Revival

Revival Stephen King




Resenhas - Revival


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Micaela 05/05/2020

King não decepciona
O livro é narrado pelo Jamie que conta toda a sua historia dos 6 aos 70 anos. Jamie vem de uma família extremamente religiosa e grande. No inicio do livro ele relata suas memórias de quanto tinha 6 anos e conheceu o Charles Jacobs que seria o novo revendo da igreja da sua cidade, sendo considerado o exemplo de família perfeita com sua esposa e filho pequeno do qual todos simpatizam.
Jamie e Jacobs possuem uma relação muito próxima, pois o menino foi a primeira pessoa que o reverendo conheceu na cidade e criou um afeto muito grande pelo menino, passando para ele seus ensinamentos e até lhe confessando sua obsessão obscura pela eletricidade. Até que uma tragédia atinge a família do reverendo, que não sabendo lidar com o ocorrido acaba surtando durante um sermão da igreja, acaba tendo que se demitir e ir embora.
Passamos pela adolescência de Jamie um tanto conturbada quando ele entra para uma banda de rock e começa a fazer uso de drogas e ficar totalmente dependente delas. Até que na vida adulta ele tem um reencontro com o Jacobs que irá ajuda-lo a de desprender das drogas e fortalecendo seu vinculo novamente.
Jamie descobrirá que Charles está mais fascinado do que nunca com a eletricidade obscura e fará parte de algo que nunca imaginou ser possível.
O livro termina de uma forma inimaginável, mas como sempre venho a dizer: Stephen King nunca decepciona.
Adairo 22/07/2020minha estante
Fraco, bem fraco, nem parece ser do mestre King.


Fabio 29/07/2022minha estante
Para poder tecer um comentário negativo desta obra, ou o leitor não leu King suficiente, principalmente os que se passam e Castle Rock, ou, ta de papo furado, metido á entendedor (muita gente ló "It, a Coisa" e já se acha especialista no king, chamando ele de mestre), tem que ter pelo menos uma certa experiência no Kinverso, e poder captar as referencias de outras obras, tais como "Salem", "Metade Sombria", Trocas Macabras"... entre algumas outras de menores relevância, e, é claro o principal: King, quis homenagear seus "heróis" da literatura, então veremos, muito destes prolíficos escritores neta obra! Fraco




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NayLyra 29/01/2023minha estante
Livraço mesmo. Ansiosa pra saber qual será o próximo dele que lerás. ?


Marcy 29/01/2023minha estante
???


Marcos 29/01/2023minha estante
Nay, boa pergunta Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk vou jogar na sorte kkkkkkkk


Marcos 29/01/2023minha estante
Olha o spoiler Marcy Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk loucura esse final


NayLyra 29/01/2023minha estante
Ansiosa estou, kkk.


Marcos 29/01/2023minha estante
Hoje você já descobre Kkkkkkkkkkkkkkk eu já vi qual é Kkkkkkkkkkkkkkk


NayLyra 29/01/2023minha estante
Vou ficar atualizando até você fazer um histórico de leitura. ?


Marcos 29/01/2023minha estante
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk você não sabe da pior? me deu crise de releitura agora, com Joyland Kkkkkkkk


NayLyra 30/01/2023minha estante
Pensa na lista imensa que falta pra ler. ?


Marcos 30/01/2023minha estante
Não adianta Kkkkkkkkkkkkkkk




Cla 13/05/2021

King sempre me surpreende. Achei a narrativa muito envolvente, quase impossível parar de ler. Amei a construção de personagem e no final queria ler mais. Gostei bastante!
Thais645 13/05/2021minha estante
King pode escrever o que quiser, mas ele sempre nos surpreenderá de alguma maneira. É incrível.




Francisco 26/08/2021

Revival: uma história sobre a vida após a morte
Aqui acompanhamos a história de Jamie Morton que aos seis anos de idade em outubro de 1962, enquanto brincava na frente de sua casa conhece o reverendo Charles Jacobs, recém-chegado à cidade para substituir o antigo reverendo da Igreja Metodista de Harlow, no Maine, que havia falecido. A partir daqui, Jamie passa a compartilhar uma grande amizade com Jacobs.

Jamie passa a frequentar o grupo da Juventude Metodista com seus irmãos Andy, Terry, Claire e Conrad até novembro de 1965, data em que Jacobs é despedido do cargo eclesiástico após realizar um sermão questionando a fé cristã assim como a religião e perder sua esposa Patsy e seu filho pequeno Morrie em um acidente de carro na estrada para uma cidade próxima. Então Jacobs abandona a cidade.

Aos catorze anos, Jamie descobre seu talento musical e entra para os "Chrome Roses", uma banda de "rock" de sua escola em Gates Falls na qual desempenha a função de guitarrista. Posteriormente sua mãe Laura falece devido a um câncer, sua irmã Claire é assassinada pelo esposo e Jamie entra para uma outra banda quando está na Universidade do Maine e passa a ter problemas com drogas, algo que interfere em sua carreira de guitarrista e o faz tornar-se um desempregado.

Desempregado e andando por vários locais do país, encontra o seu amigo Charles Jacobs em uma feira no Oklahoma, onde realiza truques de ilusionismo para uma platéia. Assim Jacobs ajuda Jamie a livrar-se do vício em drogas e lhe dá um emprego temporário como seu assistente. Mas com o tempo Jamie segue seu caminho pelo país sofrendo inúmeras premonições sobre seus familiares ainda vivos como seu irmão Andy e seu pai. Além disso, Jacobs ainda interfere na vida de Jamie nos muitos encontros seguintes ao realizar "falsos milagres" em muitas pessoas com consequências terríveis.

A narrativa da história de Jamie nos traz uma incomensurável quantidade de questões existenciais, tais como as razões da vida e a vida após a morte, que surgem com a evolução temporal do livro, algo que surge de forma análoga nas obras que Stephen King utilizou como inspiração: "O Grande Deus Pã", de Machen e o famigerado "Frankenstein", de Shelley. Para completar, observa-se um pouco do horror cósmico legado por H. P. Lovecraft no que diz respeito à descrição do mundo dos mortos, provado pela referência ao Necromicon.

A influência da infância de King em meio a uma comunidade metodista certamente foi uma grande inspiração para ambientar sua narrativa de forma mais eficiente. No que concerne ao desenvolvimento do livro, pode-se afirmar que o início é um pouco lento, contudo não é um fator determinante para torná-lo um livro ruim. Em contrapartida isso torna a história bem mais sólida de forma a fornecer uma fundamentação para o prosseguimento da história. Portanto, essa é uma leitura indispensável aos "kinguianos".

Flávia Menezes 26/08/2021minha estante
Que resenha!!!! ??????????????


Francisco 26/08/2021minha estante
Muito obrigado!!! ;)




Rahrt 26/08/2020

O tempo muda tudo, e talvez isso seja bom.
"Pergunta: Onde estás, ó morte, o teu aguilhão? Resposta: em tudo que é lugar."
Posso dizer que, de todos os livros de Stephen King que li, esse foi o que menos me agradou. Não sei dizer necessariamente o quê, mas algo na história desse reverendo não me convenceu. Ainda assim, é uma boa história e vale a pena ser lido. É um daqueles livros pra se ler em uma semana.
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resenhasdajulia 05/01/2023

Jamie Morton, um menino de 6 anos, estava brincando com os soldadinhos que ganhou da irmã, de presente de aniversário, quando conheceu Charlie Jacobs, o novo reverendo da cidade.

Jamie e Jacobs criam um elo muito forte, e todos da cidade também gostam muito do reverendo, até que uma tragédia acontece e ele é expulso da cidade.

Muitos anos depois, Jamie, que agora é integrante de uma banda de rock e se tornou um viciado, reencontra Jacobs, e o elo que os unia se transforma em um pacto.

Eu amei o início desse livro e achei muito interessante ler sobre a infância do Jamie e sobre o reverendo Jacobs. Mas, conforme a história foi avançando no tempo, meu interesse foi diminuindo.

Resumindo: no começo parecia que o livro seria 5 ?, depois, lendo sobre a adolescência do Jamie, senti que poderia ser 4 ?, mas, quando li sobre o Jamie adulto, não me interessei muito, mas ainda assim a escrita estava muito fluida, por isso as 3 ?.

Revival se tornou um dos livros que eu menos gostei do King, mas, ainda assim, foi uma boa leitura, mesmo que não tenha prendido tanto a minha atenção.
Gustavo616 05/01/2023minha estante
Ótima resenha! Gosto muito desse livro, e o final dele achei um dos mais assustadores do King. É um baita livro.




Gabriel 25/05/2021

Uma insanidade cósmica
Estava muito ansioso para ler REVIVAL desde sempre e não me decepcionei? apesar de um pouco mais longo e insano do que deveria ser eu embarquei nessa viagem e aproveitei bastante. Final mucho loco, gostei.
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Paulo 02/06/2021

E... até agora, tudo bem. Mas chegará o dia em que alguma coisa vai acontecer. Alguma coisa sempre acontece. E quando acontecer...
Eu irei até a Mãe.

Que final foi esse ...
Pedro 03/06/2021minha estante
Melhor final que o King já escreveu, sem mais!


Paulo 03/06/2021minha estante
Também gostei do final viu, mas o final de It ainda não consegui superar .


Pedro 03/06/2021minha estante
Eu não gostei do final de It, apesar de ter amado o livro.
Cara, aquela visão que ele tem da Mãe na pós-vida é aterrorizante. ?


Paulo 03/06/2021minha estante
Me lembrou muito a forma real da Coisa a visão que ele tem da Mãe.


Pedro 03/06/2021minha estante
Aquilo é assombroso.




João 24/12/2015

Esperei ansiosamente o lançamento de Revival aqui no Brasil desde que fiquei sabendo que o King tinha escrito.Fiquei ensandecido ao ler a sinopse e logo depois os comentários acerca do livro.Uns diziam que era o livro mais assustador do King,outros dizendo que era mais perturbador que o famoso O Cemitério.

Na minha humilde opinião é um bom livro,encontrei aqui a mesma escrita,a a mesma prosa do autor que já de início conquista a atenção do leitor.Stephen King é mestre na arte de me fazer viajar no tempo.Ele descreve as décadas de 50,60,70 com tanta desenvoltura que eu me vejo lá,vivendo lá.As coisas demoram a acontecer nesse livro mas eu adorei acompanhar a trajetória de Jamie Morton e seus encontros pela vida com o reverendo Charles Jacobs.Porém fiquei um pouco decepcionado com o livro.Não encontrei em Revival o que eu esperava encontrar.Não fiquei assustado,não fiquei perturbado.Acredito que em função das expectativas com esse livro serem muito grandes ele não me agradou tanto quanto esperava.E o final que poderia ser perturbador(talvez) acabou sendo muito fantasioso(tudo bem,sei que é King e amo as fantasias dele,mas acredito que se ele tivesse dosado um pouco essa fantasia teria sido melhor,essa é minha opinião) e ao invés de assustar e perturbar acabou ficando meio sem graça.

Umdos atrativos do livro pra mim foi a questão da fé e da religião.O King na maioria dos seus livros sempre discute sobre religião de uma maneira irônica,sempre questionando.Devo dizer que me agrada a maneira que ele aborda o tema religião.

"A religião é o equivalente teológico aos golpes de seguro fácil,em que você paga o prêmio ano após ano e depois,quando precisa dos benefícios pagos religiosamente,desculpem o trocadilho,descobre que a empresa que pegou seu dinheiro na verdade não existe."

Uma outra coisa que me agradou em Revival e sempre encontro nos livros do King são as músicas.Um livro do King sempre acaba sendo diversão em dobro,pois além da leitura do livro depois tem as músicas que ele cita eu eu corro procurar.e acabo gostando da maioria delas.

Resumindo,apesar de não ser o que eu esperava ainda assim,valeu a leitura.Revival não é um dos melhores livros do Stephen King na minha opinião,mas ainda assim é um bom livro.O King ainda é mestre e sempre será pra mim!Vida longa ao King.
Fabiano 26/12/2015minha estante
É lendo uma resenha como essa que descobrimos, ou melhor, temos a certeza de quem realmente ama ler. O bom leitor, aquele aproveita cada momento do livro, acaba sempre sendo sincero em suas opiniões. Você, como fã de Stephen King, poderia muito bem dizer que esse era o melhor livro de King, e assim fazer o mesmo com outros livros que você venha a ler. Mas não, você é sincero e isso é muito valioso. Parabéns por mais essa resenha! Um grande abraço!




Grazi 04/08/2023

Um livro muito reflexivo, faz você parar pra pensar em diversas coisas. li sem saber do que se tratava o livro, no começo não tava sabendo onde ele queria chegar, mas logo depois deu pra ter uma pequena noção. esperava bem mais do final pois vi muitos comentários como se fosse a coisa mais genial do mundo, e não é que seja ruim, é um final bom, só não é tudo isso, então é só não criar muita expectativa sobre isso. amei demais esse livro, os capítulos são curtos e é super rápido de ler, ele te deixa com uma curiosidade enorme para chegar logo no final, só para ver como a história vai se desenrolar.
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Paulo Silas 14/05/2021

Em "Revival", Stephen King explora o universo das curas milagrosas, das celebridades religiosas showmen, do fanatismo e do mistério do além vida, tudo a partir de um enredo ao seu estilo que questiona os limites entre crendices e o conhecimento fundamentado - sem deixar de lado, é claro, o terror característico que acaba se fazendo também presente na história. Abordando o oculto não revelado - inexplorado, desconhecido e escondido -, o romance é mais uma das ótimas histórias de King que supera o êxito de uma boa trama por conta de seus elementos de terror, mesmo porque em menor parte em "Revival", indo além do encantamento causado por esse aspecto característico das obras do autor.

O livro conta a história de Jamie, narrada por ele mesmo, em toda a sua vida. O ponto fulcral que estabelece o norte a partir do qual os relatos biográficos do personagem constituem relevância para aparecer na história é o reverendo Jacobs. Quando criança, Jamie conhece o novo reverendo que assume a pequena igreja da comunidade em que vive, surgindo ali uma significativa ligação que perdurará por toda a vida. Jacobs é fascinado pela eletricidade, repercutindo esse seu gosto até mesmo nos seus sermões na igreja com exemplos e maquinários construídos para atrair a atenção dos jovens. Durante os anos em que o reverendo congrega no local, chega a curar o irmão de Jamie que havia perdido a fala. Milagre ou resultado de uma técnica científico-oculta a partir da eletricidade? A aposta de Jacobs é na segunda opção, passado a abraçar com ênfase essa causa que lhe fascina após perder tragicamente a esposa e o filho. Mesmo sendo afastado da igreja e, consequentemente, da vida de Jamie, a figura do reverendo Jacobs causa um grande impacto na vida do protagonista, o qual repercutirá ao longo de toda a sua vida com os tantos encontros e desencontros que ocorrerão - esses responsáveis pelo fio da história no romance.

"Revival" adota o estilo escrito de registro biográfico do personagem protagonista. É o Jamie já numa idade bastante adulta, quase na velhice, relatando aquilo que lembra de suas vivências que sofreram repercussões significativas por conta de seu contato do Jacobs (e o processo de escrita o auxilia nesse empreitada de lembrar eventos do passado). A escrita é fiel ao estilo do autor, explorando detalhes tantos dos personagens principais e secundários (e até os de pouca importância para a trama) e com o ambiente da fantasia estando presente. O terror é guardado para o final, pois por mais a história aborde a questão do oculto e seus mistérios, não há nenhum elemento desse âmbito presente ao logo das primeiras trezentas páginas do livro. É mais um dos livros de King que podem ser classificados como ótimos, pois não decepciona, cativando desde os leitores de primeira viagem até os mais fiéis ao autor.

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Lucy 17/03/2021

Stephen King decepciona sim... E como!
Revival começou do jeito que eu gosto: com a marca e assinatura do Steve. Os capítulos envolvendo a infância de Jamie, sua bela família e o Reverendo Charles Jacobs foram deliciosos de se ler. Eu me sensibilizei com o que aconteceu a Jacobs, e não conseguia compreender exatamente como esse personagem seria o "nêmeses" do nosso protagonista. Então avançamos para a adolescência de Jamie. E aí a história começa a dar uma grande esfriada. Até irmos para sua vida adulta como guitarrista nada excepcional e viciado, quando gela de vez.

Não há absolutamente nada de interessante em Jamie e sua trajetória de vida. Ele nunca foi especial em nada que fez, não tem o mínimo de carisma, além de ser muito apático a todo instante. Não existe uma grande motivação para continuarmos lendo sobre ele, e Charles, seu "quinto personagem", aparece muito esporadicamente. Eu não dava a mínima para Jamie, mas queria ter mais de Jacobs, além de que estava lendo uma obra de Stephen King, ora! Não podia ser tão ruim! Então prossegui.

Com exceção da infância de Jamie, nada é aproveitável. Seu ódio por Charles não faz sentido e soa gratuito na maior parte do tempo. A denominação de Charles como um "vilão" soou demasiada e muito abrupta. Charles podia não ser nenhum inocente, mas, no decorrer de anos, ele nunca demonstrou ser o monstro que Jamie idealizava e do qual acabamos nos deparando em sua velhice. Por mais errada que tenha sido suas atitudes, consegui me solidarizar mais com ele e sua jornada do que com a do protagonista. A vida de Jamie depois de se curar do vício é um porre sem tamanho. Não me recordo e nem me importo com o nome do seu chefe e sua colega de trabalho. E seu caso fortuito com Bree, a linda jovem negra com metade de sua idade? E vamos de mais uma trama chata e desnecessária. Além de um tanto irreal, sinceramente. Mais de 80% do livro é puro tédio.

Revival, inicialmente, me lembrou muito Joyland (que chega a ser citada aqui), A Zona Morta e Doutor Sono. Ambos têm em comum o fato de a história girar em torno da vida e do desenvolvimento de seus personagens. Nós os conhecemos intimamente e nos importamos com eles e as pessoas que cruzam seus caminhos. Porém, Revival não tem o que esses livros têm: personagens carismáticos e interessantes e uma história acontecendo. Mesmo Doutor Sono, que mostra Dan tendo uma vida muito modesta e parada após largar seu vício (é exatamente a mesma coisa que vemos aqui), tem tramas acontecendo em paralelo. Temos o POV dos vilões, conhecemos seu modus operandi, suas motivações. Temos também a história da outra garota iluminada. Sem contar na iluminação do próprio Dan e toda a bagagem que ele carrega por conta dela. Mas Jamie não tem nada e o livro todo é em seu ponto de vista, o que faz Charles ser um vilão muito superficial, e o os outros personagens terem nenhum desenvolvimento. Nem o próprio protagonista é desenvolvido. É só um monte de nada com coisa alguma por páginas e mais páginas.

Mas "alguma coisa aconteceu". E eu queria saber o que era. Queria saber qual o rumo que essa história sem graça iria tomar. Quais eram os reais planos de Jacobs. Então chegamos à "grande" revelação. Naquele que foi considerado por muitos "o final mais assustador já escrito pelo mestre". De fato, foi bem assustador. É assustador o fato de que nem quando o Steve vivia louco nas drogas escreveria um final tão viajado. Era tanta viajada, no pior sentido da palavra, que só me fez ficar de queixo caído, me sentindo a maior otária do mundo por ler algo tão absurdo e ridículo quanto isso. Rose Madder já havia me incomodado com tanta fantasia sobrenatural escrita de maneira pouco crível e bagunçada. Mas aqui foi pura ofensa. Formigas?! Sério?!? Mano! Eu demorei esse tempo todo para isso? Para o final mais niilista e enfadonho que já li desse cara. Era para eu me importar com o que aconteceu a esses personagens? Era para eu sentir pena de alguém? Era para eu me importar com a primeira vez de Jamie com a Astrid que ele insiste em falar o tempo todo? Cara, a minha primeira vez foi muito mais memorável (por falta de palavra melhor) que a sua, e eu não penso nela com tanta frequência. Qual o sentido disso tudo? Qual é exatamente a ligação entre isso e a "eletricidade secreta"? Eletricidade que era a menina dos olhos de Jacobs, mas que sabemos muito pouco sobre, já que Jamie também sabe pouco sobre ela.

Não preciso dizer que Revival foi pura decepção. Começou de maneira tão promissora, saiu dos trilhos em menos da metade do livro e descarrilhou completamente em seu final, que apenas posso definir como patético. Se nunca leu SK, faça um favor a si mesmo e pule esse engodo.
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FremenJeff 20/07/2020

Um bom livro
" Todo mundo precisa de um passatempo. E todo mundo precisa de um milagre ou dois, só para provar que a vida é mais do que uma longa caminhada do berço á cova."

"Mas a escrita é algo maravilhoso e terrível. Ela abre poços profundos da memória que antes estavam selados."

Com uma escrita já característica do autor temos a introdução inicial que movea história.
Que tragédia assola a família de Jacobs e o seu discurso na igreja realça totalmente uma batalha espiritual que poderá ser em tese o propósito desta obra.
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Marcy 01/01/2022

Toda essa merda começa em Mi ??
Desde que li a premissa soube que Revival se tornaria favorito e como foi boa a experiência de leitura desse livro!

É de explodir cabeças ver o sermão do reverendo Jacobs, com certeza minha parte favorita do livro, três páginas quase completamente grifadas de uma reflexão que ao menos uma vez na vida deve ser feita.

A vida do Jamie é um verdadeiro inferno, o coitado não deve um momento de sossego desde que conhece Jacobs.
A conexão com o Jamie é muito imersiva já que conhecemos eles ainda garoto aos 8 anos e terminamos o livro com um Jamie cheio de experiência e com 61 anos.

O King tem umas ideias malucas que são incríveis, FORMIGAS???, o cara é um gênio!

Spoilers:
Em alguns momentos senti que tinha muito do Rei nesse livro, quando o Jamie sofre um acidente de moto e fica com dificuldades locomotivas e a questão das drogas, muito pesado e com bastante reflexão.
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