Honoráveis Bandidos

Honoráveis Bandidos Palmério Dória




Resenhas - Honoráveis Bandidos


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Lista de Livros 23/12/2013

Lista de Livros: Honoráveis bandidos: um retrato do Brasil na era Sarney, de Palmério Dória
"Qual a pior coisa do Maranhão?"
"A família Sarney."
"Qual a melhor coisa do Maranhão?"
"Ser da família Sarney."
*
“Memorável dia 2 de fevereiro (de 2009). Surpreendentes seriam as fotografias nos jornais do dia seguinte. Sarney de óculos escuros como os ditadores latino-americanos do passado, amparado pelo colega de PMDB Michel Temer, eleito presidente da Câmara, igualmente pela terceira vez. Barba e bigode. Este Michel Temer, com seu talhe de mordomo de filme de terror, merece umas pinceladas.
Michel Miguel Elias Temer Lulia, paulista de Tietê, nascido em 1940, é advogado, pai de três filhos. Casou em segundas núpcias em 2003 com uma jovem 42 outonos mais nova, “aspirante a Miss Paulínia”, de 20 anos.
Temer desponta no mundo político no começo da década de 1980. Filiado ao PMDB desde 1981, elegeu-se deputado federal em 1986. Foi secretário de Segurança no governo de Franco Montoro. Professor universitário de direito. Jeito cerimonioso, formal e educado.
Em 1990, Luís Antônio Fleury Filho se elege governador de São Paulo, numa eleição difícil bancada pelo governo Orestes Quércia – “quebrei o Banespa, mas elegi meu sucessor”, a frase de Quércia entrou para os anais da política desta Era Sarney. Pouco depois do massacre do Carandiru, em outubro de 1992, Fleury Filho indica Michel para a Segurança Pública. Ele organizou a Secretaria, criou condições de trabalho, deu recursos técnicos e operacionais.
Os admiradores e eleitores sabem que, paradoxalmente, ao mesmo tempo em que conteve o crime organizado, foi a época de melhor coexistência pacífica entre jogo do bicho e cassinos clandestinos de um lado, e de outro lado o alto comando da polícia. Não se sabe de escândalo em sua gestão, mas não há quem não saiba em São Paulo que o comando da jogatina organizada e o impoluto jurista encarregado de reprimi-la se davam às mil maravilhas.
Michel talvez seja um dos políticos mais dissimulados do país. Não tem a arrogância de ACM, o sentimento oligárquico e o provincianismo de Sarney, o pavio curto de Ciro Gomes, os ademanes gatunos de Renan Calheiros. Usa abotoaduras de Saville Road, o templo londrino dos elegantes, ou as compra em Roma, quando vai dar aulas de direito como professor convidado. As meias são as mesmas de outro elegante, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos, de seda pura. A coleção de gravatas concorre com as 4 mil deixadas na mansão do Cosme Velho por Roberto Marinho, o general civil da ditadura militar. O cabelo, tingido, não chega a ser ridículo como o negro asa-de-graúna do presidente do Senado, que aparece ao seu lado nos jornais do dia seguinte ao indigitado 2 de fevereiro de 2009. A voz é do tipo frequência modulada, imperturbável e serena. Não há testemunho de uma grosseria, um ato tosco, um palavrão, um agravo que tenha partido de sua figura bem posta.
No romance do cubano Alejo Carpentier, O Recurso do Método, o refinado e culto governante de uma nação caribenha é, ao mesmo tempo sanguinário ditador. O jurista Michel Temer, poderoso presidente da Câmara dos Deputados na década de 1990, foi ao mesmo tempo dono de um pedaço suculento da administração pública. Foi o padrinho, o chefe, o protetor de quem operou o maior esquema de corrupção da história das docas de Santos, maior porto comercial da América Latina.
Por lá passam 25% do que o Brasil importa ou exporta, e lá reinava um homem seu, um apadrinhado seu. Atende pelo nome de Wagner Rossi. Político de Ribeirão Preto, intimamente ligado ao quercismo, mas também a qualquer governo que possa lhe dar algo em troca. Na superintendência do porto de Santos, onde 8 mil estivadores pegam no pesado e 40 navios estão em operação num dia comum, Wagner Rossi criou um estilo debochado e extrovertido para não fazer nada pelo resto da vida, ele e os descendentes. Recebia empresários e fornecedores com um procedimento que marcou sua administração e traumatizou a maior parte de suas vítimas. Precavido, tinha no gabinete um aparelho de som potente, sintonizado nas mais inesperadas emissoras de Santos. E ao som de baladas brejeiras ou rock pauleira, tocados em altos decibéis, atendia os interessados. Assim evitava gravações. Falava quase no ouvido das pessoas, sussurrando uma cantilena de administrador ímprobo. Como se fosse o mímico Ricardo “Marcel Marceau” Bandeira das docas santistas, na calada do gabinete fechava os acordos mais espúrios com uma gesticulação que enojava ou divertia os empresários importadores ou exportadores. Sorridente, arregalava os olhos, levantava as mãos e esfregava freneticamente indicadores e polegares, sinal de dinheiro desde que o dinheiro existe. Se todo o empresariado brasileiro sabe disso, se toda a classe política sabe, se toda a imprensa nacional sempre soube, e agora você também já ficou sabendo, como Michel Temer não haveria de saber?
Este era o novo presidente da Câmara, que aparecia nas fotos praticamente amparando o novo presidente do Senado, Casas que entrariam numa fase de escândalos dia sim dia não, um deles carimbado pela mídia como “farra das passagens”.
Pois não é que Michel Temer logo usaria o agora famoso ato secreto para absolver um colega que “farreou”? O presidente da Câmara perdoaria o deputado potiguar Fábio Faria (PNM-RN), e por extensão a outros parlamentares que usam nosso dinheiro para a tal “farra das passagens". Em dezembro de 2007, Fábio Faria levou, para animar seu camarote de “carnaval fora de época” em Natal, artistas e a apresentadora de televisão Adriane Galisteu, a quem atribuiu o status de “namorada”.
Michel arquivaria o caso em 3 de junho de 2009. Respaldou a decisão em pareceres técnicos, pelos quais o erário pagou R$ 150 mil. A “análise ética”, que custou R$ 70 mil, foi do professor da Universidade de São Paulo Clóvis de Barros Filho, que ao jornal O Estado de S. Paulo declarou, em 24 de junho:
“Meu parecer é um pouco broxante, enigmático, porque não oferece uma condenação apressada nem uma absolvição ingênua. Não tenho elementos para condenar ou absolver.”
Trata-se, como se vê, de uma versão caríssima do que teria dito, de graça, o político mineiro Benedito Valadares (1892-1973), aquele que ficava “rouco de tanto ouvir”. Valadares simplificaria a questão, dizendo o seguinte:
“Deputado levar com dinheiro público acompanhante de luxo para evento carnavalesco, não sou contra nem a favor, muito pelo contrário.”
Já o parecer “jurídico” foi de Manoel Gonçalves Ferreira Filho. Ao Estadão, este homem da lei disse sobre a ajuda de custo para comprar passagens de avião:
“Consiste na alocação de uma verba ao parlamentar para que este se transfira, com sua família, com suas amizades mais íntimas, seus empregados, animais de estimação etc., bem como os pertences de sua conveniência para a referida sede.”
Portanto, opina o jurista, ninguém tem nada com isso, se o parlamentar leva até a cadela para passear de avião. É, segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho, questão “de foro íntimo”. Seu parecer nos custou mais caro: R$ 80 mil. Parece que, com tão doutos pareceres encomendados pelo presidente da Câmara, a farra das passagens esta doravante autorizada.”
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2012/06/honoraveis-bandidos-um-retrato-do.html
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claudioschamis 01/12/2009

Como diria algum desses personagens da televisão: "Sinistro". Só que é muito mais que apenas sinistro . Esse adjetivo é muito pouco. Chega a ser light, bem light. Se você gosta de emoções fortes, você vai encontrar. Prepare seu estômago. O que Palmério nos conta vai além do que você poderia imaginar. O burco não é mais embaixo. Não existe buraco sem que exista fundo. Não existe luz. Não existe túnel. É estarrecedor. Se você gosta de política recomendo que leia. Se você não gosta de política recomendo (também) que leia. Considere um livro de história. Sombria é claro, mas é história. A nossa história. Que bem ou mal muitos ajudaram a construir dando poder a quem não devia. Claro que muitas das vezes esse dar o poder não passou por nós. Foi conseguido por outros caminhos, outros métodos totalmente pouco heterodoxos. É impressionante que conforme você vai lendo mais enojado você fica. Mas dá para sobreviver. Você se depara com o impensável. Com o indigesto. Você acaba se perguntando quem é que irá sobrar ou te soçobrar. Foi um trabalho de grande pesquisa e que te entrega o retrato fiél do que ou de quem é o poder. De como ele é manipulado e tratado. Palmério não poupa nomes. E depois de virada a última página, você terá a resposta do porque o pessoal do clã dos Sarney repudiaram o livro e o seu lançamento. O segredo para quem como eu estiver elogiando o livro e incentivando a sua leitura é não ter em sua casa ou apartamento nenhuma porta blindex à mostra (e lendo o livro vocês saberão o porquê). No banheiro até pode. Até recomendo a leitura antes de 2010 e quem sabe este livro não te ajuda nas próximas eleições.
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Érika dos Anjos 02/12/2009minha estante
Ai, Claudio! Vc me deixou ainda mais curiosa em relação a este livro. Já estava me coçando para comprá-lo, agora ainda mais. Adoro livros sobre política e esse além de ter me deixado com água na boca me deixou com a faca nos dentes, se é que vc me entende. Realmente acho que, para muitos, irá ajudar ler esse livro antes de 2010... afinal, há certas coisas que irão precisar serem ditas antes da próxima eleição! Bjss PS.: Agora quero saber que história é essa do blindex...




Andre Amaral 08/09/2010

Em termos de informações de bastidores é muito bom, embora nada que surpreenda quem sabe o câncer que esse sujeito é para o nosso país.

Agora, é muito mau escrito, o autor não consegue manter uma linha de raciocínio, seja cronológica, por evento ou por personagem. Parece que saiu escrevendo e não revisou nada. Mesmo o tom do livro está mais pra um folhetim de Centro Acadêmico que para um trabalho jornalístico.

É uma pena, pois dava pra fazer algo melhor com a matéria-prima, mas sabendo disso, vale uma leitura.
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Jefferson Fernando 28/02/2010

Sou maranhense e considero fundamental a leitura desse livros primeiramente para os eleitores do nosso estado, pois devem saber mais sobre o que já conhecemos faz tempo, mesmo não querendo admitir: o poder dessa família ao qual nós estamos infelizmente sujeitos; esse livro também é recomendado, no nível do nosso país, a todos aqueles que querem ter uma visão crítica de nossa política, pois da mesma forma que uma família exerce poder político num estado sob tantas formas, muitos caciques de outros partidos - inclusive o próprio Sarney - querem exercer poder sobre nós através de uma mídia parcial e ataques violentos que estão longe da verdadeira democracia. Enfim, a leitura desse livro só me vem confirmar que só a verdadeira educação e nossas escolhas ao longo da vida é que nos fará verdadeiramente livres de todas essas más influências do qual somos bombardeados a todo o momento.
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Deilson.Barros 28/09/2020

"Onde os dinossauros ainda vagam"
O livro, embora escrito até 2009, é atual na medida em que explica por que o Brasil até hoje é um país subdesenvolvido. É por causa de figuras nefastas como a do Sarney no cenário político. Era um típico político gafanhoto, onde chegava era pra espoliar, tirar vultosas vantagens e o povo que se danasse. Amealhou fortuna bilionária sugando o bem público, sobretudo nos setores das comunicações, energia e terra. O estado do Maranhão/MA pena até hoje com seu legado de malversação e de cleptocracia oligárquica. Os maranhenses até chegaran a reagir a essa opressão, mas o esquema do Sarney sempre vencia. Enfim, o livro conta, com ironias e documentos, o rastro predatório dos Sarney e de sua "famiglia" enquanto atores políticos. Serve de alerta aos atuais cidadãos: o Brasil não aguenta mais tipinhos como os do clã Sarney.
Nota 3.7 de 5
Recomendo, mas merecia uma atualização ou continuação.
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Rodolfo 06/04/2010

A velha raposa
Todos aqueles que se interessam por uma quantidade mínima de notícias sobre política devem ler este livro.

O sub título desta obra "Um retrato do Brasil na era Sarney" leva estanpada na capa a cara dele, a velha raposa da política brasileira ou podemos chamá-lo de um dos últimos coronéis "old school" feudais em atividade no Brasil, no Maranhão mais especificamente.

Este autor fez uma biografia, obviamente não autorizada, do atual presidente do senado, o cidadão que fez pupílos e história utilizando táticas das melhores escolas da máfia mundial e viu seus feitos ameaçados por denúncias baseadas em escuta telefonica, falhas de conduta dentro do clã cometidas por seus rebentos, Fernando e Rosena ameaçando a hegemonia do clã Sarney.

O bombástico 2 de fevereiro de 2009 fez José Sarney, Sir Ney em algumas versões, colocar todas as cartas em jogo, aliás, cartas é o que não falta no capítulo da Rainha de verde - menção ao gosto da filha pela jogatina, Sarney coçou a cabeça, mais uma vez provocando alvoroço no cenário político brasileiro, dancinhas comemorativas em salas secretas, abuso de cotas aéreas dos parlamentares e imposição de censura a um dos maiores jornais do país, o Estadão.

É um desafio e tanto escrever um livro sobre escândalos políticos diante de tantos que surgem diariamente, possivelmente Paulmério Dória sabia disso e mesmo assim seguiu em frente com uma narrativa despojada de palavras rebuscadas e enfadonhos discursos políticos mas usando o bom humor e seriedade.

Após a leitura deste livro garanto que boa parte das notícias políticas serão velhas conhecidas dos leitores. Todos os nomes dos envolvidos nos 50 anos de vida pública "imaculada" do presidente da câmara estão no índice remissivo, logo após um retrato cronológico do Brasil durante os 50 anos de vida de nosso personagem.

Aspirantes em malandragem política, aprendam com este homem!
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Rodrigo 20/03/2023

Honoráveis bandidos.
Incentivado, influenciado, apoiado pelo pai Sarney ascendeu na política. De lá pra cá criou o seu império, e ensinou os filhos a fazerem o mesmo. Mas aí com os filhos não foi muito bem. Mas mesmo assim ele manda no Maranhão. Se o Brasil fosse uma monarquia , Sarney , seria o primeiro ministro.
Recomendo essa leitura.
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Marcel 01/02/2012

2 ângulos....
Divido minha resenha em dois pontos: 1)Opinião sobre o enredo e 2)Sobre o texto em si.

1) É um tapa na cara do leitor, apesar de que é tudo que já foi divulgado nas midias, mas como temos a memória muito curta para a politica, o autor Palmério Dório facilitou o acesso às falcatruas exercidas pela "famiglia Sarney". Lendo o livro fiquei com muita dor na consciência pensando "o que eu fiz até agora?" - "meus braços estão cruzados" - "como reclamar?"... Sim temos o poder do voto mas não sabemos usa-lo e os governantes ainda dificultam restringido a massa à educação. E é por isso que "os Sarneys" estão aí, fazendo maracutaias com o seu dinheiro, sim com o seu, nosso suado dinheiro e ficamos quietinhos sem fazer nada.

2) Literalmente eu achei o livro fraco, parece que o Palmério Dória estava com pressa para acabar, pula de uma parte para outra, deixa o leitor com algumas dúvidas, muito nome que surge do nada... enfim, a forma como foi escrita não me agradou.

Mas o negócio é o seguinte, se você que saber o que acontece com seu dinheiro e deseja ser um cidadão mais envolvido e participante, LEIA!!!

Se você deseja somente ler, pensando que odeia politica e não tem outro livro, leia também... quem sabe mude sua visão e tente melhorar nossa politica tão "estrupiada"...
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Artax 12/05/2017

Apesar de parecer tudo muito interessante, achei problemas no livro, exatamente pelo fato de ter sido "jornalístico" demais. O autor é jornalista e escreveu tudo coletando reportagens de diversos veículos de notícias. MAS SÓ. Senti falta de coisas mais concretas: o livro não tem referências. É meio "by Google", sabe? E eu não confio em tudo o que jornalista diz, simples assim. Nem tudo o que se publica é verdadeiro, então sendo esse livro fruto de uma coleção de reportagens....Tem sua parcela de suspeita! Não que eu seja contra as acusações dele, mas não é sensato acreditar em tudo o que se vê por aí, só porque a coisa está do lado do "bem".

Honoráveis Bandidos promete, promete, promete...Mas não entrega tudo o que prometeu. Achei que fosse ser mais bombástico e revelador, mas só fala aquilo que a gente já vê nos jornais.
Gustavo 14/07/2017minha estante
Concordo plenamente...só a falta de referências já me deixou com um pé atrás em tudo o que ele comenta. Além disso, percebi que puxava a sardinha muito pra um lado ideológico, o que faz duvidar de tudo o que ele colocou.




Paulo 29/09/2013

O jornalista paraense Palmério Dória apresenta, conforme o título propõe, uma interessante visão pelas entranhas do sistema político do país e mais do que isto, nos trás a história de como José Ribamar Ferreira de Araújo Costa tornou-se José Sarney – praticamente dono do estado do Maranhão, ex-presidente da República, eleito cinco vezes senador (três vezes pelo Amapá), dono de três emissoras e dezenas de retransmissoras de televisão, seis emissoras de rádio e do jornal O Estado do Maranhão.

Tráfico de influência, negócios duvidosos, estratagemas políticos, emprego de parentes e apoio a ditadura. Talvez seria este um conto interessante, fosse ele ficcional. A medida que falamos de fatos que aconteceram e ainda acontecem às custas da ignorância e do dinheiro do povo, é na verdade, repugnante.

Não entendam mal, o livro é excelente, mas o que ele conta é que é o problema. É o retrato de como um político conseguiu transformar o Maranhão no quintal de casa estendendo seus tentáculos em negócios que abrangem energia, terras e comunicações e como seus colegas fazem o mesmo com outras regiões do país.

Pelo livro desfilam nomes como Michel Temer, Edison Lobão, Agaciel Maia e Fernando Collor. Uma radiografia mostrando os bastidores do poder, e que este serve ao interesse de poucos ao contrário do que sonharíamos ser verdade. Repugnante e obrigatório. Editora Geração Editorial, 208 páginas.

site: http://sequelacoletiva.wordpress.com/2011/01/07/livro-honoraveis-bandidos-um-retrato-do-brasil-na-era-sarney/
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adjalina.menezes 14/09/2021

No começo a gente se empolga. É estarrecedor acompanhar os meandros da corrupção na biografia do político retratado. Extremamente necessárias obras como essa.
Mas o livro vai perdendo fôlego, e a gente percebe que é fraco porque o autor se repete na narrativa e não consegue redigir coerente. Vai apenas enumerando fatos, o que fica evidente na última parte do livro onde há uma cronologia. A "linha do tempo" do personagem principal é contextualizada com datas importantes e fatos aleatórios. Encontrei uns errinhos que a mínima revisão teria notado.
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Letoca 01/04/2011

Figuras como José Sarney parecem mesmo uma piada pronta: já construiu mausoléu pra si mesmo, e cheio de pretensão "decorou-o"com um ""poema"" de sua autoria: "Maranhão / Minha terra / Minha paixão". Mas se você olhar mais a fundo a história de Sir Ney vai concluir, no final das contas, que melhor seria se ele fosse realmente apenas uma piada. O livro retrata com coragem e bom humor a trajetória daquele que é um de nossos mais influentes políticos, você e eu querendo ou não!
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Déa 28/05/2022

O livro já dizia quem era Michel Temer, antes de ser O vice
Relatos tenebrosos das operações criminosas e ocultas de alguns dos políticos do Brasil. Leia com moderação, pois é sabido que cada um atende aos próprios interesses, imparcialidade é um doente jamais visto. Mas está aqui, a vida de poderoso chefão do famigerado vice e como ele é um personagem digno de um grande filme da marfia. Sim, também verá muito sobre o dinossauro Sarney. Leia com um balde do lado, pois é tanta podridão que dá vontade de vomitar!
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BARBA 01/03/2013

Honoráveis Bandidos
Primeiramente é uma mescla de biografia e critica Politica com muita opinião do autor, que descreve uma percentagem do jogo de influencias e político que a Família Sarney teve/tem.

No meio o livro acaba e começa uma cronologia em tópicos de todos os acontecimentos no Brasil com influencia dos "Sarneys".

Leitura muito importante para quem quer entrar no mundo político deste país e se atualizar.
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Ivani 08/12/2023

UM LIVRO NECESSÁRIO
No centro de São Luís, dois do povo conversam: " Qual a pior coisa do Maranhão?" "A família Sarney". " Qual a melhor coisa do Maranhão?" " Ser da família Sarney".
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