Sobre garotos que beijam garotos

Sobre garotos que beijam garotos Enrique Coimbra




Resenhas - Sobre garotos que beijam garotos


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Santos128 30/03/2024

Legalzinho
Essa obra bem legal. O protagonista é bem confuso o que acaba rendendo uma leitura bem estilo montanha russa, ora você gosta ora você quer esganar os personagens.
Achei bom que no final as coisas se resolveram da melhor forma e não se manteve no vai e vem da história.
Talvez a maior estranheza seja que é um romance muito real, com sentimentos e situações reais demais. Me identifiquei muitas vezes durante a leitura e isso causou um sentimento estranho em mim.
Apesar disso eu achei uma história muio legal, tem uns ensinamentos interessantes e tal. Recomendo.
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Ders 26/12/2023

Me prendeu até o fim
Esse é um daqueles livros que eu devorei como se fosse a melhor sobremesa do mundo. Respirei ele. Fiquei com vontade de ler mais. Associei com outras fases da minha própria vida e amei estar na cabeça confusa desse protagonista que mata a gente de raiva. Enfim, é um daqueles livros que te dá vontade de entrar na história e bater em todo mundo, mas que quando acaba você sente falta!
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Andre350 19/12/2023

Pelo menos é rápido?
Difícil gostar de uma leitura quando vc despreza quase todos os personagens centrais?Enzo é um narcisista convencido, Ian é um narcisista nível radioativo insuportável?Amanda é uma chata sem noção?única pessoa q presta é Breno. Se vc já conheceu um Enzo e um Ian na vida, que é o meu caso, não tem como gostar desse livro?
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Wanderson 26/11/2023

Fiquei surpreso com a leitura, não tava com grandes expectativas mas me deixou reflexivo sobre essa forma de muitos de nós nos relacionarmos e o que esperamos do outro ser reflexo do que a gente entrega.
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C4nteiros 15/08/2023

Cólicas da classe média
E essa mania que temos de não sabermos viver em paz?
Se o Enzo arranjasse um emprego, o livro acabaria na quinta folha.
Não peguei a ideia do livro não.
É pra ser uma sátira irônica e de humor seco sobre a classe média, branca e gay? Ou é pra ser algo profundo e significativo?
Se for o último, acho que não deu muito certo.
Apesar de ter reflexões bem legais sobre distanciamento emocional, é tudo tão clichê que, na primeira folha, me peguei revirando os olhos.
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Charleees 27/03/2023

Sobre Garotos que beijam garotos
Enzo, o protagonista do livro é um jovem que não gosta de se apegar, não gosta de relacionamentos fixos, duradouros e monótonos. E só se apaixona quando tem a certeza de que não será correspondido, isso o poupa de "se tornar responsável pelos sentimentos de alguém", ele só não contava com o aparecimento de Ian, seu ficante (hétero) com quem vive uma experiência amorosa cujas consequências são avassaladoras.
Enrique Coimbra conseguiu descrever um universo em 95 páginas. É um livro que nos empurra pelos acidentados e movediços territórios do amadurecimento, quem não já teve aquele amor não correspondido? Quem de nós, por medo não nos esquivamos daquela pessoa, por não estar "pronto" para um relacionamento? Eu tive uma identificação muito grande com o Enzo, ele vive seu universo, suas complexidades e no final percebe de uma maneira singular o real significado do que é o amor (e isso vale pra todos independentemente de nossa orientação sexual)
✔ Leitura recomendada

* Resenha de Maio de 2016
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Andy 07/02/2023

White People Problems versão gay.
Que balde de água fria? Peguei o livro pra uma leitura que imaginei leve e gostosa e me deparei com um festival de bebedeira e maconha e gente que arranja problema porque vive tão centrada no próprio umbigo que não consegue enxergar um ser vivente nas pessoas à volta.
O protagonista/narrador é chato, arrogante e vazio. Seus amigos são igualmente insuportáveis.
O final chega a ser risível de tão nonsense e parece uma tentativa desesperada de compensar a narrativa autocentrada, fazendo-nos perder a empatia pelo único personagem razoável da história.
Felizmente a leitura foi rápida, porque foi alimentada na base do "vou terminar isso só de raiva".

PS: não, o RJ não é um lugar minúsculo onde todo mundo se esbarra. Talvez isso seja verdade pra quem vive entre festas e condomínios fechados da Barra e Recreio.
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Leticia88 12/12/2022

.
"A maldição da minha existência é querer ser de quem não quer ser meu. De gostar de quem não pode gostar de mim. Isso me isenta da responsabilidade de cuidar de alguém."
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luan_dal 21/11/2022

o gatilho fazendo el paso de anitta
Escrito por necessidade após "viver mais uma aventura emocionalmente masoquista com um menino heterossexual" (segundo o próprio autor na nota inicial), esse livro baseado em fatos tem muito a dizer sobre relacionamentos homossexuais da modernidade líquida (obrigado frases e parágrafos prontos para o Enem que colocavam o querido Zygmunt Bauman em todo tema possível de redação e que eu não usei no fatídico Enem de 2019 (fatídico pois foi o ano q eu fiz) )

Enzo César é um garoto normal de 21 anos que vive no Rio de Janeiro e é uma poc (também conhecido como homossexual, bichinha ou gay). E como toda gay jovem-adulta, Enzo tem muitos relacionamentos proporcionados por aplicativos de bate papo ou novos conhecidos na balada, ou seja, relacionamento de um oba-oba só.

Mas nenhum desses relacionamentos é duradouro. E é aqui que Baumanzinho entra em cena para falar sobre as relações fragmentárias, efêmeras, descontínuas, e sobre o individualismo e consumismo na pós-modernidade (conhecida como contemporaneidade ou dias atuais (para quem eh tiktoker e não sabe palavras com mais de três sílabas) ).
De acordo com meus cálculos, Enzo nasceu nos anos 1990 e cresceu na era da internet, ou seja, na pós-modernidade. Ele não tinha para onde fugir e nem se esconder do desenvolvimento acelerado do mundo e da troca cada vez mais frenética de informações e da comunicação facilitada pelas novas tecnologias.

Isso é ruim? Em partes. Enzo tem uma vida boa, com uma mãe que aceita e respeita sua sexualidade, tem casa, dinheiro etc etc., mas como muitos privilegiados socioeconomicamente, Enzo tem problemas de autoestima, muitos deles causados (provavelmente) pela homofobia ou pelo mundo gay disseminado pelos próprios gays: Enzo se apaixona por um hétero, que não retribui o amor (pg.60); Enzo só se interessa por quem não consegue ler (pg.11), só quer quem não tem mais (pg.76). Ou quem não pode ter: "Se [os caras] são indisponíveis, são interessantes. Se têm namorados, são sonhos de consumo." (pg.83).
Ao saber que um rapaz que conheceu é um ano mais novo, Enzo sente que está velho e pensa que antes dos trinta vai morrer, e se pergunta: "Por que o tempo é tão cruel? Por que não podemos ser jovens para sempre? Inconsequentes para sempre?" (pg48). Aqui entra toda a questão do culto à juventude da sociedade, que tem medo de envelhecer e não quer aparentar ter a idade avançada, e julga quem é ou parece ser velho.

Enzo também é inseguro. Ele quer ficar perto de um dos seus ficantes (um hétero), quer dar espaço para fazer ele "assimilar que está apaixonado por um cara. Por mim. Quero te dizer essas coisas mas não sei como você vai reagir. Parte de mim acha que vai sorrir e dizer algo como 'Desculpa, cara, não dá. Não gosto de homem' e a outra me diz que é isso que você está esperando para me jogar na cama e me beijar, sabendo que estou aqui, pertencendo a você." (pg52).
O fluxo de consciência de Enzo o faz refletir sobre como o outro o enxerga: "Para onde você olha quando me vê? Você me vê?" (pg53), para logo depois sentir que a relação regrediu à estaca zero e ficar com raiva.

Outra característica da modernidade presente no livro é o namoro só para dizer que namora. Sabe a pessoa que não consegue ficar sozinha?, que termina um relacionamento e engata em outro, e termina duas semanas depois e no mesmo dia já começa a namorar com uma nova pessoa? Sabe esse lugar-comum das relações??? Pois é: a amiga de Enzo, Amanda, diz que está com o namorado apenas para matar o tempo até se apaixonar por outro, que gosta dele mas prefere "sentir esse amor pela metade a não sentir nada. O 'nada' me magoaria mais." (pg59)
E o diálogo segue com isso aqui:
Enzo: "Eu tô a fim de um hétero."
Amanda: "E ele tá afim de você?"
E: "Não. É mais um daqueles que confiam em mim, querem experimentar e eu topo."
A: "E se apaixona."
E: "E me apaixono."
Aí Amanda começa a falar que os caras com quem o Enzo sai são o sonho de consumo de toda garota, pois eles ligam no dia seguinte, buscam de carro, querem levar pra viagens, que o tratam como rei e o amam. Mas Enzo só quer o que não pode ter: gringos, héteros etc.
Ou seja, mesmo Enzo tendo "os caras mais incríveis" disponíveis, ele só deseja quem está indisponível. Uma variação do complexo do vira-lata?, complexo da inferioridade?, síndrome de insuficiência tão característica dos LGBTs? caras, eu odeio estudar psicologia porque vem tudo isso na minha cabeça ao mesmo tempo, e (quase)tudo se encaixa na minha vida q eu só consigo pensar no meme "dança gatilho, dança" mas o gatilho tá fazendo el paso de anitta 24 horas seguidas

E acabando esse meu TedTalks, queria falar da estrutura do livro, que é bem interessante. Mistura um fluxo de pensamentos, ora mais frenético, ora mais brando; com uma narrativa mais linear de causa e efeito. Tem saltos temporais abruptos, que às vezes funcionam, às vezes não (tipo, Enzo tá em casa e na linha seguinte tá numa festa, e três linhas depois tá se pegando com alguém: ótima forma de mostrar que teve bebida e droga até entalar o c*; mas um salto de um mês muito significativo pro final da história ser resumido a quatro páginas, com o que é relevante acontecendo em 2: podia ter desenvolvido melhor, mas não achei ruim.

Gostei muito da mensagem final da história, é bem importante o que o autor faz para dar uma esperança (se é que essa é a palavra mais certa) para quem for ler e se identificar com a vida de Enzo.
Só me incomoda um pouco a frase final. Em termos de efeito dramático ela é ótima. Mas eu não acho que seja a mais apropriada para fechar o arco do Enzo, porque ele demora o livro inteiro para se encontrar e resolver seu problema, aí a última frase, aquela responsável pelo sentimento final que fica com o leitor, é uma frase que cita outra pessoa, sendo que a penúltima frase se refere ao próprio Enzo. [[vou colocas as frases no final da resenha]]

Em resumo, o livro é muito bom, é um retrato bem fiel da vivência de várias pessoas e traz muito material para refletir. Link da petição pras escolas comunistas do futuro governo Lula terem esse como livro didático para ensinar ideologia de gênero
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Cássio Cipriano 04/11/2022

Criei muitas expectativas e acabei me frustando
Queria muito ler esse livro, desde que foi lançado de forma independente pelo autor, e demorou bastante para eu conseguir comprá-lo. Nesse meio tempo, acabei criando muitas expectativas e, quando pude finalmente ler, me decepcionei por ter achado a história muito rasa. Ainda assim, é uma leitura "ok".

site: https://instagram.com/cassiocipriano
Andre350 21/12/2023minha estante
Eu li esse livro inteiro revirando os olhos


Cássio Cipriano 21/12/2023minha estante
É de revirar os olhos mesmo kkk




Kally8 21/03/2022

O protagonista me fez odiar ele o livro inteiro, não consegui sentir pena. Senti que a bissexualidade foi esquecida no parquinho após o Ian ter experimentado e gostado continuar levando o título de hétero. O final foi totalmente fanfic, nenhum personagem merecia o final que teve na minha opinião.
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Tomlucitor23 04/02/2022

O título deveria ser "fugindo dos meus problemas"
O autor conseguiu me fazer odiar o protagonista em menos de 10% do livro, incrível como ele é mal resolvido mas se achar o mais esperto de todos, ele até tem alguns pontos e pensamentos que fazem sentido, mas que não faz jus a nenhum deles em suas atitudes, esse "final feliz" rapaz... Podre viu, Breno merecia mais, foi muito fã fic esse final, mas sobre algo que o protagonista falou no final, não é spoiler tá, é só pra refletir: "Por que sempre me apaixono por quem não gosta de mim? Achei a resposta. Tenho medo de cuidar dos sentimentos dos outros. Amar é se sentir responsável pelas risadas e choros de um pai, mãe, filho, namorado, cachorro. É um preço para as qualidades imensas de ter alguém cuidando de você."
Concordo em discordar, amor tem isso, mas amar é leve, não é pesado, tem seus problemas por que nada é perfeito, amor da trabalho, mas é leve, empolgante, deixa a gente feliz só por amar, e acima de tudo, amor não dói. Por isso não consigo concordar que depois de passar por isso tudo, o protagonista ainda chegue nessa conclusão chula, algo que poderia ser resolvido se ele fizesse terapia ao invés de só tentar fugir dos problemas, no final é isso, ele não sabe encarar a vida, aí vive fugindo pra se sentir melhor e não lidar com a realidade, livro muito ruim.
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Mar 09/12/2021

Confuso
"Confuso, raso e sem conteúdo" são perfeitos adjetivos para esse livro
O livro todo me lembra um adolescente em noção que a única coisa que pensa é: sexo, bebida e maconha
Muitas vezes se perde na descrição, fala coisas sem sentido e só mostra que é 100% sem noção.
A estrela e meia que dei foi somente por ser um livro brasileiro que se passa no RJ e tem uma forma de escrita razoável.
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Leonardo.Rodrigues 31/10/2021

Descreve com maestria os impulsos adolescentes
Quando terminei esse livro, pensei: o protagonista é uma anta, mas me identifiquei, por isso me sinto extremamente ofendido (risos) e sim, esse livro descreve perfeitamente os impulsos e doideiras que eu e provavelmente muitos outros adolescentes (nesse caso gays, mas acho que a ideia se encaixa em outros tipos de pessoas também) fazemos e, depois que passa, pensamos o quanto fomos tolos. E é exatamente isso. O protagonista é um jovem gay que não sabe bem o que quer, e o que não quer, e se coloca em situações complicadas que o deixam ainda mais perdido (quem nunca se passou por isso?).
É uma ótima leitura de uma tarde tranquila :)
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