A época da inocência

A época da inocência Edith Wharton




Resenhas - A Época da Inocência


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Michela Wakami 26/12/2022

Que leitura maravilhosa, com um final surpreendente. Pelo menos foi surpreendente para mim.
Acredito que na vida real, naquela época, deve ter acontecido muitas vezes, mas no mundo literário, foi a primeira vez que vi um desfecho assim.
Alan kleber 03/01/2023minha estante
curiosidade nivel hard fiquei agora.


Michela Wakami 04/01/2023minha estante
Alan, e está disponível no Kindle unlimited.?




Guacira 24/04/2014

Um dos melhores romances históricos já escritos
Existem vários motivos para ler "A Época da Inocência". É uma história de amor intensa, é uma recriação perfeita da vida da alta sociedade americana no século 19, e tem todo aquele climão de época que é fascinante. Mas é principalmente um daqueles livros que permitem que o leitor mergulhe nos sentimentos dos personagens (por mais ultrapassados ou diferentes dos nossos que sejam).

A história acontece na Nova York de 1870. O jovem advogado Newland Archer se acha um cara de sorte: pertence a uma família influente e tem pela frente uma vida de sucesso com a mulher por quem está apaixonado, a bem nascida e aparentemente ingênua May Welland. Ao lado de May, ele se sente um homem importante. Não só vai casar com uma das moças mais desejadas da elite local, como também terá o prazer de ensinar a ela tudo que aprecia em arte, cultura e viagens.

Mas esse futuro tão bem planejado começa a ser questionado quando Newland conhece Ellen Olenska, uma prima da noiva que - escândalo! Abandonou o marido abusivo, um nobre europeu. Ellen é tudo que May não é: culta, franca e, ainda assim, misteriosa. Criada à moda européia, chega para "causar" numa sociedade que se acha muito evoluída mas que ainda é tacanha e preconceituosa.

A paixão e as tramas que surgem a partir daí são uma delícia para o leitor. Ainda mais pelo talento da autora, Edith Wharton. É como se a gente pudesse ver cada cena descrita por ela: a decoração das salas, as roupas, o jeito dos personagens. E compreender os motivos que eles têm, ainda que estes não sejam declarados.


PS - Quem viu o filme de 1993 e gostou, não pode deixar de ler esse livro!
Viviane 15/07/2014minha estante
Gostei da história, adoro romances de época! vou procurar o filme tbm.


Rosa Santana 22/04/2017minha estante
Comecei a ler. Acho que gostarei!!


Guacira 22/04/2017minha estante
Tomara, Rosa! Eu acho um livro encantador.


Louise 30/08/2020minha estante
Acabei de assistir o filme na netflix, fiquei encantada, já estou procurando pelo livro, e adorei a sua resenha. ???




Daiane316 14/05/2023

A velha Nova York de Wharton
Escrito na década de 20, A época da inocência de Edith Wharton, se passa no fim do século XIX e retrata a alta sociedade Nova iorquina e seus costumes.
Nessa época, Nova York ainda não era considerada a terra da liberdade, ainda predominavam os costumes conservadores, onde o tradicionalismo unido ao preconceito e dando importância a status, moviam os salões e encontros sociais.
Wharton nos apresenta um ponto de vista masculino, Newland Archer, onde ainda que embuído de um tradicionalismo em sua formação, e tendo por vezes uma visão limitada das condições das mulheres, de sua época, cumpre valorosamente seu papel, onde seu crescimento é notável no decorrer das páginas e do tempo da narrativa. A autora vai além de conduzir um belíssimo romance com triângulo amoroso. Não, esse rótulo seria superficial, ela simplesmente aponta um estudo de costumes sociais de uma época, e as mudanças e pontos positivos da que se aproxima e avança. Nos surpreendemos junto com o personagem, as alterações dos pensamentos e ideais de uma década em construção; no equilíbrio e na tolerância.
Não é a toa que esse sublime romance deu à autora (primeira mulher) a ganhar o prêmio Pulitzer em 1921.
Para finalizar, eis uma moldura de uma época conhecendo outra, a velha nova york se tornando uma terra de ideais e liberdade em construção.
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Thais 09/10/2023

Final surpreendente
Uma autora que conquistou meu coração com a sua escrita intensa e fluida.
Edith nos apresenta a complexa e fascinante alta sociedade nova-iorquina, onde dentro deste ?mundo? as pessoas precisam se adequar as regras e as imposições sociais, colaborando para não afetar o destino de cada um.
Assim conhecemos Archer, May e Ellen.
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Kiki 20/10/2021

Boa leitura
Sempre acho interessante livros que abordam aspectos da vida de tempos passados, especialmente quando dão foco na via das mulheres. Fico sempre indignada com tanto machismo. E com neste livro não foi diferente, quanta desigualdade, quanto machismo...
Sobre a história, fiquei bem envolvida na trama e gostei da escrita da autora, ela é bem detalhista. Foi uma boa leitura.
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Renata_ Pandora 19/12/2023

Super interessante e inteligente
?ERA A MANEIRA COMO A VELHA NOVA YORK TIRAVA A VIDA ?SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE?: A MANEIRA DAS PESSOAS QUE TEMIAM O ESCÂNDALO MAIS QUE UMA DOENÇA, COLOCAVAM A DECÊNCIA ACIMA DA CORAGEM E ACHAVAM QUE NÃO HAVIA NADA MAIS GROSSEIRO DO QUE UMA ?CENA?, EXCETO A CONDUTA DE QUEM A PROVOCAVA.?
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SailorMagiccc 24/11/2022

Maravilhosoo
Ai gente esse livro tinha tudo pra ser perfeito,Mas esse final desgraçado horrível estrago,e o começo tbm,pq pra mim o livro começou a ficar bom dps da página 100,ainda bem que eu não tinha largado,mais no meio do livro FOI INCRIVEL,aí, tantas emoções cara, o meu livro tá todo marcado simplesmente lindo,so algumas partes que foram chatinhas,mas foi perfeito!o final que mais me chateou.
Eu recomendo o livro mais vc tem que ter paciência.mas,não é por causa do final que vai ficar fora dos meus favoritados kkkkk
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Carol Amaro 20/03/2021minha estante
Que resenha ótima!


Kamilla 20/03/2021minha estante
Obrigada!




Bruna Gomes 10/09/2023

O arqueiro mirou a nova terra mas foi alvo da velha Nova York
A época da Inocência é um romance situado no limite da transição do mundo do sec XIX para o sec XX, ou seja, de um mundo marcado por antigos preceitos de moralidade sendo deixado de lado pela modernidade e, principalmente, pela guerra.

Newland Archer, personagem principal, traz o simbolismo no nome, o Arqueiro da Nova terra, culto, rico, noivo de uma bela socialite, mas começa a destoar de seu clã, quando se apaixona pela exótica (e prima da noiva) Ellen Olenska. O rapaz flerta com o "novo mundo" quer tornar o romance com a Ellen real ao mesmo tempo em que pede a proteção da velha Nova York quando implora por adiantar o casamento com sua noiva, May, símbolo da sociedade da época.

Durante o romance vemos Archer entre dois mundos, um no qual ele é livre para viver com Ellen, outro, o mundo conhecido, quase ultrapassado, cheios de regras sem sentido, porém é o mundo no qual ele já tem a personalidade forjada, devido a isso ele não consegue sustentar uma oposição duradoura ao seu ambiente social.

Quando chega ao final e ele, enfim, pode viver esse romance ele percebe que é um homem de sua época e que seu tempo já passou.. nas suas palavras "Diga que sou antiquado, isso basta"

Ao final, quem acerta o alvo é a May, a personagem no qual todos achavam previsível e limitada, mas que conseguiu ultrapassar Archer mentalmente, soube ler como ninguém tudo o que se passava ao seu redor, e, ao contrário dele, souber usar suas armas para consegui o que queria,

Tudo nesse livro é simbólico, não consegui organizar meus pensamentos como eu queria, porém queria deixar algum lampejo do que achei do livro. Por favor leiam essa obra prima.
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Janaina.CrisAstomo 18/10/2021

A velha Nova York do final do século XIX
Esse livro foi premiado com o Prêmio Pulitzer de Literatura, sendo a Edith Wharton a primeira mulher a receber o prêmio. A história relata a alta sociedade nova-iorquina de 1870, realçando suas tradições, costumes e suas regras. Newland Archer vai se casar com a bela, recatada e do lar May Welland, uma jovem proveniente de uma rica família. Ela tem uma prima, a condessa Ellen Olenska, a qual resolveu se separar do seu marido e é vista como uma mulher escandalosa, justamente por querer o divórcio. Archer, Ellen e May conviveram bastante na infância, e agora Archer se vê envolvido por Ellen. A condessa representa uma mulher madura e a frente do seu tempo, com opiniões próprias e opiniões bem diferentes da sociedade de Nova York. O livro foi escrito contendo muitas ironias e tem um grande repertório que leva ao raciocínio crítico.
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Valério 01/12/2017

Delicado
Um livro que me remete a tantos outros.
Um "amor nos tempos do cólera" às avessas.
Um final melancólico, mas lindo, simbólico.
Um enredo onde o não falado tem mais conteúdo que o falado.
Um romance real, com menos sentimentalismo que na maioria dos livros românticos.
Um homem que acha que tem tudo sob controle. Mas que na verdade, é muito mais controlado.
Um bom livro, uma boa história.
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Veronika Platkevicius 06/05/2021

Final chocante
Newland Archer me irritou profundamente no final do livro... Quando tudo que sempre quis esteve logo a sua frente, desistiu. Na minha opinião não era amor, mas sim paixão pelo proibido. Quando deixou de o ser, não se interessou mais. Porém também pondero o fato de a revelação de que May sabia de tudo, sofreu em silêncio e reconheceu sua mudança teria feito com que desistisse de Olenska quando ficou "livre" 30 anos depois.
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Quero Morar Numa Livraria 06/12/2018

A época das aparências
É sob a perspectiva de um personagem masculino que Edith Wharton retrata a Nova Iorque oitocentista de A época da inocência. A sociedade conservadora é abalada por um escandaloso incidente: a condessa Olenska, membro de uma das mais tradicionais famílias, retorna de Paris. O motivo foi a separação do marido após vários episódios de traição por parte dele.

O costume da época era de que mulheres viúvas ou divorciadas vivessem uma vida de resignação. Ellen Olenska quebra esse paradigma ao se mostrar na ópera ou em jantares. Ela tampouco evitava companhias masculinas ou tinha interesse em mudar seu jeito de ser. Tinha sido criada na Europa, suas maneiras eram outras.

Wharton não escondeu a inspiração que recebeu de Tolstói, tanto pelas reminiscências da guerra bem como a condição do casamento e a liberdade da mulher. Retratou a sociedade tal como a conheceu. Os mesmos esnobes ganharam vida através das moças valorizadas pela beleza, mas que nunca tinham opinião a cerca de nada e dos velhos mexeriqueiros.

É nesse contexto que Newland Archer se vê dividido entre a noiva, a linda May Welland, educada para ser boa mãe e dona de casa, e Ellen Olenska - a mulher que faria seu mundo de hipocrisia desmoronar.

Wharton tece uma crítica avassaladora: ?Por que ela não pode ser chamativa, se quiser? Porque haveria de viver encolhida, como se fosse a causa da própria desgraça??. Ellen Olenska sabia que não poderia fazer a mesma escolha de Anna Kariênina, não importa o lugar ou quem escolhesse para viver. May, Newland e Ellen foram fortes e sábios à frente de uma sociedade que usava a tesoura de poda a qualquer um que ousasse cometer erros. Edith Wharton finalizou sua obra de um jeito comovente e coerente. Uma sábia decisão entre o conflito interno e as aparências.
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Rony 12/06/2020

Um romance histórico
A época da inocência é considerado o romance de guerra da autora Edith Wharton, que tanto contribuiu durante a Guerra Mundial e escreveu esse romance após o conflito.

A história se passa em 1870 em Nova York, tendo como personagem principal o jovem advogado Newland Archer. A vida deste passa a ter novas cores com a chegada da prima de sua noiva, a condessa Ellen Olenska, na qual o faz entrar em conflito com tudo o que acredita ser seguro e infalível.

A autora, a partir de cada personagem, retrata cada camada da sociedade, como os de grande prestígio, mas que já estavam ficando obsoletos, as gerações intermediárias, que ainda seguiam vários rigores, mas que também enfrentavam as mudanças que ocorriam com relutância e a nova classe de ricos que vinha surgindo, já sem tantas amarras sociais.

Apesar do personagem principal ser um jovem com tendências a inclinar-se para a evolução, ele está preso em uma tradição, à formalismos e é a partir disso que a trama se envolve: como sair desse mundo, abdicar da segurança que a família proporciona em prol de sua liberdade. Nisso me recordo do "contrato social" de Rousseau, em que essa troca é necessária para haver uma funcionalidade na sociedade.

Nesse romance, Newland parece ser o mais sonhador e inconsequente, mesmo que atribua a figura de sua noiva o aspecto ingênuo, as personagens femininas se apresentam bastante realistas e perspicazes.

O final, refeito 3 vezes muito me agradou, mostrando o amadurecimento do protagonista e até mesmo um processo mais real e consistente com alguém que foi criado como foi.

O passado e o futuro, as inovações e as mudanças são palco desse romance histórico, tendo referências reais de artistas, lugares e conflitos de gerações e padrões de comportamento. Tudo o que preocupava Archer quando jovem, não tem nenhuma importância para os jovens da nova geração.

Um ótimo livro, muito bem escrito, mas com um começo bem lento, com pouca ação. Perfeito para quem é apaixonado por História, sobretudo a de Nova York.
Alê | @alexandrejjr 12/06/2020minha estante
Muito bem escrita a tua resenha.


Rony 12/06/2020minha estante
Obrigada *-*




Cintia295 24/01/2023

É o segundo livro da escritora que leio e é uma escrita fácil, única coisa que pode atrapalhar é ser um pouco monótono em algumas partes, até mesmo repetitivas, mas tirando isso bem tranquilo de ler.
Archer, Archer o que falar de você? Gostei no começo, depois tive ranço, mais ranço, raiva, depois fiquei triste por algumas questões e consequências da época.
May pra mim uma mulher bemmm esperta mas que não confronta nada, mas sabe e percebe tudo.
Condessa Ellen achei que ia gostar de você por ser afrontosa, a frente do seu tempo masss não né simpatizei por vc.
Alguns outros personagens foram só para formar toda a trama da história.

Leiam e tirem suas próprias conclusões.
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