A Dama de Papel

A Dama de Papel Catarina Muniz




Resenhas - A dama de papel


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Nique 08/03/2020

Incrivel
Muito desesperador, mais incrívelmente real. Estou... nem sei como descrever.
Catarina 11/03/2020minha estante
Nique, MUITO OBRIGADA pela leitura e pelo comentário. Significa muito pra mim.




Lais Pires 28/11/2020

A dama que pelo amor de Deus!

Laís
dom., 9 de jan. 15:44 (há 2 dias)
para mim

A dama de papel - Catarina Muniz

Melinda Scott Williams, uma jovem com 20 anos, cresceu numa casa confortável e cercada de riquezas, porém se sentia prisioneira da rotina e da sua vida cheia de regras, moda, etiquetas e compromissos.

Quando seu pai tentou obrigá-la a se casar por interesse com o velho mau-caráter Albert Miller, decidiu sair de casa para buscar sua liberdade.

A jovem foi acolhida das ruas por uma cafetina que a ajudou conquistar muitos clientes até que se tornou dona de um bem frequentado bordel. Mudou seu nome para Molly e conseguiu a tão sonhada independência.

Lá conheceu Charlie que no primeiro contato foi bastante arrogante e desafiador sobre os famosos talentos "hots" da prostituta. Com o tempo desenvolveram um pelo outro uma forte paixão que mudou definitivamente o destino dos dois.

Esse é outro meio hot cujo personagem principal se expressa de uma forma poética e bem intensa depois de suas experiências picantes com Molly.

Sobre o final, consegui aceitar os acontecimentos porque foram consequências das escolhas da personagem. Também considerei como funciona esse tipo de realidade, pois é o que provavelmente acontece, mas eu gostei do conjunto da obra.
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Tania Bueno 18/10/2015

A autora Catarina Muniz através dessa trama me convidou a fazer muitas reflexões sobre o processo de luta da MULHER para conseguir ser ela mesma nos dias de hoje, não ser objeto na mão de nenhum homem, trabalhar para se sustentar, fazer escolhas ainda que estas não atendam aos anseios de suas famílias e de nenhuma sociedade. Ter autonomia sobre seu corpo, não ser propriedade de nenhum homem, seja do pai que cedeu um cromossomo para que ela fosse gerada já que casar-se era basicamente para estar bem com a sociedade e para procriar nem seja do marido arranjado para garantir a manutenção ou aumento da riqueza da família e um lugar de prestígio em uma sociedade que escravizava mulheres operárias e crianças operárias pobres que “trabalhavam” em suas fábricas. Esta trajetória toda da mulher nos mostra algumas agruras das Mulheres até chegar ao movimento feminista que surgiu não para elas concorressem com os homens, mas para garantir direitos e acesso ainda que mínimos na época. Será que tem preço você fazer o que você quiser do seu corpo? Nesta, ocasião, talvez a única propriedade de algumas mulheres, SEU CORPO. Fazer escolhas independentes de qualquer coisa e ser a única pessoa responsável por elas, isso tem preço? Não, decididamente, não. E deixo claro aqui, esta é minha opinião, afinal sempre defendi e defendo a liberdade em todas as suas formas.
Este livro é para você que adora romance, que valoriza o trabalho de pesquisa do autor, é para você que gosta de romance sensual erótico e de época. É para você que não curte eróticos, pois as cenas mais quentes foram descritas pela autora de forma quase que poética, de uma delicadeza linda.
A Autora Catarina Muniz está de parabéns e a Editora Universo dos livros também.
Leitura mais que recomendada.


site: http://www.facesdaleitura.com.br/2015/10/a-dama-de-papel.html
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Thaisa 27/10/2015

Encantada com esse livro...
Livros eróticos já me chamam atenção por seu gênero. Acrescente a isso uma história que se passa na época vitoriana, em Londres e com uma protagonista dona de si, que sabe exatamente aquilo que quer. Combinação perfeita que resultou num livro magnífico.
A editora Universo dos Livros me enviou uma caixinha com quatro livros que estão em pré-lançamento e A Dama de Papel foi um deles. Uma edição especial, com uma diagramação perfeita, capa belíssima e uma história que me surpreendeu bastante. Uma outra surpresa foi descobrir que a autora é minha conterrânea e eu não fazia ideia do tamanho do talento de Catarina Muniz. Belas surpresas proporcionadas pela editora.
A Dama de Papel tem uma narrativa comovente, envolvente, sensual e poética. Apesar de ser um livro erótico posso considerá-lo como sensual, pois a autora ao descrever as cenas de sexo, usou uma narrativa apaixonante e poética. Momentos tão bem descritos e com uma beleza tão grande que me arrancou diversos suspiros. Foi uma experiência nova para livros desse gênero que tanto gosto.
O enredo se passa em uma época onde as mulheres não tinham autonomia nenhuma. O único objetivo de vida (das burguesas) era casar e gerar filhos. De preferência com homens ricos pra ter um lugar na esfera social. O que falava mais alto era o dinheiro e a posição social, então uma menina de 18 anos casar com um velho decrepito não era problema nenhum. Catarina nos presenteou com um cenário histórico riquíssimo onde o início da luta das mulheres para ocupar seu lugar estava dando o ar da graça. Uma sociedade tão injusta e discrepante…
Diante dessa sociedade (hipócrita) conhecemos Molly, uma mulher que nasceu no lado rico e por escolha própria passou a ocupar seu lugar do lado pobre e imundo da cidade. Desde criança Melinda já tinha atitudes completamente diferentes das de suas irmãs e sabia que não se encaixava nos padrões da sociedade. Jamais aceitou ser dominada por ninguém e nunca aceitaria ser propriedade de homem nenhum. Foi assim que ela resolveu fugir de casa ao não aceitar se casar com Albie, um velho nojento e muito rico que seu pai arrumara. Fugindo de casa, porém tomando posse de sua tão sonhada liberdade, Melinda deixou de existir e Molly passou a ser sua nova identidade. Tornou-se uma prostituta muito conhecida e procurada no cortiço onde tem seu prostíbulo e foi ali que conheceu Charles.
Charles é um homem rico, casado e herdeiro de uma fortuna oriunda de fábricas têxteis, que se apaixona por Molly. Ambos são personagens apaixonantes, envolventes e com vidas bem diferentes uma das outras. O amor que cresce entre os dois é lindo, porém, impossível. Me encantei pelos protagonistas e na mesma intensidade que me apaixonei pelos dois, passei a odiar Albie, um velho asqueroso e que mereceu tudo o que aconteceu a ele.
Enfim, esse livro tem um enredo riquíssimo. Uma história linda, de lutas e conquistas. Passei por momentos tensos. Vibrei com Molly e senti a dor e o desespero dessa mulher. Me compadeci de Charles e odiei cada momento que Albie apareceu no livro. O final da história me deixou triste, mas sei que ele foi exatamente como deveria ser. Estou encantada com a escrita de Catarina e virei fã da autora! Livro mais do que recomendado para você que gosta do gênero e para quem não gosta também.

Resenha publicada no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2015/10/resenha-de-a-dama-de-papel-de-catarina-muniz/
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julianateixeira 20/09/2015

Eu amei! E super indico.
O livro se passa em Londres por volta do ano de 1875.
Melinda uma mulher super rebelde que resolve fugir de casa, pois seus pais querem que ela se case com um velho rico. (COMO EU ODEIO ESTE CARA).
Ela acaba por falta de opções virando prostituta, e depois de aprender ser a "melhor", de todas sua fama corre por Londres inteira.
Charles é um cara MUITO rico, que ouve a fama de uma prostituta chamada Molly. E, como sua vida, é um tédio que só ele resolve ir conhecer a tão Molly, e lança para ela um desafio. Que ela aceita! (E, ai...que começa uma das melhores história que eu li na minha vida!).
Para não ficar dando spoiler da história, eu vou dizer como eu me senti lendo e falando sobre alguns detalhes, que fez este livro para mim até este momento ser "O MELHOR DO ANO".
Quando ele escreve o que vive com ela, com riquezas de detalhes e os papeis são perdidos.E, todos que estão na rua tem acesso a estes textos super eróticos...até a mulher do Charles acaba lendo e sonhando com este cara super apaixonado. (Coitada nem sabia que era o próprio marido).
Eu achei o Charles, apaixonante se eu fosse a Molly, também não ia perder tempo e mandar ver rsrrsrsrsrrsrs.
Eu li o livro em 9 horas! Confesso que não devia ter lido tão rápido, pq e agora? O que eu vou ler?
Depois deste livro até pedi a vontade de ler outros...nenhum vai chegar aos pés dele.
Catarina Maria, seu livro para mim se tornou aquele que eu não dou não vendo ou empresto!
Mas eu vou FALAR MUITO, dele e vou encher o saco das minhas amigas para lerem ele.
Se eu der 5 estrelas para este livro será pouco! Se eu der um milhão será razoável!
Então darei infinita estrelas!
E já me encontro ansiosa para ler outros livros da autora.
E te desejo MUITO sucesso!

site: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=698417090259071&set=a.122018687898917.15818.100002723593289&type=1&theater
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Rafaella 14/10/2015

Maravilhoso
Um enredo magnífico, cheio de vontade de quero ler mais. Molly, doce Melinda que ao fugir de casa só desejava a liberdade, acabou-se presa em seu próprio mundo, mas achou que assim que deveria ser, que assim se sentia uma mulher independente e ao conhecer Charles, repensou suas decisões, mas no fim sua ideologia de vida falou mais alto. Um amor proibido, em meio a um século de conformidades, que busca na luxúria a fuga das lastomas do passado e das dificuldades enfrentadas no dia a dia. Charles e Molly vem nos mostrar que por mais que a gente queira algo, nem sempre depende só de nós, principalmente no amor, onde precisa-se de dois para ser um só.
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Danielle 12/03/2020

Que história mais maravilhosa e intensa, vocês precisam ler esse livro.
Molly é uma mulher forte e apesar de muitas escolhas que ela toma que a sociedade não considera o certo, você acaba compreendendo ela e percebe que se você estivesse no lugar dela provavelmente faria o mesmo.
O livro conta uma história que basicamente é real, era o que realmente acontecia naquela época, como a sociedade coloca a mulher abaixo de tudo e não pode ser livre para fazer nada, como você não é livre para ser quem você é e como não pode amar quem você quer amar pois você só pode ficar com alguém do mesmo status que você.
A sociedade é um ser muito hipócrita, sempre determinando o que todos devem ou não fazer de acordo com o que os mais ricos querem, quando cada um deveria decidir por si o próprio destino.
Isso não é bem um romance, é uma história de uma mulher que se liberta e segue seu próprio coração, mesmo que para isso ela tenha que fazer coisas que ela não goste, tudo vale a pena por ser livre, ser quem você realmente é.
A história é um pouco pesada, possui muito machismo, cenas de estrupo e outras coisas.
Charles que poderia ser um bom personagem se mostra perdido, já que o que mais importa para ele é o que a sociedade vai pensar e ele acaba perdendo muitos créditos ao decorrer do livro, principalmente quando ele tenta engravidar a Molly sem o consentimento dela. O que eu não entendia era porque ele queria engravida-la, sendo que ele tem dois filhos e não da a mínima para eles.
É um livro que com certeza vai mexer muito com sua cabeça, principalmente se você for mulher. Vai ter momentos de tristeza, agonia, alegria, medo e nojo. Não é um livro fácil de ser ler, mas para mim é necessário, já que de certa forma mostra uma realidade.
Ele têm um final bem triste, mas já esperado, acredito que não teria final melhor para ele.

site: https://youtu.be/C6Dp9r2crQk
Catarina 12/03/2020minha estante
Olá Danielle!! Fico muito feliz que tenha gostado. Muito obrigada pela leitura, pela avaliação e pelo comentário. Significam MUITO pra mim


Danielle 10/12/2020minha estante
eu que agradeço pela oportunidade de ler esse livro incrível




Sra Renata 05/11/2020

Molly é a famosa dona de um bordel, que foi seu refúgio na adolescência, quando fugiu de um casamento forçado.
Molly nunca duvidou de suas escolhas até Charles entrar em seu bordel com suas propostas irrecusáveis. Os dois começam uma paixão proibida mas a época que vivem não permite desfruta-la, e mesmo o pouco que se permitem viver pode custar muito caro.

É um romance de época realista, a escrita é muito leve e gostosa, os poemas que contém no texto, são intensos. Porém a história não me convenceu, não consegui sentir loucura e intensidade nos sentimentos de Charles e uma atitude específica dele com Molly anulou todo o carisma que que sentia por ele.
Molly conseguiu me tocar bem mais e suas atitudes foram condizentes até o último momento. Mas a personagem que mais me tocou foi Katherine, e eu amei o final dela ❤️
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Josephine.Hale 23/05/2018

Prepara o coração!
O relógio marcou cinco em ponto quando terminei de ler A Dama de Papel.

De antemão já aviso que não sou resenhista, mas queria apenas deixar registradas algumas das minhas impressões desse livro tão... Incrível.

Quando vi o ponto final não sabia ao certo o que estava sentindo. É um livro bem diferente dos que estava acostumada a ler, mas isso me agradou muito, porque, ao longo da narrativa, me vi experimentando uma avalanche de sentimentos contraditórios que só personagens muito bem construídos são capazes de despertar dentro de nós. Personagens verdadeiros, humanos, cheios de defeitos e virtudes que, na ânsia de acertar, podem tomar decisões catastróficas.

Através das palavras muito bem entrelaçadas da autora Catarina Maria, conhecemos um lado de Londres que todos torcem o nariz: a periferia de uma Londres vitoriana, que está em plena ebulição econômica e amordaçada por valores puritanos. Catarina retrata a disparidade de mundos opostos com maestria e cria o cenário perfeito para um amor sofrido e improvável.

Por algumas horas convivi com Molly e sua sagacidade diante da dura vida que leva na periferia, com o sexy e elegante burguês Charles -- debaixo dos paletós bem cortados tem um vulcão em ebulição rsrsrs -- e a doce Katherine, ansiosa para exercer com perfeição o papel que lhe foi ensinado.

Não é uma história fofinha, divertidinha, é um livro de "gente grande."

Resumindo, só amor por esse livro!
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Paula Juliana 08/11/2015

Resenha: A dama de papel - Catarina Muniz

''O equilíbrio emocional era essencial para o equilíbrio econômico. As paixões eram venenosas! Podiam destruir não apenas famílias, mas fortunas e reputações. Da casca para fora, essa era a lei seguida por todos...''

LIBERDADE! Desafio! ESCOLHAS!

A Dama de Papel é uma história sobre escolhas e sobretudo sobre a tão desejada LIBERDADE!
É engraçado como olhamos para trás na história e se deparamos com os papéis das mulheres nesse contexto. Essa obra por meio da ficção crítica as várias ''correntes'' que foram atadas nessas mulheres. Encontramos uma Inglaterra Vitoriana, século XIX, onde a revolução industrial toma conta da Europa. Conhecemos essas mulheres, as DIGNAS e as NÃO DIGNAS, como eram chamadas e julgadas, as damas de companhia e as damas de alta classe que tinham que se manter contidas e podadas, quietinhas em todas as horas do dia e da NOITE.

Período Industrial. Desenvolvimento das cidades e corporações. Assessão da burguesia e dos PROSTÍBULOS!

Melinda ou Mel é uma garota de classe média que não aceita as convenções sociais, que não aceita o casamento que lhe é imposto e que foge de casa e acaba em um bordel! Mel nunca foi a dama convencional como suas irmãs e mãe, ela sempre foi mais curvilineia que as magrinhas e delicadas, sempre foi a que gargalhava alto, que não tinha frescuras e não tinha o não me toques, tinha muita curiosidade e desejo de se libertar!

MULHERES DO SÉCULO XIX!
Damas!?!
REPREENSÃO SEXUAL E DE PERSONALIDADE!

Charles O'Connor é herdeiro de um império têxtil. Casado. Dois filhos. Conhece Molly uma linda prostituta de cabelos negros e livres que muda sua vida!

Catarina Muniz tem uma escrita madura, segura, bem profissional e muito bem caracterizada da época, historicamente falando. Os personagens são maduros e bem característicos.

''-Porque eu jamais aceitei esse destino! Nunca fui simpática à ideia de ser uma moça nobre, cercada de servos, riquezas, limites alheios e frustrações! Nunca me afeiçoei à possibilidade de me esconder à sombra de ninguém, em especial de um homem, um marido. Sempre quis viver para mim mesma, à minha maneira.''

Molly ou Mel estava onde estava porque escolheu estar, ela não faz o tipo ''vitima do destino'', estava mais para senhora da sua própria história. Ela sofre? Sim, não é uma vida fácil e agradável como se era dito. Apesar desse grande todo foi uma escolha dela. Não de seu pai. Não da sua sociedade. Não de seu pretendente marido velho barrigudo. Molly estava colhendo o que plantou e estava feliz de certa forma por isso. Por essa LIBERDADE, que mesmo sendo de certa forma ILUSÓRIA, era DELA. E somente dela!
Os seus atos e motivações confirmam isso durante toda a história!

A Obra toda é montada em cima do contexto histórico da época. A política, os costumes, o tempo, a sociedade são decisivos e totalmente influentes nas vidas dos dois protagonistas.
Molly é forte, lutadora e também orgulhosa e foguenta. Ela gosta de sexo e gosta da liberdade que ganhou com ele.
Charles é charmoso, bem de vida e conservador. De fato apaixonado, mas totalmente alienado e controlado pelas convenções e sua vida cheia de dignidade.

Um história envolvente, dura, direta e nada romântica coberta de erotismo e sensualidade!

A dama de papel de Catarina Muniz foi uma leitura gostosa e ágil, foi muito fácil se envolver e embarcar nessa história um tanto obscura e sensual. O desfecho dela foi um diferencial para mim, saindo totalmente do esperado, combinando em tudo com nossa mocinha torta e cheia de vida! Em meio ao período das máquinas, operários e tecidos, os segredos, as identidades e as escolhas fazem dessa história muito mais que um romance histórico e cheio de críticas. Faz uma tremenda leitura, onde o leitor é desafiado a entrar em conflito consigo mesmo e seus valores e morais, aceitando a vida e as escolhas dessa mulher que conseguiu acima de tudo ser dona de sua história!

''- Sim, Molly. É você a minha dama. A dama cuja corpo, pele, lábios e saliva me envenenaram de tal maneira que já não venho até aqui ao seu encontro, mas ao encontro de mim mesmo.''

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/
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Malucas Por Romances 15/11/2015

Esse livro lindo aí que vocês estão vendo, chegou aqui em casa de surpresa. Num belo dia me chega esse livro mas não sabia de onde veio, quem mandou. Cheguei até a pensar que era uma cortesia do skoob :o. Mas foi os lindos da Universo dos Livros que me enviaram esse livro para resenha. Amei demais essa surpresa! Tinha visto o livro na bienal e quando olhei a capa foi amor a primeira vista. Que pena que meu dinheiro não concordou com isso e não pude levá-lo. Universo dos Livros quando quiser me enviar livros estamos aí! Amo vocês!

"Molly é uma mulher que possui tantos talentos que qualquer meia hora ao seu lado é um completo deleite."

A Dama de Papel é um romance de época escrito pela autora brasileira Catarina Muniz. Sim esse livro lindão aí não deve para os autores gringos né? Essa capa está linda demais! A Universo dos Livros como sempre caprichando nas capas.

"Sou pouco, tenho menos ainda. Mas me pertenço."

É o primeiro livro que leio da autora e já posso dizer que amei a escrita da autora. Foi uma leitura descomplicada, fácil de ler. Como quase todos livros de época esse também é contado em terceira pessoa. Em nenhum momento em perdi na leitura, coisa que acontece muito comigo em livros assim. Mas a autora sabe nos envolver na história e em nenhum momento fiquei perdida. Para quem nunca leu um romance de época super indico a começar por esse. Uma leitura descomplicada que com certeza para quem ama ler assim como eu, lê em 2 dias.

"Não poso me apaixonar..", é o que todos dizem quando a paixão já corre solta e virulenta por cada frsta, por cada célula. Quando o veneno já eflui de todos os poros,"

[...]

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Camelo's 10/02/2018

O que que aconteceu aqui?!
Que mulher burra!!! Meu Deus eu não aguento! Não consegui me importar nem um pouco com ela. Ela mereceu tudo o que aconteceu! Mimada. Chata. Pedante.
A história conta um pedaço da vida de Molly e Charles.
Charles um homem da alta sociedade. Herdeiro de um império têxtil. Bem educado. Casado com uma mulher incrível e pai de dois filhos.
Molly (nascida Melinda) filha de um comerciante rico. Prostituta chefe de um prostibulo na periferia de Londres no ano de 1875. Ela chegou nessa vida por que não queria se casar, queria ser livre.
Eles começam uma relação de negócios, mas ele se apaixona e tenta livrá-la daquela vida não se importando muito com a família que já tinha. Muda sua vida inteira por ela.
Ela diz que não quer vida de esposa e volta a ser prostituta.
Cauane 11/02/2018minha estante
Oxe! Volta a ser prostituta?? Essa daí é bem louca hahaha


Camelo's 11/02/2018minha estante
Se vc não se preocupar em eu dad mais spoiler ainda... A queridinha aí passou vinte dias num apartamento chique enquanto esperava o Charles p eles se mudarem da Inglaterra para a Alemanha. Aí como ele só foi lá dois dias nesses 20 ela disse que não queria viver esperando e numa vida de esposa.


Cauane 12/02/2018minha estante
Nuss! Eu estava até pensanso em ler esse livro, mas não tô querendo me estressar kkkkkkk Acho melhor ler outra coisa, por enquanto


Camelo's 12/02/2018minha estante
Kkkk vale a pena ler esse daqui. Só não vale se estressar. O livro é bonito, bem escrito, informativo e se você não romantizar muito vai ver que faz sentido tudo o que acontece.


Cauane 12/02/2018minha estante
Bom você ter dito isso kkkk Sendo assim, vou mantê-lo na minha lista


Catarina 14/02/2018minha estante
Oi Diana!! Agradeço a leitura e a sinceridade dos seus comentários. Beijos! ;-)


julianateixeira 12/04/2018minha estante
Burra ela não era. Mas sim uma mulher que gostava de ser "LIVRE"!
Ela odiava viver presa em alguma coisa ou alguém. Adorei o final dela foi bem coerente com a decisão que ela tomou. O final dele também foi bem o que ele merecia.


Lili 16/07/2019minha estante
Sério que é essa sua opinião? Que o dinheiro dele valia a pena ela ficar se rebaixando á um macho abusivo? Que absurdo. O único ponto alto desse livro nojento onde o mocinho de vocês até estupra a Molly é quando ela volta pro prostíbulo




Neyla 29/12/2015

Eu sei que tenho me tornado extremamente repetitiva quando falo de livros nacionais que foram incríveis ou de romances de época que me ganharam o coração em uma só flechada. Mas que culpa eu tenho se, com a graça divina, tenho encontrado livros maravilhosos por aí? E dessa vez, além de um nacional de qualidade, temos um romance de época simplesmente encantador.
Em A Dama de Papel vamos conhecer Melinda, uma jovem de boa família, que foi criada para se tornar uma verdadeira dama e ter um bom casamento. Porém, esse não é o desejo que ela tem em seu coração e sabe que um casamento arranjado, como era costume da época, nunca a fará feliz. Melinda presa a liberdade e é por conta disso que resolve fugir quando seu noivado com um homem muito mais velho é anunciado. Sem ter para onde ir, ela acaba indo parar em um bairro pobre de Londres, onde é acolhida pela dona de um bordel.
É neste bordel onde ela recomeça sua vida com um novo nome. Melinda é algo que ficou enterrado para sempre e ela passa a atender pelo nome de Molly, uma mulher excêntrica, de beleza extraordinária e dotada de talentos que levam os homens à loucura. E é justamente por conta de seus muitos dotes que Charles O'Connor irá conhecê-la.
Charles é um bom homem, empresário da indústria têxtil, que sempre foi fiel à esposa e que jamais imaginou-se sendo tentado por uma outra mulher. Mas tudo isso muda quando ele conhece Molly. O que era uma simples curiosidade acaba se tornando algo muito mais forte. Uma atração forte, que logo se transforma em uma louca paixão.
Os encontros entre os dois passam a ser mais frequentes e Charles fica, a cada dia, mais e mais envolvido por aquela mulher misteriosa. Extremamente encantado, ele começa a escrever poemas pensando na bela mulher. Esses poemas são intensos e um tanto lascivos para a época, dotados de sentimentos e desejos. Quando eles vêm a público, por conta de um incidente, deixa a população londrina em polvorosa, afinal todos querem saber quem é a mulher descrita naqueles textos e o autor dos tais poemas.
Em paralelo ao grande burburinho por conta desses textos e seu autor misterioso, vemos que o interesse dos homens por Molly está cada dia maior, o que deixa Charles enfurecido ao ponto de querer tirá-la dessa vida e transformá-la em sua mulher. Porém, como bem sabemos, não é um casamento que ela deseja. O que ela não esperava era que nesta nova vida seu passado pudesse vir à tona, que velhos fantasmas voltassem a lhe assombrar e deixar os seus dias nebulosos.
Juro a vocês que não imaginaria, por um momento sequer, que fosse ser arrebatada por esse livro. Logo de cara achei a premissa interessante, mas estava preparada para uma história nitidamente erótica e rasa. Me surpreendi com a qualidade da trama, com toda a história envolvida e com as cenas sendo muito mais sensuais do que sexuais. Catarina escreve com descrição precisa, mas não enfadonha, sobre os costumes da época e cria um cenário que é muito diferente dos que estou acostumada a ler. Diferente do que acontece em outros livros, somos levados à parte mais pobre da cidade e conhecemos a realidade dura das mulheres que estão inseridas na prostituição. Eu, que nunca tinha lido algo parecido antes, gostei bastante do que encontrei.
Achei os personagens muito bem construídos e desde o início gostei de Molly. Ela se mostrou uma mulher forte, determinada e decidida, qualidades que aprecio bastante nas mocinhas dos romances. Tudo pelo que ela ansiava era por ser livre, não depender de homem algum e viver a sua vida de forma que fosse feliz. Charles, por sua vez, não me agradou de imediato. Para ser sincera, ele não me agradou em momento algum. Apesar de ser apaixonado por Molly, ele não entendia suas motivações e não aceitava suas escolhas. Eu até tentei entender o lado dele, mas apesar de suas atitudes muitas vezes apaixonantes, não é o tipo de personagem por quem eu caio de amores.
O enredo é ótimo e o fim não poderia ter sido melhor. Torci por Molly e para que ela fizesse, no final, a melhor escolha. Apesar de ter ido totalmente de encontro ao que eu imaginava, gostei muito do que encontrei e achei o final totalmente condizente com toda a história. Não foi uma trama que me emocionou, mas fiquei encantada com a intensidade dos sentimentos e do romance entre os personagens. Com toda certeza, irei querer ler outros livros da autora, afinal ela mostrou que tem talento de sobra.
Se você, assim como eu, gosta dos romances de época com toda certeza precisa ler A Dama de Papel. Um romance lindo, que me encantou e que vai encantar você também.
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