O Estreito do Lobo

O Estreito do Lobo Olivier Truc




Resenhas - O Estreito do Lobo


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Zana.Flor 27/12/2021

Estreito do Lobo
Livro de leitura lenta, com muitos detalhes que achei desnecessários diante de um roteiro tão rico! Informações que julgo preciosas na questão cultural e tbm por se tratar de algo real, o livro em si não é baseado em fatos reais, mesmo pq se trata de uma trama onde criadores de renas, suas transumâncias e suas culturas, uma série de acidentes e mortes que os envolvem, trazendo assim uma longa investigação, mas que nos leva e entender oq aconteceu no passado na história do livro, e que na vida real tbm aconteceu de certa forma!
Fiz uma pesquisa e descobri um filme que aborda a questão dos mergulhadores e vou deixar aqui p vcs o nome do filme. (Mergulho Profundo), esse filme foi lançado 1 ano antes do livro, então não sei se o livro foi escrito inspirado nesse filme! Ainda vou assistir rs.
Viajei pela Laponia sem estar lá, coisas que só os livros nós proporcionam.
comentários(0)comente



Racestari 13/07/2020

Intrigante!
A exemplo do livro anterior é um romance muito bem engendrado. E as descrições do povo que habita a cidade mais ao norte do mundo, com os noruegueses a clamar pelo progresso, a desprezar as tradições forma um belo painel. No livro anterior não havia luz, neste luz demais da conta! Eu ansiava por uma noite que fosse!
comentários(0)comente



jugueiroos 08/08/2016

Resenha feita para o Blog Mundo dos Livros
Está na época da transumância, onde as renas, depois de enfrentarem um inverno rigoroso, vão em busca das pastagens de primavera ao norte da Lapônia. Durante uma travessia mal sucedida no Estreito do Lobo, um criador acaba morrendo afogado e a Policia das Renas entra em jogo para resolver qualquer problema adjacente. Porém, ao descobrir que a morte do jovem criador Erik Steggo não foi tão acidental assim, embarcam na busca pelo possível colaborar da sua morte e sua motivação.

Dias depois do ocorrido, o prefeito da cidade é encontrado morto perto de uma rocha sagrada no estreito e o que deveria ser apenas um caso comum, acaba tomando rumos inimagináveis, além dos conflitos entre criadores de renas. Muitas questões políticas e culturais entram em jogo, trazendo consigo denúncias de décadas atrás. Klement e Nina enfrentam muitas aflições pessoais , ao mesmo tempo em que atravessam a tundra gelada atrás de respostas, onde vão precisar todas as suas forças para chegar ao fim do mistério.

Estamos de volta ao cenário maravilhoso da Lapônia. Mas, dessa vez, estamos no período da primavera, onde o sol praticamente não se põe e a natureza adormecida sobre uma forte camada de neve começa a se sobressair, mostrando sua grandeza. Apesar de ser o mesmo cenário que o livro anterior, esse novo ângulo muda bastante o contraste dos mistérios que Olivier Truc nos traz novamente.

“O Estreito do Lobo”, apesar de ser uma continuação dos casos que Klement Nango e Nina Nansen resolvem na Polícia das Renas, consegue ser bastante independente, podendo ser compreendido mesmo sem ter lido “Quarenta Dias Sem Sombra”, primeiro livro da série dos policiais. Mesmo assim, há citações sutis de coisas que aconteceram no anterior que auxiliam a entender determinada tensão que há entre os protagonistas, bem como suas personalidades que são fortes e bastante marcantes.

De escrita bastante simples, o autor nos faz embarcar numa aventura bastante intensa, com conflitos peculiares, porém com um toque bastante atual: a corrida em busca do petróleo no Ártico, desde sua iniciação até os dias de hoje. Desta vez, ele não abordou com tanta intensidade a religião dos sami, povo nativo daquela região, mas sim o modo como essa corrida atrapalha seu modo de vida, fazendo muitas vezes com que os criadores percam o território de pastagem de suas renas para as indústrias, tendo grande desvalorização de sua cultura. Esse tipo de abordagem à cultura de um povo praticamente esquecido é um dos pontos-chave de todo o enredo do livro, o que eu acho extremamente interessante.

O livro demora um pouco pra ganhar aquele gás que o leitor tanto ambiciona ao ler um livro policial, assim como seu antecessor. Quem não tem muita paciência, pode acabar achando cansativo o modo como as coisas vão se desenrolando. Porém, esse é o ponto essencial para o grande ápice da história. O que deveria ser apenas um caso acaba por trazer tantos outros consigo que muda todo o curso que o livro estava a tomar. E é justamente a “calmaria” que faz com que toda a história valha a pena. Foram tantas mortes aparecendo uma atrás da outra, a maioria como prováveis acidentes, que me fez pensar que havia um serial killer em jogo.

A trama de mistérios envolvendo todos os personagens é de bastante complexidade e confesso que não consegui descobrir quem estava por traz de tudo e suas motivações até ser realmente revelado pelo autor. As 100 ultimas páginas são realmente de tirar o fôlego. Olivier Truc consegue fazer jus a todos os prêmios que recebeu pelo anterior, apesar de não ser tão bom quanto.

Espero que gostem dele tanto quanto gostei e, se acharem um pouco cansativo por demorar a embalar a história, não desistam, pois vale cada linha escrita. A editora Tordesilhas não conseguiu me decepcionar em nenhum dos livros que já li e este, com certeza, já está entre um dos melhores. Boa leitura a todos!



– Precisamos ser capazes de viver juntos, esse é o único ensinamento da tundra. O homem solitário é como o lobo. Ele amedronta os homens, e os homens se vingam dele – disse ela, antes de partir a galope. Pág. 164

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/06/resenha-o-estreito-do-lobo-por-olivier.html
comentários(0)comente



Blog MDL 02/07/2016

Está na época da transumância, onde as renas, depois de enfrentarem um inverno rigoroso, vão em busca das pastagens de primavera ao norte da Lapônia. Durante uma travessia mal sucedida no Estreito do Lobo, um criador acaba morrendo afogado e a Policia das Renas entra em jogo para resolver qualquer problema adjacente. Porém, ao descobrir que a morte do jovem criador Erik Steggo não foi tão acidental assim, embarcam na busca pelo possível colaborar da sua morte e sua motivação.

Dias depois do ocorrido, o prefeito da cidade é encontrado morto perto de uma rocha sagrada no estreito e o que deveria ser apenas um caso comum, acaba tomando rumos inimagináveis, além dos conflitos entre criadores de renas. Muitas questões políticas e culturais entram em jogo, trazendo consigo denúncias de décadas atrás. Klement e Nina enfrentam muitas aflições pessoais , ao mesmo tempo em que atravessam a tundra gelada atrás de respostas, onde vão precisar todas as suas forças para chegar ao fim do mistério.

Estamos de volta ao cenário maravilhoso da Lapônia. Mas, dessa vez, estamos no período da primavera, onde o sol praticamente não se põe e a natureza adormecida sobre uma forte camada de neve começa a se sobressair, mostrando sua grandeza. Apesar de ser o mesmo cenário que o livro anterior, esse novo ângulo muda bastante o contraste dos mistérios que Olivier Truc nos traz novamente.

“O Estreito do Lobo”, apesar de ser uma continuação dos casos que Klement Nango e Nina Nansen resolvem na Polícia das Renas, consegue ser bastante independente, podendo ser compreendido mesmo sem ter lido “Quarenta Dias Sem Sombra”, primeiro livro da série dos policiais. Mesmo assim, há citações sutis de coisas que aconteceram no anterior que auxiliam a entender determinada tensão que há entre os protagonistas, bem como suas personalidades que são fortes e bastante marcantes.

De escrita bastante simples, o autor nos faz embarcar numa aventura bastante intensa, com conflitos peculiares, porém com um toque bastante atual: a corrida em busca do petróleo no Ártico, desde sua iniciação até os dias de hoje. Desta vez, ele não abordou com tanta intensidade a religião dos sami, povo nativo daquela região, mas sim o modo como essa corrida atrapalha seu modo de vida, fazendo muitas vezes com que os criadores percam o território de pastagem de suas renas para as indústrias, tendo grande desvalorização de sua cultura. Esse tipo de abordagem à cultura de um povo praticamente esquecido é um dos pontos-chave de todo o enredo do livro, o que eu acho extremamente interessante.

O livro demora um pouco pra ganhar aquele gás que o leitor tanto ambiciona ao ler um livro policial, assim como seu antecessor. Quem não tem muita paciência, pode acabar achando cansativo o modo como as coisas vão se desenrolando. Porém, esse é o ponto essencial para o grande ápice da história. O que deveria ser apenas um caso acaba por trazer tantos outros consigo que muda todo o curso que o livro estava a tomar. E é justamente a “calmaria” que faz com que toda a história valha a pena. Foram tantas mortes aparecendo uma atrás da outra, a maioria como prováveis acidentes, que me fez pensar que havia um serial killer em jogo.

A trama de mistérios envolvendo todos os personagens é de bastante complexidade e confesso que não consegui descobrir quem estava por traz de tudo e suas motivações até ser realmente revelado pelo autor. As 100 ultimas páginas são realmente de tirar o fôlego. Olivier Truc consegue fazer jus a todos os prêmios que recebeu pelo anterior, apesar de não ser tão bom quanto.

Espero que gostem dele tanto quanto gostei e, se acharem um pouco cansativo por demorar a embalar a história, não desistam, pois vale cada linha escrita. A editora Tordesilhas não conseguiu me decepcionar em nenhum dos livros que já li e este, com certeza, já está entre um dos melhores. Boa leitura à todos!

site: http://www.mundodoslivros.com/2016/06/resenha-o-estreito-do-lobo-por-olivier.html
comentários(0)comente



Elvis Alves 24/02/2016

Devagar quase parando
Primeiro livro desse autor e sinceramente não me aninou a ler outros. A história em si é interessante. Personagens bem construídos, cenários bem apresentados, enredo policial que da um gosto de querer saber quem matou o criador de renas no começo. Mas Olivier peca no principal: conseguir segurar a leitura. O ritmo da história é em marcha lenta. Não tem nenhum pico de drama ou suspense policial. Não tem nada que cative você continuar o próximo dia (capítulo nesse livro). Das quase 400 páginas, ao meu ver somente as últimas 40 é que toda a história engrena. Passa de primeira marcha para quarta com turbo e ai sim vale a pena querer terminar. Mas muitos talvez desistam antes das 200 primeiras. Talvez vale a pena tentar, talvez não. Eu tentei, persisti e congui terminar. Mas não recomendo e nem faço questão de emprestar o livro para o próximo leitor não dormir sentado.
Zana.Flor 10/12/2021minha estante
Eu estou concordando contigo, geralmente qdo o livro é bom e mesmo longo, eu leio em 3 ou 4 dias, mas esse livro com 2 dias de leitura me senti bem desanimada a continuar, não vou desistir da leitura mesmo pq qro saber o final e entender os detalhes, nas tbm não o recomendo. ?


Luciana 25/01/2023minha estante
O primeiro livro desse autor foi " Quarenta dias sem sombra", também muito lento e com final ininteligível


Luciana 25/01/2023minha estante
Esse do Estreito eu não li só vim aqui espiar os comentários, pelo visto tem as mesmas qualidades e defeitos do outro livro


Luciana 25/01/2023minha estante
E esse negócio de engatar nas últimas páginas só, que coisa chata kkk fica muita história sem explicar




5 encontrados | exibindo 1 a 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR