Queimando na água, Afogando-se na chama

Queimando na água, Afogando-se na chama Charles Bukowski




Resenhas - Queimando na água, afogando-se na chama


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Adilson22 17/05/2020

Um dos melhores títulos na minha opinião. Recomendo a leitura.
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leticia 15/04/2020

os títulos são mais interessantes que os próprios poemas. não é o melhor nem o pior do Bukowski.
isabelle. 20/04/2020minha estante
hehe




Báh 26/12/2019

É uma desistência depois de muita luta para continuar.
Primeiro livro do buk que desisto. Tentei com afinco me prender aos poemas mas não consegui, o meu sentimento era de que esse livro em particular foi lançado com os piores poemas dele, aqueles que ficaram guardados no fundo da gaveta, aqueles que foram renegados. Amo a forma de escrita marginalizada que ele usa, transmitindo sua própria essência solitária em meio a pobreza, entregando um pouco de como os rejeitados se sentem, aqueles que nunca são vistos, porem não consegui me conectar com esse livro.
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Na Literatura Selvagem 12/10/2017

A bela e dolorida poesia de Bukowski
"ela levantava, me disse
às 5 da manhã
e escrevia poemas
ou pintava
e quando era tomada por uma vontade de chorar
tinha um banco especial
junto ao rio."

Charles Bukowski mais uma vez derrama sobre minha mente uma torrente de pensamentos angustiantes toda vez que me deparo com seus escritos. Seja em prosa ou em poesia, é inegável o poder de sua escrita sobre minha formação/apreciação literária. Queimando na água, afogando-se na chama carrega - além de um titulo peculiar - o peso das décadas de 1950 a 1970 transmutados em versos amargos, crus e de teor - de certa forma - autobiográficos.


leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2017/08/queimando-na-agua-afogando-se-na-chama.html
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Kris Monneska - Conversas de Alcova 04/04/2016

Bukowski desde sempre
Ola Leitorxs,
Hoje eu trago para vocês mais uma resenha daquelas que é bem complicada de se escrever, não só por se tratar de poesia, mas por se tratar de um autor que pelo meu ponto de vista é genial e do qual eu já teci mil e um elogios em outras publicações do blog o que faz com que eu não tenha a possibilidade de elucidar isso aqui mais uma vez sem parecer uma bajuladora e me rouba assim algumas linhas da resenha.

Queimando na Água, Afogando-se na Chama é um dos mais recentes livros do autor lançado aqui no Brasil, pela nossa editora parceira L&PM. Esse é o título do quarto livro de uma coleção lançada pelo Bukowski quando jovem e que foi composta por: Meu coração tomado em suas mãos (1963), Crucifixo em uma mão morta (1965), Na rua do terror e no caminho da agonia (1968) e Queimando na água, afogando-se na chama (1974), na edição da L&PM os quatro livros foram unidos em um único volume e receberam esse título por esse ser o preferido do autor, como ele próprio nos conta no prefácio.

"Dando uma olhada nesses poemas escritos entre 1955 e 1973, gosto mais (por uma ou por utra razão) daqueles escritos por último. Isso é algo que me agrada."

Nessa coletânea podemos conhecer a escrita bruta do autor, escrita essa que manteve-se durante toda a carreira e o consolidou como um dos maiores poetas do século XX, pois é notável a semelhança entre a escrita do autor durante todo esse período, sem variações, sem adaptações, começou escrevendo o que sentia e terminou fazendo da mesma forma.
O Livro trás poemas dos mais longos aos mais breves e variando sempre entre temas cotidianos, sexo, corridas, bebidas, amores, mulheres, desilusões... as maiores características da escrita deste Velho Safado.

"para marilyn m.

deslizando intensamente sobre luminosas cinzas,
alvo de lágrimas de baunilha
seu corpo inteiro ascende velas para homens
em noites escuras,
e agora sua noite é mais escura
do que podem as velas
e nós vamos esquecer você, de alguma maneira,
e isso não é justo
mas os corpos reais estão mais perto
e enquanto os vermes resfólegam por seus ossos,
de modo que eu gostaria de lhe dizer
que isso acontece a ursos e a elefantes
a tiranos e a heróis e a formigas
e aos sapos,
ainda assim você nos trouxe alguma coisa
um tipo de pequena vitória
e para isso eu digo: bom
e deixe que larguemos mão do pesar;
como uma flor seca jogada fora,
esquecemos, relembramos,
esperamos. criança, criança, criança,
ergo minha bebida um minuto inteiro
e sorrio."

A obra é uma que sem dúvida divide opiniões entre os fãs do velho Buk, para alguns é um dos melhores livros de poesia do velho safado, ali de mãos dadas com Miscelânea Septuagenária e O Amor é um Cão dos Diabos, para outros justamente a quarta parte, que é a que Bukowski mais gostava acaba deixando a desejar. Eu não posso tecer comparações pois algumas das citadas obras eu ainda não li, mas posso dizer que gostei muito do que vi e não me senti a desejar, ou melhor desejei sim, desejei mais, como sempre acontece.

Enfim, sem mais delongas recomendo a leitura, para os fãs de Bukowski, para os fãs de poesia num geral, essa sem dúvidas é uma leitura daquelas que conversa com a sua alma. A Edição da L&PM está muito bonita, eu particularmente gostei da proposta da capa, porém a tipografia usada para o nome do autor dá a impressão de um serrilhado não proposital. Salvo isso a edição está ótima, letras agradáveis num papel branco, sem erros de revisão. E já ganhou meu coração, junto com as outras obras do autor.
Beijos

site: http://www.conversasdealcova.com/2016/02/resenha-queimando-na-agua-afogando-se.html
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Luciano Luíz 23/10/2015

QUEIMANDO NA ÁGUA, AFOGANDO-SE NA CHAMA é o título do quarto volume de uma coleção com os poemas do BUKOWSKI jovem. Essa edição da L&PM contém os quatro livros.
A ordem é:
MEU CORAÇÃO TOMADO EM SUAS MÃOS;
CRUCIFIXO EM UMA MÃO MORTA;
NA RUA DO TERROR E NO CAMINHO DA AGONIA;
E o que dá título a coletânea.
Tem uma introdução pelo autor, onde ela de certa forma é um tanto curiosa, bastante formal. Bem diferente do que é visto em outros livros do Buk. Aliás, ali ele diz que o volume 4 contém o melhor da produção de sua juventude. Achei em verdade bem inferior aos outros três.
Outro fato interessante é notar que não existe evolução nos poemas bukowskianos. Nunca precisaram disso. Buk jovem escrevia como velho e Buk velho continuou escrevendo como velho. Uma beleza.
Aqui tem poemas pequenos e grandes. Com todo aquele cotidiano que se encontra em qualquer livro, ainda que seja de prosa. Pois mulheres, amores, bebidas, cavalos, literatura, sexo, quartos alugados, miséria e tudo o mais é o que marca a obra do autor desde o início até o fim.
São 130 poemas, e esse é um bom número em se tratando de Bukowski. Alguns textos mais fracos, outros explosivos. Vai de acordo com os leitores e leitoras.
Foi bacana a editora ter trazido quatro livros (separados seriam muito pequeninos) em um único volume. Com a popularidade do velho safado crescendo cada vez mais, com toda certeza vários outros títulos vão aparecer. Pois ele tinha muita poesia para expressar em manuscritos, máquina de datilografia e computador.
O que achei estranho foi a capa. Mais precisamente o nome do autor. Usaram uma boa fonte, mas a mesma está serrilhada. Em baixa resolução. Talvez tenha sido proposital, mas sei lá. Não é algo que todo mundo vai notar e também não tira o charme da edição. Mas ficou bizarro caso reserve um tempo pra observar...

Só não é 5 estrelas porque a parte 4 deixa a desejar.

L. L. Santos


site: https://www.facebook.com/L-L-Santos-254579094626804/
Peleteiro 27/10/2015minha estante
"Tem uma introdução pelo autor, onde ela de certa forma é um tanto curiosa, bastante formal. Bem diferente do que é visto em outros livros do Buk. Aliás, ali ele diz que o volume 4 contém o melhor da produção de sua juventude. Achei em verdade bem inferior aos outros três.
Outro fato interessante é notar que não existe evolução nos poemas bukowskianos. Nunca precisaram disso. Buk jovem escrevia como velho e Buk velho continuou escrevendo como velho."
Exatamente cara... Ainda estou lendo, mas notei o mesmo. Por enquanto daria nota 3, não estou achando dos melhores dele, mas ainda estou la pela 100. Está muito bom, mas não está fantástico, como a maioria dele, hahaha.


Tetê 29/10/2016minha estante
Concordo com você. Creio até que boa parte da fama do Buk se deva a uma ilusão que se tenha criado dele enquanto marginal, poeta maldito - e esquecem-se de que ele era, sim!, funcionário público.
Quanto à fonte usada no nome dele, creio tenha sido uma tentativa de simular chamas... ou a superfície da água - e nisso também tens razão: ficou meio sem sentido. Boa resenha, a tua!




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