A Irmandade Perdida

A Irmandade Perdida Anne Fortier




Resenhas - A Irmandade Perdida


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Lu 10/02/2016

Eu estou tão feliz por ter escolhido "A Irmandade Perdida" como a primeira leitura de 2016! Eu o comprei por impulso, empolgada por ser um livro novo da Anne Fortier, e ele me fez ver que eu sentia falta, exatamente, desse tipo de história: o que mistura romance e aventura.

Eu recomendo que você ignore a sensação de "eu já li isso" que o livro proporciona especialmente no início. Para quem leu "Julieta", vai, sim, achar semelhanças. Pelo andar da carruagem, me parece que a querida Anne já estabeleceu sua fórmula, mas, cá entre nós, com raríssimas exceções, quase todos os autores têm uma. Não deixe que isso impeça você de curtir o livro. Vai valer a pena insistir.

Bem, vamos :à análise em si. Como você deve ter lido na sinopse, a narrativa se divide em duas linhas: a principal, que conta a história da filóloga Diana Morgan e a segunda, que fala de Mirina, a primeira rainha das amazonas. De cara, essa segunda é a melhor. Ainda que a narrativa de Fortier não seja tão descritiva quanto eu gostaria, seu mundo antigo é fascinante. Fascinante e terrível e um cenário perfeito para a corajosa e adorável Mirina e suas companheiras. De todas, a minha favorita era, sem dúvida, Lilli, a pequena irmã de Mirna. A amizade das duas é linda demais e torci muito por seu final feliz.

A narrativa contemporânea também é legal....mas tem algumas falhas. O clima meio "A Múmia" do início foi uma ótima surpresa e as constantes reviravoltas da trama foram muito bem-vindas. Foi muito legal sair à caça das amazonas. A Diana é uma personagem perfeitamente gostável: ela é simpática, enrolada e excêntrica. Um contraponto perfeito para a rainha das amazonas.

O problema está nos elementos que cercam a Diana: não gostei dos personagens secundários. Achei quase todos irritantes. Outra coisa que me incomodou foram os frequentes flashbacks. Lá pelas tantas, eu comecei a pulá-los, porque eles interrompiam a narrativa em momentos importantes e, sinceramente, não me fizeram falta nenhuma.

No todo, eu achei o livro divertido. Não é perfeito, mas eu o fechei me sentindo sentindo contente e com a certeza de que vou, sim, comprar o próximo livro da Anne Fortier. Com ou sem fórmula.

Recomendado!
Joice (Jojo) 10/02/2016minha estante
Ótima resenha. Adorei o "perfeitamente gostável" - vou incorporar isso ao meu vocabulário. Eu gostei de Julieta, então devo esperar o mesmo deste livro? Bjos!


Lu 11/02/2016minha estante
Hahahaha! Obrigada, Joice! Faz alguns anos que eu li o Julieta e, se me recordo bem, era o oposto: eu gostava da parte contemporânea e não gostava tanto da parte histórica. Eu acho que algumas coisas você vai gostar, outras nem tanto. É um bom livro, mas não diria "excelente"!


Joice (Jojo) 11/02/2016minha estante
Sim. Com Julieta eu curti mais a parte contemporânea que a antiga (muito drama).


Lu 12/02/2016minha estante
Exatamente!




Jayy.Cardoso 02/02/2018

Maçante...
Nossa... Que história arrastada. Seria interessante se não fosse pelo excesso de flashbacks e detalhes.
tatielma 01/06/2018minha estante
Sim, que decepção!!!
Li Julieta e gostei tanto... Achava que não teria como achar um livro dela ruim, esperei tanto até comprar este. A parte do presente é muito chata, personagens rasos, casal com química zero!!!!


Jayy.Cardoso 01/06/2018minha estante
Concordo! Que casal mais insosso.
Eu estava pra ler Julieta. Espero que seja bom como você disse.




Lays.z 22/02/2018

Pra quem não gosta de muitos detalhes e flashback, vai um aviso: há muitos. Mas deem uma chance, de verdade.
Diana é uma personagem que achei que iria me estressar, mas pelo contrário, ela ganhou meu coração. É um livro cheio de ação, cheio de suspense, várias vezes fiquei na dúvida de quem realmente falava a verdade. Quando a história vai para o passado, você acaba se envolvendo mais ainda. A cada capítulo, a sede e a ansiedade aumentavam, sempre na expectativa do que viria a seguir. É envolvente.

Vale a leitura.
Leticia 18/07/2018minha estante
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Roberta.Rozin 12/10/2021

Aventura incrível
Se prepare para uma viagem cheia de artefatos antigos, armadilhas, emboscadas e traições.
A autora nos leva para aventuras incríveis atrás das lendárias Amazonas, entre o passado e o presente, acompanhamos a história de duas mulheres separadas por três mil anos.
Diana e Mirina,em tempos bem diferentes, lutam para se encontrarem e se redescobrirem diante de fatos tão obscuros e misteriosos, que não conseguimos largar a leitura.
Fiquei doida para entender todo o mistério envolvendo a vida dessas duas mulheres e ver como suas vidas se entrelaçariam no decorrer da narrativa.
Amei voltar no tempo dos deuses gregos e suas histórias lendárias que sempre me despertou muita curiosidade.
Confesso que no começo da leitura achei a Diana muito medrosa mas ela se mostrou curiosa e por amor a sua vó seguiu não só os seus instintos mas também o seu coração.
Tanto a história de Mirina como a história de Diana nos leva a um lindo romance que aquece o coração. A trama também fala sobre amizade, fidelidade, as escolhas e suas consequências.
Foi uma agradável surpresa esse livro, amei!
Leiam.
Steh 12/10/2021minha estante
Ai eu amo demais esse livro ??




Eder Ribeiro 06/11/2017

Dispensável
Uma história massante e arrastada, sem emoção. Foi impossível concentrar na leitura e chegar ao fim foi cansativo.
Jayy.Cardoso 02/02/2018minha estante
Tive a mesma sensação.




LOHS 02/02/2017

#LOHS: Carol - uma amazona dos livros
A Irmandade Perdida é um livro que desejo muito desde o seu lançamento (no fim de 2015), mas não tinha tido a chance de comprá-lo ainda. Então, quando tive a oportunidade de pedir à nossa editora parceira, Arqueiro, não pensei duas vezes! E já adianto que não me arrependi nem por um segundo!!

A obra foi escrita pela dinamarquesa Anne Fortier, que também é a autora do incrível livro Julieta, além de ter produzido um documentário que foi vencedor do Emmy, retratando a Guerra de Inverno, quando a Rússia invadiu a Finlândia em 1939 e teve seus exércitos rechaçados pelo inverno e pelos finlandeses.
Essa mulher é uma historiadora maravilhosa. Em todas as suas criações, é possível perceber o quanto Anne estudou e pesquisou para manter o máximo de verossimilhança possível com a história conhecida atualmente.

A Irmandade Perdida é uma ficção que nos apresenta duas narrativas interligadas: uma passada entre os dias atuais e outra há cerca de 3.000 a.C.

A protagonista nos dias atuais é Diana Morgan, filha de um inglês e uma americana, filóloga (estuda a linguagem em fontes históricas escritas, incluindo literatura, história e linguística) e professora da Universidade de Oxford.
Diana é fascinada pela mitologia das amazonas! Isso porque quando era criança, sua avó paterna insistia em dizer que era uma amazona (a segunda em comando) e ensinou a Diana as regras dessa sociedade matriarcal.

Eis que durante uma de suas palestras sobre esse mito que amedrontava os gregos e vários outros homens daquela região, Diana é convidada por um homem misterioso para conhecer um achado arqueológico que acredita-se ter ligação com as amazonas!!

Apesar do medo do desconhecido e misterioso homem, Diana embarca nessa jornada que ela acredita poder talvez responder algumas das várias questões que carrega desde a infância. Será que as amazonas existiram mesmo?

" -Ai, Sra. Morgan! A senhora devia ter visto a Diana! - exclamara Rebecca mais tarde naquele dia, quando subimos correndo a escada para contar a vovó sobre o incidente. -Ela foi cruel! Quase tão cruel quanto o cachorro!
Vovó assentira de sua poltrona, com as mãos unidas no colo, tranquila.
-Que bom. - Ela olhara para as pernas enlameadas da minha calça, para meu zíper quebrado e para meu rosto corado, e seus olhos escureceram de satisfação. - Que bom que você leva jeito." Rebecca (melhor amiga de Diana) e vovó, p. 114

Ao mesmo tempo, por volta de 3.000 a.C., vamos conhecer Mirina. Uma caçadora que perde quase toda a família para uma peste e decide ir atrás da deusa da Lua para suplicar ajuda para a irmã mais nova (sua única família restante) que ficou cega.

Mirina irá atravessar o deserto e sobreviver à pântanos traiçoeiros para chegar até o templo da deusa e, apesar de toda a sua bravura, as sacerdotisas do local não a aceitarão de braços abertos.

Lili, a irmã de Mirina, não consegue sua visão de volta, mas a deusa lhe dá um presente maior: o dom da profecia. Mas infelizmente as visões da garota enxergam apenas morte e sofrimento.
Uma noite, a profecia de Lili se realiza e homens cruéis invadem o templo, matam e aterrorizam as sacerdotisas. Não satisfeitos, os bárbaros ainda levam consigo algumas das moças mais bonitas.

Mirina então, mesmo ferida, se junta com algumas das sacerdotisas sobreviventes para resgatar suas irmãs levadas à força por aqueles homens. Assim começará uma jornada de muito perigo, sofrimento e vingança, para descobrir quem eram os piratas cruéis e para onde levaram suas irmãs.

Intercalando as narrativas, Diana chega ao sítio arqueológico e conhece Nick Barrán, um homem que guarda muitos segredos e que lhe apresentará um templo enterrado no deserto há cerca de 3 mil anos.

Com a ajuda de caderno deixado a ela por sua avó, Diana consegue traduzir a mensagem nas paredes do templo. Contando assim uma história de morte e destruição do local sagrado por piratas maléficos.

A partir daí, Diana e Nick vão seguir os passos de Mirina e descobrir sobre a possível origem do mito das amazonas. As coisas vão complicar quando interessados no lendário Tesouro das Amazonas começarem uma perseguição digna dos filmes de ação.

A Irmandade Perdida é um livro simplesmente maravilhoso. Me faltam palavras para descrever o quão boa é essa obra. As narrações intercaladas de Diana e Mirina sobre a mesma jornada com milhares de anos de diferença são arrebatadoras. Esse é o tipo de livro que você não vai querer terminar e, ao mesmo tempo, não conseguirá parar de ler.

Com uma jornada repleta de batalhas e sofrimento, Mirina me emocionou fortemente. Mesmo já esperando tragédias ao longo do caminho, em alguns momentos não pude conter as lágrimas diante de sua dor.

Já Diana e Nick vão enfrentar muitos perigos modernos e viajar para lugares exóticos - desde a Argélia (no norte da África) até a Grécia e as ruínas de Troia - até conseguirem descobrir a verdade sobre as amazonas e suas lendas, em uma aventura no estilo de Indiana Jones que me cativou desde o início.

A ficção de Anne explicará em termos plausíveis a origem de muitos mitos gregos, como Medusa, Teseu, Hércules, Páris e Helena de Troia.
O texto é extremamente inteligente, mas mesmo assim de uma leitura muito fácil. Há conexões entre os personagens que serão explicadas até o fim da obra, surpreendendo os leitores até o fim!

Com tanta conversa sobre feminismo e o poder das mulheres, não poderia haver livro mais indicado no momento. São duas protagonistas fortes, corajosas e determinadas que arriscarão a própria vida para salvar àquelas(es) que amam e o que consideram correto.
Mas, caros leitores, não quero que pensem nem por um segundo que esse livro é apenas para o gênero feminino! Se você é homem ou simplesmente não tem um gênero definido ainda, com certeza também ficará enlouquecido com essa história tão bem construída e amarrada.

A Irmandade Perdida entrou no meu hall de favoritos e foi simplesmente uma das melhores leituras que já tive o prazer de fazer. Recomendo a leitura de coração aberto a todos os(as) aventureiros(as) de plantão!!
E, por favor, não se assustem com o número de páginas da obra porque vale muito a pena mesmo!!!

-Nós somos as amazonas - repetiu ela com mais firmeza, enquanto os homens olhavam boquiabertos e incrédulos para a ave morta. - Somos as matadoras de animais e de homens. Somos selvagens e habitamos lugares igualmente selvagens. A liberdade corre em nosso sangue e a morte sussurra na ponta de nossas flechas. Nada tememos; é o medo que foge de nós. Quem tentar nos impedir sentirá nossa fúria. Com isso, ela virou as costas e se afastou pelo mato alto, até os homens conseguirem ver apenas a ponta de seu arco. E então, bem na hora em que eles se lembraram de respirar outra vez, ela desapareceu." Mirina, p. 410


site: livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2016/07/a-irmandade-perdida.html
Nicoly.Carvalho 12/05/2017minha estante
Olá, gostei muito de sua resenha e estou fazendo um trabalho sobre o livro, podem não consegui acabar de lê-lo, gostaria que me ajudasse com o desfecho da história, obrigada desde já!!!




Maria.Nattana 08/10/2015

Mais que Perfeito!!
De início me vi um pouco perdida em relação aos fatos históricos (confesso que fiz exatamente o que a autora incentivou no fim do livro, antes mesmo de ter lido, pesquisei fatos e expressões desconhecidas a fim de melhor compreender a história), Com o decorrer da leitura, literalmente Não consegui parar de Ler!! As histórias de Mirina e Diana, embora em épocas diferentes vão sendo contadas de forma interligadas e acontecendo nos mesmo lugares, com apenas uns .. digamos 3 mil anos de diferença... e você fica completamente fascinado e curioso, sem conseguir segurar a ansiedade para saber o que lhe espera na página seguinte.

Mirina é, segundo o livro, a rainha das primeiras Amazonas, Personagens femininos da mitologia que viviam em irmandades totalmente independentes de homens e treinadas desde pequenas a serem guerreiras imbatíveis. Mirina tem uma participação incrível e inesperada na história da ate hoje misteriosa destruição de Troia, famosa nos textos de Homero por ter sido vítima dos gregos e destruída a partir de um cavalo de madeira recheado de inimigos aceito pelos troianos. Enquanto Diana, nos dias atuais é obcecada pela história das Amazonas mitológicas, por causa da convivência e ensinamentos de sua avó, que dizia Ser uma Amazona. Suas pesquisas vão levando-a de encontro aos perigos do mundo ganancioso por trás das histórias inventadas e reais, acrescentando centenas de perguntas e confusões ao seu mundo já atordoado pelo sumiço da avó e pistas das misticas Amazonas, ate que ela encontra todas as suas respostas e algo mais, que ela nem esperava encontrar....
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Letícia 11/10/2015

Um mergulho na história
Ler Anne Fortier é ter uma certeza: você irá mergulhar na história, viajar para lugares que você nunca poderia imaginar, através de incríveis reviravoltas e somado a tudo isso uma ótima pitada de romance.

“A Irmandade Perdida” é o segundo livro da Anne publicado no Brasil, o primeiro é o "Julieta" (cujo a leitura eu super recomendo). Um padrão dos livros da Anne é o incrível arcabouço histórico, (ela tem dourado em História pela Universidade Aarhus) e sim um arcabouço real, os fatos citados, os lugares para os quais viajamos são todos reais, claro que a história do livro é ficção, mas eu acho incrível a capacidade da Anne de transformar em romances, fatos reais e assim popularizar a história.

“É tudo um tabuleiro de xadrez de noites e dias... onde o Destino brinca com os homens como se fossem peças. Para lá e para cá elas se movem, se reproduzem, se matam. E uma a uma são guardados de volta no armário.”

No início do livro somos apresentados, a duas mulheres fortes e bem decididas do que querem para suas vidas. Diana Morgan, dos dias atuais e Mirina da época da história antiga mais precisamente na Idade do Bronze Tardia. Diana é professora e filóloga da Universidade de Oxford, ela tem certa fixação pela história das amazonas, seu objetivo é provar no meio acadêmico que elas de fato existiram e mais suas raízes poderiam ter dado frutos até os dias atuais. Já Mirina, vê o lugar onde morava ser devastado e sua única saída é seguir para um lugar desconhecido, sobre o qual sua mãe falara, onde só havia mulheres e seguiam os preceitos da Deusa da Lua. Mirina parte então com sua irmã mais nova, Lili, em busca de um refúgio neste lugar.

A fixação de Diana pelas amazonas não era a toa, sua avó lhe contara muitas história sobre essas mulheres guerreiras durante sua infância, e segundo a avó, ela mesma havia sido uma amazona. Diana que sempre foi muito afeiçoada a ela sentia que precisava seguir os rastros das amazonas para quem sabe encontrar sua avó, que sumira muitos anos atrás e deixara a Diana dois objetos: um caderno, que servia como uma espécie de dicionário para um idioma que Diana não conhecia e um bracelete de chacal.

Quando Diana é convidada para uma consultoria sobre um achado que poderia remeter a existência das amazonas por uma misteriosa fundação, ela não hesita em seguir sua intuição e partir para uma grande jornada que iria mudar sua vida para sempre. É na Argélia que ela conhece o Nick Barrán, o representante da tal fundação, e ela pode perceber duas coisas: havia muitos segredos que ele não contara sobre a verdadeira função da consultoria dela e que Nick não era o tipo de pessoa que ela esperava encontrar, ele era um típico brutamonte apesar de ter certo charme. Enquanto isso Mirina e Lili conseguem chegar a sociedade de mulheres, mas Mirina se sente extremamente frustrada ao constatar que não era aquilo que ela esperava encontrar, as mulheres não eram caçadoras como ela, eram apenas sacerdotisas que não sabiam segurar ao menos uma faca.

Diana não estava sozinha na busca pelas amazonas, no seu caminho ela encontrou muitas outras pessoas dispostas a qualquer coisa para chegar primeiro às respostas pelas quais ela tanto ansiava. Da Argélia, vamos para Tunísia, Creta, ruínas de Troia, Grécia e até mesmo Alemanha, junto com Diana nas mais inusitadas situações. A cada novo lugar que as pistas levam Diana ela se sente mais perto de sua avó, mas mais perigo ela também está correndo.

As histórias de Mirina e Diana vão progredindo simultaneamente, enquanto vemos o que aconteceu mais de mil anos atrás, vemos também o encontro dos vestígios destes mesmos acontecimentos. Com o desenrolar da história e muitas reviravoltas nos dos tempos paralelos do livro, chegamos em um momento que não conseguimos parar de ler, e ficamos nos perguntando em quem Diana ou Mirina podem confiar.

Você pode estar se perguntando sobre o romance, já que o livro é um romance, ora. Mas confie em mim, o romance desse livro irá fazer você num momento querer abraça-lo e depois fechar e chorar num cantinho com um chocolate, pra passar a tristeza. No livro temos dois homens altamente apaixonáveis, que são o sonho de consumo de qualquer mulher contemporânea ou da antiguidade, mas decidi que não irei falar sobre quem são eles, pois o desenrolar do romance, em ambos os tempos é tão incrível que deve ser uma descoberta na leitura, mas se você que está lendo gostar de spoliers e precisar saber sobre, pode ficar a vontade em mandar uma mensagem que ficarei feliz em contar essa parte.

Sempre gosto de falar sobre a parte estrutural do livro, porque isso as vezes é uma maravilha e outras estraga o livro. No da Anne esse lado é positivo. Os capítulos são quase em sua totalidade alternados entre Mirina e Diana, isso é muito legal porque quando acontece algo que você fica: “Ai, meu Deus! O que vai acontecer?”, o próximo capítulo muda a perspectiva, sendo que você terminou o capítulo anterior com o mesmo nervosismo, então sim, a leitura flui muito rapidamente, as 500 e poucas páginas que podem assustar, quando chegamos no final dá vontade de ter mais umas 200 pra ler. Além disso, quase todos os capítulos são iniciados por uma frase de alguma fonte histórica: tem Plutarco, Agamenon, Eurípides dentre outros, essas frases ou trechos dão o tom do que podemos esperar no capítulo. E por fim o livro é dividido em 6 grandes blocos: Crepúsculo, Aurora, Sol, Zênite, Eclipse e Equinócio que também estão ligados a parte da jornada que Mirina e Diana irão enfrentar, se preparem para o Sol e o Eclipse.

O que mais me chamou atenção no livro, além da parte histórica foi a mensagem que podemos extrair dele, temos duas mulheres principais que buscam seus objetivos não importa o que tenham que enfrentar, seja o risco de morte ou o castigo de uma divindade, nada as faz parar até que consigam chegar a aquilo que almejam. Elas sendo humanas erram e reconhecem seus erros, não tem aquela famosa frase que as vezes pensamos: “E se eu tivesse feito diferente” ou “E se eu não tivesse feito aquilo”? Então, tanto Mirina quanto Diana se questionam sobre esses “E se”, mas as duas nunca deixam de fazer o que acreditam que seja o correto, apesar de carregarem o fardo de que suas ações podem ter gerado elas nunca deixam de agir.

site: http://myronbolitarloversbr.blogspot.com.br/2015/10/resenha-da-semana-irmandade-perdida.html
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@biaentreleituras 24/10/2015

Blog De Bem Com a Leitura
Com uma escrita graciosa e requintada a autora Anne Fortier nos leva para aventuras perigosas, desvendar o mistérios das Amazonas se mostra a cada página mais arriscado e a professora Diana Morgan vai sentir na pele onde o seu fascínio pelas Amazonas a levará. Enquanto acompanhamos Diana e suas descobertas, voltamos há mais de três mil anos e podemos ver o desenrolar dos fatos que deram origem a lenda das mulheres guerreiras. Venha desvendar esses mistérios e apaixone-se por A Irmandade Perdida.

A renomada professora da Universidade de Oxford, Diana Morgan, é especialista em mitologia grega e fascinada pela história das Amazonas, no meio acadêmico a sua obsessão não é bem vista e chaga a ser motivo de piada. Um dia ela recebe uma oferta irrecusável de uma instituição ainda não conhecida por ela, mas a proposta era decifrar um código que possivelmente estava relacionado com as Amazonas, um templo havia sido descoberto e o mundo não tinha conhecimento disso, ela seria a primeira a provar que as Amazonas de fato existiram.

Diana viaja para o norte da África e começa a buscar por aquilo, que em seu interior, sempre soube existir: as mulheres guerreiras. Sua avó era tratada como louca e não dizia coisa com coisa, mas sempre que estavam sozinhas ela fazia questão de confidenciar a Diana, ainda uma criança, segredos e ensinamentos. Tempos depois, Diana entendeu que a sua avó na verdade a estava preparando. A avó alegou ser uma Amazona e precisou fugir, deixando a pequena Diana cheia de dúvidas, mas agora ela poderia estar bem perto de descobrir a verdade, ou não.

Enquanto Diana buscar desvendar os segredos amazônicos nós somos levados há mais de três mil anos e podemos acompanhar, paralelamente, a história que teria dado origem a lenda. Após alguns tristes acontecimentos Mirina e sua irmã Lilli chegaram ao templo da Deusa da Lua. Mirina sempre foi uma guerreira e tentou entrar no templo sem autorização, isso gerou um punição que ela, com maestria, superou. A suma sacerdotisa logo as convidou para se juntarem à irmandade.

Mirina começou a treinar as novas irmãs para o combate, mulheres que só estavam acostumadas a louvar e cultuar a deusa da lua agora começavam a lutar. Uma noite o templo foi invadido por piratas gregos e as sacerdotisas foram estupradas, espancadas e sequestradas. Mirina foi deixada juntamente com algumas outras, mas a sua irmã fora levada. O templo foi destruído e Mirina instigou as sacerdotisas a irem em busca do navio para salvar suas irmãs. Assim, as mulheres atravessaram o Mediterrâneo e passaram por muitas dificuldades, mas nada do que passassem chegaria aos pés do que as mulheres sequestradas estariam passando. Alimentadas pelo desejo de resgatar as irmãs, elas seguiram e fizeram história.

Diana seguia a trilha deixada pelas sacerdotisas e contava com a ajuda do caderno de sua avó para decifrar o alfabeto, alegrou-se ao constatar que sua avó não era a louca que todos pensavam e que sempre falou a verdade. Ela também conta com a ajuda de Nick Barrán, um homem enigmático que vai até onde for possível para desvendar esse mito que, até conhecer Diana, ele nem sabia existir. Enquanto eles partem para novas aventuras a autora acrescenta muito conhecimento mitológico à trama. Encontramos muitas lendas gregas como a Medusa, Hércules, Minotauro, a Guerra de Troia, deuses gregos e outros. É uma delícia de ler e viajar por entre as muitas lendas gregas e tudo isso junto com o mistério das Amazonas.

Porém, quando mais Diana e Nick se aproximam da verdade mais eles correm perigo, estão sendo perseguidos por saqueadores e contrabandistas, mas esses não são os únicos inimigos (não posso revelar, mas será uma surpresa!). Já próximo ao final do livro entendemos que Diana e Nick tem mais em comum do que eles próprios podiam imaginar, segredos serão revelados e a vida de ambos poderá mudar.

Estou apaixonada pelo livro, a história é convidativa a cada página, os capítulos se intercalam entre passado e presente e isso nos deixa ainda mais curiosos para saber o que vai acontecer (ou o que aconteceu kkk), todo o mistério envolvendo as Amazonas vai se revelando conforme Diana avança nas investigações e descobre os rastros de Mirina e as sacerdotisas. Mesmo com tanta coisa acontecendo paralelamente, a autora ainda consegue inserir um romance magnífico no meio dessa trama, um romance que no final vai passar por uma prova de fogo e tanto! Acompanhar o sofrimento que Mirina e as irmãs viveram foi doloroso. Mergulhar de cabeça nessa história não era uma opção e sim uma necessidade. O livro tem quinhentas e vinte e oito páginas e quando ele termina a vontade é de que tivessem muito mais. Enfim, essa resenha já ficou enorme e eu aqui querendo falar mais! rsrs o que mais posso falar? leia o livro e desvende junto com Diana e Nick os caminhos percorridos por Mirina e suas irmãs.

site: www.vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
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Beta Oliveira 24/10/2015

Merecia virar filme e seriado. Gostei do estilo, gostei da autora e gostei das mulheres fortes e inteligentes como protagonistas. Quem disse que uma filóloga também não poderia ter o dia de caça ao tesouro? Pena que vários outros estão atrás dela e nem sempre com boas intenções

Veja no Literatura de Mulherzinha, o texto completo sobre este lançamento da Editora Arqueiro.

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2015/10/cap-1086-irmandade-perdida-anne-fortier.html
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Jennifer.Souza 20/11/2015

Perfeito
O que dizer desse livro que me prendeu página após página. Dormia pensando nele e acordava pensando nele, vale muito a pena a leitura. Depois que você começar será impossível parar. Mistério, romance e muitas aventuras. Simplesmente apaixonante como qualquer livro dessa autora.
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Michele.Acquafreda 05/09/2023

Ao ler "Julieta", também de Anne Fortier, fiquei encantada com a escrita da autora, que mescla história e ficção, intercalando passado e presente.
Não pude deixar de me empolgar ao descobrir que a autora escreveu também, da mesma forma, "A irmandade perdida". Me encantei ainda mais ao me deparar com a narrativa sobre as grandes guerreiras amazonas, mulheres que, de acordo com a mitologia, eram guiadas pela Deusa Lua e criaram verdadeiros impérios femininos em buscas de seus ideais e na defesa do "eu feminino" que constantemente era ameaçado pelo mundo de domínio masculino e subestimação da força e inteligência da mulher.
O livro narra a história de Diana Morgan e Mirina, cada uma no seu tempo. A autora intercala o tempo presente, ao narrar a história de Diana e passado ao narrar os passos de Mirina. Diana é uma professora de Oxford fascinada pela história das amazonas, na qual acredita que sua avó está envolvida. Toma essa crença como ponto de partida para a busca de informações através de uma grande aventura em diversos países e fatos históricos.
Mirina era amazona. Viveu em meados da Batalha de Troia e toda a sua história gira em torno dos personagens e fatos já conhecidos.
A escrita é bem entrelaçada, mas confesso que esperava mais de Diana. Os capítulos direcionados à ela são, em alguns momentos, cansativos.
Muitas vezes me peguei desanimando do livro.
Em compensação, os capítulos que narram a história de Mirina me prenderam de tal forma que me deu uma vontade enorme de estudar um pouco mais sobre a lenda (será?) das amazonas.
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Carla @camantovanni 03/12/2015

Amazona
O que comentar sobre essa autora? Segundo volume que leio e não me arrependo. Suas histórias são únicas, e como sempre, transbordam originalidade.

Particularmente esse volume me prendeu bastante o interesse por causa da mitologia. Sou apaixonada por homero e todo e qualquer livro sobre gregos, romanos e troianos. Melhor que isso, somente uma bela dose de mistério e romance para fazer um leitor feliz.

Para resumir bem o livro, eu só não gostei muito da mistura dos tempos dos personagens, como por exemplo a história das amazonas e mirina, ao mesmo tempo da historia da morgan e do nick. Livros com mudança de tempo frequente tendem a ser muito cansativos as vezes, e mesmo a querida fortier, não foi uma exceção.

Para finalizar , eu me apaixonei pela escrita rica e por muitas vezes cômica, descrevendo assim a principal. Indico o livro, principalmente para amantes de história e mitologia.
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@APassional 10/12/2015

* Resenha por: Rosem Ferr * Arquivo Passional
Resenha disponível no blog Arquivo Passional, no link abaixo.

site: http://www.arquivopassional.com/2015/10/resenha-irmandade-perdida.html
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Lina DC 29/12/2015

A história se passa em dois tempos diferentes e possui duas protagonistas: na atualidade, temos Diana Morgan, uma professora de Oxford que tem uma certa obsessão pelas amazonas por conta da sua avó e no passado, temos Mirina, uma jovem forte que passou por diversos infortúnios. Os capítulos alternam entre a história dessas duas mulheres e no final uma revelação importante junta as personagens que estão a milhares de anos de distância.

Diana é uma professora que leva sua vida de forma pacata, seguindo uma rotina simples e sem muitas aventuras. Quando pequena, sua avó morou com Diana e seus pais por algum tempo. Considerada uma doente mental, a avó passou por inúmeros procedimentos médicos, mas mesmo assim, sempre contou à neta histórias sobre um grupo de mulheres fortes e independentes, que faziam a própria justiça e viviam sob suas próprias regras: as amazonas. Todos os acontecimentos da infância de Diana acabaram culminando em um fascínio sobre essas figuras fictícias da história. Mas será que elas são realmente fictícias?

Diana terá a sua resposta após embarcar em uma aventura rumo ao desconhecido: uma proposta de um grupo misterioso acaba levando-a a lugares nunca antes vistos. Essa aventura irá envolver Diana e sua melhor amiga Rebeca em uma busca de centenas de anos, onde contrabandistas e nomes importantes do meio acadêmico estão envolvidos. Há reviravolta, traições e inúmeras revelações.

Além de Rebeca, Diana conta com Nick, um misterioso contratado da fundação e Jason, seu vizinho e paixão platônica desde a infância.

Mirina era uma jovem forte e determinada que teve em sua vida muitas perdas. Sua única preocupação era manter a irmã mais nova a salvo. Infelizmente, a cada local que chegava algo terrível estava acontecendo. Mas isso não desanimou o seu espírito e não a deixou parar de lutar.

A autora trouxe uma nova perspectiva para um dos maiores confrontos da história antiga, com direito a descrições fabulosas tanto do passado quanto do presente. As locações são descritas de forma a tirar o fôlego do leitor e a composição das personagens é espetacular. Não importa a época em que essas mulheres nasceram, elas são amazonas de coração: fortes, resilientes e extremamente sagazes.

Uma linda história de amor e aventura, mas que fala principalmente sobre as mulheres e o direito a escolha. A vida é repleta de escolhas, mas nem sempre podemos decidir por aquilo que queremos e sim pelo bem maior.

A escrita da autora é deliciosa e viciante. Com descrições ricas, personagens bem construídos e um enredo de tirar o fôlego, "A Irmandade Perdida" é uma obra completa.

Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. Existem uns dois errinhos de digitação, mas nada que interfira na leitura ou compreensão. A capa é linda e chama a atenção.
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