spoiler visualizarGrazielle.FerrAs 11/04/2023
Resenha detalhada e completa (basicamente o livro)
Fiz pro colégio, tá o livro inteirinho explicado ai
Caps 1 e 2
O livro começa com algumas explicações e o significado da palavra "spaniel". Conta também com os "tipos" de cachorro, algumas característica que deixam alguns cães mais nobres que outros, por exemplo, cães com olhos claros ou orelhas curvadas são "menos nobre" do que cães com linhas regulares e cabeça relativamente arredondada. O livro faz uma comparação de "tipos" de cachorros e "tipos" de humanos, como galgos seriam lordes, spaniels seriam cavalheiros e cães de caça seriam como vassalos. Mas agora começa a real vida de Flush.
Flush nascera por volta de 1842, ele era um cocker spaniel ruivo, merecedor de todos os méritos possíveis. Crescera com a família Mitford, que era composta pelo Dr. Mirtford, sua esposa e sua filha, era uma família de respeito. Mas o doutor era um mundano, falso e viciado em jogos, que faliu sua família.
Os primeiros meses da vida de Flush foram passados em um chalé simples, já que os Mitford passavam por um período de privação. Flush tinha uma afeição até mesmo excessiva pelas emoções humanas e apegado a Senhorita Mitford que levava ele para correr na grama. A Senhorita, mesmo com muitas dividas de seu pai, não cogitava a vender Flush, mas pensou que em o dar para uma amiga, que era mais como uma filha do que uma simples amiga. Foi até a casa de Elizabeth Barrett, levou ele a um quarto, no qual nunca tinha explorado. Até que a porta se fechou de repende, correu até a porta e ouviu os passos de sua dona se afastando, ele arranhava a porta para avisar que tinham se esquecido dele, Flush se sentiu sozinho e abandonado. Mas uma voz o chamou, foi até a cama e viu a dama deitada no sofá. Os dois se encaravam, havia algo de comum entre os dois, que se completavam, mas entre os dois existia o maior abismo que pode separar um ser do outro. Ela era uma mulher e ele um cão.
Elizabeth Barrett era uma invalida que vivia em seu quarto, mas em um dia de verão se arriscou à enorme aventira de ir fazer compras com sua irmã. No dia seguinte, arriscou-se e deu uma volta em Wimpole Street em uma cadeira de passeio, e de novo, Flush acompanhou-a. Ele começou a sentir cheiros diferente de Londres. Após um tempo chegaram a Regent's Park, sentiu cheiro de liberetade, mas ao observar chegou a conclusão que em Regent's Park cães devem ser conduzidos com coleira. Flush descobriu que os cães de Londres estão estritamente divididos em classes distintas. Alguns são cães com coleiras, alguns andam soltos, alguns saem para passear em carruagens e outros não são tratados, não tem coleira e tiram seu sustento da sarjeta. Após ver no espelho que era um cão de berço e de raça se sentiu aliviado. A vida de Flush teve mudanças drásticas, seus únicos passeios, que eram breves e perfunctórios, aconteciam na companhia de Wilson, a criada pessoal da Senhorita Barrett, que em dias chuvosos usava um guarda-chuva para ir até o correio ou a farmacia, isso fazia Flush lembrar de sua antiga dona. Ele pensava que o prazer dele era a dor dela, o prazer dele deixava de ser prazer para transformar-se em tripla dor. Depois de um tempo, pessoas começaram a visitar a senhorita frequentemente, Flush ficava sempre deitado aos pés da cama ouvindo as conversas. Algumas vezes o próprio Senhor Barrett ia se certificar que suas ordens haviam sido obedecidas. Certa vez, o Senhor entrou devagar, sem avisar, se ajoelhou ao lado da filha, e rezou.
Cap 3
Mas uma vez Flush mostrando que tem emoçoes. Mostra que Flush começa a desprezar latidos e mordidas, e começou a preferir o silêncio de um gato dá robustez de um cão e a solidariedade humana. Em frente a um espelho com sua dona, o cão ficou se perguntando: o cachorrinho avermelhado não estava na frente dele? Mas o que é "ser alguém"? É o que as pessoas vêem? Ou simplesmente se é o que se é? Flush que tinha reunciado o sol e o ar livre em nome da Senhorita Barrett, desceu as escada com um ar arrogante que atiçou a fúria de Catiline, de maneira que avançou sobre ele e o mordeu. Isso fez com que Elizabeth pensasse que Flush não era nenhum herói. Enquanto Senhorita Barrett refletia sobre o comportamente de seu cão, ele voou para cima do Senhor Kenyon e o mordeu por ter tropeçado na corda da campainha. Flush passou a noite ganindo já que sua dona não deixo ele dormir na cama junto dela, mas Elizabeth amava Flush e Flush era digno de seu amor. Os meses foram se passando e Flush não era mais um filhote. A vida da Senhorita Barrett era a vida de "um passarinho na gaiola". Ela começou a receber cartas diferente das outras, uma carta que ela esperava ansiosamente para receber, uma carta que tirava a paz de Flush, que sentia ciúmes, pois quando estava lendo a carta largava-o e se esquecia dele. Com o tempo, as cartas começaram a vir mais regularmente, e o cão percebeu mudanças da própria dona. Estava ansiosa para conhecer a pessoa que escrevia pra ela, mas ao mesmo tempo pensava que provavelmente ficaria com medo dela no início. Já tinham marcado de se encontrar depois de Abril, Flush temia esse encontro, pois pensara que o homem era do mal. O dia do encontro chegou e o Senhor Browning e a Senhorita Barrett ficaram conversando. O cão sentiu uma solidão terrível, tentou chamar a atenção da senhorita, mas eles vão perceberam, então ele ficou deitado, imóvel, tenso e em agonia silenciosa. Quando Senhor Browning foi embora Elizabeth pensando, fazendo carinho em Flush, mas mesmo assim, ele se sentiu ignorado, sentia que era como se não estivesse lá. Depois da visita do senhor, a senhorita começou a melhorar, começou a caminhar com suas próprias pernas, o cão sentia muito ciúmes. Quando o senhor Browning ia visitar Elizabeth, Flush não recebia nenhuma atenção e com tudo isso acontecendo, aquele inverno fora o mais aflitivo que Flush vivera. Em outra visita do homem, o cão teve um ataque de raiva e o mordeu na perna, mas o senhor Browning não sentiu nada e a conversa continuou. Depois de alguns dia Senhorita Barrett levou Flush para passear no Regent's Park com sua irmã. Um dia enquando eles passeavam, sem uma palavra de aviso, Flush foi roubado.
Cap 4
Começa com a Elizabeth contando para o senhor Browning como foi quando Flush desapareceu. Depois começa a conta da experiência do Senhor Thomas Beames em Londres. Que tinha lugares luxuosos e caros, e tinha lugares bem pobres e sujos. Para a Senhorita Barrett recuperar Flush teve que falar com o Senhor Taylor, que era o cara que "negociava" os cães que eram roubados de Wimpole Street. Enquanto isso, o cão se encontrara na completa escuridão depois de ser colocado de ponta-cabeça em uma bolsa e sacolejado velozmente por ruas. Flush estava em um lugar com obstáculos, algo se espalhava pelo chão, se era animal ou humano, não sabia dizer. Moscas ajuntavam-se sobre restos de carne apodrecida, crianças puxavam suas orelhas. O cão viu outros cães ali com ele, cães selvagens que abocanhavam e despedaçavam um osso podre, cães esfaimados, sujos, doentes, no entanto percebeu que todos era cães de raça, de coleira como ele. Sobre o pagamente de Elizabeth estava pretendendo dar ao Senhor Taylor para conseguir seu cão devolta, seu pai mandou não pagar nada, mas a senhorita insistiu, mas seu pai não mudara de opinião, logo decidiu ir até Whitechapel e ameaçar o Senhor Taylor e seu bando.
Cap 5
Flush se vê em uma companhia ferroviária com Senhorita Barrett, dentro de uma caixa. Um tempo depois, percebe que está na fonte de Petrarca.
ITALIA
Tinha mulheres com peles caminhando debaixo de suas sombrinhas, a rua era seca, mesmo em época de chuva não havia poças nem lama pra molhar suas patas ou sujar seu pelo. Não havia áreas de serviço nem grades. Não tinha nada daquela confusão inebriante de odores que transformava uma caminhada de Wimpole Street até Oxford Street em uma experiência estonteante. Por outro lado, os odores desse novo lugar eram extraordinariamente pungentes e excêntricos. O barulho da rua era ensurdecedor. Todo mundo parecia gritar com vozes estridentes, ao mesmo tempo. Em vez do zumbido sólido e soporífico de Londres, havia rangido e gritaria, tilintar e algazarra, estalar de chicotes e badalar de sinos. Flush pulava e saltava por ali e por aqui, assim como Wilson. Eram obrigados a subir e a descer a calçada vinte vezes, para evitar uma carroça, um boi, uma tropa de soldados, um rebanho de bodes. Sentiu-se mais jovem, mais lépido do que durante todos os últimos anos. Atordoado, ainda que radiante, desabou sobre as lajotas avermelhadas e dormiu mais profundamente do que jamais dormira sobre as almofadas do quarto dos fundos de Wimpole Street.
Mas aí, Flush tomou consciência a resporto das diferenças de Pisa e Londres. Os cães eram diferentes, em Londres facilmente se encontrava com pugs, labradores, buldogues, colhes, mastims, são bernardos, fox terriers ou algum integrante das sete famílias da tribo spaniel. Mas em Pisa, apesar de haver um numero imenso de cães, não havia distinção, será que todos eram vira-latas? Eram meros cães, mas era impossivel detectar um único spaniel, colhe ou labrador entre eles. Será que o Kennel Club não importava na Itália? Será que havia uma lei para decretar morte ao topete, abominar orelhas curvadas ou proteger a pata coberta por penugem? Aparentemente não. Flush sentia-se como um príncipe em exílio. Ele era o único aristocrata entre uma multidão da canaille. Era o único cocker spaniel de raça pura em toda Pisa.
FINAL
Flush mostra o cansasso de ser um cão idoso, mostra que agora prefere ficar no quarto com Senhorita Browning do que sair correndo por ai. Flush comenta sobre uma bola de cristal de Lorde Stanhope. Agora Flush se incomoda com qualquer barulho.