Cidade de Deus Z

Cidade de Deus Z Julio Pecly




Resenhas - Cidade de Deus Z


11 encontrados | exibindo 1 a 11


Dalvan.Oliveira 18/01/2019

Pior leitura que tive na vida.
Fuja deste livro.
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Barb 12/01/2022

Um apocalipse zumbi interessante
Apesar de só ter resenhas falando mal deste livro, eu gostei. Definitivamente não amei, mas gostei. Este livro tem bastante erros ortográficos que uma revisão evitaria, além de um personagem que o autor não conseguiu decidir o nome dele e ficou intercalando três. Também teve um personagem que a presença dele deu um ar de "ridículo" na história porque realmente foi muito aleatório.
Porém, eu achei muito interessante o modo de escrita do autor. Ele escrevia de maneira escrachada e sarcástica, bem explícita. Mas é porque era esta a intenção: uma visão real do cenário e situação criados no livro. Achei que este "apocalipse zumbi" e o cenário da favela se encaixaram muito bem, e ele explorou isso de uma forma muito bacana. Além de tudo, o livro inteiro é uma crítica sobre como é a relação da polícia / estado com os moradores da favela.
Enfim, leitura rápida e interessante, mas não funciona pra todos.
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Rafaela B 08/12/2015

Viciados = zumbis
Quando vi esse livro na livraria onde trabalho fiquei super empolgada, afinal amo histórias de zumbis. Mal sabia eu que o que encontraria nas 158 páginas desse livro seria muito mais que uma simples história de zumbis; começando que os zumbis da história não são zumbis da forma que estamos acostumados a ver na TV ou em livros, são viciados em crack que perdem toda a sua humanidade pensando somente em conseguir a próxima pedra, matando se for o caso.
Tudo começa quando uma pedra de crack, encontrada em um laboratório abandonado na Colômbia, vai parar nas mãos de policiais corruptos, que ao invés de levarem para o local certo a vendem para traficantes da comunidade Cidade de Deus (aquela do filme mesmo), estes revendem aos usuários que ao usarem a droga se tornam algo parecido com zumbis! Eles só conseguem pensar em comprar mais drogas e roubam e matam para conseguir a próxima dose.Quando o governo e a polícia percebem o risco que esses usuários representam para a população lacram todas as entradas da Comunidade prendendo junto com os "zumbis" os moradores e os bandidos.
Entre os que ficam presos do lado de dentro encontramos Boca de Nike, o chefão do tráfico do lugar e seus comparsas, além de um casal de adolescentes, Bebel e Marcos e um homem que perde sua família assassinada pelos zumbis e que tem treinamento ninja, Raul. Mesmo morando na mesma comunidade eles pertencem a mundos diferentes e para ficarem vivos se juntam para encontrar uma saída daquele inferno e escaparem tanto dos zumbis como dos policiais que entram para fazer uma limpeza geral no lugar, exterminando tanto os "zumbis" como qualquer morador que aparecer pela frente.
Do outro lado da história temos o secretário de segurança do RJ, um homem visivelmente despreparado para lidar com situações assim e que não se importa com a população. A mídia que cobre o acontecimento também não está isenta de culpa e preconceito.
Em uma história totalmente fantasiosa o autor fala dos problemas sociais que o RJ e todo o Brasil enfrentam: corrupção, descaso com os mais pobres, drogas... fiquei surpresa com a qualidade do livro! Indico para todos os fãs de zumbis e os que gostam de críticas sociais!
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Léonard Leroad 06/10/2020

História sem propósito que, mesmo satírica, incomoda
Comprei pelo simples fato de gostar da temática pós-apocalíptica e por fazer parte da literatura nacional. Admito que fiquei desgostoso quando descobri que na verdade era uma novela satírica, mas mesmo dentro dos padrões absurdos da comédia, o livro é bem mais ou menos.

Tem suas cenas de bom humor que arrancam alguns sorrisos, mas no geral, a experiência é pouco imersiva, muito por causa da escrita do autor. É genuinamente mal escrito, mas fico na dúvida se isso foi consequência de uma possível simplicidade que o autor quis trazer ou se realmente é ruim. As descrições muitas vezes não passam de duas linhas, até em cenas de morte dos personagens isso acontece. A formatação é toda prejudicada, chegando a ter erros de digitação.

O autor deveria ter evitado abordar cenas de drama no livro. Volta e meia acontece uma tentativa de impactar o leitor, mas falha miseravelmente em todas elas. Se é de comédia mesmo, que mantivesse o tom na obra toda. Até porque os personagens não recebem valor suficiente para que haja qualquer cena de drama os envolvendo.

Vi dizerem que é uma paródia crítica ao sistema político e social, mas isso simplesmente passa batido. As.cenas que envolvem o Secretário de Segurança, que por sinal são as melhores do livro, até passam perto de alcançar esse objetivo, mas não dá para entender que foi mesmo a intenção.

A sacada da última página é interessante, bem pensada.
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Sérgio Filho 15/03/2016

The Walking Dead Brasil
Em Cidade de Deus Z, diferente do que talvez se possa esperar de um livro que leva o nome da famosa comunidade em seu título, o escritor Julio Pecly, nascido e vivido na Cidade de Deus, não enfatiza o já famigerado tráfico da sua favela natal, nem a violência gerada pela disputa das bocas através das guerras entre facções ou mesmo do combate com a polícia. Nesse pequeno grande romance Pecly traz um elemento muito em voga hoje em dia: a presença dos mortos-vivos, dos zumbis que vagam aéreos em busca de carne humana.

Só que nessa estória, da mesma forma que o autor foge ao óbvio quanto àquilo que se espera de uma narrativa na Cidade de Deus, os zumbis do enredo criado por Pecly não andam a ermo atrás de cérebro, nem muito menos transformam as outras pessoas em zumbis com uma mordida. Os morto-vivos favelados de Pecly procuram alucinadamente por crack depois de já terem consumido pedras da droga contaminadas e importadas da Colômbia que chegaram à Cidade de Deus por intermédio da corrupção policial.

A partir daí, o narrador nos conduz aos acontecimentos de dentro e fora da Cidade de Deus, cercada por policiais do BOPE que a mando de um Secretário de Segurança preocupado única e exclusivamente com sua imagem e futura candidatura a deputado, impedem as pessoas de entrarem e saírem do inferno em que se transformou a comunidade. Quem está fora quer ansiosamente chegar em casa para descansar de um dia cansativo de trabalho, quem está dentro quer desesperadamente sair para respirar um ar menos angustiante que de última hora infestou a imensa favela.

Do lado de fora presenciamos a mídia tentando descobrir o que acontece na Cidade de Deus, um ativista dos Direitos Humanos, além dos polícias do BOPE e do Secretário de Segurança, traçando suas estratégias nem um pouco politicamente corretas para contornar a situação. De dentro, traficantes, vapores, um jovem casal e até um ninja à procura de vingança, todos tentando a todo custo fugir do lugar, lutando ora contra os zumbis, ora contra a polícia para, sobrevivendo, poderem ir para longe dali e seguir uma nova vida livre do tráfico e das drogas.

Em suma, o livro de Pecly deve ser entendido como a narrativa de uma história de terror real, alegoria vivida por quem sabe milhares de pessoas em todo o Brasil que, vítimas do tráfico, ficam presas às drogas mais pesadas e devastadoras, tirando-lhes o que têm de essencialmente humano, a vontade de viver plenamente. O romance é também sobre a incapacidade do Estado, da sociedade, de enxergarmos o outro como parte de nós; o descaso dos governantes para com os mais vulneráveis, exatamente àqueles sobre quem deveria haver maior responsabilidade e, também, mesmo numa história com a presença de zumbis (ou exatamente por isso) essa pequena grande obra é para - como as personagens da favela em determinada cena da narração - refletirmos sobre a vida que temos e sobre a que queremos.
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Nick 21/04/2021

Um humor absurdo que não funcionou
Quando comprei acabei confundindo com "Cidade de Deus" original, mas mesmo assim decidi dar uma chance.Algumas metáforas realmente inteligentes e condizentes com a nossa realidade brasileira, porém escritas com um estilo que não me agrada e um tipo de humor absurdo, que para mim não funcionou.Uma das únicas leituras que abandonei.
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Halfleggr 15/02/2022

Zumbis?
Sem perder tempo, o livro mais parece um roteiro. Não tive empatia por nenhum personagem e suas trajetórias ou pela história em si. Um livro que terminei apenas porque comecei.
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Pedro Peixoto 19/11/2022

Muita coisa boa, muita coisa ruim
Primeiramente falar que eu li a edição disponibilizada pelo Kindle Unlimited, provavelmente uma publicação independente que não passou por nenhum trabalho de preparação ou revisão. Dito isso, a escrita, certamente diferenciada do habitual, causa uma certa estranheza nos primeiros capítulos do livro

Pra mim, o maior problema é como as ideias (não) são organizadas, muitas informações são jogadas, parece que o autor realmente escreveu tudo de uma vez e publicou sem pensar muito

Porém, possui suas qualidades também. Muitas críticas sociais e bastante reais acerca do cenário do Rio de Janeiro, personagens com histórias interessantes e um enredo em si muito criativo, ainda que não expressado da melhor forma

Merece algum reconhecimento, apesar de tudo
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belaneri1 16/03/2023

Vi as resenhas e pensei: pô não é possível que seja tão ruim assim não, vou dá uma chance
Mas é tão ruim quanto falam, talvez até pior
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