Quadros de Guerra

Quadros de Guerra Judith Butler




Resenhas - Quadros de Guerra


8 encontrados | exibindo 1 a 8


carolina 07/11/2021

Nessa obra a autoria Judith Butler faz observações sobre a política imperialista perpetrada pelo governo dos Estados Unidos, na era George Bush, contudo é facilmente aplicável a conjuntura política atual.
As análises focam nas violências simbólicas (e as não-simbólicas) com base nas relações contemporâneas.
A palavra "quadros" que forma o título se refere aos enquadramentos sociais construídos históricamente, esses enquadramentos categorizam classes que são passíveis de luto e as que não são, essas são vítimas de discursos que modelam e oprimem as minorias.
comentários(0)comente



Isabelle 28/09/2021

Confesso que adiei essa leitura pela linguagem complicada e nas primeiras páginas fiquei extremamente confusa e desmotivada. Acho que o medo de muitas pessoas em ler Butler é esse, de não entender suas ideias complexas e seu modo de expressar. Apesar disso, dei uma chance e me surpreendi. Gostei demais do que a autora propôs e várias vezes me via pensando fora da caixinha com ela. Recomendo pra quem se interessa em discussões pós-estuturalistas e discussões de gênero e afins. Tenho mais um para ler dela e depois formarei uma opinião melhor de sua escrita.
comentários(0)comente



Soraia 15/08/2021

Qual a vida é digna de luto?
Quais vidas validamos como aquelas que merecem nosso luto ou que merecem ser enlutadas?
Que critérios utilizamos para essas escolhas?
Leitura forte, triste e mobilizadora!
comentários(0)comente



rorolovespizza 03/06/2021

Muitas reflexões...
Esse livro fez minha cabeça explodir (no bom sentido) de tantas reflexões. Uma leitura importantíssima para todas as pessoas.
Infelizmente a segunda metade do livro foi arrastada para mim, por motivos que não tinham a ver com o livro em si e por conta da escrita complexa de Butler.
Creio que esse é um livro para ser lido e relido de tempos em tempos.
comentários(0)comente



Alanna Fernandes 28/05/2021

Fantástico! Esse livro mudou minha vida e minha percepção sobre a realidade e como os enquadramentos se organizam a fim de estabelecer determinada normativa que se organiza a fim de designar quais vidas são ou não passíveis de luto e porque. Ainda mais, tendo em vista o argumento de que algumas vidas não são consideradas humanas, portanto não passíveis de luto, apenas visando a manutenção do status quo. Um belo exemplo (que a autora não cita no livro) é a permanência do racismo e a implementação do monopólio de uso da força do Estado brasileiro em cima da população negra a fim de que estruturas de poder se mantenham.
comentários(0)comente



Alanna Fernandes 28/05/2021

Fantástico! Esse livro mudou minha vida e minha percepção sobre a realidade e como os enquadramentos se organizam a fim de estabelecer determinada normativa que se organiza a fim de designar quais vidas são ou não passíveis de luto e porque. Ainda mais, tendo em vista o argumento de que algumas vidas não são consideradas humanas, portanto não passíveis de luto, apenas visando a manutenção do status quo. Um belo exemplo (que a autora não cita no livro) é a permanência do racismo e a implementação do monopólio de uso da força do Estado brasileiro em cima da população negra a fim de que estruturas de poder se mantenham.
comentários(0)comente



Silva 02/05/2021

Impressões...
Muito difícil tentar filtrar em poucas palavras algo sobre esse texto.

Acredito que dentro do amplo aspecto teórico-filosófico muito bem fundamentado, podemos tomar como ponto de partida as reflexões sobre os enquadramentos (uma espécie de normatividade) da vida e as questões sobre sua precariedade (uma condição radical da vulnerabilidade da existência humana), sobretudo, no que tange às vidas que não são passíveis de luto (visíveis).
Tenho certeza que você não sairá o mesmo após a leitura desta obra.
Isso por que as condições de vulnerabilidade da vida referem-se à ontologia, isto é, a própria existência do ser humano, pois o fato de existir já nos coloca expostos a uma modelagem e a uma forma social. Porém, as questões presentes no levam a questionar sobre os mecanismos e modos de violência e violação dessa existência, que cria uma condição precária, uma condição generalizada, sem apreensão ou reconhecimento, e sob certas condições políticas se torna radicalmente exacerbada ou radicalmente repudiada.

É impossível concluir com tão poucas palavras, mas, poderia deixar uma reflexão que envolve grande parte dos capítulos, sobre o sujeito, não se levamos uma vida boa ou vida qualificada, mas se a vida é e qual é de todo vivível?

E aí, é isso!? ??
comentários(0)comente



Kevin 25/07/2020

A normalidade implica relações de poder. A autora percebe como a ontologia, a normatividade, estiveram a serviço de algumas vidas em detrimento de outras, as vidas pelas quais há enlutamento, a comoção pública, a arquitetação da comoção, etc., enquadramento, a violência, multiculturalismo, enfim, são muitos temas, ao mesmo tempo em que parecem poucos, por estarem concatenados.
comentários(0)comente



8 encontrados | exibindo 1 a 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR