Resenhas - A Instrumentalidade do Serviço Social

Nai 04/06/2020

A instrumentalidade do serviço social
Terminei de ler esse livro final de novembro, mas fiquei muito atribulada e acabei não colocando a resenha logo. Mas estamos aqui.

Para começar, esse livro foi o mais difícil até hoje pra mim. Muito pesado, bem filosófico, com análise sobre a racionalidade do capitalismo e o racionalismo formal-abstrato, conceito esse já conhecido por quem lê os escritos de Guerra. Pouco eu pude absorver na primeira leitura. Se até José Paulo Netto (que escreveu o prefácio )o considerou denso, quem sou eu para discordar, não é mesmo? Rrs.
Densidade à parte, a obra possui em páginas finais a tão aguardada discussão sobre a instrumentalidade do serviço Social e uma maravilhosa desconstrução sobre a falácia de que na prática a teoria é outra. Essa parte eu entendi bem e adorei! Também fala sobre o fetiche dos instrumentos e técnicas de intervenção que só a nível de informação NÃO são elementos imanentes ao modo de ser e de se constituir o Serviço Social. (Se eu não o lê-se acharia que era mais uma falácia.) Cheguei à conclusão de que preciso relê-lo! A primeira viagem foi ainda obscura, mas isso não retira a originalidade, tampouco a sua qualidade, ao contrário: é tão rico que não pude decifrá-lo por completo. Sigamos que um dia dá certo.