A Diferença Que Fiz

A Diferença Que Fiz Gutti Mendonça




Resenhas - A Diferença Que Fiz


14 encontrados | exibindo 1 a 14


gloria10miranda 10/01/2024

Comece odiando, termine chorando
Não foi fácil o começo, porque você tem ódio do Zani, não vê a hora do adolescente levar uma surra e quando ele leva, você fica mais puto com ele.
Arthur, vai se revelando. O primeiro ato de amor, o primeiro ato de arrependimento, o primeiro ato de se importar
Um livro que mostra a evolução de uma pessoa que precisava resgatar o amor que havia perdido. Fala de como as reações em relação às perdas afetam nosso senso de justiça, de amor e perdão. Incrível mesmo
Você chora no final, mas chora com o coração quentinho ???????

Gutti eu te amo!
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Luana1648 25/07/2023

Que livro maravilhosoooooo
Sério, não dava nada por esse livro, tenho ele a anos e nunca qyis ler devido ao tamanho gigantesco, mas cara... esse libro deveria ser obrigatorio... que escrita perfeita, que historia perfeita, que tudo perfeito!!! To simplesmente encada!!! Ri, chorei, fiquei com raiva, com dó, com ranço, voltei a amar quem eu odiava e por ai vai.... misto de sentimentos... que loucura!!!! Apenas leiam! Vale a pena demaaaaais
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Angelamara.Kulicz 22/01/2023

Não esperava nada e entregou tudo
Comprei o livro a mais de um ano e não estava animada para começar a ler.....mas ainda bem que comecei!
No início não gostei do protagonista, mas conforme a história se desenvolveu comecei a entende-lo melhor e até senti pena dele no final.
Chorei as últimas 150 pág inteiras praticamente! Não esperava os últimos acontecimentos e apesar do final "ser feliz", não supero a perda de uma personagem.
Aiai...
Uma ótima escrita, personagens bem desenvolvidos e aprofundados. Simplesmente perfeito; me trouxe muitas reflexões.
Já recomendei para meus amigos e continuo recomendando! Vale a pena ler! Entrou para os meus favoritos!
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Lis 16/11/2022

Metamorfose
Esse livro é um retrato da vida de todos nós. O poder da mudança na vida de Arthur é mais do que uma mudança de atitudes, é mais do que o amadurecimento, é na verdade um retrato do que o amor e a atenção faz com o ser humano. Yasmim e as crianças mudam a vida de Arthur como existem várias pessoas ao nosso redor que mudam a nossa, ele teve a a capacidade de não deixar seu ego intervir nos seus sentimentos. Esse livro fez com que eu repensasse minha forma de enxergar o outro e a mim mesma, espero que faça o mesmo com você.
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Gleida.Silva 23/03/2022

Que livro!!?
Todos deveriam ter a oportunidade e o interesse de ler este livro, que história encantadora, impossível não se emocionar ao lê-lo, é um dos melhores que eu já li, e a história nos faz pensar em como podemos fazer a diferença na vida de alguém, em como podemos nos tornar pessoas melhores, simplesmente amando e sendo amados. Leiam!!
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Brenda.Maiara 03/02/2022

A diferença que fiz
Achei o livro extremamente encantador. Confesso que julguei-o muito pela capa e pelo custo dele. Não esperava nada, porem com o desandar da carruagem, eu fui me apaixonando cada vez mais pela história. Nada saiu como eu imaginava, senti todas as emoções dos personagens. Em certos momentos, parecia que eu me identificava com o Arthur, creio que não deve ter sido só eu que me senti assim. Ele é um adolescente revoltado com a vida que não consegue enxergar a sorte que tem e muitas das vezes nos deparamos com esse tipo de atitude. Acho que todos deveriam ler em um momento mais complicado e desanimador da vida, acho que ele nod incentiva a continuar caminhando mesmo sem forças.
Recomendo muito :)
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Susane.Fernanda 13/12/2021

Um dos melhores que já li
Sério não entendo porque não estamos falando desse livro, livro perfeito, maravilhoso, meu queridinho. Li ano passado. Foi ele que me instigou a ler, me despertou o prazer da leitura, foi o livro que me colocou nesse universo. Uma história com sua carga dramática maravilhosa, que me rendeu lágrimas.
Narrando a história de um jovem rebelde e revoltado que escondido e embriagado, saí com o carro de seu pai e nessa fuga causa um acidente.
Como punição o pai dele o coloca para fazer trabalho voluntário em um hospital que trata de crianças com câncer, conforme o tempo vai passando ele cria um vínculo no hospital (que lendo você vai presenciar).
Uma história maravilhosa, que li muito rápido, e me emocionou muito, por sua realidade transpassada maravilhosamente.
Um livro não muito reconhecido, mas que levarei para toda a vida por ter sido o livro que me colocou neste incrível universo literário. Considero como o melhor livro que já li, sem nenhuma dúvida. Quem lê-lo não vai se arrepender.
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_lhenriqee 20/06/2021

História emocionante
Peguei essa história como a minha primeira experiência em Audiolivro e foi SENSACIONAL!

A história é emocionante, te prende e vc quer terminar de uma vez pra saber o final.

E o final, é emocionante demais, é de chorar!

Vale muito a pena!
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Maria.Regina 26/01/2021

Eu ainda estou processando tudo o que aconteceu nessas 480 páginas, Gutti me fez chorar, rir, passar raiva me desesperar, uma mistura de sentimentos, aflição, ansiedade, com personagens bem elaborados, com um enredo envolvente, mais um autor brasileiro que ganha meu coração. Super recomendo esse livro, Gutti soube muito bem como prender o leitor e foi bem longe dos livros que estamos acostumados a ler, com a leitura fácil, muito diálogo, sem ser aquela leitura cansativa, é impossível de parar assim que começa....
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Cidinha 27/04/2020

A diferença que fiz
Uma vez vi um moço recomendando esse livro em um grupo de leitores no facebook e fiquei muito interessada, depois de ler a sinopse, já adicionei à minha lista de desejados. Já tinha gostado do título, imaginei que o livro seria bom, mas ele me surpreendeu de maneira positiva, superou minhas expectativas. Terminei agora a leitura, ainda com lágrimas nos olhos e um quentinho no coração, tive que vir recomendar essa leitura maravilhosa! Tem drama familiar, aprendizado, dor de perder uma pessoa querida e o desejo de começar a ser uma pessoa melhor. E aprender a pedir perdão e reconhecer seus erros. O protagonista, um jovem que ficou rebelde depois de perder a mãe para uma doença, acaba culpando o pai, que é médico e daí pra frente, desanda de vez a relação com o pai. Tem muitos personagens cativantes, que ao decorrer do livro, vc vai tendo um apego e carinho, e fica torcendo para ficar tudo bem, inclusive o protagonista que apesar de irritante em alguns momentos, vai amadurecendo, melhorando e tentando fazer a diferença. Tem alguns errinhos mas nada que prejudique a qualidade do conteúdo do livro. E tem crianças na história, o que eu simplesmente amo em uma leitura. Vai para os favoritos, com certeza!
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Luciano Otaciano 07/04/2020

Livro excelente!
Olá caros leitores e caríssimas leitoras, preparados para mais uma resenha literária. Venham comigo descobrir minhas impressões à respeito da obra.



Arthur Zanichelli, ou Zani (como gostava de ser chamado) um adolescente de dezesseis anos, rico, rebelde, mal educado, grosseiro, da pior espécie, assim como ele mesmo se considerava, que passou a dar um baita trabalho ao seu pai, o doutor Guilherme, depois da morte de sua mãe. Porém, se superou no quesito problema quando bebeu todas com seus amigos e atropelou o jovem esportista Erick durante a madrugada na cidade de Zankas e o deixou em estado gravíssimo, por pouco não o matando. Guilherme ficou “encaralhado”, e sem chão. Arthur já ouvira todos os sermões, tivera todos os castigos e nada resolvia. Como “punição”, para uma última tentativa de fazer o filho criar juízo, internaria Arthur no Hospital Santa Lúcia, onde cuidava exclusivamente de crianças com câncer e isso não era tudo: ele fingiria ser um doente e seria tratado como tal, com a diferença de que não passaria por quimioterapia ou outro tratamento, mas ficaria trancado no escritório do doutor Roberto, diretor da instituição e amigo Guilherme, para que os funcionários e as crianças imaginassem que ele estaria em tratamento. E se o protagonista continuasse a aprontar das suas, seria expulso do hospital e faria o que bem entendesse de sua vida, porém que esquecesse que tinha pai.
Partindo dessa premissa, pode-se dizer logo no começo, temos clichê; o protagonista é um anti-herói e tem o objetivo de valorizar a vida em um hospital com crianças com câncer, uma lição de vida. Sim, aparenta ser comum, mas duvido que o leitor largue o livro por esse ínfimo motivo. A narrativa de Gutti Mendonça amadureceu muito após seus outros dois livros (“O preço de uma lição” e “Mais uma chance”) que escreveu com Federico Devito. É o tipo de narrativa que nos familiariza com os personagens, até mesmo com o irritante Arthur, e tem uma pegada jovial, mas sem o uso de gírias ou expressões do gênero e navega num estilo romântico, de fato, e um pouco mais adulto. Aliás, mesmo não sendo um cara gentil e afável, a personalidade Zani me chamou atenção e me cativou justamente por isso, por não ser um mocinho e nem um vilão, e sim um protagonista com uma personalidade forte, humana e de carregar um texto original e inteligente. Gutti criou uma estória bastante crível e real, dando as características físicas e as emoções para o protagonista. As personagens secundários também é um fator positivo no livro, pois todos são bem construídos. O livro possui 480 páginas, mas a leitura é tão fluída que ao término eu queria mais. Sendo assim só me resta indicar a obra por tudo que mencionei de positivo nela. Recomendo! Em resumo "A Diferença Que Fiz" é um livro cliché, mas surpreende pelas lições contidas no livro e nos faz refletir sobre atitudes inconsequentes que fazemos durante nossa jornada de vida. Finalizo por aqui, espero que tenham gostado da resenha e até a próxima!
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Léo 24/06/2017

Marcante, envolvente, desfecho arrebatador
Certamente muitos já se perguntaram a diferença que fizeram diante de alguma situação ou mesmo na vida de alguém após um certo período de convivência, a curto ou longo prazo. Na literatura essa tese também é apresentada vez ou outra em algumas obras e interligada aos vários assuntos que seus autores inserem em seus enredos, ocasionando tantas reflexões aos leitores mais apegados ao tema, que no geral, quando adaptado ao universo verídico, tendem a passar muitos ensinamentos.

O contexto apresentado por Gutti Mendonça em A Diferença Que Fiz, livro publicado pela Editora Évora, parceira do Marcas Literárias, é encarado como um aprendizado nos quesitos: afeição, coragem, descobrimento, renascimento, reencontro, vida e despedidas. A apresentação de um protagonista jovem e fora dos conceitos do qual os heróis caminham, dão a marca de realidade para a obra, e o tom dramático e reflexivo elaborados com uma escrita adulta, mas serena e cativante, que permite o leitor se apaixonar por cada novo ponto abordado e cada novo personagem conhecido, dão a possibilidade ao mesmo de se posicionar durante o enredo do romance para que vislumbre os desfechos. Arthur ou Zani, como gosta de ser chamado, é um personagem incrível e muito bem talhado pelo autor, apresentando atributos únicos e inesquecíveis.

Os conflitos entre pai e filho tão marcantes no enredo, ganham uma proporção gigantesca e grave nos momentos iniciais do romance e servem para explicar a condição que se encontra a família, mas tornam-se pequenos diante da situação cujo Gutti Mendonça coloca personagens e leitor a partir de certo momento da obra. As reflexões sobre existência passam a ser o alvo da leitura e inquietam os leitores, fazendo-os sentir seres pequenos e fracos ante a tantas condições realmente graves e preocupantes vivenciadas por aqueles que os cercam. O livro mostra o quanto somos capazes de transformar o mundo para o bem ou para o mal. Essa história emocionante faz com que tenhamos uma visão mais clara das pessoas que devemos dar valor e das mudanças que devemos buscar em nós mesmos. Neste ponto, características agressivas do querido protagonista Zani, como sua rebeldia, prepotência, arrogância e egoísmo — até então encaradas por motivos até aceitáveis e bem interpretados — entram em pauta para uma reflexão mais cuidadosa.

O contraste com a realidade cruel é um choque para o protagonista que se vê em uma esfera que jamais pudesse imaginar o peso. De maneira firme e arrebatadora, Gutti Mendonça estabelece essa forte conexão entre enredo – personagem – leitor, usando inteligentes saídas. A leitura é envolvente e viciante, e a linguagem do autor, macia e objetiva, com diálogos perfeitos que denotam o exterior e o emocional das personagens.

Há um ponto muito bonito existente em A Diferença Que Fiz, que transforma toda a expectativa anterior à leitura: a inocência infantil. Gutti Mendonça sabe explorar com clareza, beleza, simpatia e ternura as características dos pequenos personagens da obra, a exemplo do meigo Luca e da pequena Sara. Um cenário transformador e repleto de brandura implica sobre o olhar do protagonista, modificando toda a sua percepção sobre o mundo e as pessoas. Com muito desvelo, Gutti demonstra toda a sua habilidade no processo de desenvolvimento de enredos. A leitura é gostosa e mesmo atravessando por temas graves e, às vezes, apresentando um vocabulário próprio do mundo adolescente como no trecho: “Seus olhos e seu sorriso foram as primeiras coisas que todos repararam, exceto Arthur que, cinco segundos depois de vê-la, pensou imediatamente: Caralho, que gostosa. Uma pena eu não ficar aqui tempo suficiente para poder comê-la”, onde se vê os traços da frieza em relação a pureza e candura do próximo e as intenções mais ilícitas de Arthur, o leitor se sente num ambiente encantador onde a velha essência juvenil rodeia a obra.

Gutti consegue usar Arthur como um espelho de muitos outros jovens, que descobrem que seus conflitos não são apenas com os pais dentro de casa, com amigos ou namoradas. Muitos enxergam o mundo como um grande inimigo. Na obra, as revoltas de Arthur causam, por vezes, tumulto e medo em frente as crianças. Entretanto, na obra, uma vertente com muitas surpresas dispara o coração do leitor. Situações de abandono são atenuadas pelos fortes vínculos de amizade, e Gutti Mendonça segue apresentando sensatas linhas de raciocínio que culminam em uma experiência maravilhosa de leitura. A inserção do método do trabalho social também é lida em determinado momento em A Diferença Que Fiz. O planejamento e progresso de ações voluntárias educacionais, recreativas, culturais e também de lazer; a contribuição para a melhoria da qualidade de vida, promovendo e apoiando atividades de inclusão social e o resgate da cidadania; e o apoio, por meio da escuta de problemas e sentimentos, são importantes asserções anexadas ao contexto do livro. Realmente assuntos transformadores e muito educativos que buscam a harmonização do leitor com o meio social e humano. O maltrato a menores e a violência física e psicológica contestada e baseada na vida de uma das personagens, revalida a mensagem de apoio contra tais práticas e reafirma a banalidade das ações escondidas nas famílias da nossa sociedade mundial: “Ela me batia com uma tábua. Não tinha televisão, não tinha livros, não tinha nada. Ela passava a comida por um buraco da porta e às vezes misturava a minha comida com a ração de cachorro...”.

“O almoço era uma bagunça, o que serviu para Arthur reparar algo. Eles todos pareciam felizes. Como poderiam? Boa parte das crianças estava sentenciada à morte, não tinha família, não tinha nada. Arthur não entendia, mas parou de pensar a respeito... Talvez fosse esperança. Esperança de uma vida melhor”. Aos poucos, o envolvimento do protagonista à situação cujo ele foi jogado, o faz abandonar seu lado cruel, dando lugar a esperança que nem mesmo o próprio imaginava mais existir em si. Fica claro a mudança de Zani e o seu crescimento pessoal, o que é muito importante para o enredo de Gutti, pois entende-se que o ser humano é realmente um ser mutável, que está propício a receber os afluxos de transformações, mesmo que em muitos instantes se coloquem atrás do bloqueio ocasionado por determinada situação, seja perdas, medo de seguir em frente, conflitos internos ou falta de esperança: “Arthur estava vivendo em uma bolha. Era como se o mundo lá fora não existisse. Toda a sua rotina, seus amigos, suas coisas não existiam mais...”; “...Começou a andar sem rumo, repassando em sua cabeça as frases que ouvira. ‘Às vezes o pior dano que você pode causar a uma pessoa ´deixá-la seguir o próprio caminho’. ‘O moleque já tá destruindo a vida dele sem ajuda de ninguém’. Frases como essa, juntas, eram capazes de abalar, até mesmo, o inabalável Zani”; um verdadeiro Duelo entre Zani e sua consciência, em busca de respostas, se forma de maneira clara e avassaladora. Os pensamentos e as dúvidas lhe tomam a mente e o deixa incapaz de seguir em frente sem procurar a paz, o sossego, a presença daquele que ele mais ama.

A vida passa a ser um ponto central abordado pelo autor, que usa as situações para apontar a importância que o próximo faz em nossas vidas. A importância do contato, do convívio, da aprendizagem, da recuperação de valores familiares. Essa é a esfera do panorama encontrado em A Diferença Que Fiz. A alma nublada do protagonista e toda a sua raiva da vida, levam-no a fugir, em intervalos, da realidade: “Insatisfeito com o mundo real qe vivia, buscava nos livros um novo mundo. E, subitamente, percebeu que podia fugir dali. Não fisicamente, mas, pelo menos sua mente, ele libertava”. A presença marcante da alma feminina quebra o ambiente bruto que às vezes romaneia o cenário. A jovem Yasmin torna-se, em pouco tempo, a diferença na vida de Zani. São momentos notáveis e de muito sentimento escritos por Gutti.

A necessidade de aprender a lhe dar com as perdas da vida é algo que vale ressaltar e que se faz muito presente na obra. Todos aprendem a valorizar a vida quando descobrem que ela é realmente algo que não tem preço. O protagonista problemático cresce, aprende e, sobretudo, passa ensinamentos e apresenta o seu lado humano. No romance, fica evidente a fragilidade do ser humano, a vulnerabilidade a qual cada um retém. O combate contra doenças mortais que antes de consumir a vida, extermina toda a esperança; a luta pela vida; a busca pela felicidade; a procura da companhia que te completa. Gutti usa o dever de avisar que a vida pode ser ainda mais útil se sentida, entendida e vivida intensamente com pessoas das quais gostamos e que têm todos os recursos para fazerem a diferença. Compartilhar e doar o bem é o ato mais necessário para o ser humano. É impossível, para o verdadeiro amante da vida, não se emocionar nos momentos finais do livro. É arrebatador e emocionante.

O ser humano, em razão das diversas disfunções da vida, se perde e esquece de quem realmente é, mas seguir em frente é necessário. Olhar para frente é a mensagem encontrada em A Diferença Que Fiz, livro que o Marcas Literárias recomenda sem contestar. Os erros ortográficos encontrados na obra não atrapalham na apreciação da mesma, mas devem ser corrigidos em uma próxima edição, fica a dica e pedido.

Ao autor, o nosso prestígio completo.

site: http://www.marcasliterarias.com.br
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Nathy 13/09/2016

A Diferença que Fiz – Gutti Mendonça – #Resenha
Sabe aquele livro que começa sem nenhuma expectativa? Que apenas imagina que irá demorar para ler. Era assim que me senti quando peguei o livro nas mãos. No entanto, uma vez que comecei a leitura não conseguia mais parar. Li duzentas páginas em poucas horas. Somente parei porque fui obrigada. Mas, no dia seguinte continuei a leitura e fui dormir somente depois que tinha finalizado. O livro é muito bem escrito e muito emocionante. Acaba envolvendo o leitor de uma maneira muito legal. Eu achava que fosse demorar porque ia sentir raiva dos personagens. Mas, acabei amando cada um deles. E sofrendo junto. Sim, chorei diversas vezes. E tenho que dizer que esse com certeza entrou para a lista dos meus livros favoritos.

A história é de Arthur Zanichelli um menino rebelde que culpa seu pai pela a morte de sua mãe. Ele não se importa com ninguém. Faz o que tem vontade sem nem pensar nas consequências de seus atos. Em uma noite ele atropela uma pessoa. Com isso seu pai já não aguenta mais livrar a cara dele de seus erros. Está decidido a abrir mão do filho. Quando o mesmo fizer dezoito anos estará por conta própria. Enquanto esse dia não chega seu pai resolve mandá-lo para ficar em um hospital. Naquele local ele terá que fingir ser um paciente. E dessa forma tentar ajudar as crianças a passarem por sua doença com a cabeça erguida. Arthur não se importa e trata todos da mesma forma. Porém, em um pequeno gesto tudo começa a mudar em sua visão. E ele passa a compreender as diversas facetas da vida.

O livro é narrado em terceira pessoa. Mas, foca completamente no Arthur. Um momento ou outro que passa seu pai conversando com o diretor do hospital. Eu gostei muito da forma como o autor descreveu os fatos. Conseguiu deixar tudo bem construído. Estava tão envolvida na leitura e com seus personagens que acabava chorando sem querer. De tantos sentimentos que estavam vindo de uma vez. A leitura flui muito bem. Apesar do tema mais pesado o autor conseguiu de algum jeito trazer uma leveza.

Você acha fazer nada mais divertido do que brincar?

Mesmo com Arthur fazendo todas as coisas erradas. Sendo a pessoa mais grossa de todas. Não conseguia não gostar dele. Porque era perceptível que era um menino perdido. Que não sabia que rumo tomar em sua vida. Alguém que tinha perdido sua mãe e com ela o sentido de tudo. Usava esse jeito de ser como uma máscara para não se aproximar de ninguém. Justamente porque tinha medo que poderia acontecer se as pessoas se aproximassem. Quando começou a colocar seus sentimentos para fora foi muito intenso. Queria que seu pai tivesse um pouco mais de visão no que estava ocorrendo com seu filho. Mas, também não o culpo. O Arthur ultrapassava todos os limites.

Continue lendo a resenha no link abaixo:

site: http://www.oblogdamari.com/2016/02/a-diferenca-que-fiz-gutti-mendonca-resenha.html
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