A Treliça e a Videira

A Treliça e a Videira Colin Marshall...




Resenhas - A Treliça e a Videira


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joaoaranha 09/01/2021

Cuidado com os modelos
Em "A Treliça e a Videira", de Colin Marshall e Tony Payne, da Editora Fiel, eles mostram, de forma bem lúdica, a importância do discipulado na vida do cristão.

Creio que minha maior crítica é quanto ao modelo proposto, um tanto engessado e bastante fora da realidade brasileira. Porém, as bases que apresentam são bastante sólidas e valem muito a leitura, especialmente àqueles que não tem noção do que é discipulado e a sua necessidade no cotidiano do cristão.

Vale a leitura, com cuidado em cima dos pontos acima. Recomendado.
Cristiano 28/02/2022minha estante
Um dos melhores livros na área de discipulado que já li. Indico junto com ele o " Discipulado " Dietrich Bonhoeffer, Formação de um Discípulo | Keith Phillips.




Cranudo 31/05/2020

Explosão Mental
Uau... explosão mental a cada folha. Quantas coisas para reeducar e aproveitar.
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Alisson 13/07/2020

vale a leitura!
Não é muito comum livros de teologia me agradarem. Principalmente por seus procedimentos metodológicos para as interpretações que fazem acerca da Bíblia e a confusão linguística em que habitualmente caem. Para falar a verdade, eu até evito seguir a moda de estabelecer uma meta e ler dezenas de livros por ano pelo simples pensamento de que a maioria dos tais livros poderiam ser muito mais resumidos, ou ficam repetindo coisas que já foram ditas por autoridades teológicas do passado. Penso ser desnecessário ler um livro de centenas de páginas que afirma coisas que já foram anteriormente afirmadas, mas com palavras diferentes; creio, inclusive, que tal modo de escrever acaba poluindo a virtude de apreciar uma boa leitura teológica. Mas não tenho tanto problema com a Teologia em si, mas com teólogos contemporâneos que escrevem em dezenas de livros aquilo que poderiam ter colocado em apenas um.

Mas não se segue, é claro, que creio ser irrelevante todo material teológico produzido em nossos dias. Por acaso, me deparei com um livro que me chamou bastante atenção, seu nome é "a treliça e a videira". A treliça é algo mais ou menos como a estrutura da Igreja, e a própria Igreja (a membresia) é a Videira.

De acordo com os autores – e com as Escrituras, é claro - não há diferença entre ser “um discípulo não envolvido com o discipulado” e “não ser discípulo”, uma vez que “ser discípulo” pressupõe uma participação direta no trabalho da videira. Por isso, é importante "preparar os santos para a obra", como em Efésios 4. Outros pontos são muito notáveis no livro, como não haver justificativa para não congregar e a necessidade de instruir uns aos outros. O compartilhamento do que se aprende é uma função do discípulo, e não algo que cabe apenas à liderança e os pastores da congregação. A manutenção da videira é um trabalho de todos. O melhor exemplo disso aparece quando os tessalônios evangelizavam como se isso fosse um instinto natural, pois eram constantemente questionados sobre a razão de terem mudado de pensamento (reflexo de sua verdadeira conversão). Os autores argumentam que, uma vez que alguém se torna um discípulo (no sentido real e não aparente e teórico da palavra), segue-se necessariamente que estes discípulos falariam acerca de sua fé para outras pessoas. E isso acontece por várias formas, como ler as Escrituras, orar e compartilhar alegrias e tristezas com os irmãos.

O livro tem ótimos trechos, que são bem evidentes, mas nem sempre estão imediatamente em nossos pensamentos, tal como: “O cristão que não tem um coração missionário é uma anomalia.”

Um pouco mais pra frente, há uma simples justificativa para tornar justa a ideia de que devemos incentivar-nos uns aos outros a participar da obra como igreja: é assim que a Bíblia determina que seja feito. A unidade dos discípulos no Evangelho nos torna responsáveis uns pelos outros. E mais adiante, os autores propõem que um treinamento, no padrão bíblico, é um treinamento para agir de acordo com as Escrituras para alcançar objetivos. Paulo desenvolve uma espécie de treinamento em suas cartas do verdadeiro discipulado. O livro apresenta alguns estágios no crescimento do evangelho: evangelização, acompanhamento, crescimento, treinamento.

Também aborda as diferentes ideias do pastorado e como alguns membros se comportam, tal como um cristão consumidor do tempo dos outros para satisfazer as suas próprias necessidades, pensando que só precisa ser servido, mas não possui nenhuma responsabilidade em relação aos irmãos em Cristo. Ainda há o caso das igrejas que adotaram o método “crescimento da igreja”, também oferecendo um produto para os “consumistas” e que não necessariamente implica em crescimento espiritual e mentalidade de discípulo (isso me lembra do termo do Dallas Willard para “vampiro cristão”, definido como “aqueles que querem apenas um pouco do sangue de Cristo”). Em contrapartida, o pastor treinador direciona para que todos os cristãos possam ser responsáveis pelo compartilhamento das responsabilidades da igreja. O serviço do pastor é fazer discípulos que façam mais discípulos. Há também uma ênfase na teologia de Baxter sobre a evangelização pessoal, do qual eu particularmente desconheço, mas é no mínimo interessante.

“Há mais pessoas do que podemos atender”. Os autores oferecem um cálculo lógico para a multiplicação de discípulos, apresentado em uma tabela onde o pastor faz discípulos capazes de fazerem mais discípulos. É necessário haver cooperadores e ministros que se sentem responsáveis a manter discípulos em constante crescimento espiritual. Mais pra frente, é apresentada a tese evidente de que “igrejas não fazem discípulos; discípulos fazem discípulos” e diversos preceitos para selecionar cooperadores para o reino tal como procurar pessoas que tem a mentalidade de trabalhar em prol do evangelho e compreendem perfeitamente as dificuldades que isso exige. E trabalhar para que essas pessoas sejam treinadas em suas convicções, caráter e piedade.

Até onde podemos ver, é evidente que é mais importante o crescimento do Reino de Deus do que o preenchimento dos bancos de uma igreja; portanto, acontecerá que pessoas com as quais gasta-se tempo treinando, futuramente farão discípulos em algum outro lugar diferente daquele em que foi discipulado.

A grande comissão do discipulado é fazer discípulos capazes de fazerem mais discípulos. Participar de grupos ou ter igrejas cheias não indica que o foco no discipulado está sendo mantido. Entender o que é ser discípulo deve implicar em ser um discípulo. O alvo de toda estrutura da igreja é fazer discípulos. Discípulos produzem mais discípulos. O treinamento do discipulado consiste em uma atenção sobre as convicções, o caráter e a competência do próximo. Embora os membros de uma congregação possuam diferentes papéis dentro do ministério, a função de todos é ser e fazer discípulos. É preciso entender o que está causando a dificuldade de fazer novos discípulos. É preciso treinar pessoalmente e se preocupar com o futuro da igreja, sendo um modelo a ser seguido.

No final do livro encontra-se um trecho que me chamou muito atenção desde o instante que li pela primeira vez, e ainda mais vejo sua importância nos dias atuais. Os autores fazem uma espécie de experimento mental, imaginando a possibilidade de surgir uma pandemia em algum lugar do mundo, onde o governo limitaria o número de pessoas reunidas num mesmo local para no máximo três pessoas e tal decreto do governo entraria em vigência por no mínimo 18 meses. A questão óbvia é que nenhum pastor seria capaz de pastorear uma igreja com algo em torno de 120 membros. Seria extremamente improvável que as pessoas se sentissem pastoreadas com a rara visita do pastor ou ligação semanal ou quinzenal. Há pessoas que não são pastoreadas mesmo quando não há pandemia. Os autores então chamam a atenção para a necessidade de discípulos fazedores de discípulos. É uma pena que tal livro não recebeu tanta atenção e, a possibilidade de haver uma pandemia, algum crédito.
priscila.ferreirasilvalopes 24/08/2021minha estante
Será que esse experimento mental foi um profecia? "Os autores fazem uma espécie de experimento mental, imaginando a possibilidade de surgir uma pandemia em algum lugar do mundo, onde o governo limitaria o número de pessoas reunidas num mesmo local para no máximo três pessoas e tal decreto do governo entraria em vigência por no mínimo 18 meses."




Rúbia 31/12/2020

Obviedades necessárias
As vezes algumas coisas óbvias precisam ser ditas. É óbvio que discípulos produzem discípulos, mas diante dos desafios que muitas igrejas enfrentam: por que isso não acontece?
Bem, uma compreensão da eclesiologia deficiente dos líderes e dos membros pode ser a razão ou uma das razões.
Essa obra aborda então aspectos eclesiásticos que são biblicamente fundamentados e muita vezes esquecidos e ignorados. Experiências dos mais diversos tipos são expostas, comentadas e muitas, muitas ideias são apresentadas.
É um livro aproveitável para líderes, necessário em alguns ministérios e (graças a Deus) não apresenta nada de revolucionário.
Discordei dos pressupostos doutrinários de alguns capítulos, não muitos, no geral o livro é bom. Uma leitura recomendável para cristãos que querem pensar biblicamente e analisar antes de assimilar puramente por comodidade.
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Cass 03/12/2022

Uma ótima leitura
Confesso que o título me trazia um outro entendimento do que seria a treliça e o que seria a videira.
Fiz a leitura após ter lido ?Igreja Centrada? do Keller e considero esse livro uma ótima leitura complementar porque tratam o mesmo assunto com focos diferentes.
Um ótimo livro para liderança da igreja local.
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Santos 14/10/2022

Mudança de paradigmas
Somos chamados para promover o crescimento da videira por meio do nosso testemunho e fazemos isso tanto na igreja como em nossos locais de convivência.
Considerei excelente a forma como o autor faz referência aos relatos do apóstolo Paulo sobre os cristãos filipenses em relação ao modo incondicional de se doarem tanto a proporcionarem crescimento mútuo como também aos que estavam de fora.
Com base nisso o autor aponta que a igreja não pode se tornar um ambiente para desenvolvimento de programas e eventos com foco na satisfação das pessoas, pelo contrário o que deve ser prioridade é a pregação do Evangelho genuíno tendo como objetivo a salvação das almas, bem como a formação do caráter de Cristo, segundo a plenitude da estatura perfeita de Deus. Para tanto o autor considera necessário rever certos métodos de crescimento e desenvolvimento de membresia de igrejas que não atendem a esse conceito.
A proposta do autor é que cada crente participe de um sistema de discipulado dinâmico que por meio do desenvolvimento do seu caráter espiritual e habilidades naturais o torne um discipulador em potencial, tudo isso por meio de uma metodologia própria para essa finalidade. 
  Indiscutivelmente esse livro é perfeito para quem deseja compreender de forma simples e prática como estabelecer na igreja um método eficiente de amadurecimento e crescimento entre os membros?
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Anezio 30/11/2022

O que realmente importa
Os autores tratam do papel de todo o aparato que envolve uma igreja (membros, estrutura física, etc), no sentido denominacional mostrando o papel daquilo que de fato sustenta a igreja e deve ser tratado e cuidado como algo mais longevo, daquilo que é mais efêmero e eventualmente pode ser adaptado e adequado para melhor atender alguma demanda local.

Apesar dos autores dizerem que o foco do livro é todo cristão, toda a membresia, na verdade o texto foca claramente na liderança da igreja. Apesar disso, mesmo quem não está em posição de liderança acaba aproveitando a leitura, ajudando a perceber a importância de que a igreja não se apegue àquilo que não é tão importante, naquilo que não é treliça.
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Tonny 27/07/2021

Convicções De Um Treinador.
Todo líder tem que ler este livro. Colin e Tony nos deram a verdadeira mentalidade que muda tudo. Você pode orar, jejuar, fazer promessas..., mas se uma denominação não tiver acompanhamento e abordagem de ensinos sobre a Palavra de Deus para trazer convicções aos que escutam, será em vão.
A abordagem do tema lhe mostrará como trabalhar com cada membro, tamanho de igreja, pessoas capacitadas, os erros cometidos e as dúvidas mais frequentes em relação ao crescimento da mesma.
Como diz Jonas Madureira: "Você não pode passar dessa vida para outra sem ler este livro."
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Filipe 29/01/2019

Livro com ótimas ideias a respeito do discipulado e treinamento cooperativo ou de cooperadores. Ideal para pastores e lideres, ou até mesmo quem deseja ambas funções. Os autores embasam a ideia das figuras da treliça e da videira como organizações e estruturas eclesiásticas e pessoas.
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Berg 18/09/2023

Igrejas que fazem discípulos de Cristo
Tinha uma espectativa muito grande com esse livro porque lida com um tema de discipulado que estava procurando bastante.

Gostei do livro, pois apresenta pontos importantes como a relação entre crescimento orgânico do corpo da Igreja e parte organizacional da Igreja. Com certeza, hoje temos uma supervalorização da rotina da igreja, dos eventos, dos supercultos e esquecemos das pessoas que são o porquê da Igreja existir.

Gosto da ideia do autor de trazer a ideia de a igreja ser um campo de treinamento, porem, achei a linguagem um pouco arrastada demais. Ele apresenta argumentos que na teoria parecem fáceis demais, porém sabemos que a aplicação é algo complicado. Talvez se ele simplificasse melhor e trouxesse um pouco mais de exemplificação seria mais fácil entender o argumento.

No mais é um bom livro pra trabalhar discipulado na igreja e que pode ajudar em igrejas que tem tido dificuldades em aplicar um modelo biblico de discipulado
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Aefe! 24/06/2023

O argumento principal do texto é muito bom, bem como a metáfora da treliça e da videira. Mas algumas aplicações considero estranhas à igreja. Também não gosto muito do foco nos perfis de líderes que sugerem.
Em minha opinião, é um livro que acrescenta muita coisa boa ao ministério, mas não e uma visão definitiva da igreja, como às vezes aparenta ser.
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AnaPaula 01/09/2020

O que é mais importante?
O autor nos leva a pensar sobre o que é mais importante em uma comunidade cristã, sem com isso desmerecer ou dizer que a organização ou estrutura seja desnecessária.
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Marlon 22/02/2019

Invista em pessoas!
Esse livro é essencial para pastores, futuros pastores e líderes de grupos pequenos ou de ministérios. A abordagem dos autores é muito direta e prática. A leitura nos traz inúmeras reflexões a respeito da treliça(estrutura) e da videira(pessoas). O crescimento que Deus está buscando em nosso mundo é o crescimento em pessoas.

"Mas, porque todos somos discípulos de Cristo e temos com ele uma relação de professor e aluno, mestre e seguidor, todos nós somos fazedores de discípulos."

"Se treinarmos e enviarmos obreiros a novos campos (tanto locais quanto globais), nosso ministério local pode não crescer em números, mas o evangelho avançará por meio destes novos ministros da Palavra."

Trechos desse livro você encontra em:

site: https://trechoselivroscristaos.com.br/resumos/a-trelica-e-a-videira/
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Yann.Lessa 21/01/2020

Profundo e Didático
Um livro que fala de assuntos extremamente urgentes e essenciais para a igreja moderna, que se perde em seus tradicionalismos ou nos novos movimentos de crescimento de igreja, e se esquece do principal: Fazer discípulos. O "Ide" de Cristo tem sido esquecido e precisamos retomar a ênfase no discipulado como sendo ponto fundamental para a saúde de nossas igrejas.
Uma leitura imperdível para aquele que quer formular melhor uma boa eclesiologia e ir na contramão da "igreja de eventos" que temos hoje.
A Trelica e a Videira corrige nossos erros de visão de igreja, e nos faz almejar e lutar por uma igreja realmente viva, em movimento, em treinamento.. em discipulado.
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abrahao.dias 16/03/2020

O papel principal da igreja....
O principal papel da igreja é formar discípulos de Jesus que formam outros discípulos de Jesus. Esse livro ensina como fazer isso. Estou Maravilhado.
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