Um Dia Existimos

Um Dia Existimos Kat Zhang




Resenhas - Um Dia Existimos


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Vitória 03/06/2023

Cansativo
Achei o livro um pouco chato na leitura, o final não foi o que esperava e deu a entender que teria uma continuação.
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Karini.Couto 07/12/2015

Um Dia existimos é o segundo volume das Crônicas Híbridas.



Addie durante muito tempo escondeu um segredo de todos, segredo esse que poderia destruir tudo que ela possui (pais, irmão e a vida tranquila); porém como viver com um segredo desses? As pessoas nascem com duas almas no mesmo corpo e aos cinco anos mais ou menos, uma das almas devem dominar levando a outra a desaparecer. Porém não foi isso que ocorreu com Addie que mesmo na adolescência ainda possuía Eva dentro de si, gritando e arranhando suas entranhas.



Apesar do risco que isso poderia causar Addie sempre manteve isso em segredo até que conhece pessoas que ensinam Eva a conseguir tomar posse do corpo (com consentimento de Addie) e descobrir o mundo por si, ao invés de ser uma mera expectadora na mente de Addie.



Pessoas que não se definem são vistas como instáveis e um perigo para sociedade! Então, claro que quando o governo descobre que Addie não se definiu elas são enviadas para a Nornand e lá descobrem o que realmente acontece com os Híbridos como elas e todo terror que se apresentava na TV é pouco diante o que elas precisam enfrentar.


Elas escapam da Nornand com um grupo de rebeldes híbridos e simpatizantes. Com isso começam a conhecer mais do que se passa pelo mundo e não apenas o que lhes contavam sobre os híbridos e as almas.



"Compartilhamos um coração Addie e eu. Temos o mesmo par de mãos. Habitamos os mesmos par de membros. Naquele dia quente de junho, pouco depois de escapar da clínica Nornand, vimos o mar pela primeira vez através de olhos compartilhados. O vento fez nosso cabelo bater contra nossas bochechas. A areia grudou em nossa pele encharcada de sal, bronzeando nossas pernas brancas. Vivemos aquele dia como temos vivido os últimos 15 anos. Como Addie e Eva, Eva e Addie. Duas almas compartilhando um corpo. Híbridas."



Tudo é muito intenso a partir do momento da fuga, assim como os perigos que Addie e Eva terão de enfrentar. Com isso outras questões continuam incomodando a ambas, como o afastamento delas. Antes tudo era um pouco mais simples, mas quando Addie cedeu aos desejos de Eva com intuito de ajudá-la as coisas fugiram mais ao controle e elas passaram a desejar coisas completamente diferentes em várias questões, como no amor, por exemplo e cada dia mais parece haver um abismo entre ambas.


"Mas o problema é que compartilhar mãos não significa compartilhar objetivos. Compartilhar olhos não significa compartilhar pontos de vista. E compartilhar um coração não significa compartilhar as coisas que amamos."



Apesar de compreender a luta dos Híbridos fico imaginando como seria dividir uma existência com outro alguém dentro de nós e isso me arrepia só de imaginar. Então dada a questão e tudo que vem com a fuga; e juntando forças junto a resistência, tudo fica ainda maior; Addie e Eva não estão lutando apenas por si e por aqueles que conheceram na Nornand e sim por muitos que vivem oprimidos e escondidos; e essa luta promete muitos perigos, dúvidas, desespero e decisões que irão impactar.


Mas claro, que essa luta irá ensinar muitas coisas as meninas, tornando-as cada vez mais fortes e também criará ainda mais brigas e contradições entre ambas. Pois cada vez mais irão discordar e terão de aprender a achar um meio termo para conviverem juntas.. Mesmo com toda falta de privacidade, gostos e desejos diferentes.. Elas terão de se encontrar dentro de si mesmas para se manterem seguras e lidarem com tudo!


O segundo volume não trouxe (a meu ver) grandes novidades, apenas adentrou mais afundo na questão da Resistência, motivações e também nos sentimentos de Addie e Eva como um todo. Nos mostra também que nem tudo que parece é o que é realmente.. E em certo ponto, o pessoal que acredita na Nornand e que está no comando não deixa de ter um "pingo de razão" mesmo fazendo tudo errado e de forma cruel, quando diz que o ideal seria todos se definirem para que não houvesse dúvidas, brigas internas e perigo não só para a sociedade como para si mesmos. Afinal, enquanto tudo está em comum acordo entre as almas é bom, mas quando começa a ocorrer muitas desavenças e divergências de opiniões fica mais complicado a convivência, e visto dessa forma, imagino que consigo compreender um vislumbre que foi distorcido por aquele que comandam!


Estou curiosa quanto ao próximo volume e para ver o que acontecerá nessa luta pelo direito de existir e fazer suas próprias escolhas!
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Leo Oliveira 05/01/2017

Talvez eu ainda tenha que absorver a idade dessas garotas para conseguir avaliar o livro por completo, mas por enquanto vou ficar com a desculpa de que o enredo compensa tudo. A história criada por Kat Zhang é extremamente original e muito interessante, é claro que existem alguns problemas como a idade de Eva e Addie (elas são precoces demais, é muita responsabilidade para pouca idade) e a grande carga emocional dos personagens secundários.

"Um Dia Existimos" é o segundo livro de uma trilogia que apresenta uma grande evolução na escrita de Kat. Em alguns momentos fiquei realmente impressionado com a delicadeza com que a autora trabalha a questão "interior" de suas protagonistas. É interessante ver como Addie e Eva lidam com seus sonhos e desejos habitando o mesmo corpo. Não posso explorar muito os acontecimentos desse livro para não entregar spoilers do primeiro, uma vez que a minha missão é fazer com que vocês conheçam essas meninas incríveis.

A minha nota final para "Um Dia Existimos" é 3.5 e a minha justificativa para isso é: protagonistas fortes mas com problemas grandes demais para a sua idade. Elas tem 15 anos e carregam nas suas costas responsabilidades bem adultas, é esquisito entrar em contato com isso em alguns momentos. Confesso que é a primeira vez que isso me incomoda, é a primeira vez que leio um livro com um plano fundo distópico onde as protagonistas tem menos de dezesseis anos. Estaria eu sendo chato demais? pesquisar.

Dito isso: o livro tem muita treta, um pouco de romance, brigas entre Addie e Eva e uma surpresa linda no final.
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Velzzs 15/10/2022

Bom
Sinto que ele foi um pouco mais fraco do que o primeiro da trilogia, mas mesmo assim é um ótimo livro, recomendo. A história é ótima.
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Fernanda 01/12/2015

Resenha: Um dia existimos
CONFIRA A RESENHA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/12/resenha-um-dia-existimos-kat-zhang.html
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Moonlight Books 29/12/2015

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net

Um Dias Existimos de Kat Zhang, publicado no Brasil pela Galera Record, é o segundo volume de As Crônicas Hibridas, série que teve início com O Que Restou de Mim.

Esta série distópica apresenta um mundo onde os humanos nascem com duas almas no mesmo corpo, contudo ao atingir certa idade uma alma prevalece e a outra desvanece, o que permite ao individuo ser como nós somos. Só que para toda regra há uma exceção, e neste caso chamamos isso de hibridismo. O que seria? Algumas vezes uma das almas não vai embora e num mesmo corpo irão habitar duas pessoas totalmente diferentes, como é o caso de Addie e Eva.

Aos olhos do governo isso é uma contravenção, algo para ser dizimado. Usando da prerrogativa que o hibridismo é uma doença e precisa ser “curado”, as pessoas que estão" “doentes” são levadas contra a vontade para instituições médicas e lá passam por cirurgias que em 99,99% dos casos resulta em morte.

Quando Addie e Eva foram descobertas acabaram sendo presas, contudo tiveram a sorte de conhecer membros de uma força rebelde que lutava pelos híbridos. Elas fugiram e agora neste segundo livro vamos acompanhar como estão lidando com este recomeço.

A narração, assim como no livro anterior, permanece na voz de Eva que é a alma recessiva e nos relata como é ser sempre deixada em segundo plano. Eu sinceramente não concordo muito com isso, pois desde que a conheci tenho a impressão que ela domina muito mais espaço que Addie. Eu nunca gostei de Eva, sempre a vi como aquele tipo de pessoa que se faz de vítima para conseguir o que quer e explorar os outros. Ela, na minha opinião, é egoísta e engana Addie, que por sentir culpa de ser a alma dominante sempre cede. Desde o livro anterior eu torço pelo desvanecimento de Eva, mas depois de fechar este segundo volume acredito que ambas vão continuar existindo e nem imagino como deve ser estranho uma existência assim.

Eu adoro Addie. Ela é gentil, delicada e inteligente. Onde a irmã age por impulso, ela age com razão. É uma pena ser tão boa e ceder aos caprichos de Eva, mas assim como no livro anterior que começou quietinha e foi evoluindo ao ponto de fazer a diferença no final, aqui ela mais uma vez foi essencial para evitar catástrofes e ganhou mais uma vez minha admiração. Addie é a estrela da série.

No entanto, o que impressiona aqui não são os personagens e suas atitudes, embora sejam importantes, o que chama atenção e acho genial é a ideia do hibridismo. É surreal uma realidade dessas. Duas almas em um corpo? Ousado e um pouco aterrorizante. Eu ainda senti falta de maiores explicações sobre como a humanidade ficou assim e torço para que no último livro Zhang traga estas respostas.

O primeiro livro nos inseriu neste mundo e este segundo é pura ação e estratégia para derrotar o governo, mas nem tudo é fácil e dentro da facção rebelde surgem divergências entre os membros. Quem está certo? Aqueles que planejam e agem com calma ou aqueles que querem ação imediata e explosiva? Todo o tempo desconfiei que algo não estava sendo dito e que as irmãs Addie e Eva estavam sendo enganadas.

As Crônicas Hibridas podem até apresentar uma realidade que não acredito ser possível, nem mesmo em um futuro distante, mas neste contexto aborda algo pelo qual a humanidade sempre lutou: liberdade.

A eliminação dos híbridos sempre me lembra o nazismo e eu torço para que no final todos possam viver juntos sem a necessidade de “curar” quem possui duas almas. Não acredito que os híbridos sejam ruins, apenas são diferentes da maioria, mas isso nem de longe pode ser considerado um defeito.

Um Dia Existimos é bem mais eletrizante que seu antecessor e vi aqui um evolução significativa da série, estou ansiosa para conferir Echoes of Us.

site: Leia a resenha na íntegra em http://www.moonlightbooks.net/2015/12/resenha-um-dia-existimos.html
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Léo 22/02/2016

Melhor que o primeiro
Nessa distopia, os seres humanos nascem com duas almas. Na infância, uma delas assumirá o controle total do corpo e a outra se desvanecerá. Mas em alguns casos, a outra alma não se apaga e essas pessoas, que compartilham o mesmo corpo entre duas almas, são chamadas de híbridas. A sociedade alega que os híbridos são perigosos e devem ser curados dessa condição.

Addie e Eva são híbridas e conseguiram esconder esse segredo durante anos, até que foram descobertas e levadas para a Nornand, uma instituição onde seriam avaliadas e então separadas. Mas seu tormento não durou muito tempo. Em seis dias a Resistência Híbrida invadiu a Nornand e resgatou as meninas, assim como seus amigos, Ryan e Devon, Lissa e Hally e Kitty e Nina.

Em Um Dia Existimos, Addie e Eva estão escondidas no apartamento de Emalia, uma das líderes da resistência. Eva sempre foi a alma recessiva e há anos não comandava o corpo delas, mas aos poucos está retornando às funções e podendo ter finalmente a vida que tanto desejava. O problema é que ela e Addie estão sendo procuradas e sair do apartamento é praticamente proibido, deixando as irmãs cada vez mais entediadas.

Eis que elas conhecem a destemida Sabine e sua alma gêmea Josie. Sabine fugiu de uma clínica híbrida oito anos antes e desde então participa da Resistência. O problema é que Sabine acha que Peter, o líder da Resistência, é muito meticuloso com seus planos e que dessa forma os híbridos nunca conseguirão seu reconhecimento e liberdade.

Assim, quando descobrem que uma clínica híbrida será aberta a poucos quilômetros da cidade onde se escondem, Sabine tem a ideia de destruir o local. Para isso, vai precisar da ajuda de todos aqueles que conseguir, entre eles Addie e Eva e Ryan e Devon. Eva está determinada a ajudar, enquanto Eva reluta e esse impasse pode ser um grande problema para as duas.

Mas quanto mais Eva entra no plano de Sabine, mais se pergunta se o que está fazendo é certo, ao mesmo tempo que isso a afasta de Addie. Porém, é possível separar-se da pessoa com quem você divide o corpo sem que isso traga consequências terríveis?

Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de ler!

Quando li O Que Restou de Mim (resenha aqui), não gostei muito da escrita de Kat Zhang e acabei demorando muito tempo para ler o livro. Entretanto, o final me fez querer a continuação e quando Um Dia Existimos foi lançado, tratei de pedir meu exemplar, torcendo para que a narrativa estivesse melhor. E estava.

Kat Zhang evoluiu muito de um livro para outro, de forma que praticamente devorei a obra e gostei muito do que encontrei. A narrativa segue em primeira pessoa, sob a visão de Eva e precisei mais uma vez me acostumar com as mudanças de pronome, já que ora Eva referia-se a si mesma como "eu", ora como "nós" e ainda falava de Addie na terceira pessoa. É um pouco confuso no começo, mas logo entramos no ritmo.

Nessa sequência, Zhang criou uma trama repleta de ação e romance, com novidades a cada virar de página, de forma que o livro não caiu naquela monotonia. Além disso, a autora soube relembrar os fatos importantes do livro anterior de uma forma sutil, sem parecer forçada.

Os personagens continuam bem caracterizados, mas me decepcionei um pouco com Eva. A protagonista está um tanto arrogante demais nesse livro, mas não intencionalmente. Ela sempre viveu à sombra de Addie e agora que tem a chance de comandar o corpo, não se preocupa com os desejos da irmã.

A autora também desenvolveu melhor o romance e criou um quadrado amoroso com apenas três corpos e esse foi um dos pontos altos da trama, me fazendo pensar muito no que faria se estivesse no lugar de Addie e Eva.

O final do livro foi um cliffhanger daqueles e estou mais uma vez ansioso pela continuação, Echoes Of Us, que deve sair aqui no Brasil no final do ano, se a Galera Record seguir o cronograma de publicação, já que os livros 01 e 02 saíram em novembro de 2014 e 2015, respectivamente.

A edição física do livro está muito bem trabalhada. A capa é uma adaptação da original e segue o padrão do seu predecessor, ficando lindo na estante. A revisão está ótima. Encontrei alguns erros de digitação, mas nada que atrapalhasse a leitura. As páginas são amareladas e a fonte é grande.

UM DIA EXISTIMOS deu uma ótima sequência a série e tem tudo para conquistar muitos leitores. Por isso - e por ter gostado muito da história - recomendo ela a todos vocês.

site: http://www.segredosentreamigas.com.br/2016/01/ta-na-estante-um-dia-existimos-494.html#.VstOlvkrLIU
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AndyinhA 30/07/2016

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Ideia do livro é meio doida e a sua narrativa é bem confusa, personagens que conversam entre si via pensamento, que tem nomes [afinal, se duas pessoas habitam o mesmo corpo, elas pensam diferente], mas por ter tantos híbridos, como as pessoas nessas condições são chamadas, as vezes a gente se perde na quantidade de personagem que nos é apresentado.

No livro anterior, o drama era entender o que acontecia com as pessoas que mantinham as duas almas, já que 80% dos casos uma alma ‘sumia’ e as coisas voltavam ao normal. Neste livro, temos uma espécie de vingança, mas o motivo, as informações e os porquês ficaram a desejar. Tinha muitos momentos que parecia birra, o personagem quer porque quer, mas não explica o motivo de estar fazendo aquilo.

A narrativa com certeza foi o ponto fraco, os múltiplos personagens, sua ideia confusa e de certa forma com acontecimentos lentos, mas muitos lentos, nos faz ler o livro sem prestar muita atenção. Demora-se capítulos para qualquer coisa acontecer. E até mesma a evolução dos personagens, tanto emocionalmente como afetivamente levam vidas para dar rumo. Foi cansativo e diria que em certos momentos, chato.

Pelo que li no primeiro livro e agora com o segundo, imagino que o terceiro (e até agora último livro da série), seja uma espécie de revolução, busca para mostrar que os híbridos são pessoas ‘normais’. Mas acho que a autora precisa melhorar mais essas informações sobre os híbridos, já que durante a leitura, percebemos que as Américas estão isoladas (como uma espécie de mundo próprio) e em outras partes do mundo isto é aceito e considerado normal.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2016/01/umdiaexistimos.html
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nathaliacomth 24/02/2021

Uma ficção que todos deveriam ler.
Eu sou completamente apaixonada nessa trilogia, mas tem uma coisa que me incomoda no primeiro livro e se repete aqui: a lentidão dos primeiros capítulos.
Os capítulos iniciais que servem para cativar o leitor, prendê-lo a história, aqui seguem um ritmo muito lento.
Mas passadas as primeiras páginas chegamos no desenvolvimento principal, e esse me conquistou.
Kat Zhang na minha opinião sabe desenvolver um universo de ficção, conseguindo explicar muito bem os pontos políticos desse universo (que são necessários pra se compreender certas ações), sem se perder na narrativa.
Também somos muito bem introduzidos aos sentimentos e pensamentos dos personagens, o que faz você se conectar com eles de uma maneira espetacular.
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