A realidade devia ser proibida

A realidade devia ser proibida Maria Clara Drummond




Resenhas - A Realidade Devia Ser Proibida


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Choi 24/01/2024

Final até que é satisfatório
As vezes achava q a Eva tinha um certo nível de fobia social (pq eu tenho e me identifiquei com muitas ações).

Livro bom e rápido, perfeito pra te tirar de uma ressaca literária.

Também amei esse tipo de escrita.
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Maria Clara 12/10/2023

A realidade devia ser proibida
Começou com a escrita bem fraca e com o tempo gostei da narrativa, tem uma linguagem afetada que me irritou um pouco pq não consegui distinguir se era autora ou personagem falando, tem algumas frases e reflexões boas que conversam com a experiência feminina, mas o final foi tão bobo, que chegou a dar vergonha alheia da personagem, o que novamente, não sei se foi proposital, não leria de novo, mas consegui refletir um pouco.
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Teca Fernandes 22/08/2023

Uma realidade inventada
Lembro de ouvir uma entrevista com a autora Maria Clara Drummond e ter me arrancado gargalhadas com as tiradas dela. Isso me fez querer ler seu livro.

O livro se passa no cotidiano de Eva, parece que ela é a única sensata da turma. São poucas páginas, leitura rápida e a sensação é de claustrofobia em querer pertencer a um mundo vazio e repleto de intensidades efêmeras. Ainda bem que vivemos em fases.

Gostei do desfecho. Gostei da leitura.

site: https://www.instagram.com/literalmenteca/
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Maíra 10/06/2023

É o segundo livro que leio da Maria Clara e gosto muito do estilo dela. Por mais que em geral eu não me identifique com as personagens, sempre tem uma ou outra reflexão que cabem na nossa vida como uma luva.
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Zeka.Sixx 07/03/2023

Retrato de uma jovem aos cacos
Conheci a escrita da Clara Drummond quando li aquela que considerei minha melhor leitura nacional do ano passado, "Os Coadjuvantes" (2021). Por ter gostado tanto daquele livro, resolvi ir atrás do seu romance anterior, "A Realidade Devia Ser Proibida", lançado em 2015 (quando a autora ainda assinava como "Maria Clara Drummond").

A obra, narrada em primeira pessoa, conta a história de Eva, garota paulistana de 22 anos, de classe média alta. Com problemas sérios de autoestima, que vão desde o seu cabelo sempre armado até a sua barriguinha não sarada, Eva está constantemente se esforçando para se sentir à vontade com suas amigas fúteis e ricas, como Stephanie e Maria Isabel, mas só consegue ser ela mesma ao lado de seu melhor amigo gay, Manoel.

Em meio a festas regadas a música eletrônica e drogas sintéticas, Eva acaba se envolvendo com caras sem qualquer pretensão de um compromisso mais sério, em especial Davi, um cineasta play-boy-lixo, por quem ela fica levemente obcecada.

Assim como o outro livro que li da autora, é uma obra recheada de ironia e comentários ácidos, com uma protagonista que claramente reconhece seus defeitos mas, ainda assim, não consegue escapar da realidade fútil na qual está inserida. O excelente título do romance casa perfeitamente com a história apresentada, pois Eva jamais consegue se sentir feliz no aqui e no agora: está sempre tentando reescrever, com as devidas correções, o passado, ou fantasiando sobre um futuro que nunca chega e nunca chegará da forma em que ela sonha.

Leitura rápida, cheia de boas sacadas e referências, que confirmou a ótima impressão que Clara havia me causado.
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sleepyintgarden 08/02/2023

"a realidade devia ser proibida"
fala sobre as mesmas coisas de todos os outros dois livros da autora,o que é ótimo,pois os livros são excelentes. mas tem um momento,visível,quase palpável,em que a história se perde bastante. uma narrativa rica e interessante dá lugar a uma imoralidade ridícula e desnecessária,massiva até. e o que antes era interessante se torna superficial. esse é o mais fraco dos livros dela,mas tem seu valor.
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Thatha 28/05/2022

Dramas de uma jovem adulta em crise
Acho que a clara tem alguma coisa por festas, mulheres com problemas de ego e boys lixo. Mas eu que não vou criticar isso.
?A realidade deveria ser proibida? discorre sobre (eu diria os altos também mas praticamente não tem) os baixos de uma jovem adulta com problemas familiares que não sobressaem tanto quanto os problemas amorosos e as amizades conturbadas de Eva. Esperava mais por ter começado por ?as coadjuvantes?, uma obra que realmente me arrebatou em cheio.
Eu, particularmente, achei a Eva uma personagem detestável com sérios problemas e sedenta por aceitação masculina de tal forma que chega a dar raiva. Ela é aquela sua amiga que não segue nenhum dos seus conselhos pra passar a noite em casa chorando e perguntar o que você vai fazer no dia seguinte pra ela se distrair também. Sinceramente? Talvez por isso a autora seja tão boa, o jeito que ela faz você enxergar a proximidade e as camadas do personagem sem precisar mostrar além da cena.
O final foi agradável mas não o suficiente para me fazer sentir tocada.
Ainda assim, senti falta dos jogos de palavra mais frequentes, que só Clara Drummond sabe fazer; talvez pelo fato do enredo em si se sobressair nessa obra.
Definitivamente pagaria muito dinheiro só para ler a agenda dela.
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livrosevitorices 27/02/2021

Seria eu uma Eva?
Roubando as palavras de Alice Sant’anna, a realidade devia ser proibida é um retrato ácido e pungente do deslumbre com a própria imagem, da vigilância incansável em como a vida pode ser filtrada no instagram e da invariável frustração por não conseguir chegar aonde se esperava.

No livro acompanhamos a vida de Eva, uma adolescente da alta sociedade paulista que entre festas eletrônicas, pegações e muito md, se sente perdida. Não para o espectador, é claro, em uma vida de filtros sua vulnerabilidade não pode ser percebida, e permanece em sua mente apenas, a qual nós, leitores, temos acesso.

A viagem pelas reflexões de Eva são contagiantes. Por mais que seja um livro curto, levei um tempo considerável para finalizá-lo devido a inúmeros momentos que me peguei encarando as páginas internalizando os devaneios de Eva,e digerindo como aquelas percepções se encaixavam em situações da minha vida. Maria clara drummond me mostrou sentimentos do canto da minha mente, que eu nunca havia me dedicado a conhecê-los. Livros assim me conquistam completamente.

Pra finalizar vou deixar vocês com uma das citações que mergulharam em meus pensamentos:

“Mas esse não perdão, presente o tempo inteiro, também servia para outra coisa. Era a lembrança que aquele era um ser humano de carne e osso, com ações em desacordo com minha vontade que produziam uma química entre nós dois ao mesmo tempo mágica e destrutiva. Acho que é isso que se chama vida.”


site: https://www.instagram.com/livrosevitorices/
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