Mao

Mao Jung Chang




Resenhas - Mao


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Vidal 20/04/2022

Cruel demais, livro sensacional
Conhecia muito pouco da historia do Mao, sabia que ele era um ditador bem frio e que fez muito mau, mas ver como ele chegou ao poder, como ele tinha o poder de convencer as pessoas a fazer o que ele queria, porque carisma ele não tinha.
Interessante tambem ver que a China de hoje é reflexo de todo esse inferno que passaram, fome, falta de liberdade, mortes e mais mortes crueis. Fui a China em 2019 e vejo o quanto de boa eles são com o atual regime, tambem pelo que os antepassados deles passaram na mão de Mao, hoje vivem o paraiso.
Livro mostra todo o governo de Mao ate a sua morte, sua subida ao poder, não entra em detalhes sobre torturas ou mortes os autores falam de forma sem causar impacto forte nos acontecimentos crueis da epoca.
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Luciano 06/05/2010

O livro é excelente e o trabalho de pesquisa da autora é impressionante. O problema é que narrar a história do maior assassino de todos os tempos não é tarefa fácil. O livro escorre sangue... Mas é importante destruir mitos e ver o que o Comunismo real é capaz. Bom livro e merece ser lido. Aconselho pular para o meio do livro a quem se cansar do terror da primeira parte. Fica menos deprimente.
Heloisa.Agibert 15/12/2021minha estante
Uma aula de história desse que foi um dos maiores assassinos do mundo.




Carlos770 18/09/2023

Como matar 70 milhões de chineses (Speedrun)
Mao gostava de pêras
Mao chorou mais por inimigos do que pelo seu povo
Mao virou parça do Nixon
Mao era mau
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Pedro do Contra 22/09/2022

Para conhecer Mao Tsé Tung sem floreios
O livro definitivo para se conhecer Mao Tsé Tung, o maior genocida do século XX! Se você se assusta com as "demonices" de Hitler, Stálin, Pol Pot e Mussolini, você precisa conhecer quem foi Mao e o que ele foi capaz de fazer por sua visão política. 70 milhões de mortos, é o que podemos afirmar - segundo fontes seguras citadas constantemente no livro pelos autores - o que Mao deixou como espólio de sua política. A biografia mais corajosa e desnuda do ditador chinês já escrito.

Seu grande mérito é, com certeza, não se resguardar em denunciar o que outros biógrafos tendem a florear ou minorar, mas sim colocar sob holofotes tais aporias e bizarrices comunistas; mas também temos que destacar a pesquisa e a gigantesca referência bibliográfica, suas fontes primárias não deixam dúvidas: este é o melhor e mais profundo livro sobre a vida e legado de Mao Tsé Tung.

Se a dúvida é sobre se o livro vale a pena? Apenas digo que li suas quase 800 páginas em um mês, 800 que poderiam facilmente serem 1000, caso a versão econômica que aqui temos não tivesse retirado as notas de rodapé e diminuído os espaçamentos gerais e letras em sua formatação.

Em suma, comprem e leiam sem nenhum medo; para conhecer o que foi o comunismo vale investir na independência e não se restringir a críticos e aduladores do ministram. É o melhor livro que temos sobre o assunto, com certeza.
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MPontes 15/02/2015

Trabalho de pesquisa impressionante, parcialidade questionavel
O livro tem um louvável trabalho de pesquisa, as informações sobre o partido comunista, sobre o relacionamento de Mao com a URSS e principalmente da grande marcha são no minimo reveladoras, e se não fosse pela parcialidade tendenciosa seria perfeito.
Não acho que Mao era uma pessoa boa, tenho certeza que diversas atrocidades foram cometidas na China, entretanto a mim, parece que o livro aumentou e até criou diversos traços negativos e desprezíveis em sua personalidade e atos. Mao "governou" 1/4 da população mundial por décadas, e apesar de seus crimes só houve uma tentativa de assassina-lo, então penso que ele deveria ter algumas qualidades em sua personalidade e em suas ações que poderiam ter sido incluído no livro para que ficasse menos parcial.
De qualquer maneira, vale a pena ler o livro para conhecer um pouco da historia da China e do "Grande timoneiro".
Gerson 29/09/2019minha estante
Além disso ele apresenta alguns falcões como Nixon e Kissinger como meros pardais engênuos que comiam em sua mão. Sem dúvida foi um genocida cercado por assassinos do próprio povo.

Como falou foi uma tremenda pesquisa, mas só mereceria 5 estrelas se não fosse parcial em alguns pontos.




Amandita França 28/01/2022

Para àqueles que querem realmente conhecer a história.
Difícil de ler tantas atrocidades num livro só. Mao só pensava em si mesmo e em obter poder. Tudo o que fez foi justamente para alcançar esse propósito. As páginas do livro deixam claro como essa busca indiscriminada por poder matou milhões de chineses e traumatizou outros milhões. As marcas de períodos como a Revolução Cultural são tão profundas que se refletem na própria sociedade chinesa hoje e nos tratos dos chineses com outros (incluindo seus próprios familiares). Definitivamente recomendado para pessoas que estudam chinês e querem entender porquê os chineses pensam e agem de formas tão estranhas para nós, ocidentais. Um livro que não conta só a história de um ditador sociopata, mas a história de um povo marcado pelo terror.
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Ezequiel.Soares 27/07/2021

Desmistificando o Mito
Um LIVRO que revela com uma precisão histórica, a vida de um dos maiores ditadores que o mundo já conheceu. Mao, que em sua essência é mal, matou na China mais de 60 milhões de pessoas, com a implantação do comunismo. É impossível depois de ler esse livro , você ainda defender esse canalha.
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Kelly Martinez 10/12/2021

Uma biografia de difícil digestão
Terminei hoje a minha aventura literária de 2 meses e meio lendo a biografia de Mao Tse, um líder que viveu plenamente as benesses que o capitalismo pode oferecer, privando todo o seu povo, impondo um sistema totalitário é cruel. Não foi à toa que o próprio Mao declarou que estaria disposto a sacrificar 300 milhões de vidas para implantação de um sistema - ele não chegou a tanto: matou de fome ?somente? 70 milhões(!)
A minha curiosidade história mórbida me levou a essa leitura extremamente difícil onde tive que me impor pausar para tentar digerir tanta informação. Ao longo de quase 1000 páginas ricamente documentadas, me deparei com assassinatos em massa, expurgos vingativos, tirania e promiscuidade que poderiam causar náuseas ao leitor desavisado.

Do meu lado só posso deixar a dica para que vcs estudem história. Não deixem que os fatos históricos se percam e caiam no esquecimento. Não se deixem manipular e cuidado para não se tornarem massa de manobras caindo em discursos ressentidos. Cheque os fatos e seja um agente de informação.
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Afonso74 01/06/2021

Biografia ou Livro-Denúncia
MAO

Um ditador maquiavélico, hábil nas maquinações políticas mas medíocre em tantos outros aspectos. Um sociopata ambicioso e pervertido, desumano e absolutamente inconsequente.

O aspecto humano da personalidade do ditador chinês depreendido da leitura está em grande parte contido nos (muitos) adjetivos do parágrafo acima.

Mao foi competente em se preservar no poder diante de tantos rivais internos e externos mas um absoluto fracasso em suas ambições políticas de tornar a China uma super potência.

É estarrecedora a forma como o ditador colocava o povo chinês sempre em último lugar em sua lista de prioridades, desdenhando das mortes provenientes da miséria absoluta do povo e das guerras em que se intrometeu. E, embora tenha sido o fundador do partido que segue governando a hoje segunda maior economia do mundo, seu legado para esse “sucesso” é praticamente nulo.

O LIVRO

Grandes biografias se assemelham à um filme no qual o protagonista passa por altos e baixos e tem sucessos e fracassos em função de suas virtudes e defeitos. Seus comparsas, mesmo os mais cruéis deles, parecem emergir mais humanos com seus defeitos e qualidades enquanto Mao é sempre a personificação do mal.

Halliday e Chang são competente em dissecar o personagem mas fica uma sensação (quase uma suspeita) de que trata-se mais de uma obra de denúncia do que propriamente uma biografia dado à absoluta falta de pontos altos, sucessos e virtudes do biografado (salvo sua permanência no poder).

Em suma, é um livro muito bem documentado, proveniente de uma pesquisa muito abrangente mas não entra no rol das grandes biografias.
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Margallyne 04/10/2021

Uma leitura longa, mas flui bem. São muitos relatos históricos e muita coisa pra contar, mas o resumo perpassa bem por todos os anos.
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Elpidio 15/10/2012

Li Cisnes Selvagens, a saga familiar de Jung Chang e gostei muito. Creio, porém, que a história de sofrimento familiar da autora com o regime de Mao(seus pais eram figuras importantes do Partido Comunista Chinês) explica a parcialidade dessa biografia de Mao Tsé Tung, tornando-o um livro muito cheio de adjetivos e ilações, algumas descabidas.
Mike 19/07/2018minha estante
Valeu a dica do livro, vou por na minha lista




@thereader2408 27/12/2021

Quem foi Mao Tse-Tung
"Mao, a História Desconhecida" é uma biografia feita pela chinesa Jung Chang e seu marido, o historiador Jon Halliday, e tem por objetivo abalar as convicções ocidentais sobre Mao Tse Tung (1893-1976) que foi um dos fundadores do Partido Comunista da China. Em 1921 ele liderou o partido comunista na guerra contra o Japão e na guerra civil contra o Partido Nacionalista de Chiang Kai-shek e em 1949 declarou a fundação da República Popular da China.

De acordo com os autores, Mao foi um sádico, perseguiu e assassinou opositores, teve relações abusivas com mulheres, tinha um profundo desprezo pelas massas que dizia representar e provocou 70 milhões de mortes devido às suas decisões absurdas. A exemplo do Grande Salto para a Frente (1958-1959), campanha de industrialização que causou uma fome que matou cerca de 45 milhões, de acordo com Frank Dikötter, autor de Mao’s "Great Famine". Outro exemplo foi a Revolução Cultural (1966-1976), um expurgo em massa que causou até um milhão de mortes e alterou completamente a vida na China.

Os autores afirmam que Mao foi tão perverso quanto Hitler ou Stalin e tentam derrubar as mentiras contadas por ele para se autopromover. O livro foi muito bem documentado e foi fruto de mais de uma década de pesquisa árdua, apesar de não ser de leitura fácil devido toda violência, guerra e abusos narrados é um bom livro. Um aspecto negativo é o desequílibrio na narrativa dos autores e uma forte parcialidade, não ficou claro para mim como um homem sem apoio popular no início e detestado pelos colegas de partido se manteve tanto tempo no poder. Quem leu "Cisnes Selvages" da Jung Chang vai compreender essa tendenciosidade.

Defnitivamente o papel de Mao como uma figura controversa, odiado por muitos e ainda cultuado por outros será fruto de muitos outros estudos. A sua figura é presente na vida da população chinesa, sua imagem está na entrada da Cidade Proibida, seu rosto aparece impresso na dinheiro chinês, ainda esse ano cômitê olímpico advertiu atletas por usar broches de Mao e recentemente a China conseguiu desenvolver uma tecnologia bélica que nenhum outro país tem, algo que sempre foi o sonho de Mao Tse Tung.

@thereader2408
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Marii 13/08/2009

Comprei este livro porque adorei Cisnes Selvagens, pois o livro consegue contar a história da China no último século prendendo você numa leitura prazeirosa. Apesar de saber que o Mao era um cara muito mal, rs, achei que a Jung Chand conseguiria dar um tom que me prenderia na história, mas o livro me pareceu apenas um recolher de dados sobre toda a trajetória de Mao. Não sei se teria como tornar esta biografia mais instigante, mas o que aconteceu comigo e que fui pegando um nojo do cara, e isso me impediu de prosseguir a leitura.
Rafael 20/04/2012minha estante
Concordo plenamente e, pior, fez tudo isso com uma parcialidade barata.


Ana C. 27/01/2016minha estante
Nojo de quem do autor ou do Mao? Acho que o Rafael achou que era do autor. Enfim, se for do Mao, aconteceu a mesma coisa comigo. O livro é muito interessante e, sim é tendencioso. O autor decididamente odeia Mao Tse. Mas, ainda assim, mesmo sendo tendencioso, acho que não há nenhuma mentira ali. Tive que parar diversas vezes porque algumas coisas me embrulharam o estômago. Ainda estou lendo, o livro é muito longo, só li 20% do livro ainda. Mas já indico.




Luis Netto 13/03/2011

MAO TSE-TUNG - A HISTÓRIA DESCONHECIDA
“Mao – A História Desconhecida” da autora chinesa, Jung Chang, em parceria com o historiador britânico, Jon Halliday, descreve a biografia de Mao Tse Tung.
Mao Tsé-Tung nasceu no dia 26 de dezembro de 1893, na aldeia de Shaoshan, na Província de Hunan na China.
Filho de camponeses, freqüentou a escola até os 13 anos de idade quando foi trabalhar como lavrador.
Após alguns conflitos com seu pai, resolve sair de casa e voltar a estudar em Changsha, capital da província. Lá, conheceu as idéias das políticas ocidentais e especialmente as do líder nacionalista Sun Yat Sen.
Em outubro de 1911 iniciou-se a Revolução contra a Dinastia Manchu que dominava a China. As lutas se estenderam até Hunan. Mao Tsé-Tung alistou-se como soldado do Exército Revolucionário e lá permaneceu até o início da República Chinesa, em 1912.
De 1913 a 1918 estudou na Escola Normal de Hunan, onde aprendeu filosofia, história e literatura chinesa. Continuou estudando e assimilando o pensamento ocidental e político. Tornou-se líder estudantil com participação em várias associações e mudou-se para Pequim em 1919, onde cursou Filosofia e Pedagogia. Mao Tse Tung, na epoca, trabalhou na Biblioteca Universitária e lá conheceu Chen Tu Hsiu e Li Ta Chao fundadores do Partido Comunista Chinês.
Ele participa do Movimento Quatro de Maio que era contra a entrega de regiões chinesas ao Japão, que haviam estado em poder da Alemanha. Em função deste episódio rendeu-se ao marxismo-leninismo e em 1921 Mao Tsé-Tung participa da fundação do Partido Comunista Chinês.
Nos primeiros anos, já à frente do Partido Comunista Chinês, insistiu contra a linha pró-soviética de seus aliados, no potencial revolucionário do campesinato, que era o Inquérito sobre o Movimento Camponês em Hunan.
Em 1927, Chiang Kai Shek, um militar politico assume o poder do Kuomintag, um partido conservador da China na epóca e se volta contra os comunistas.
Mao Tsé-Tung rompe com o Kuomintang e organiza um movimento revolucionário em Hunan e Jiangxi, fundando, em 1931, um soviete que se defende dos ataques dos aliados, adotando táticas de guerrilha.
Em outubro de 1934, Mao Tsé-Tung e seu exército rompem o cerco das tropas do Kuomintang e seguem para o noroeste do país, iniciando a Grande Marcha até Yanan, na província de Saanxi, transformada em nova região sob controle comunista.
Essa ação espetacular reafirmou sua Independência do Kuomintang e tornou Mao Tse Tung a principal personalidade do Partido Comunista Chinês.
Em 7 de julho de 1937, os japoneses invadem a China após o Incidente Lugouqiao, também conhecido como Incidente da Ponte de Marco Polo, o que demarca o início da Segunda Guerra Mundial na Ásia.
De 1936 e 1940 Mao Tsé-Tung fica contra as propostas dos comunistas pró-soviéticos, e consegue impor seu ponto de vista, afastando do partido quem discordava dele.
Em 1945, Mao Tsé-Tung foi considerado oficialmente chefe do Partido Comunista Chinês, sendo nomeado presidente do Comitê Central. Após a invasão japonesa e com o término da guerra, o exército revolucionário comunista tinha cerca de um milhão de soldados e controlavam politicamente noventa milhões de chineses.
Em 1937, depois do ataque do Japão a China, o Partido Comunista Chinês e o Kuomintang se aliam novamente, mas esta aliança durou pouco, pois com o fim da Guerra Mundial, estourou na Chinan uma guerra civil entre comunistas e nacionalistas que durou até 1949 quando o Kuomintang foi finalmente derrotado.
Em 1 de Outubro de 1949 foi proclamada na Praça Tiananmen, em Pequim, a República Popular da China. Em dezembro deste mesmo ano Mão Tse Tung torna-se Presidente da República.
Em 1954, após a promulgação da nova Constituição, Mao Tsé-Tung é reconduzido à Presidência da República.
Após a consolidação do poder comunista, discordando da linha soviética, Mao Tsé-Tung mantem firme à idéia do desenvolvimento da luta de classes. Entre 1956 e 1957, a campanha conhecida como Campanha das Cem Flores, deu a ele novo impulso, através da liberdade de expressão.
Entre 1957 e 1958, iniciou uma política de desenvolvimento nomeada como Grande Salto, que tinha como base a industrialização associada à coletivização agrária. O "Grande Salto" foi um desastre econômico que colocou a China numa epidemia de fome que adoentou milhões de chineses.
Em virtude disso Mao Tsé-Tung foi retirado de alguns cargos e, em 1959, Liu Shaoqi assume a Chefia do Estado, mas mesmo assim, Mao Tsé-Tung continua influente, como ficou claro no corte de relações com a União Soviética, devido as grandes diferenças nas políticas tanto interna como externa.
Mas o nome de Mao Tsé-Tung não foi afetado internacionalmente, pois logo após a morte do ditador russo Stalin, em 1953, ele torna-se a personalidade mais influente do comunismo internacional.
Muitos dos programas sociais de Mao são criticados, tanto nos meios internos quanto nos meios externos à China. Estes programas foram considerados causadores de fatos prejudiciais à cultura, sociedade, economia, relações exteriores da China e também pela morte de 42 a 70 milhões de pessoas.
Buscando fortalecer-se pessoalmente, Mao Tsé-tung deu início, em 1966, a Revolução Cultural, um movimento envolvendo toda a população chinesa que tinha como objetivo se livrar de seus opositores no governo.
Esse movimento, que tinha o objetivo de unir o trabalho manual ao intelectual, ativou o fervor revolucionário, a participação popular, a produtividade e atacou a burocratização partidária e governamental, que logo desdobrou-se em críticas ao Partido Comunista Chinês, aos opositores de Mao, atraindo a participação de toda a sociedade contra o inimigo capitalista.
Os dazibaos, jornais-murais feito por populares espalham-se pelo país divulgando o movimento e a Revolução Cultural logo se transforma numa luta pelo poder, empreendida pelo grupo maoísta, sustentada pelo Exército Popular de Libertação, liderado por Lin Piao, contra o grupo de Liu Shaochi e Deng Xiaoping, opositores de Mao no PCC.
O movimento cresceu, multiplicando as organizações revolucionárias que se inspiravam no livro Pensamentos de Mao Tsé-Tung, conhecido como “Livro Vermelho”, onde firmavam-se as idéias de reeducação socialista, críticas ao burocratismo, fidelidade a Mao e alerta contra o inimigo.
A esposa de Mao, Chiang Ching, era a quem comandava o Grupo Central da Revolução Cultural, que acabou não só com os acusados de direitistas como também com os ultra-esquerdistas, que pretendiam aprofundar mais as críticas, prejudicando assim o andamento da Revolução. No final de 1967 e início de 1968, consolidou-se a autoridade de Mao que expulsou do partido seus opositores.
Mao Tse Tung transforma-se no líder máximo nacional, passando a ser aclamado de “o grande timoneiro”
Ao ampliar seu poder, Mao, em 1970, entrou em choque com Lin Piao, seu sucessor e chefe do Exército Popular. Lin Piao é derrubado do comando militar e morre em 1971, quando tentava fugir para a União Soviética, atual Rússia em um avião.
Em janeiro de 1976, morre o Primeiro Ministro da China, Chou En-lai, criador das tendências do Partido Comunista Chinês, e em setembro Mao Tsé-tung morre aos 83 anos de idade, abrindo um novo caminho na disputa pelo poder na China.
Esta é a incrível vida do ser mais influente na cultura e na política chinesa de todos os tempos.
Fantástico.
Recomendo a todos.
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