bru 14/03/2021incrível ??Mais um livro que me fisgou pela capa, sim, tenho uma leve tendência a me permitir ser escolhida assim.
Amei tanto essa história que fico triste por não ser um livro tão reconhecido.
A história gira em torno da vida da Claire, uma mulher de 40 anos com diagnóstico precoce de alzheimer. Esse livro ao mesmo tempo que é incrível é super estarrecedor, afinal, quando nos deparamos com despersonalização, percebemos o quanto somos instantes.
?Eu achava que tinha todo tempo do mundo, todos sempre acham. É o maior clichê?
Me apaixonei por Greg e por toda sua resiliência ao lidar a Claire nesse momento tão delicado e por ter feito o seu melhor para recuperar seu amor. Sobre a Claire, que mulher, que mãe. Mesmo estando vulnerável, em seus momentos de lucidez foi tão incrível, forte e amorosa.
É linda a forma como a autora traz a força das mulheres nessa estória. É a mãe da Claire que já passou pela mesma situação (Alzheimer) com o pai, é a Claire sendo um exemplo de força pra si mesma e a filha. É a Caitlin tentando ressignificar sua vida a partir do diagnóstico e do seu próprio delinear de vida.
?O que restará de nós é o amor que damos e recebemos?
?O mundo é um lugar melhor quando a gente se importa com os outros. O que é meio piegas, mas não ligo. Sou cafona?.
Recomendo e recomendo. Permitam-se serem melhores e aprendam a aproveitar cada instante do seu dia. A vida é um sopro e o que levamos são nossas experiências.
Obrigada, Coleman.