Resenhas - A Moreninha

Clio0 19/07/2022

A Moreninha é um dos romances tarimbados em listas de vestibular por ser um dos senão o primeiro romance brasileiro... o que não implica que a leitura seja lenta ou a escrita defasada. Joaquim Manuel de Macedo parecia escrever com a alegria típica de quem absolutamente não se sentia intimidado pela façanha e o resultado é uma história leve e fácil de assimilar.

A galeria de personagens raramente ultrapassa os vinte anos, portanto não espere grandes discussões filosóficas ou morais. Os poucos diálogos mais extensos representam um papel bem simples: garantir o drama do casal de namorados.

A caracterização de ambos é interessante e recheada de humor. Carolina é a típica menina de quinze anos, cheia de atrevimento e criancice. Augusto é ainda mais especial, pois como um estudante de medicina, o autor se deleita em fazer dele arrogante, sentencioso e imaturo.

É uma obra surpreendentemente suave para o Romantismo, com um vocabulário relativamente simples. Pode-se dizer que ela passa longe da tragédia e ornamentação descritiva que é parte da definição desse movimento.

Jeane 17/12/2008

O que achei interessante no livro
Esse romance é tão cheio de inocência, pode até parecer bobo às vezes, mas é tão bom de se ler!

Regis 12/05/2023

Primeiro romance tipicamente brasileiro.
A Moreninha é uma obra do Romantismo lançada em 1844 e possui um valor documentário importante além de ser uma obra com várias edições e comumente indicada como leitura no ensino médio. O livro também é considerado o primeiro romance tipicamente brasileiro.

Essa é uma releitura que eu estava ansiosa para fazer, apenas para saber se minha opinião havia mudado muito desde o ensino médio. E não mudou! A história de Augusto e Carolina ainda funciona, me envolveu e me arrancou algumas risadas com o jeito espevitado da protagonista. Claro que ainda tenho ressalvas com alguns aspectos da obra, como a idade da Carolina, mas sei entender que é pelo contexto da época.
O amor que nasceu na infância e uma promessa feita que anos depois ressurge enlaçando os personagens da o contexto de A Moreninha, um romance com um enredo simples narrado em terceira pessoa que conquista leitores desde o século XIX. Uma história corriqueira que consegue transmitir o espírito da época de um jeito agradável, com os costumes da sociedade, festas, tradições, amores, pequenas intrigas e um mistério simples.
Com temas como casamento arranjado pelos pais e a fidelidade ao amor de infância esse é um livro típico do Romantismo, mas sem a tragicidade costumeira de outras obras dessa escola.

O autor Joaquim Manuel de Macedo deu origem com seu livro, A Moreninha, ao primeiro romance romântico brasileiro, foi patrono da cadeira de n° 20 da academia brasileira de letras e era muito apreciado nos círculos sociais da elite carioca. Essa foi a única obra dele que eu li, mas pretendo ler outras.

Gostei de ter feito essa revisita a essa história singela e recomendo para todos essa leitura.

Toni 05/12/2010

Bom e velho remédio
O ato de refletir sobre o romantismo brasileiro e tecer um discurso sobre o movimento que encantou a primeira metade do século XIX, torna grande o risco de se emaranhar o texto nas fortes malhas do lugar comum. No entanto, se excluirmos qualquer tentativa de se começar pelo seu aspecto nacionalista ou pela exaltação da cor local, se não trouxermos à tona seus tipos ou repetirmos a ênfase no caráter folhetinesco, se pularmos datas e nomes, obras e fases, temas e programas, restará sempre o perigo de não se saber por onde começar, incorrendo-se na falta de assunto, e a crítica, se não cair em autocomplacência, fugirá pela tangente que o prefixo meta pode garantir-lhe.

Há exagero, naturalmente. Obra nenhuma constituirá falta de assunto quando deixados de lado contexto, periodização e autoria. O leitor será, antes de qualquer outra coisa, seu mais rico referente crítico, seja alimentado pelo saber enciclopédico que o texto lhe descortina, seja pelo mais pobre exemplar que uma análise impressionista venha a elaborar.

A moreninha é, sem dúvida, uma agradável surpresa. Agradável aqui, nos três sentidos que o Caldas Auletedicionáriolhe atribui, Que agrada, satisfaz, Que demonstra ou denota cortesia, delicadeza, Que proporciona prazer aos sentidos, sensação de bem-estar. É uma obra simples, alimentada por temas e situações que sempre hão de constituir o núcleo literário de todas as épocas e lugares, e se repetirão ad infinitum enquanto houver necessidade de se contarem histórias. Chamá-lo negativamente romance água-com-açúcar, como se as telenovelas ou os blockbusters hollywoodianos fossem pérolas de roteiros inovadores e criativas subversões de lugares-comuns, tem sido prática corrente em muitas resenhas dedicadas a obra. À semelhante juízo, no entanto, falta a delicadeza em se reconhecer que toda obra é tributária de sua época e do público a que originalmente fora dirigida. Se parece muito melosa, óbvia, datada ou inverossímil, se não agrada aos que hoje procuram conspirações, sexo, sangue, violência, ou puro prazerpois ainda há aqueles que impõem sua autoridade sobre os livros, atribuindo-lhes os mais horríveis qualitativos quando não correspondem às suas expectativas de leitoresa mim não deixou de ser uma adorável surpresa, vestida com a graça e elegância dos costumes oitocentistas brasileiros.

Clara.Brogliato 22/03/2021

Ótima leitura
Muito bom! No começo a escrita é meio parada, mas depois a leitura flui. Sem contar que a história do livro é maravilhosa, e o plot Twist do final é o melhor

Diego 04/06/2021

Muito agradável
Este que é considerado o primeiro romance brasileiro, escrito em forma de folhetim, é um livro muito agradável de ler.
Divertido, romântico, leve, mas não imprevisível, talvez devesse ter sido lido por mim na época da escola mesmo: talvez um pouco mais ingênuo eu não tivesse percebido antecipadamente o pulo do gato que a obra reserva para o final.
Mas achei uma leitura muito compensadora. Gostei mesmo!

Lizandra.Mirelle 27/03/2023

Romance brasileiro gostoso de ler
A história começa como um enemie to lovers, depois passa para interações cômicas e termina naquele romance de aquecer o coração.

Bella 03/01/2009

Muitos não gostam, mas eu achei maravilhoso justamente por ser tão simples e sem mistérios. Um livro fofo! Amei!

Gio 10/01/2023

chato
achei xoxo bobo bem chato, homem só provando que faz besteira de 82920 antes de JC, não odiei, mas não precisava existir

Tatta 08/07/2009

100% LIXO
Esse livro é um lixo. Leitura monótona, muito cansativo!
Colaborou pra piorar ainda mais a experiênca traumática do vestibular.

whoisCarol 23/10/2020

A Moreninha - Joaquim Manoel de Macedo
É uma leitura do gênero romantico que tem como mulher empoderada a Moreninha (Carolina), e seu amor de infância Augusto. Eu amei o livro e recomendo...

lee_gigi 18/02/2024

Um clássico da literatura brasileira
Enrolei este livro por um bom tempo, mas recentemente decidi, de fato, começá-lo. Admito que me questionei do porquê de não tê-lo lido antes!

O livro faz parte da época romântica do Brasil e foi lançado no ano de 1844.

Vamos a resenha em si!

O livro irá contar a história de quatro jovens estudantes de medicina que decidem ir passar uns dias em uma ilha da avó de um destes e é neste local que se passará a maior parte da história. Um romance muito encantador, com características da época em que foi escrito.

Não sei alguns de vocês, mas, geralmente, busco entender o porquê das capas dos livros serem estas, e com este livro não foi diferente, antes mesmo de chegar ao final do livro a capa ganhou um significado (que já possuía antes de lê-lo haha).

Paula.Matni 09/06/2020

Um livro de romance de época mostra como o amor pode permanecer depois de vários anos.

omanoel 16/04/2021

BOM
Achei a história interessante, só não consegui ficar satisfeito com a parte das idades dos protagonistas da história. Pois só o que me passa na cabeça é que ele é Pedófilo!