Pssica

Pssica Edyr Augusto




Resenhas - Pssica


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Cleber 01/10/2021

Visceral
Violento, rápido, cru e visceral. Com uma escrita dinâmica e sem frescuras, o autor nos trás histórias incrivelmente reais, que vão se intercalando e se encontrando. Livro para ser lido em uma pancada só. Depois que se acostuma com a forma que a história é contada, não se quer mais parar. Não vou vou falar nada sobre a história, fica por sua conta e risco descobrir. Só deixo uma dica, o mundo é cruel, não se apegue a nenhum dos personagens.
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Luan 17/05/2022

A urgência visceral da narrativa: Uma construção linguistica que reflete a brutalidade da Amazônia contemporanea.
Além da violência explícita e voraz já verificada na sinopse e em várias outras resenhas, outro ponto importante dessa obra – além da marca estilística de Augusto nas construções de frases secas sem marcação de fala e do regionalismo paraense – são as diferentes vozes e pontos de vista dos seus personagens que entrelaçam-se na narrativa. Essa composição narrativa funciona como uma de teia de relações que mostra-se despretensiosa no início, mas ganha força e pungência ao decorrer da prosa e dos encontros entre as personagens. Sob esse estilo de tratar as tramas, Augusto expõem uma violência que ata-se nas relações cotidianas, nas quais até o mais simples e modesto indivíduo pode ser atingido, assim como este ser pode ser movido também pela violência, esteja ele/ela na zona urbana ou rural, seja ele policial ou não, não há espaço para fugas dessa violência cosmopolita e colonial na Amazônia do século XXI. Dessa forma, na Amazônia de Edyr Augusto não há ambiente livre de conflitos.
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Luiz Miranda 03/09/2020

Bem vindo ao Inferno
TNT pura, provavelmente um dos livros mais violentos da história, faz a pulp mais crazy parecer Pato Donald. Então de cara eu aviso que não é um livro pra todos os públicos, a pessoa tem que estar ciente da proposta: um mergulho num inferno chamado Estado do Pará.

O pontapé inicial é o vazamento de um sex tape da estudante Janalice, a jovem cai em desgraça e a partir daí, meu amigo, Pssica vai te dar um mata-leão e soltar só na última página. É a espiral da loucura, um tornado de personagens e karmas conectados.

Mas vamos falar aqui do que torna o livro memorável: Edyr Augusto. Se o mundo fosse justo estaria traduzido em tudo que é língua e vendendo milhões de cópias. O que propõe o Edyr é te oferecer a experiência telegráfica mais radical possível. É como se algum editor maluco pegasse um romance de 400 páginas e fizesse um experimento, cortando absolutamente todas as partes chatas e desnecessárias (incluindo travessão e aspas), deixando apenas o mais puro e essencial para o entendimento (e fascínio, obviamente). Pssica é isso, quase 100 páginas na velocidade de um F1 e socando como o Mike Tyson. Não é só um livro, é experiência literária.

Um dos melhores que li em 2020, claro. Agora não tem desculpa, vou ter que ir atrás da obra do escritor...você aí faça o mesmo.

4,5 estrelas
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João Paulo 03/04/2022

Essa é uma daquelas leituras dolorosas, crua e que machuca por tratar de assuntos que são reais. E apesar de ser um livro curto, ele causa um forte impacto na gente.
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Joseane 04/09/2021

Realidade, crueldade e desgraça.
O livro é frenético, com frases curtas e grossas, nunca tinha lido um livro com esse tipo de narrativa. É uma frase colada na outra que transmite o desespero que o livro quer te passar.
Já li muitos livros pesados, mas esse aqui ta no topo. Ele narra sem um pingo de dó uma realidade que a gente finge que não acontece.
O livro é bem curto, mas eu tive que ler aos poucos, pois ele te atinge em cheio.
LIVRÃO!
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VReithler 20/03/2020

Vertigem
A escrita de Edyr Augusto é rápida, precisa, direta. As frases são limadas até restar o essencial. A abordagem é crua. O ritmo, vertiginoso.

Em Pssica (azar), acompanhamos as histórias da adolescente Janalice, do angolano Manoel Tourinhos, de Amadeu, delegado aposentado, e de Preá, chefe de um bando de ratos d?água.

De Melgaço (PA) a Caiena (Guiana Francesa), passando por Breves, Curralinho, Belém e Soure, as trajetórias dessas personagens se cruzam, tangenciam, desencontram-se.

Um romance policial de primeira qualidade, obra de um contemporâneo que merece maior reconhecimento. Leitura recomendada.

E você, já conhece o Edyr Augusto? Leu Pssica? O que achou? Comentem, compartilhem as suas impressões, sugiram outras obras do autor ou de escritores brasileiros contemporâneos.
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MF (Blog Terminei de Ler) 29/01/2022

Escritor paraense, Edyr Augusto Proença é uma das grandes vozes da literatura brasileira contemporânea, mostrando a realidade crua e violenta dos interiores do Brasil. Na trama, uma jovem é sequestrada no Centro da cidade de Belém e é vendida como escrava branca em Caiena, capital da Guiana Francesa. Sem amarras, “Pssica” é um verdadeiro soco no estômago em cada uma de suas páginas. A forma como Edyr narra, com os diálogos sendo inseridos diretamente no corpo do texto, provoca um certo estranhamento mas, em paralelo, torna o ritmo frenético. A violência é explícita e choca por ser plausível, dentro da narrativa. O livro é um exemplo claro do que a ausência de Estado pode provocar em uma determinada região do Brasil. Impressionante!

site: https://mftermineideler.wordpress.com/2022/01/07/top-2021-melhores-livros-lidos/
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Ingrid.Pardinho 05/06/2021

Nauseante
Violência, violência e mais violência. Eu tinha altas expectativas com esse livro, mas elas não foram atendidas. A premissa da obra é boa, porém senti que o autor fez escolhas narrativas confusas. Não há descrição detalhada dos personagens, não se sabe os sentimentos deles, tudo ocorre mecanicamente. Além disso, várias vezes pensei em abandonar o livro. Um dos motivos foi a forma com que o narrador repetidamente falava sobre o corpo da Jane, uma adolescente de 14 anos (!). Na minha visão, o autor "errou a mão" ao escrever que uma mulher traficada e em situação de prostituição sentia prazer nas relações sexuais. Enfim, o livro tem algumas críticas boas, mas não é o suficiente pra salvar o todo.
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Serivaldo 21/06/2021

Alucinante
Uma narrativa alucinada, direta, sem espaços para respirar.
É impressionante como em tão pequeno livro são feitas tantas denúncias de uma realidade que se apresenta no norte de nosso país. A exploração sexual, a violência, o tráfico de mulheres, o roubo, o envolvimento de políticos e gente importante no mostra situações-problema que são vivenciadas na capital paraense. A morte é algo banal, é a forma tradicional de silenciar vozes, fatos e provas. Nem tudo parece ficção.
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Nane 13/09/2021

Forte!!!!
Livro curto mas com uma temática forte de revirar o estômago. Apesar de não ser meu estilo de leitura vale muito a pena para conhecermos uma realidade que é mais próxima da gente do que podemos imaginar.
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Alan360 28/08/2020

Para quem tem estômago forte
Rápido. Direto. Ágil. Seco. Ríspido. Violento. Nauseante. Repulsivo.
Um bom livro indicado pra quem pra quem tem estômago forte.
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Kelly.duarte 31/12/2021

Nada de mais
Comecei a ler depois de ver a sinopse e várias avaliações positivas, mas a leitura não me prendeu, não me apeguei aos personagens, não gostei da escrita, achei bem confusa as pontuações, e o final me deixou frustrada, esperava mais. Odeio avaliar mal autores nacionais, mas esse não me agradou.
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Luds 20/01/2021

Intenso
Direto ao ponto (e que ponto!) Edyr Augusto nos coloca no meio da confusão, que aumenta cada vez mais. Traz vários assuntos sensíveis e muito atuais. Me fez mal pensar que eu estava acompanhando uma história de ficção mas completamente factual.
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Debora 25/06/2021

Um romance policial brasileiro eletrizante
Como é difícil conseguir um livro que fale do norte do nosso país. Por meio de várias histórias entrelaçadas, isso é o que Pssica faz. E, ao mesmo tempo, faz várias denúncias de violências que ocorrem na região.
A leitura é alucinante, frases curtas, ritmo rápido. E muita violência. Muita.
Quantas vezes tive vontade de fechar o olho e virar a cara.
A sensação dos personagens se resume a uma fala de um deles "Jogaram pssica em mim. Só pode ser". Pssica é praga.
Como fio condutor, a história de Janalice (Jane), menina linda raptada após um desentendimento com a família. No entorno dela, vários outros personagens.
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Pepo 07/12/2018

Pssica é o livro mais pesado que eu já li na vida. A sensação que eu tive ao lê-lo é de espancamento; como se um grupo de marginais me abordassem na rua e despejassem sobre mim socos e pontapés, enquanto procuro, inutilmente, me defender, ao chão em posição fetal. Bem, isso porque o livro é permeado de desgraças. Nauseante, sufocante, muitas vezes causando até mal-estar físico. A escrita de Edyr Augusto é um dos pontos altos que proporcionam tal desconforto. Isso se deve à forma que ele narra os acontecimentos e também pelos diálogos breves e diretos. Esses que, por sua vez, não são separados por travessão ou aspas como nos é comum, mas por pontos. Tal método faz com que façamos um esforço maior para imaginar a cena, tornando-a mais vívida, impactante. Guardada as devidas proporções, Pssica me remete ao absurdo kafkiano, aquilo que tira o indivíduo de sua zona de conforto e faz com que ele precise se reaver no mundo, interno e externo. Temos aqui, um pano de fundo sobre tráfico e escravidão sexual de mulheres brancas que são forçadas a fazerem coisas inimagináveis; tema que expõe uma realidade, à nós, distante, mas que existe. Contudo, o real objetivo do autor, como o próprio afirma, é escrever sobre pessoas; sobre como essa rede interminável de acontecimentos afeta suas vidas e seu psiquismo. Bebendo da mesma fonte de Kafka, a redenção dos personagens é sutil, até mesmo, supérflua. Não me refiro somente aos danos psicológicos, mas principalmente, sobre o absurdo que segue existindo, dilacerante, arrastando tudo e todos a sua volta. Sem dúvidas, Pssica é um livro que merece todas as congratulações, é a literatura brasileira na sua forma mais crua e suja. Mas deixo o alerta: a leitura é acachapante! Não só me senti abatido em posição fetal como também, em determinados momentos, o fiz inconscientemente, impelido, impotente.
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