A guerra dos consoles

A guerra dos consoles Blake J. Harris




Resenhas - A guerra dos consoles


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Alberto 20/04/2022

Sega x Nintendo: Disputa acirrada e nostálgica
Hoje em dia, temos três grandes empresas fabricantes de consoles: Sony, Nintendo e Microsoft. A disputa pelo mercado bilionário dos videogames é acirrada e cada uma tem a sua estratégia para buscar a liderança do mercado. Mas nada disso se compara à "guerra" travada entre a Sega e a Nintendo na década de 1990. Ler sobre os bastidores e saber como foram tomadas as decisões foi uma viagem e tanto no tempo. Cada capítulo é como um pequeno conto com alguma situação decisiva, empolgante e muito criativa. São tantas falas reproduzidas que a impressão é de estarmos ali, juntos, escutando tudo. Um ótimo livro, que recomendo mesmo para quem não curte videogames.
Roberta 20/04/2022minha estante
Deve ser interessante mesmo.




Blacktikey 07/08/2020

Este livro me causou mais emoção e entusiasmo do que qualquer outro, desde Harry Potter
É ideal para quem é nerd, principalmente para quem é nintendista ou seguista.
A forma com que a história é contada faz parecer um filme, e não um livro documental baseado em fatos reais.
Ver os bastidores da empresa que desbancou a Nintendo acontecendo, por um curto mais memorável período, me fez achar que eu trabalhava na Sega. E isso foi show!
Não é à toa que vão fazer um filme Hollywood ano baseado neste livro, em breve.
Vale ressaltar que a rivalidade entre a Sega E a Nintendo nos anos 90, equivale a rivalidade entre Apple e Microsoft ou coca-cola e Pepsi. Numa época em que não haviam leis para esse tipo de competitividade, ainda.
E não recomendo apenas para os nerds, pois mostrei este livro para uma amiga que não tinha nada de nerd e ela conseguiu ler as 600 páginas deste em menos de um mês, demonstrando empolgação.
Suéllen 07/08/2020minha estante
Caramba, sensacional hein, sentimento nostálgico com esse livro. E de novo me interessei mais depois de ler sua resenha srs, que por sinal, está muito bem construída srsr.


Blacktikey 07/08/2020minha estante
Hahha obrigado por ler. Vou começar a escrever sobre os livros q ja li ( os muito poucos, e lidos super lentamente kk ) espero q goste


Suéllen 07/08/2020minha estante
kkk super apoio ..


Paty 07/08/2020minha estante
Também a resenha! Já até marquei o livro como desejado; não sou muito afeita a não-ficção, mas esse me interessou!


Paty 07/08/2020minha estante
amei* aushuahsuas


Blacktikey 07/08/2020minha estante
Esse livro parece fantasia de tão épico q foram as decisões da equipe da Sega na época. Vais gostar viu.


Blacktikey 07/08/2020minha estante
Todo dia vou tentar lembrar de um livro que ele escreveu uma resenha aqui
Rsrs




ricardolclopes 26/12/2021

Nostalgia pura!
Conta o que acontecia nos bastidores da SEGA e da NINTENDO enquanto nós, crianças na época, jogávamos seus jogos e líamos as notícias nas revistas especializadas no Brasil (numa era pré-internet de massa), onde as notícias chegavam com semanas e até meses de atraso.
O autor descreve tudo de uma forma bem gostosa de ler, como se fosse um romance.
Super recomendo.
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Ana 10/07/2023

Ouriço x Encanador
O mundo do entretenimento e dos negócios é composto por grandes e lendárias rivalidades, muitas delas famosas: Coca-Cola x Pepsi, McDonald's x Burguer King, e também Nintendo x Sega. No comecinho dos anos 90, praticamente não havia rival à altura para a Nintendo, embora a Sega estivesse dando seus primeiros passos a fim de conquistar seu espaço no mercado. Poucos botavam fé que a Sega poderia ser uma ameaça ao consolidado reinado da Nintendo, até que Tom Kalinske e sua equipe conseguiram uma boa fatia do mercado dos games com o advento do Sonic. A guerra dos consoles faz o leitor se sentir nos bastidores tanto de uma quanto de outra companhia de games, contando de forma divertida tudo o que aconteceu na época em que o ouriço azul estava deslanchando. Como leitora e fã apaixonada de Sonic, deixo registrado aqui que essa foi uma das melhores leituras de 2023, bastante nostálgica e leve. Amei.
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Oli.Caluz 22/07/2020

Guerra dos Consoles - Blake J. Harris
Guerra dos Consoles, escrito por Blake J. Harris, é um livro que, arrisco dizer, quase pode ser visto como um livro “bibliográfico” ou documental, registrando a época e os bastidores de alguns dos momentos cruciais que fizeram a indústria dos videogames ser o que é hoje – uma potência mobilizadora financeira, cultural e educativa num nível global.

Para além disto, a história é contada de uma forma leve e descontraída, repleta de voltas e reviravoltas, englobando desde uma contextualização sobre o passado e o surgimento de todo este mercado, com a Atari, conduzindo o leitor até o surgimento e domínio da indústria pela “Big N” (Nintendo), até a grande ascensão e queda da SEGA, que com o seu fantástico ouriço azul (o Sonic – o qual, vale lembrar, teve a produção do seu filme como um sucesso estrondoso neste ano de 2020), terminou expandindo as possibilidades para a existência de diversos consoles, jogos e empresas, como o PlayStation da Sony, por exemplo.

Situando a maior parte da narrativa a partir de Tom Kalinske, quem esteve à frente da SOA (SEGA of America) durante o maior período de crescimento e reconhecimento da empresa, é interessante notar a importância que a competitividade de mercado teve para evolução deste ramo da cultura, assim como, na minha opinião, o livro trata também do quão fundamental é que uma empresa possua e mantenha todos os seus setores e funcionários/colaboradores em sintonia e equidade de respeito, união e visão sobre qual é o melhor caminho para alcançarem seus objetivos – apenas com fins de evitar spoilers, não vou me prolongar sobre as possíveis problematizações que poderiam ser discutidas com base em conflitos interculturais (entre outros) descritos nos livro.

Por fim, acredito que mais que apenas uma aula sobre planejamentos estratégicos, posicionamento de marca e campanhas de marketing (como a elaboração do personagem, do jogo e das propagandas do Sonic, da importância do Mário e do Donkey Kong, entre outros), toda a história do livro deve se mostrar maravilhosa para qualquer pessoa que tenha dentro de si alguma paixão ou curiosidade sobre os videogames em geral.
fabio_g_oliver 19/11/2020minha estante
Concordo muitíssimo. Ótima resenha, bem concisa.




Lyh 11/01/2016

Sega VS. Nintendo
O livro vai contar a história de uma batalha crucial da indústria dos vídeo games: Sega VS. Nintendo. Tudo começa quando Tom Kalinske está em uma viagem com sua família (sua esposa Karen e suas três filhas), quando de repente um velho amigo aparece em sua frente: Nakayama, que trabalha na Sega of Japan e quer oferecer uma oportunidade para Kalinske, já que ele havia acabado de sair da Mattel (mesmo sem Kalinske estar procurando emprego nenhum).

Com o consentimento da família Kalinske parte em uma viagem para o Japão com Nakayama para que este pudesse lhe mostrar alguns planejamentos de sua empresa, os futuros lançamentos e futuros projetos. Kalinske fica maravilhado com o que vê, e acaba se dando por vencido aceitando o cargo de CEO da Sega of América, mal sabendo o que o espera.

Daí em diante o livro irá abordar fatores muito importantes na indústria dos vídeo games antes e depois de Kalinske ter entrado na Sega of América, como a história da criação da Nintendo e também do querido Mario, a criação do Sonic e como foi acirrada a competição entre eles. O que aconteceu com a Atari e com algumas empresas de vídeo games que surgiram antes e acabaram destruindo o negócio parecendo que o ramo havia morrido. Também falará sobre os planos de marketing e de ação de cada empresa, como a Sega (uma empresa pouco reconhecida até então) conseguiu crescer e roubar uma boa fatia do mercado que antes pertencia a Nintendo. Citará algumas pequenas mudanças de lado que influenciaram bastante o rumo das duas; e também como a Sony acabou entrando na indústria dos vídeo games e lançando o tão famoso e amado PlayStation.

Várias outras coisas serão mencionadas também, como consoles, fliperamas, softwares, hardwares, sistemas de 8, 16 e 32-bits, e também os vários estilos de produtos que iam rodar CD's.

O livro é bem interessante e contará a história de duas formas, que nem parecem tão prováveis quando mencionadas juntas: a forma do entretenimento (diversão) e a forma mais administrativa (trabalho).
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Israel145 04/02/2016

Os anos 90 foram marcados por muitas mudanças no cenário comportamental da juventude da época, em especial, as mudanças tecnológicas principalmente na área da eletrônica, marcaram sobremaneira aquela juventude que tinha o primeiro contato com os games recém-lançados a partir das inúmeras locadoras que infestavam os bairros.
Hordas de garotos passando horas intermináveis e inesquecíveis explorando os diversos mundos de Super Mario Bros ou dando loops vertiginosos em alta velocidade em Sonic The Hedgehog. Esse foi o zeitgeist dos anos 90 para muitos. Sonic versus Mario. Sega Versus Nintendo.
Blake J. Harris fez um primoroso trabalho de pesquisa nesse delicioso calhamaço que conta a história fabulosa do engalfinhamento entre as duas companhias pela hegemonia do mercado dos games. A Nintendo, outrora detentora de 90% do mercado no início dos anos 90 e tendo por mérito a ressurreição da indústria de videogames após o crash da Atari, perde o seu reinado pra Sega, uma ínfima desenvolvedora e considerada a azarona do mercado dos games, graças ao talento do genial CEO Tom Kalinske, um líder nato que consegue abocanhar o top 1 das vendas de consoles, cartuchos e ainda por cima lançar um ícone dos games (Sonic) em apenas 5 anos dominando o mercado e fazendo o público delirar cada vez mais com lançamentos e novidades que iriam definir a maneira como essa bilionária indústria é hoje.
Jogos, trapaças e vários joystics fumegantes divertem essa leitura que vai muito além de um período da história, mostrando o lado obscuro da indústria, as geniais jogadas de marketing, as falcatruas, as apelações e uma série de mecanismos engenhosos visando a coroa para chegar ao reinado supremo. É um verdadeiro manual de administração de empresas, marketing, liderança e gestão de pessoas.
Ao chegar ao término do livro, podemos ver quem “ganhou” a guerra dos consoles, pois a briga entre as duas companhias definiram a maneira como encaramos esse hobby fantástico nos dias de hoje e entendermos qual a origem das mega produções, o ciclo de vida dos consoles, as tecnologias envolvidas, as feiras e as diversas facetas dessa indústria do entretenimento que movimenta bilhões.
Tom Kalinske e seus adversários conferiram aos vídeo games o status quo que estes detém e merecem hoje, com suas pequenas obras de arte interativas, roteiros cada vez mais cinematográficos e realistas, mostrando que estes vieram pra ficar, alcançando seu lugar ao lado do cinema, literatura e quadrinhos, enfim, seu nicho na cultura pop. Ótima leitura.
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Jonathas 17/08/2016

Nostalgia em páginas
Mario, Sonic, Pacman, Pokemon, hadouken, fatality são algumas das milhares referencias aos videogames inseridas a cultura pop. A força dos jogos digitais é inegável, como se eles já não tivessem provado seu potencial, os jogos estão invadindo tudo quanto é lugar (vide PokemonGo) e até mesmo Hollywood, através de franquias como Resident Evil e a mais recente animação Angry Birds (o primeiro jogo de celular adaptado para os cinemas). Gostando ou não, o mercado de jogos eletrônicos já movimentam quase US$91,5 bilhões por ano.
O livro de Blake J. Harris narra a grande disputa de duas das mais importantes empresas do mundo dos games: Nintendo e Sega. Depois da “crise dos videogames” a Nintendo conseguiu reerguer o mercado e consolidar muito do que conhecemos hoje a cerca dos videogames. Em 1990 a Nintendo detinha aproximadamente 90% de toda a indústria. A Sega era uma pequena empresa de fliperamas que se aventurava nos negócios dos games, mas com o monopólio da Nintendo era difícil se fazer notar no mercado.
A Sega começa sua inserção significativa no mercado após a contratação de Tom Kalinske, ex-executivo da Mattel, que dá uma nova identidade a companhia do Ouriço Azul. Com ideias ousadas e inovadoras a batalha que definiria uma geração coemça: Press star e bem-vindo a guerra dos consoles!
O livro é baseado em informações obtidas por meio de várias entrevistas com centenas de pessoas envolvidas e documentos, mas o autor alerta em nota que tomou certa liberdade recriando cenas e diálogos além de reorganizar fatos de acordo com seu julgamento, o que fica claro depois de alguns capítulos. A narrativa toma forma de romance e tem um ritmo alucinante e frenético, digno das grandes criadoras de jogos igualmente alucinantes e frenéticos. No entanto, a organização narrativa por vezes confunde o leitor, há muitos flashbacks mal inseridos ao texto que deixa o leitor desorientado.
O livro é recheado de informações dos bastidores das empresas, e é impossível ao leitor que cresceu em meio aos videogames não sentir uma nostalgia e se deliciar ao saber de detalhes da criação de personagens e jogos tão familiares como Sonic, Mario e vários outros. Para os leitores que não se identificam com os games, o livro pode surpreender com a parte do empreendedorismo que recheia as páginas mostrando a astucia e força de funcionários que transformam, positiva ou negativamente, um negócio. Estratégias de venda, marketing e o mundo das grandes corporações que movem bilhões serão uma grata surpresa a qualquer leitor.
A coisa que mais incomoda ao longo da leitura é perceber que o autor não apenas toma partido e veste a camisa da Sega, como nutre um carinho especial por Tom Kalinske, que protagoniza quiçá 90% do livro. O destaque a esse personagem é tamanho que por vezes o leitor se perde na história de Tom, esquecendo-se da grande guerra entre os consoles. Não é mera coincidência que o livro se inicie com Tom Kalinske sendo contratado pela Sega, e encerre com sua demissão. Por essa razão, o livro não pode ser encarado como um relato histórico, uma vez que a perspectiva é quase sempre a de Tom, o que faz com que a Nintendo e seus profissionais sejam os grandes vilões da história.
À geração dos anos 80/90 o livro é altamente recomendado, aos gamers igualmente, e a qualquer leitor que se interesse por empreendedorismo. O Encanador Bigodudo e o Ouriço Azul, com certeza, tem muitos truques a ensinar.


- Temos que admitir uma coisa sobre a Nintendo. Goste deles ou não, tudo em que aqueles caras tocam vira ouro.
- Você está certa. Então, acho que só temos que fazer com que tudo que toquemos vire prata. E, enquanto isso, encontrarmos uma forma de convencer o mundo de que prata vale mais do que ouro. (p. 78)
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Guaracy.Carlos 26/11/2016

Relembrando a infância com olhos do Marketing
Gostei muito do livro. Escrito na forma de prosa, a leitura é agradável e rápida. Lembrar de icônicos consoles que marcaram a minha infância como o Nintendo e Mega Drive é muito prazeroso. Contudo, fica um certo sabor amargo resultante da constatação que grande parte das percepções que tinha acerca de ambos foram criadas pelo marketing. Vale a leitura para compreender as dinâmica do mercado de games.
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Victor Oliveira 08/02/2024

A Guerra que definiu gerações.
Esse livro não é só sobre a rivalidade Sega vs Nintendo, mas sobre o que foi a indústria de video games nos anos 80 e principalmente 90.

As disputas Sega /Nintendo que criou jogos, novos consoles, tecnologias, propagandas malucas, o código americano de classificação de games (ESRB) e em última estância, criaram o PlayStation.

O ponto negativo do livro é que a história pega muito pelo lado da Sega. Tom Kalinske, CEO da Sega of America é o "personagem" principal do livro. Tudo passa por ele e em várias momentos a Nintendo é esquecida na história.

Se o livro se chama-se "Porque a Sega quebrou" tava justo também.

De qualquer forma, para quem ama leitura e video games, vale MUITO a pena ler!
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fabio_g_oliver 19/11/2020

ninja Sega contra o império Nintendo
Se minhas emoções lendo esse livro fossem um brinquedo, seriam uma pista do hot wheels.
Antes de falar sobre o livro, quero me gabar que paguei só 10 reais nele (trava na beleza).
O título me animou desde o começo, já que trata da história de 2 empresas que fizeram história.
Não só as empresas como também os 2 personagens amáveis (Sonic e Mario).
A Guerra dos Consoles vai contar da história da batalha entre a Sega e a Nintendo pelo mercado de videogames, contando sobre as duas empresas e o início da famosa rixa que divide fãs pelo mundo todo (eu prefiro o Mario (trava na beleza de novo)).
Apesar de contar a história de um modo geral, o livro vai ter foco principalmente na trajetória de Tom Kalinske, que assumiu a Sega of America e começou seu trabalho pra tirar a empresa do fundo do poço para disputar espaço com a Big N.

Eu amei cada parte desse livro, até o Prefácio (e olha que eu não gosto de prefácios). E to louco pra ver o documentário.
Nada igual conhecer os bastidores de uma guerra que realmente se iguala a batalha Coca-Cola Vs Pepsi. Me senti como um funcionário da empresa, conhecendo todos e cada passo que fez da Sega o sucesso que foi.
Adorei o Kalinske e toda estratégia dele pra transformar lixo em luxo (tipo o Sonic roqueiro com a Madonna (quem leu, sabe)).
Senti raiva dos Japoneses do começo ao fim (principalmente no fim) por serem tão irritatemente mentes fechadas. Nem parece que é de lá que vem parte das maiores empresas de tecnologia.
Se tivessem seguido o que Kalinske propora, a Sega teria continuado no topo por muito mais tempo (arrisco dizer que até hoje).
Mas enfim.
Ciente da minha opinião geral, vamos as avaliações.

º Devo começar exaltando a escrita de Blake J. Harris. Bem didático, dinâmico (com boa alternância entre diálogos e informações) e bem dimensionado, uma vez que ele não só conta a história da empresa e do mercado, como também fala da relação entre os personagens e dos seus sentimentos sobre tudo que acontece. E já disse que simplesmente amo quando uma história real é contada dessa forma atrativa, como um romance. Foi essa escrita que me manteve preso ao livro e não fez ele parecer mais um documentário do Discovery Channel.

º Em relação ao desenvolvimento de histórias reais, eu nunca julgo os fatos porque ninguém escolhe o que vai acontecer a seguir. Porém, o autor escolhe o que contar e depende dele que a história fique coerente. Esse é outro ponto positivo. Mesmo que ele tivesse pulado semanas ou meses em alguns capítulos, fez questão de nos atualizar sobre o que ocorrera e mostrar os momentos mais relevantes. Isso é importante pois dá aquela sensação de história contada por completo e sem enrolação.

º Sobre os personagens, acho importante que mostre quem eles são além de simples funcionários e peças num tabuleiro. Alguns documentários só mostram das pessoas os seus méritos e habilidades, como o único objetivo de dizer em que ela influenciou na história. Porém uma pessoa é bem mais que isso e gosto quando é dada essa profundidade, mostrando personalidade, química entre os personagens e seus sentimentos.
Esse livro é mais uma prova de que aproximar o leitor dos perosnagens é uma das grandes partes de uma história bem contada.

º Amei a ideia de contar uma história tão importante quem marcou muitas pessoas, asism como adorei como ele explorou todo o mercado dos videogames e a evolução dele no período em que é contado. Um ótimo resultado para um primeiro livro.
E estou curioso para ler sua segunda obra (The History of The Future) que infelizmente só tem em inglês por enquanto.

º O final de um bom livro é sempre doloroso. Nesse caso me doeu como a história de Kalinske terminou (não, ele nao morreu kkk), mas, graças a p***a dos japoneses, não poderia ter sido diferente.
A história acabou em um bom ponto apesar de que eu gostaria de saber o que a Sega foi dali pra frente, principalmente com o lançamente do vindouro Nintendo 64, que estava entrando em uma nova batalha contra a Sony e o seu PlayStation.


Conclusão.
Um livro perfeito, com uma históra incrível, recomendado para nerds e não-nerds. Entra pra minha lista de favoritos e um dia leio de novo (porque é muita informação boa kkkk).
Com tudo que eu li (a questão das duas empresas, a liderança inteligente de Tom, os funcionários que fizeram a diferença...), uma das grandes lições que tiro desse livro é a importância do trabalho em equipe.
Mais vale ser humilde e saber pedir ajuda do que ser orgulhoso e fazer merda sozinho (filozofey (trava na beleza uma última vez)).

P.S. Não odeio japoneses, eles só fizeram muita cagada durante a história que custou a Sega e por um tempo arrebentou a Nintendo.

site: https://www.instagram.com/invites/contact/?i=v0mcpzn9neft&utm_content=i6y9h25
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rcividanes 16/09/2020

Fotografia de uma década
Um show! A guerra dos consoles, mais do que uma história sobre videogames é uma aula sobre administração e marketing. Se a Sega tivesse seguido as ideias e visão de Kalinske, não tenho dúvidas que o cenário dos Videogames atual seria bem diferente. Super recomendado!
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Ricardo1z 29/07/2016

Conhecimentos gerais 18
Pra um cara como eu(velho!) que viveu aquela época de anos 90, comparando os jogos de Supernintendo e Mega Drive é extremamente interessante ler sobre os bastidores dessa "guerra" Nintendo versus Sega. E em relação a detalhes, o autor dá um show, o livro fala sobre o início da Nintendo, o início da Sega e a identidade das duas empresas. A Nintendo ficou rotulada como produtora de jogos "para crianças" e a Sega por fazer jogos voltados para o público mais crescido. A Nintendo também se caracterizou por monopolizar demais o mercado antes da Sega estourar. O fio condutor do livro é a ida de Tom Kalisnke, brilhante agente de marketing, para a Sega.
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Victor 27/12/2023

Uma aula de História
Esse livro é uma verdade aula de história sobra o início da indústria dos videogames de mesa.
Esse livro detalha, é muito, sobre o início do domínio da Nintendo no mercado de games, a chegada da Sega para "roubar" parte desse mercado da Nintendo, e por fim o surgimento da Sony vindo para dominar boa parte desse mercado.
Muita coisa que é falada no livro, que não se concretizou, como a junção da Sega com a Sony, nos faz pensar como a indústria estaria hoje caso isso tivesse acontecido.
Esse foi apenas um exemplo de várias outras coisas que nos fazem pensar "E se....".
Olha, para quem é fã de games, esse livro é muito recomendado, principalmente para os que pegaram toda essa época (inicio dos anos 90 +-) , e vieram acompanhando a indústria até hoje em dia.
Muito bom!
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mpin 22/12/2019

Livro enviesado de torcedor
Para fãs de história dos videogames como eu, o livro é um prato cheio, embora diversas informações sejam de conhecimento do grande público, especialmente os que já leram livros ou assistiram a documentários no passado. Em A guerra dos consoles, o verdadeiro embate é travado nos bastidores, entre reuniões com empresários, negociatas, traições e muito mais. Infelizmente, o texto ficou desproporcional a favor da Sega: a Nintendo é deixada de lado em vários momentos, retratada como uma empresa despótica e conservadora que flerta com o monopólio. Nada distante da realidade. O problema é que chega a alguns momentos do livro que a Nintendo parece um personagem meramente unidimensional, um vilão, a encarnação do capitalismo malvadão que quer roubar o dinheiro e os empregos dos pobres norte-americanos. No primeiro terço do livro, há um agradável equilíbrio entre a história da concepção dos jogos e os bastidores empresariais, mas daí para frente há um desequilíbrio entre o aspecto mais empresarial da história, e os detalhes, a essência dos jogos que marcaram época acabam sendo deixados para trás. Street fighter II, por exemplo, não é citado com o impacto na cultura pop que gerou, e os jogos que usaram nomes de famosos, como Mike Tyson's Punch-out ou Michael Jackson's Moonwalker tiveram pouca cobertura em relação às polêmicas geradas pelas vidas pessoais desses artistas. Há diversos episódios interessantes, como o empresário da Konami questionando Kalinske sobre a ética em se trazer jogos com violência, ou ainda o storytelling que convenceu os japoneses da Sega a alterar o nome de Miles para Tails. Coisas que eu não sabia. Só acho que faltou mais equilíbrio na distribuição de informações. Em certos momentos, a gente fica quatro, cinco, seis capítulos lendo sobre a Sega, a ponto de quase esquecer que a Nintendo existe. Outro elemento que poderia ter sido incluído é o Zeitgeist da época: incluir os eventos relevantes nos noticiários daqueles anos poderia ter deixado o texto mais vivo. Mesmo assim, é um livro-referência para quem curte o assunto, e vai trazer várias lembranças boas, e os bastidores não tão bons por trás desses jogos fantásticos que marcaram nossa geração. Recomendado.
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