Gabi 18/10/2016Simplesmente maravilhoso!" - Since you can't say it, will you at least tell me how much you love me?
- From the stars, to the stars."
Peguei A Fúria e a Aurora para ler sem saber o que me esperava pela frente. Quando as páginas a serem viradas estavam quase escassas, percebi que a história não havia acabado e que a continuação ainda seria publicada. Nunca chorei de tanta raiva! Por alguns livros nós até temos paciência para esperar, mas por outros, cada segundo é um martírio. Então, eu decidi que não esperaria pela tradução de The Rose and the Dagger. E, meu Deus, ler assim, um atrás do outro, acabou comigo e com o meu emocional. Essa história é DESTRUIDORA e teve um desfecho que... Vamos dizer, me fez sofrer até as últimas linhas.
A Rosa e a Adaga começa exatamente a partir do ponto em que A Fúria e a Aurora termina. Confesso que achei a primeira parte do livro um pouco parada - a aventura de verdade ainda não tinha começado e o romance nem tinha dado as caras -, mas depois os acontecimentos começam a vir um atrás do outro, e o desespero para saber o que vem pela frente vai crescendo cada vez mais.
Neste segundo livro, Shahrzad encontra-se divida entre salvar seu pai e Khalid. Após fugir do palácio com Tariq, ela achou que estaria segura longe dos inimigos e que, finalmente, poderia ajudar a irmã mais nova, Irsa, a cuidar do pai. No entanto, ela não esperava ter tantas pessoas a sua espreita, e se Shahrzad queria voltar logo para os braços do menino rei, ela teria passar por cima de muitas dificuldades. Dotada de coragem como ninguém, a jovem califa mergulha de cabeça numa aventura perigosa e cheia de magia para trazer o pai de volta e para acabar com a maldição de Khalid. Faz alianças com quem menos esperava e descobre inimigos dentro do próprio círculo familiar.
"That's not the way of it. Your future is not set in stone, my dearest star. A coin turns on itself a number of times before it lands."
Dentre toda aventura e romance, o aspecto que mais me agradou em A Rosa e a Adaga foi o equilíbrio entre os personagens. Aqueles que eram secundários, ou que não ainda não haviam aparecido, ganham um lugar na história e conquistam os leitores na mesma intensidade que os principais. Irsa se sobressai e cativa; Tariq é por quem você mais vai ter vontade de chorar; Artan Temujin, um dos aliados de Shahrzad, diverte qualquer um com seu sarcasmo; Despina, Jalal e o Rajput são uns dos que mais surpreendem trazendo segredos inimagináveis à tona; e, finalmente, sobre o romance entre Khalid e Shahrzad... Não achei que fosse possível ser mais encantador do que já era, mais sofrido, a ponto de fazer o leitor entrar em combustão - algumas passagens são dignas de serem lidas milhares e milhares de vezes.
"It was because they were two parts of a whole. He did not belong to her. And she did not belong to him. It was never about belonging to someone. It was about belonging together."
E sobre o desfecho não tenho o que dizer. Apesar de eu ter levado um susto MUITO grande, a conclusão para essa aventura romântica não poderia ser melhor. Essa história, com certeza, entrou para a lista de favoritos da vida!
"Words means different things to different people. Make sure they mean the right things to you."