Contos do Terror

Contos do Terror Edgar Allan Poe




Resenhas - Contos do Terror


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Douglas.Castro 05/07/2022

Razoável
Uma leitura razoável, não achei interessante não, mas também é uma simples amostra do autor, não recomendo.
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Peter L. Price 28/03/2019

Edgar Allan Poe a baixo custo.
Notável empreendimento que compila alguns contos de Poe. Foi a minha primeira leitura de EAP. "Enterro Prematuro" é o conto que mais me excitou a imaginação.
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JJ 26/11/2010

Mesmo aqueles que, como eu, não conhece nem se interessa muito por contos de terror, precisam ler para admirar o trabalho de Edgar Allan Poe. Apesar da edição lida não trazer nenhum vínculo lógico entre os contos selecionados e apresentar excesso de erros de português, algo imperdoável para qualquer leitor, Contos do Terror é uma interessante porta de entrada para aqueles que desejam conhecer o trabalho do escritor. A ausência de ligação entre os textos tem como fator positivo não cansar aquele que não morre de amores por histórias do Além. Estes destacarão a forma como Poe desenvolve a psique de todos os personagens, desde o primeiro parágrafo dos contos, todos narrados em primeira pessoa. Aspecto fundamental para que tais escritos sejam lidos até os dias de hoje.

Alguns temas tabus ou pouco conhecidos no século XVIII são retratados de forma direta e muito fiel. A maneira concisa com que o personagem de O Gato Preto – conto que abre Contos do Terror – admite mal tratar os animais; a Síndrome do Pânico do protagonista de A Queda da Casa Usher – segundo conto – são alguns dos exemplos. Neste há o uso proposital de frases e parágrafos mais longos, sendo o discurso do personagem tencionado a reforçar a dualidade de sua personalidade, motivando suas atitudes. As conclusões a princípio fantásticas cedem espaço para finais completamente “mundanos”. A mistura de ficção com linguagem jornalística, dividindo O Enterro Prematuro (o terceiro do livro), foi um dos aspectos que me chamou mais atenção. Há espaço para grandes momentos neste conto, como no parágrafo final que, sem comprometer a conclusão da historia, Poe diz: “Há momentos em que, mesmo aos olhos serenos da Razão, o mundo de nossa triste Humanidade pode assumir alguma semelhança com o Inferno; mas a imaginação dos homens não é Carathis para poder explorar impunemente todas as suas cavernas” (pg. 50 da edição lida).

No quarto texto, O Coração Denunciador, logo nos primeiros parágrafos Poe ambienta o leitor de uma forma que poucos conseguem. Não tem como não se envolver em trechos como esse: “Vocês me acham louco. Os loucos não sabem de nada. Mas vocês deveriam olhar pra mim. Deveriam ter visto como procedi cautelosamente – com quanta atenção – com quanta prudência – com quanta dissimulação lancei mão à obra!” (pg. 51). É a ideia de matar com ares de confissão. Uma pena que esse conto colecione erros de português na edição pouco caprichada. No quinto texto, Uma Descida no Maelstöm, Poe trata da fúria da natureza. Mas é no conto seguinte, O Manuscrito Encontrado em uma Garrafa que ele desfila um pouco do estilo que o consagrou. O longo primeiro parágrafo é um dos mais brilhantes de Conto do Terror que, apesar de excelente, está longe de ser memorável.

O melhor fica para o final, em O Poço e o Pêndulo. Em uma clima angustiante de tortura que lembra o filme Oldboy, trata de um homem condenado pela Inquisição. Utiliza-se uma riqueza de detalhes que, assim como nos outros contos, aproxima tanto as histórias da realidade que é difícil não acreditar que Poe não retrata as lembranças de alguém que, de fato, existiu. Esse é o seu maior mérito: envolver por completo o leitor.
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