Resenhas - A menina da neve

Emília 30/01/2021

Interessante. Não favoritado, mas bom passa tempo.
Achei inesperado e meio misterioso o final. Mas não foi um final triste. Não tenho muito o q dizer.

Syrah 29/01/2021

Digo que sinceramente não sei como classificar esse livro, perfeito, muito bom?
Eu na verdade nem ao menos sei o que falar muito dele pra minha tentativa fracassada de resenha, só posso dizer que esse foi um livro que me deixou com o coração quentinho ao mesmo tempo que deixou um ar de melancólica

Lia Janice 13/01/2021

Eu já tinha lido sobre solidão, sobre o sentimento da solidão e como ele pode ser devastador. E nessa situação, ele vem acompanhado do frio do Alasca e de um "fracasso" pessoal de Jack e Mabel.

O casal, com uma idade já avançada, se ressente muito por nunca ter conseguido ter um frio. Então para fugir dos comentários de familiares, se mudam para os confins da Terra para conseguir fugir dos julgamentos. Só que isso fica complicado quando o pior julgamento é aquele que eles têm por si mesmos.

Então, durante uma noite de nevasca, os dois fazem um boneco de neve. Ou melhor, uma boneca. E a partir daí que começa nossa história.

Eu não vou dar maiores detalhes, mas acredito que o livro tem diversos problemas. Principalmente na construção da relação entre Mabel e a menina. E da forma como esse comportamento muda de forma brusca ao final do livro, como se a autora estivesse correndo para terminar a narrativa. Para mim, o personagem melhor construído é Garrett, filho mais novo do casal de amigos de Jack e Mabel.

O livro não é ruim, mas deixa bastante a desejar.

Natália 12/01/2021

Ambientação perfeita!
*Comecei a ler o livro achando q seria suspense sobrenatural sksksks sla, mas ñ passou de um mistério com uma pitada de fantasia
* Eu lia e conseguia imaginar a paisagem perfeitamente
* Sensação de coração quentinho??
* Contém mta emoção e mensagens lindas!
* A escrita da autora é tão poética q a leitura passa voando.
* Li quando estava no ar condicionado e parecia q estava na neve junto com a Mabel e o Jack, e claro, com a menina da neve.?

Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 08/01/2021

Já Li
Sim, Eowyn Ivey recebeu esse nome em homenagem à personagem de "O Senhor dos Anéis". Nascida, criada e ainda residente do Alaska, Eowyn sempre usa sua terra e cultura como cenários de seus livros, em uma forma de homenagear seus antepassados. Ela trabalhava como repórter de um jornal local antes de se dedicar exclusivamente à literatura.

"A Menina da Neve" se passa nos anos 1920 e conta a história de Jack e Mabel, que decidiram deixar a civilização para trás e viver no meio de uma floresta no Alaska. Essa decisão extrema foi tomada depois de que eles perderam um bebê e Mabel sentiu a necessidade de se afastar do mundo para se recuperar. Não é difícil imaginar que as condições climáticas do Alaska e o isolamento afetaram o casamento deles, que começaram a se afastar, provocando o início de uma depressão em Mabel.

Em uma noite, ao cair da primeira nevasca do inverno, em um momento raro e único de conexão, Jack e Mabel fazem um boneco de neve. Mabel o veste como uma menina, com luvas, cachecol, peruca feita de palha e uma saiazinha improvisada. Na manhã seguinte, o boneco desapareceu e, dias depois, eles encontram uma menininha na floresta usando as mesmas luvas, cachecol e saiazinha. Mabel, então, se lembra de um conto-de-fadas que leu quando criança e passa a acreditar que a menina é o boneco de neve que ganhou vida.

Em paralelo, eles são ajudados por uma família que mora nas redondezas e sente pena do estado mental de Mabel, assim como sentem pena da situação de miséria e fome que o casal enfrenta no seu primeiro inverno no Alaska. A mãe desta família, Esther, é o oposto de Mabel - alegre, enérgica, prática e, na falta de palavra melhor, rústica.

O começo da leitura me prendeu a atenção porque fiquei predominantemente angustiada com Mabel. Fiquei torcendo por ela, para que ela conseguisse se recuperar e se reencontrar, e também gostei do elemento mágico da menina feita a partir do boneco de neve. A narrativa tem um quê de conto-de-fadas, de fábula, que foi agradável no início. Também gostei de Esther e ela era um alívio/respiro no meio da pesada melancolia da trama.

Acho que meu interesse foi morrendo na metade do livro em diante.
O principal motivo disso foi porque, em um dado momento, não havia uma estimativa de resolução para os conflitos da história, fosse o conflito central de descobrirmos se a menina era real ou mágica, fosse para os conflitos secundários como o casamento de Jack e Mabel, a relação de Mabel com Esther, etc. Senti falta de ápices e clímaxes, pois os eventos se sucediam de forma muito linear, o que deixava as coisas entediantes de vez em quando.
Isso, aliado ao fato de que não houve muito desenvolvimento das personagens de Mabel e Jack, foi me fazendo deconcentrar da leitura e, quando percebia, estava scrolling no Instagram.

O segundo motivo é que não entendi o que Eowyn tinha como objetivo nessa obra. Ela mistura conto-de-fadas/folclore, romance histórico, realismo mágico e drama, e a sensação que tive é que nada disso funcionou bem junto. E, como consequência, a história não vai a lugar nenhum.
Eu já sabia desde a página um que a menina iria embora, tanto pelo clichê da narrativa quanto pela estrutura do conto-de-fadas que inspirou Eowyn. Então, quero deixar claro que este desfecho, na minha cabeça, estava resolvido, e o que eu esperei foram os arcos dos outros personagens e conflitos. Mas nenhum arco se desenvolve e nenhum conflito desenrola a contento.

Mas, ainda assim, acho que vale a leitura, sobretudo pela energia de Esther e pelo cenário de fundo do Alaska.

site: https://perplexidadesilencio.blogspot.com/2021/01/desafio-livros-pelo-mundo-alaska-menina.html

Bela 23/12/2020

Frio, amor e a passagem da vida
Um livro bem diferente dos que estou acostumada, me encantou, admito, pela capa. Com uma premissa misteriosa, supus que o livro teria um ?quê? de terror em meio a neve e uma menina misteriosa. Mas não foi bem assim.

Apesar de se afirmar no tom de mistério, ao meu ver o livro focou na relação de Jack e Mabel, um um senhor e uma senhora que se mudam para o Alasca em fuga de sua família e da pena deles por o casal não poder ter filhos- e o único que tiveram, nascer morto. Fragilizados e quebrados, a relação dos dois não pode se manter em local tão frio e sofrido, onde eles se enxergam de maneiras distintas e levam seu ideal de relacionamento de formas controversas. O livro foca bem na evolução dos dois como marido e mulher ao longo dos anos, e mostra que tudo depende dos dois para melhorar. Apesar de velhos e cansados, a vida na fazenda perdida no meio do local mais frio do mundo pode ser quente e amorosa. Basta que a chama da paixão se reacenda.

Já em relação ao tom misterioso do livro, que se mantém até a última página e não se descobre nada de concreto, gira ao redor da Menina da Neve. Surgida não se sabe de onde, e desaparecida para também não se sabe onde, a menina é o elo de ligação entre o casal. Ela torna a acender a paixão do casal e o sentimento de carinho em ambos. As circunstâncias mudam com sua chegada e sua partida a cada inverno. Mas de onde ela veio? Porque ela não sente frio? Porque ela passa mal perto do fogão a lenha? Porque ela não afunda na neve alta? Nada disso se descobre... e aposto que está é a beleza do livro. Ela é o que você quiser. Uma fada de neve, como Mabel a considera, ou uma órfã filha de um caçador experiente daquela aérea, como Jack a vê, você nunca saberá com certeza. Cabe a sua imaginação determinar a origem da menina da neve.

Com uma escrita terna e poética, o livro encanta pelo tom acolhedor de um local tão frio, sem deixar de nos apresentar seus pontos brutais e maldosos que toda natureza selvagem possui.

Milysgg 14/12/2020

É aquilo né...
O livro é bom, porém na MINHA opinião o final deixou a desejar. Pra mim deixou muitas pontas soltas e pareceu que a autora quis correr com o final depois de dar varios detalhes e no final faltou tanta coisa... Mas mesmo assim não deixa de ser um bom livro.

Carol 10/12/2020

Final meio triste, e que me deixou curiosa, afinal, a Faina existiu lá ou não? E como ela sumiu?????

Andressa S. 10/12/2020

Você já imaginou se contos de fadas virassem realidade e mudassem a vida de quem está por perto? Em ?A menina da Neve? não precisa ser criança para se emocionar com a mágica que é contada.

Após mudarem-se para o Alasca, Mabel e Jack vivem um momento difícil após a perda de um filho. Em um dos poucos momentos juntos, eles criam uma criança de neve e na manhã seguinte ela simplesmente desaparece. (Eu particularmente fugiria para as montanhas, mas né?) Mabel e Jack começam a perceber uma menininha loira correndo pela floresta e enfrentando as frias nevascas do Alasca sozinha. Se esforçando para defendê-la, o casal vive uma busca pela menina que corre pela neve com sua raposa vermelha.

A menina misteriosa transforma os corações e a vida de todos que a rodeiam, em uma conto de fadas realista e impactante.

No inicio da Leitura minha percepção era de que a qualquer momento eu ira dormir, mas calma lá, pessoal... Qual a regra número um? Não abandone uma história. Começos arrastados podem nos surpreender. (Mesmo que a gente esteja falando de uma história arrastada nível máster)

Nesse livro vemos uma metáfora suave sobre a maternidade e o instinto natural de algumas mulheres para ser mãe. Um livro sensível sobre perda e reencontro, sobre a descoberta do amor perseverante e a força da amizade e da fé no que se acredita.

O livro é bem escrito, com uma narração em terceira pessoa, que não me agrada muito, mas quem sou eu na fila do pão. Com uma história inovadora, com muito gelo e cheio de referências de contos de fadas, esse livro vai mexer com você!

steryn 05/12/2020

Achei que não ia me envolver na história, mas me apeguei até demais. O livro vai contar a história de um casal de idosos que tinha um sonho de ter filhos, mas não podia. Até que um dia eles fazem um boneco de neve e suas vidas mudam quando aparece Faina.

No começo é muito arrastado, muitos detalhes desnecessários mas entendo que a escritora quis que a gente estivesse lá, no Alasca. História super delicada e linda, mostrando os sentimentos dos personagens e o amor crescendo pela menina Faina e vice-versa.

Porém, não dei 5 estrelas por um motivo: O final. Não por ser um fim "triste", mas não teve lógica a escritora fazer Faina se apaixonar por um personagem específico. Ele foi cruel e era ilógico ela ter se apaixonado... mas de certa forma, entendo que a Eowyn Ivey quis um romance para a menina, e não só o amor materno e paterno que ela tinha por Mabel e Jack.

Não recomendo a leitura para quem não consegue ler descrições de animais sendo caçados e sendo descritos como comida e roupa detalhadamente. Mas também digo que nada foi escrito com crueldade. Afinal, as pessoas na história moram no Alasca, e a única forma de sobreviveram é caçando e usando pele de animais para se protegerem do frio.

Elaine Cristina 20/11/2020

Gelo e muito amor!
Me encantei com este livro! Senti com os personagens o frio do Alaska, em cada detalhe que era descrito pela autora e ao mesmo tempo me senti aquecida pela dor de Jack e Mabel, pela empatia dos vizinhos, pela solidariedade num ambiente tão íngreme, pela liberdade de Faina e também pela coragem do destemido Garret. Um livro com pitadas de fábula, drama, romance e até suspense. Um final esperado, pois ao mesmo tempo que a natureza cria é para ela que retornamos. Não vou mentir que fiquei chocada com a descrição de como era feita a caça, para a subsistência por meses, mas não posso criticar como a vida se passava no início do século XX, num ambiente tão hostil. Amei este livro e recomendo.

Jéssica Berton 13/11/2020

Interessante
A mãe tá on e vamos de resenha. A obra é surpreendente com uma premissa muito interessante, a narrativa se passa no Alaska conhecemos toda a cultura, os animais, a nevasca e a pior parte a caça para quem não curte vai passar ódio, eu sou contra, mas como eles caçam para sobreviver e se aquecer aceitei com um pouco de desconforto e lógico teve momentos que foi muito difícil de engolir.

A estória é uma recontagem de um conto de fadas infantil da Rússia e narra sobre um casal de idosos que não conseguiriam ter filhos e vivem solitários e infelizes, contudo em um dia de descontração eles fazem uma boneca de neve e ela ganha vida e vem para trazer amor e muitos ensinamentos para o casal. Então, no gênero temos fantasia, drama e mistério tudo junto e misturado. O que mas gostei foi o amadurecimento dos personagens e a autora ter trabalhando com o romance dos idosos, muito bacana fugiu do clichê.

Só não avaliei com 5 estrelas, pois não gostei do final, o rumo que autora escolheu em um determinado momento não funcionou muito bem, faltou os devidos esclarecimentos sobre o passado e a vida de Faina, mas recomendo muito ainda mais por ser uma leitura bem diferente.

EduardaMariaGG 11/11/2020

Caramba!
sem palavras pra esse livro! recomendo bastante pra quem gosta de uma pegada de mistério+fantasia+drama, o livro é repleto disso! A história é sensacional e me prendeu em todos os capítulos.

E até agora não consigo acreditar no final, é de se esperar, mas quando acontece...! leria de novo com toda certeza!

Rita 07/11/2020

Um livro tranquilo
É engraçado. Eu li esse livro porque me encantei pela capa e porque ele estava no Kindle Unlimited, mas logo no início, pensei em desistir dele. Mas eu não sou de desistir de livros, ainda bem nesse caso.

A história é lenta no livro inteiro e começa bem devagar mesmo, até chegar a parte da menina da neve, já são vários capítulos. O foco maior fica nesse casal que se mudou para o Alasca e está aprendendo a viver lá, considerando todas as dificuldades.

A parte interessante é: quando a menina finalmente apareceu, eu já me importava tanto com o casal e estava tão ligada a história deles que entendi completamente o que aquela menina significava na vida deles.

Não foi o melhor livro que já li, mas está longe de ser um livro ruim. Não cheguei a chorar, mas definitivamente me emocionei.

A história pode ainda nos deixar meio tontos sem saber bem o que é real nela e o que é fantasia quando se trata da menina.

Mesmo não sendo o estilo de leitura que eu gosto mais, fiquei ligada aos personagens e gostei muito.

Thay 28/10/2020

Final que vale a pena
O começo pode ser arrastado, mas o final compensa tudo. Triste e caloroso ao mesmo tempo.

Também nunca te esquecerei, Faina.