A Garota da Banda

A Garota da Banda Kim Gordon




Resenhas - A Garota da Banda


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Ana Rodrigues 03/01/2016

O livro é uma mistura, nem sempre agradável, nem sempre legível, entre a história da pessoa Kim Gordon e da persona que ela criou para estar no Sonic Youth. Ela mesmo admite em trechos do livro que criou a máscara de pessoa forte e inatingível para si e que gostaria que o livro eliminasse isso - o que dificilmente acontece.
Mesmo quando Gordon relata fatos e momentos que deveriam ser emocionantes e dramáticos, há um distanciamento que fragiliza a conexão do leitor com essa relato que deveria ser tão visceral quanto as músicas do Sonic Youth. Um dos poucos momentos em que esse contato realmente se estabelece é quando Kim se permite falar de Kurt Cobain e Courtney Love, além do relato dramático - mas desconexo e picotado - do fim do seu relacionamento com Thurston Moore, co-fundador do SY e seu companheiro por quase 30 anos.
Porém, quem se interessa pela música não-mainstream estadunidense das décadas de 1990 e 1990, principalmente das origens e relações entre o new wave, punk rock, grunge e indie, tem um prato cheio nas memórias de Kim Gordon, principalmente na segunda parte do livro. A primeira parte, voltada mais especificamente para a infância, a adolescência e o começo da juventude da artista, mereceria um livro a parte, mais aprofundado.
É um livro, apesar da sua narrativa nem sempre coesa, nem sempre fluida, indispensável para quem cresceu sendo influenciado tanto pelo SY como pelas bandas que surgiram depois.
Drica 29/09/2016minha estante
Em alguns momentos esse distanciamento chega a dar raiva, deixando a impressão de um ar meio blasè; quem é fã sabe que não é bem isso, mas... Concordo plenamente com tua resenha, pra quem se interessa pela música daquele período, vale a pena.




victor.victor.victor 22/02/2023

A parte mais interessante do Sonic Youth é a música mesmo
Nos primeiros 30%, a Kim lembra da família dela. Pessoas absolutamente normais, desinteressantes.

Em seguida, ela começa a falar do Sonic Youth. Não tem a menor transição e nem mesmo continuidade. Ela só seleciona umas músicas e tenta relacionar alguma memória a elas.

Aqui e ali ela dá opiniões soltas ou fala do divórcio. Mas nada é bem concreto. Tudo é muito rápido, a autora não parece SE IMPORTAR com a PRÓPRIA HISTÓRIA.

Não tem nenhum personagem nessas memórias. Nem a própria Kim parece importante aqui.

Eu adoro as músicas do S.Y., mas nunca consegui assistir uma entrevista deles. Eles, como pessoas, são muito desinteressantes.
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Jo 02/12/2022

apesar de ter alguns momentos confusos no livro (no sentido cronológico da coisa mesmo), kim gordon eu te amo mais do q tudo !!!!!!!!!! passagens maravilhosas sobre essa liberdade que é a música. que história de vida. não sabia de absolutamente nada sobre ela, baita inspiração. muito bom poder ler sobre alguém que se permite ser como é e fazer tudo que sente através da arte! alguém que se permite a experimentar. massa demais
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Renata (@renatac.arruda) 25/06/2016

arte, relacionamento e o lugar em que as mulheres ocupam
"A obra não foi intitulada de 'A garota da banda' - referência retirada dos versos de 'Sacred Trickster' -, apenas por Kim ser uma mulher em um universo considerado masculino. A condição feminina é um assunto importante para ela, que a todo momento revela situações de sexismo envolvendo a si mesma ou a outras mulheres que passaram por sua vida, e ainda faz reflexões a respeito do lugar em que as mulheres em geral ocupam no mundo. A primeira de todas é, obviamente, sua mãe que, para ela, sempre deixou a impressão de que queria ter tido a oportunidade de fazer mais de sua vida. Na passagem em que conta sobre como Dan Graham a incentivou a escrever artigos e contribuir para o diálogo cultural, ela não o poupa da seguinte observação: "Na época, o próprio Dan estava escrevendo artigos sobre grupos femininos e saindo por aí fazendo declarações autoritárias sobre o feminismo. Como a maioria dos homens, ele era apenas um grande fã da sexualidade feminina". Qualquer semelhança com os chamados feministos de hoje, não é mera coincidência."

Leia a resenha completa no Prosa Espontânea: http://prosaespontanea.blogspot.com.br/2016/06/a-garota-da-banda-uma-autobiografia-kim.html
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Nádia C. 27/12/2016

"Um libelo feminista", pero no mucho
Leia Mais aqui: http://as-virgulas.blogspot.com.br/2016/12/a-garota-da-banda-um-livro-nao-tao.html

Na sua auto-biografia, Kim fala que cresceu na sombra do irmão e como mulher sempre se viu muito submissa à figura masculina. Mesmo sendo líder de uma banda de rock e tendo que enfrentar todo o machismo silencioso - e sobre isso ela fala muito bem - do meio, em suas lembranças notamos que essa convivência com o irmão e o fato de ter crescido sob constante constrangimento dessa figura masculina - sem maior apoio feminino - parece ter ajudado a Kim se tornar tão antipática a algumas figuras femininas que ela relata ao longo do livro

Kim fala muito abertamente o quanto detesta Courtney Love, viúva de Kurt, acusada por uma legião de fãs de ter "matado" o ídolo grunge dos anos 90. Na visão de Kim, Courtney entrou na vida do Kurt para acabar com ele, etc etc, em outros momentos ela sempre está relatando com maus olhos o fato de Courtney ter corrido atrás de alavancar sua carreira, para Kim, o fato de Love ser uma mulher atraente e de iniciativa, aquelas que chega e todos olham, sabe? não parece uma combinação interessante e ela leva isso tudo de forma negativa.

Interpretei ao longo do livro que as mulheres "legais" para Kim, são as submissas, as que sofrem, as coitadas e que passam mais despercebidas. As que tentam se impor não parecem tão legais.

Quem se interessa por Courtney, como eu, sabe que ela é conhecida por ser uma figura polêmica, dizer o que quer, fazer barraco além de não ter a menor vergonha de mostrar sua sensualidade juntamente com o ar rockstar. Kim fala disso como se fosse uma forma de Courtney querer sempre se aproveitar das pessoas e em nenhum momento parece considerar que Kurt já tinha uma personalidade depressiva antes de Courtney. Ela reproduz a ideia de uma mulher ter que salvar um homem, ou a mulher que destruiu a vida do homem pobre coitado, sem considerar também qual a condição mental dos dois antes disso ou se Kurt também não destruiu Courtney igualmente... ela parece estar sempre sendo compreensiva com os homens e somente com eles.

Sobre seu próprio relato do fim de seu casamento com Thurston Moore, também foi pra mim uma grande decepção. Thurston traiu Kim, ela rasga o véu do segredo quanto a isso e vai contando como se deteriorou o casamento que era exemplo de amor e companheirismo para os fãs da banda. Porém Kim fala de uma visãoo novamente compassiva com Thurston; ela se refere a amante como "a mulher" o tempo todo e simplesmente "faz a caveira" dela. Pra não virar muito comentarista de programa sobre vida de famoso, não quero me ater a falar o que é culpa de quem em traição. Mas esse detalhe me incomodou bastante, Kim chega a dizer que "a mulher" transformou Thurston em um mentiroso e mais a frente fala ter compaixão dele por ele ter pedido a família.
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vick 09/05/2023

Apesar de não conhecer muito da obra do sonic youth, fiquei interessada nessa autobiografia por se propor a mostrar a perspectiva de uma mulher no mundo da música. E não me decepcionei, Kim Gordon escreve de forma brutalmente honesta sobre o ônus e o bônus de ser uma pessoa dedicada a vida artística. E ela não poupa ninguém, evitando a visão pasteurizada que algumas pessoas ficam tentadas a contar quando se discorre sobre a própria vida.
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ticinhachan 19/01/2023

Esse é para os fãs.
Acho que Sonic Youth é uma das minhas bandas favoritas, apesar que eu só passei a me conectar mais com as músicas deles quando eu já não era mais adolescente.

A Kim é talvez uma das mulheres mais importantes no mundo da música e com certeza foi extremamente importante na composição da banda.

Em seu livro, ela escreve de forma muito verdadeira sobre sua infância, sobre seus relacionamentos, o surgimento da banda, fatos curiosos sobre os álbuns, o fim do seu casamento e sua vasta carreira enquanto artista não apenas musical, como no mundo da moda, literário, entre outras coisas.

Sinceramente, senti um pouco de falta de mais histórias sobre a banda e sobre o relacionamento entre os membros e sobre o próprio processo criativo dela. Aqui, ela escreve muito mais sobre si mesma e sobre vários artistas que sobre a sua arte. Isso pode ser um pouco decepcionante, mas também coloca ela em perspectiva enquanto pessoa, mãe e mulher.

Ela inclusive é bem explícita sobre suas opiniões a respeito de outros artistas e sobre coisas bem sensíveis relacionadas ao término do seu casamento. Eu a admiro ainda mais agora que li o livro. Kim, você sempre será gigante.
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helenita 21/09/2019

Para os fãs.
Acredito ser um livro para fãs do Sonic Youth, da Kim Gordon e da música punk/new wave e/ou quem seja pesquisador em assuntos relacionados, pois alguns dos pontos mais altos do livro diz sobre a cena new wave, os encontros de Kim com outros artistas da cena, e os processos artísticos do Sonic.
Outro ponto alto é a sua relação com o irmão e com sua família, que mereciam mais páginas.
Em resumo, a impressão que fica do livro é que ela mostra como suas escolhas foram sempre pensadas, e como ela nunca se encontrou em situações polêmicas ou pesadas como outros grandes "astros do rock" (situações e pessoas essas que nas quais muito ela fala não gostar).
O capítulo em que ela fala do fim do seu casamento com Thurston parece também algo colocado como uma obrigação por aquilo ter sido algo que chamou bastante atenção, pois se tivesse sido algo discreto, ela não faria muita questão de escrever sobre. Dá para entender, por um lado.
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none 13/03/2016

Muito bom, embora resumido demais
Eu era fã da banda que ela integrou, o Sonic Youth entrou na minha vida quando assisti pela MTV o clipe que fizeram em homenagem aos Carpenters, era uma banda diferente porque tinha uma mulher e só por isso valia a pena assistir, comprar seus CDs, admirá-los. Não é uma banda para todos os gostos, ainda bem, tem seus defeitos, barulhos demais, gritos, músicas simples, ou incompreensíveis. A Kim mesmo cantou ''Hey tradutor, você não pode me pegar'', em Ineffable me. Gostava dela quando cantava as músicas mais melódicas, menos violentas. Bom, queria que o livro pelo menos mostrasse bastidores de todos os álbuns, faltou New York City Ghosts and Flowers, que foi um álbum importante, a autora merece o nosso reconhecimento, no entanto, porque ela não é escritora profissional, houve saltos no tempo, Steve Shelley nem estava na banda e ela começa a falar sobre ele, depois volta ao passado. Ela guarda muitas mágoas com os homens e com toda razão. Teve um irmão esquizofrênico, um marido traidor. Eu via Thurston Moore como um exemplo, não imaginava que ele podia trair ''a garota da banda'', que era magnífica só por estar viva em um ambiente tipicamente masculino. Os detalhes da separação poderiam ser poupados. Patti Smith quando escreveu Só Garotos, mostrou seus relacionamentos intensos de uma forma sucinta e digna, sem sensacionalismos. Mas Patti é escritora, poeta, Kim é mais visual, artista plástica, Ice woman, a mulher de gelo do punk rock. Amiga de Kurt Cobain, baixista, guitarrista, cantora, mãe. E muito fofa.
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RayLima 06/11/2016

Se eu já era fã dessa mulher por tudo que ela representa para o rock underground e para as mulheres nesse meio tão masculino. Aprendi a amá-la ainda mais ao conhecer a sua história, trajetória pessoal e formação como ser humano. Kim Gordon escreve de forma honesta e não faz questão de mascarar suas vulnerabilidades e defeitos. Ela consegue atingir o seu objetivo de quebrar a imagem de "super-mulher" que ela construiu em torno de si mesma em sua carreira com o Sonic Youth. Kim mostra que sua força não está nessa imagem, mas exatamente na sua sensibilidade. Conhecer os bastidores do Sonic Youth através de suas memórias, entender os conceitos e as referências para cada álbum, as motivações para as músicas é uma experiência incrível para qualquer fã da banda. E você vai passar a ouvir as músicas de outra forma depois ler esse livro. A leitura flui tão bem que quando eu estava perto do fim fiquei triste, pois queria ler mais. Valeu muito a pena cada segundo gasto.
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Tathy Terto 04/12/2016

A vida por trás da garota da banda
Kim Gordon traz para nós os bastidores dos anos mais agitados do rock, e mais além. Com relatos sobre sua infância, juventude e vida adulta ela nos mostra que ser artista quer dizer passar pelas mesmas situações que qualquer um, e outras nem tanto. Para um amante do gênero musical e da arte é um "prato" cheio de referências especiais a diversos (e pode acrescentar muitos aí) músicos, artistas, cineastas, entre tantos outros, como o próprio capítulo que diz sobre Kurt Cobain.

"Como artista, Kurt Cobain era incrívelmente carismático e extremamente contraditório."

Por outro lado, Kim também traz boas reflexões e detalhes a respeito de coisas atuais, como o feminismo, além de bem simplificadas formas de ver a vida.

" Culturalmente, nós não permitimos que as mulheres sejam tão livres como elas gostariam, porque isso é assustador. "

"Eu sabia uma coisa: eu não conseguiria descobrir quem eu realmente era até que deixasse L.A e a minha família."

Com capítulos dedicados a mostrar o processo de criação de várias músicas, e períodos marcantes de sua vida, A garota da banda, é um ótimo livro para conhecer o outro lado do rock, e ainda mais que isso: outro lado, o mais pessoal de Kim Gordon.
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Dani Bittencourt 17/09/2023

Gostei muito. Conhecia pouco do Sonic Youth e me interessei principalmente pela perspectiva que o livro prometia trazer sobre banda, música, feminismo. E não decepcionou: terminei a leitura fã da Kim como artista e mulher. (Minha lentidão pra terminar teve muito mais relação com hábitos particulares, do que com o livro em si.)
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Isa 19/06/2017

"O que me fez superar foi estar no palco, a liberação visceral de tocar. Barulho e dissonância extremos podem ser algo incrivelmente purificantes. Normalmente, quando tocamos ao vivo, eu me preocupo se o meu amplificador está muito alto ou distorcido, ou se os outros membros da banda estão de mau humor por algum motivo. Mas naquela semana eu não poderia ter me importado menos sobre a altura do meu som ou se eu estava acidentalmente ofuscando Thurston. Fiz o que queria, e foi libertador e doloroso. Doloroso, porque o fim do meu casamento era uma coisa particular, e assistir ao Thurston ostentar sua nova independência na frente do público foi como se alguém esfregasse areia em um corte, e minha simpatia desaparecia a cada cidade, e sendo substituída pela raiva."
"Para mim, se apresentar tem muito a ver com ser destemida..[...] As pessoas pagam para ver os outros acreditarem em si mesmos. Ou seja, quanto maior a chance de você cair em público, maior o valor que a cultura coloca nas coisas que vc faz. Ao contrário, digamos, de um escritor ou um pintor, quando vc está no palco, não pode se esconder de outras pessoas, nem de si mesma."
"Alguém escreveu uma vez que entre as vidas que vivemos e as vidas que desejamos viver fica o lugar em nossas mentes onde a maioria de nós realmente vive."
"Como minha sexualidade crescente parecia chatear e preocupar minha mãe, ela deve ter pensado que estes livros iam me mostrar como não ser. Por volta dessa época, eu tb me lembro dela me dizendo q os meninos podiam gostar das meninas por sua aparência, mas a qualidade do cérebro de uma menina era uma passagem para um relacionamento mais gratificante. Foi um conselho que me causou todos os tipos de neuroses. E que também provou ser errado."
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AnandaAldridge 25/10/2017

Muito mais que "a garota da banda"
A Kim Gordon foi uma figura que sempre me chamou atenção, seja por ser a única mulher numa banda só de homens, seja pela postura e declarações combativas. Apesar de nunca ter sido fã do Sonic Youth, aquela garota loira com um porte delicado mas agressivo sempre me arrancou grandes lascas de admiração.

Eu, como grande fã de rock e entusiasta da cena, fiquei maluca de ansiedade para ler essa autobiografia, não só para saber mais da vida dela, como para saber como foi todo o processo até ela virar artista - sou bastante curiosa sobre esses relatos -, além do que, todo o contexto social da época é deveras interessante.

A Kim começa falando sobre o último show da história do Sonic Youth que foi no Brasil, no SWU em 2011, continuar com a banda se tornou insustentável devido a separação dela do Thurnston Moore, portanto, dividir o palco com alguém que foi seu companheiro por trinta anos e que por conta de uma traição se tornara um estranho, foi um estorvo, mas um ponto final no capítulo dessa história. Além disso, ela conta ao longo do livro todo o processo que levou o Sonic ao mainstream, das dificuldades, perrengues e força de vontade de fazer um som não comercial atingir um número significativo de pessoas. O livro perpassa vários momentos icônicos como o movimento riot grrrl, a amizade com o nirvana, artistas visuais renomados e cineastas iniciantes como Sofia Coppola, Spike Jonze e Gus Van Sant.

Eu fiz essa leitura paralela com Just Kids da Patti Smith, é muito bom como forma comparativa de narração de história e de perceber semelhanças e diferenças sobre como cada uma lida com questões existenciais e de confrontos subjetivos, além do que, em várias partes as duas falam sobre os mesmos lugares só que em momentos diferentes, como o hotel Chelsea, o Max e o CBGB - no caso, a Patti teve a oportunidade de conhecê-los no auge, a Kim, já pegou a decadência.

Ler sobre essas mulheres me inspira muito e me dá forças para continuar correndo atrás do que eu acredito, de ser eu mesma apesar da balança pender contra e acreditar que mesmo fracassando, eu ainda posso me fazer ser ouvida.
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DaniM 05/01/2018

Kim e o marido Thurston Moore formaram o casal mais cool do rock mundial durante 30 anos. A histórias de suas vidas e da sua banda – Sonic Youth – são indissociáveis.
Ainda que você não goste da banda, vai gostar da narrativa de Kim, pois ela teve e tem uma vida incrível e rodeada de gente interessante. Foi amiga de Kurt Cobain, trabalhou com Spike Jonze, Gus Van Saint e outros vários artistas essenciais de nosso tempo.
É um livro-acerto de contas, um livro essencialmente magoado, porém lúcido e maduro, onde ela faz um paralelo entre a fundação/extinção da banda e o começo/fim de seu casamento.
Pra quem, como eu, ama histórias de rock’n’roll, é um entretenimento e tanto.
"Alguem escreveu uma vez que entre as vidas que vivemos e as vidas que desejamos viver fica o lugar em nossas mentes onde a maioria de nós realmente vive"

site: https://www.instagram.com/danimansur/
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