Ai de Ti, Copacabana

Ai de Ti, Copacabana Rubem Braga




Resenhas - Ai de ti, Copacabana


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Clio0 29/06/2022

Ai de Ti, Copacabana é um compilado de crônicas famosas por sua escrita leve e poética que canta sobre a beleza do cotidiano sem cair no sentimentalismo. De fato, esse é dos motivos pelo qual o autor é considerado um dos melhores cronistas brasileiro do século XX.

Deve-se lê-las com um certo cuidado, no entanto. Sendo em sua grande maioria da década de 60, elas refletem pontos de vista e comportamentos que podem ser considerado repreensíveis na atualidade - isso não diminui em nada o seu valor.

São crônicas ricas do cotidiano e embora não seja o foco, Braga não se furta a fazer críticas políticas e sociais. Porém, elas são suaves e por serem recheadas de alusões e referências da época, sua compreensão varia em referência ao conhecimento do leitor.

Recomendo.
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Livros e Pão 09/09/2021

Ai de mim, que ainda não tinha lido
O livro reúne crônicas de Rubem Braga publicadas de 1955 a 1960, o que acabou deixando algumas das minhas favoritas de fora. Nesse livro, gostei especialmente de "As luvas", "Dois escritores no Quarto Andar" e "Entrevista com Machado de Assis". Uma leitura leve e tranquila para complementar o dia a dia.

site: https://youtu.be/0NgQLEOpEfI
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Dan 19/02/2011

Assim como em "O Pavão", Rubem consegue atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. Usa de pequenos fatos para grandes epifanias.
Essa fórmula garante crônicas cheias de inocência, ternura e emoções nada primárias.
meniniinha 17/11/2013minha estante
A tua descrição é fantástica!Belas palavras!Depois de lê-las, com certeza, vou comprar o livro e lê-lo.




José Tiago 10/07/2018

Desejo Crônico
Para muitas pessoas não é novidade Rubem Braga ser apoteótico em suas crônicas. Eu, há alguns dias, tive minha primeira experiência com a obra do autor. Sim, as críticas positivas estão certas. "Ai de ti, Copacabana" é uma obra maravilhosa e muito sensível.

Tido como um dos melhores cronistas brasileiros, Rubem Braga retrata neste livro momentos vividos no Chile e seu retorno para o Brasil. Da aspereza de "Terremoto" ao idílico de "Cordilheira". "O sol dos Incas", como relato histórico, demonstra em apenas uma página o peso da colonização e a resistência da cultura dos povos - neste caso, em especial, os espanhóis e o Chile.

O cronista, já de volta ao Brasil, nos apaixona com o mistério em " A Primeira Mulher do Nunes". A figura da mulher vai tomando proporções magníficas com a maneira que vai sendo citada no texto; " O Natal de Severino de Jesus" com uma crítica religiosa e sociocultural impactante; " O Nascer no Cairo, Ser Fêmea de Cupim", a realidade sobre a linguagem e nossa utilização dela.

O fato é que Rubem Braga desperta no leitor uma outra personificação de leitor: Com bastante entusiasmo, variações de humor e desejo em um só relato. Faz-se, assim, a beleza da crônica em seu estado máximo.
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Carol 30/01/2021

Acho que... acontece
Cheguei aqui por indicação, gosto de conferir as referências que meus artistas preferidos usam para suas obras, e ?Antonio Prata adora esse cara, deixa eu ver se gosto também?.
No final das contas eram crônicas gostosas de ler, de vez em quando Rubem esbarra num assunto mais delicado ou mais cômico em que eu admito que gostei.
Porém analisando a obra em geral confesso que achei um pouco monótono, não era algo que eu não conseguia parar de ler. Creio que daria mais valor às crônicas se elas fossem parte do meu dia a dia, e eu as lesse individualmente na última página revista no final do mês. Talvez eu desse mais atenção. Vou dar 3/5, não foi muito a minha praia, acontece.
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Saulo 02/09/2021

Bom livro de crônicas
Rubem Braga sempre foi um grande escritor de crônicas. Neste livro começa com as crônicas em Santiago no Chile e depois no Rio de Janeiro.

Temos crônicas que considero muito boas como 'O padeiro', ' A tartaruga' e 'Quem sabe Deus está ouvindo'. Temos também algumas boas, mas muitas achei que faltou algo mais.

Contínuo sendo fã, mas considero o livro 'apenas' bom.
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Peregrina 26/02/2014

Simplicidade, sagacidade
Livro excelente. A escrita do Rubem Braga é simples e o modo como ele descreve o ambiente e os acontecimentos ao seu redor é tão natural que parece que estamos realmente a vivenciar suas palavras. O toque de humor perante as variadas situações as quais cada crônica apresenta é outro ponto forte. Quando terminei de ler fiquei até com vontade de escrever crônicas!
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jonuhey 10/10/2014

Recomendo!
Wow! Apenas: Wow!
Melhores crônicas que li até hoje. Confesso, no entanto, que nunca fui muito amigável com elas, pareciam-me úteis apenas em véspera de provas.
As crônicas de Braga não, exalam carisma e simplicidade, como se fosse um amigo íntimo falando dos velhos tempos. Histórias engraçadas, tristes, com temas sérios ou apenas observando a natureza no seu estado mais simples e belo.
Recomendadíssimo!
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Andre 09/12/2021

Crônica sua querida....
Gosto muito de crônicas. É um gênero muito gostoso de ler. Uso-as para dar uma relaxada quando estou lendo textos mais densos em seu conteúdo ou enfrentando algum calhamaço que me propus a encarar, como o que tenho feito no momento com O Conde de Monte Cristo. Rubem Braga me foi indicado por uma amiga e gostei bastante das crônicas presentes neste livro. Ele passa por vários temas, desde coisas que vivenciou em seu cotidiano até questões mais metafísicas. Em suma, pretendo ler mais deste autor.
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malives 16/08/2022

?
?A Primeira Mulher do Nunes? , ?A Mulher Esperando o Homem? , ?Entrevista com Machado de Assis? , ?Quarto de Moça? e ?A Palavra? carregam o peso de serem os melhores contos.
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Daubian 28/10/2023

É bem curioso ler esse livro em outro país. O livro já começa com uma visão muito peculiar do autor que nota as diferenças em coisas simples como as nuvens, as árvores, o sol. Dos Andes ao centro de Paris, ele brilha mesmo é no Brasil. As crônicas que se passam no Rio de Janeiro são recheados de alma. O que dá nome ao livro é uma escrita poderosíssima, difícil de ver algo parecido. Eu fiquei refletindo um pouco depois. Era a sensação de conhecer algo importante pela primeira vez. O humor do autor, crítico e perspicaz, é sempre presente. Eu gostei muito da crônica ?nascer no Cairo, ser fêmea de cupim? que além do título maravilhoso é uma análise linguística muito moderna. ?Tartaruga? é um doce, ?guarda-chuva? é muito bem escrito. Mas o meu preferido é A Outra Noite. É de uma beleza e poesia raramente vista. Eu tinha lido quando adolescente e nunca a esqueci. Toda vez que o dia fica chuvoso o dia inteiro eu lembro dele. Ai de ti, Copacabana, que não tem mais o Braga para te descrever.
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Atrolhado 21/04/2018

Fui surpreendido
Não esperava muito de um livro de crônicas, me enganei.

Rubem Braga escreve de uma forma que dá gosto de ler, é um prazer indescritível, só lendo pra entender.

Nunca pensei que fosse possível descrever um guarda-chuva de uma forma tão magestosa.
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Paola Ramos 22/07/2020

Ótimo
Fui ler esse livro já com altas expectativas, mas despretensiosamente, e não poderia ter tido uma experiência melhor. São crônicas extremamente bem escritas, que situam o leitor em épocas que ele provavelmente não viveu, e nos transportam de maneira que apenas os melhores escritores conseguem.
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Bebel.Aroeira 07/08/2021

Resolvi ler esse livro porque é citado em um dos livros do cronista Antonio Prata como um dos preferidos do autor e fonte de inspiração para a sua obra. Rubem Braga tem um humor mais refinado e uma escrita mais contida e melancólica, não gostei muito do estilo. Algumas crônicas são bonitas, mas a maioria não me cativou.
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