Mengele

Mengele Gerald Astor




Resenhas - Mengele: O Último Nazista


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Marcelo526 18/07/2023

É um livro interessante, mas que parece carecer de fontes, una vez cita uma bibliografia pequena. O autor se vale algumas "lendas", e deixa claro que são lendas, para preencher um intervalo de tempo sem informações confiáveis. Tais lendas são interessantes e fazem a gente pensar se seriam possíveis.
Não é o melhor livro sobre o tema, mas vale a leitura.
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jeffmanji 18/06/2017

Mengele, O Último Nazista
Mengele. Um dos nomes mais sombrios da triste história do holocausto judeu. Um nome altamente temido no campo de concentração de Auschwitz.
Anjo da Morte. Doutor Morte. Açougueiro. Com um simples desvio de olhar, poderia mandar um prisioneiro para os trabalhos forçados, para a câmara de gás ou para seu laboratório, onde fazia todo tipo atroz de experimento com suas "cobaias".
Para contextualizar o personagem, o livro nos mostra todo o processo de "zumbificação", onde só o ato de ainda está respirando era vitória (ou sofrimento) dos prisioneiros.
O autor nos mostra um personagem altamente desprovido de remorso. Cruel. Narra seus anos pós guerra na América do Sul e o seu fim, afogado, em Bertioga, litoral de São Paulo.
Uma biografia detalhada, daquele que é um dos personagens mais obscuros da história.
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Allysson Falcon 29/01/2017

Instigante...
O livro de Gerald Astor é interessante, instigante, apesar de conter muitas afirmações sem a devida comprovação histórica. Faltam também notas de rodapé com dados e fontes das afirmações do autor.

Em defesa de Astor podemos lembrar que os dados e documentos da vida de Mengele são confusos e incompletos. O "doutor" viveu uma vida na sombra e soube apagar grande parte dos seus rastros.

Infelizmente existem poucas obras sobre o médico de Auschwitz em português.

Mas a sensação de impunidade que sua morte por afogamento na praia paulista de Bertioga deixou é indelével.
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Krisley 29/07/2014

Narrativa bem fluida, contando das raízes da família Mengele até a morte de Josef. Destaque para o período da Segunda Guerra com muitos relatos de pessoas que viveram nos campos de concentração (médicos e prisioneiros) e descrições de diversas experiências realizadas nos campos.

Para preencher as lacunas da história o autor abusa de lendas, boatos e especulações. Às vezes perde a imparcialidade, tirando conclusões especulativas e sem embasamento. Esse tipo de livro sempre vem com dezenas de páginas de Notas e Referências Bibliográficas detalhadas, indicando capitulo por capitulo, página por página as fontes pesquisadas. Mas neste livro só há alguns títulos numa Bibliografia de duas páginas e meia.

O autor faz várias afirmações falsas, por exemplo, afirmando que:
-Heydrich tinha ancestral judeu. pag 35 (Isso é muito especulado, mas nunca provado);
-Himmler “começou a aceitar quase todos os voluntários” na SS.pag 35 (O que ele mesmo desmente logo em seguida dizendo que era rastreado a linhagem paterna e materna do candidato ao longo de 150 anos);
“[Hoess] assim como Hitler, só passou cinco anos na cadeia” Pag 53. (Hitler foi condenado a cinco anos, mas ficou preso por menos de um ano).
- Ao citar um habitante falando que os norte-americanos destruíram Dresden, ele diz “Na realidade foram os britânicos que destruíram Dresden” pag 287. (Assim como na maioria das outras cidades alemãs os bombardeios foram efetuados durante a noite pelos britânicos e durante o dia pelos norte-americanos).
Há algumas traduções erradas, como a mensagem do portão de Auschwitz que diz “o trabalho liberta”, foi traduzida como “o trabalho traz felicidade” pag 63. (Não sei se essas traduções foram do autor passando para inglês ou da tradutora passando para português).

Ainda não entendi a necessidade de repetir umas quatro ou cinco vezes que Himmler foi criador de galinhas.
Alécio Faria 03/09/2014minha estante
ótima resenha Krisley.




Daniel432 27/02/2011

Simpatia cruel
Inicialmente, gostaria de deixar claro que não sou nenhum fã de Hitler ou anti-semita, mas também não veja com bons olhos os que os judeus (que tanto sofreram na Segunda Guerra Mundial) fazem com seus vizinhos, os Palestinos, que sofrem nas mãos dos judeus israelenses o mesmo que os judeus alemães e europeus sofreram nas mãos dos militares alemães. Simplesmente, não faz sentido!!!

Bom, quanto ao livro, achei-o bastante interessante, apesar do autor mostrar-se muito passional quando se referia ao biografado. Mengele, foi uma pessoa aparentemente brilhante, inteligente, que usava de sua presença física, de sua simpatia para atrair aqueles aos quais desejava imputar sofrimento, seja como cumpridor de ordens militares superiores ou por puro sadismo. Pela descrição do autor da biografia, Mengele era capaz de praticar crueldades de forma simpática.

Para quem gosta de livros relacionados com a Segunda Guerra Mundial, a leitura é obrigatória.
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JB 02/11/2010

Para quem quiser ter uma visão geral do horror, um prato cheio
Esse é um daqueles livros que quem estuda a algum tempo o período nazista vai considerá-lo relativamente superficial e pouco aprofundado. No entanto, jogar uma "pá de cal" nesse livro é de uma injustiça atróz já que percebe-se que, de nenhuma forma, é um livro de alguém que escreveu mais um volume generalista e pouco embasado sobre o assunto o que, convenhamos , é comum.
Gerald Astor faz sim uma pesquisa em bons livros como o "Nazi Doctors" que também está aqui na estante e tantos outros que fazem parte de sua bibliografia com amplitude considerável.
Se a proposta desse livro for a de apresentar aos leitores interessados a história do maior carrasco dos campos de concentração, atingiu plenamente seus objetivos.
O cenário do inferno de Auschwitz é contundente nos fazendo pensar muito sobre as motivações do médico e o cotidiano de um campo de concentração. Já a parte de sua fuga mostra um panorama de omissões que levou-o a morrer praticamente icógnito , afogado em uma praia de Bertioga, litoral de SP.
Recomendável como uma porta aberta à um aprofundamento cada vez mais possível e necessário sobre o assunto.
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Erika 08/10/2010

O livro é interessante e bem escrito, com linguagem clara e objetiva. E, não poderia ser diferente, já que o autor é jornalista. Todavia, a obra perde um pouco o ritmo nos fatos após a 2ª Guerra. Há muitas conjecturas, lendas e a narrativa acaba saindo daquele contexto exato de antes para um mais abstrato.
Apesar desse pequeno "senão", a leitura vale a pena. Lembro-me muito da época em que se debatia sobre se o esqueleto encontrado no Brasil pertencia ou não a Josef Mengele. O livro não só esclarece esse fato como também revela o que provavelmente teria sido sua vida de fugitivo, desvendando, assim, aspectos até então desconhecidos de sua personalidade.
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