A Menina da neve

A Menina da neve Eowyn Ivey




Resenhas - A menina da neve


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Sangelo.Silveira 22/12/2021

O frio que aquece
Mabel e Jack moram no Alaska dos anos 1920 em uma pequena fazenda afastada da cidade, eles já possuem mais de 50 anos e não tem filhos (o que interfere bastante na convivência dos dois), mas desejam muito que esse sonho se realize. Em uma noite nas primeiras nevascas do Inverno os dois resolvem brincar no quintal e fazer uma boneca de neve. No outro dia o boneco está derretido e uma menina misteriosa aparece rondando a cabana. Isso acende o sentimento materno de Mabel e a curiosidade de Jack.

As descrições dos ambientes e o clima monótomo e repetitivo das ações dos personagens me conquistou logo de cara, me vi na cabana simples dos dois, em momentos preocupado com o que acontecia aos dois isolados na fazenda e outros curioso para descobrir quem era essa menina misteriosa, que se chama Faina. Destaque para as descrições de preparo dos alimentos de forma bem caseira, se não rudimentar, o cheiro das tortas de Mabel e o cervo cozido, assado ou no ensopado, assim como as técnicas de se preservar contra o frio e cuidar de machucados.

Com grandes reflexões sobre relações familiares, amor e amizade, o livro nos presenteia com mistério, fantasia e beleza. Cada saída pelos bosques durante as nevascas, a colheita e preparo da terra para o plantio e a formação dessa nova família foram momentos especiais que vivi e ajudaram a fortalecer os valores de perseverança, amor, amizade e empatia.

Apesar do clima extremamente frio, e atmosfera solitária, Eowyn conseguiu trazer conforto e alegria, tudo o que precisamos nesses momentos sombrios que parecem não acabar. Recomendo muito a leitura.
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Luiza 25/11/2021

Esperava mais.
O livro é bom, ficção com contos de fadas.

Sinceramente, esperava mais do livro, mais do final.

Jack e Mabel são um casal que vivem no Alasca e que não podem ter filhos até que, em uma noite, uma menina aparece na porta deles, após eles construírem um boneco de neve.

Misturando ficção com realidade, acreditam que a menina seja parte de um conto de fadas, indo embora no começo da primavera e voltando com o inverno.

Faina, a menina da neve, se apaixona por Garret, filho dos vizinhos de Jack e Mabel.

Esperava um final diferente, porém dado o começo do livro, foi bem crível. Epílogo poderia ser melhor.
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Lust 25/10/2021

Neve
A Menina da Neve é um livro que nos cativa aos poucos, nos faz pensar se ela é um mistério ou um fato...
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Helen.Goes 14/10/2021

A menina da neve
Então? no começo a história vai bem devagar, não é tão envolvente mas no meio começou a me cativar e eu queria saber oq acontecia com faina, mas no final eu achei que se perdeu um pouco. Não consigo me decidir se o livro é bom ou ruim, meu coração ficou geladinho então eu acho que é mais pra bom
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Higor 11/10/2021

"Lendo Pulitzer": sobre histórias simples que aquecem o coração - mesmo em cenários congelantes
Como acontece com todos os prêmios literários, o Pulitzer vez ou outra escolhe nomes conhecidos no círculo de autores conhecidos, que inclusive aparecem em outros prêmios do ano, assim como vai na contramão e parece tirar dentro da manga algum autor inédito, desconhecido, com um livro que passou despercebido e não foi sequer mencionado em outra lista, apenas neles.

"A menina da neve" está no segundo exemplo: o livro de estreia de Eowyn Ivey parece não empolgar outros prêmios nacionais além do Pulitzer, e apesar de publicado em mais de 30 países, teve uma aparição tímida neles, não figurando em outros prêmios, o que em si é uma pena, pois "A menina da neve" é um livro um tanto curioso e bom, apesar de um tanto sem clímax.

Acompanhamos a vida de Jack e Mabel, casal que optou por morar no Alasca em 1920 após a morte do filho que esperavam. Sofrendo e se afastando naquele espaço gelado, numa noite de geada, ambos decidem fazer uma boneca de neve, algo despretensioso, mas no dia seguinte, como se ganhasse vida, uma garotinha passa a visitá-las.

Como se pode notar, o plot de "A menina da neve" não é dos mais elaborados, e também não tem muitos acontecimentos, mas ainda assim consegue prender a atenção do leitor nas suas mais de 300 páginas, talvez por conta do ambiente exótico e sempre atrativo que é o Alasca, ou mesmo por conta uma história simples de maneira idem, sem pressa, mas com conforto e alento.

O toque de fantasia sobre o paradeiro da menina é bem feito, que prende a atenção e faz o leitor devanear sobre, mas fora isso e os sentimentos de Jack e Mabel, entre eles e pelo natimorto, assim como pelo que eles sentem pela menina, de desconhecida a filha postiça, não há algo a se tirar em questão de contexto social e histórico. Muitas foram as críticas ao livro sobre suas cenas sanguinárias, mas às vezes o leitor se esquece que estamos lendo um livro de 1920 no Alasca, logo, as pessoas matam animais silvestres para sobreviver, como peixes, carcaju e até mesmo alces.

Talvez o grande ponto para "A menina da neve", que justamente tenha feito com que aparecesse como finalista do Pulitzer seja justamente essa história redondinha sobre um pedacinho pouco explorado dos Estados Unidos, uma área que todos sonham e têm certos devaneios com sua beleza. Ainda assim, não foi o suficiente para vencer as críticas ácidas contra o comunismo em "Jun Do", o que eles amam, assim como ficou ao lado de "Do que a gente fala quando fala de Anne Frank" e seus contos que análise histórico-social-religiosa.

Releitura dos contos de fadas russos, "A menina da neve" é um bom livro para, ironicamente, aquecer o coração, mesmo com uma história em um lugar tão frio. A sensação de nostalgia, conforto e alento se fará presente em todas as páginas.

Este livro faz parte do projeto "Lendo Pulitzer". Mais em:

site: leiturasedesafios.blogspot.com
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Ju Ragni 11/10/2021

Uma história que emerge dos flocos de neve
Faz tempo que esse livro estava na minha lista de desejados. E quando olhava a capa, pensava que ia ser uma história de sofrimento, porque no frio extremo as coisas não são nada fáceis (o último livro de frio que li foi O TERROR) e essa história se passa no Alasca. Na verdade, ela tem um fundo em um conto antigo sobre um casal idoso sem filhos que esculpe uma criança de neve e ela ganha vida, e assim eles passam a ter um filho, mas que só dura no inverno... Mas a história por baixo dessa fantasia é muito bonita. Sofrida sim, mas tem toques de ternura e de coragem que são tocantes...A dureza da vida em um lugar inóspito, o acolhimento dos vizinhos, a generosidade, a esperança com o surgimento de uma nova vida, a beleza da natureza...E parece que há um silêncio que contagia o leitor, o silêncio da ambientação da história se espalha sobre a gente e parece que fazemos parte daquela solidão branca... Acho até que quem ler bem no verão vai se sentir mais fresquinho...
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villalobo 10/10/2021

Olha, não é aquele livro que te prende e te envolve, maaaas da p ler, acho q por um momento você realmente quer se envolver mais, mas dps acaba perdendo a graça porque parece que a história se perde.
Faina é uma menina que cresce com a Mabel e o Jack, ela vive solta pelas florestas, e acredito que Faina preferia perder qualquer menos a liberdade de estar na natureza.
É bem interessante por um momento, mas eu não me envolvi tanto.
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Manu 28/07/2021

Mabel e Jack se mudaram para o Alasca para lá construir uma nova vida, após anos tentando ter um filho, sem conseguir.

À princípio, o casal vivenciava um distanciamento crescente, até o dia em que fizeram uma boneca na neve e no dia seguinte passaram a ver uma menina nós arredores de sua cabana.

A chegada da menina trouxe mais alegria ao casal e os aproximou, mas eles eram os únicos que encontravam a menina, o que lançou dúvida sobre ela ser real ou fruto da imaginação do casal.

Uma história leve e sensível, mas deixou a desejar. Uma história bonita com um final pouco frustrante.
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Bia 24/07/2021

Uma história para deixar o coração geladinho, no melhor sentido possível (ok, nem sempre). Fora a selvageria da caça que é comum nesses lugares remotos ainda mais há 100 anos atrás, é uma leitura muito agradável
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Daocalia 10/07/2021

O tanto que esse livro me fez de palhaça !!
Gente eu não sei nem o que dizer, inclusive se alguém souber me fala, pq eu fiquei perdida ?
Passei o livro inteiro na dúvida do que tava rolando e confesso que acabou o livro e continuo sem entender o que tava rolando kkkkk nem sei como reagir a esse livro !!
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Camila.Poleci 07/07/2021

Não consigo definir!
A leitura me prendeu, a história foi interessante e agradável. Mas não consigo me decidir se o livro é bom ou ruim e se esta seria a primeira indicação que eu faria para alguém.
O que digo é que quando fechei o livro, senti uma paz! Acho que a palavra que eu usaria pra definir é: diferente!
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Kammy 14/06/2021

Encantador
A história é melancólica, profunda e escrita com muita sutileza. Foi uma leitura emocionante. Fiquei encantada.
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Fernanda 08/06/2021

Empatia.
Eu nunca pensei que iria me apegar a uma história como essa, mas me apeguei e me imaginei no Alasca junto com todos esses personagens tão verosimilhantes com a vida real, em especial em 1920-40.
Tem coisas previsíveis, por isso tem uma estrela e meia a menos e eu não achei o final tão amarradinho, poderia ter sido muito melhor.
Em todo caso, é um bom livro e a viagem ao Alasca foi refrescante e aconchegante.
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