Primatas da Park Avenue

Primatas da Park Avenue Wednesday Martin




Resenhas - Primatas da Park Avenue


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Mia 19/12/2023

Admito que comprei esse livro a uns 5 anos atrás quando era adolescente achando que era uma história de ficção e que só fui pegar pra ler esse ano e descobri que é um trabalho de campo antropológico, porém eu tô simplesmente apaixonada por esse livro.
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EllenDarfnny 21/08/2022

Poderia ser melhor se a autora utilizasse seus conhecimentos sobre antropologia mas a escrita flui bem o suficiente diante do assunto tratado
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Luana 18/03/2022

Gossip Girl e Meninas Malvadas para adultos
Tem um trecho de "A sutil arte de ligar o f*da-se" que resume perfeitamente esse livro:
"Uma vez, ouvi um artista dizer que quando uma pessoa não tem problemas a mente automaticamente encontra um jeito de inventar alguns. A meu ver, o que algumas pessoas - sobretudo gente branca, culta e mal acostumada de classe média - consideram "problemas da vida" são na verdade apenas efeitos colaterais de não ter nada mais importante com que se preocupar."

A autora escreveu literalmente UM CAPÍTULO INTEIRO para falar sobre uma bolsa. Eu me recuso a elaborar mais.
Talita 18/03/2022minha estante
eu abandonei kkkkk aguentei não




sara 02/01/2022

Esse livro é bastante interessante. Vi algumas pessoas reclamando que ele mostra uma realidade díspare e que a autora não faz nenhuma crítica ao estilo de vida vivido pelas mulheres do alto escalão nova-iorquino. Mas essa nunca foi a intenção do livro: moralizar ou questionar os padrões de vida dali, e sim, relatar como são as coisas. O que mais me impactou foi que, mesmo que eu tivesse dinheiro, provavelmente jamais conseguiria me infiltrar naquela esfera social por conta das rígidas regras. Nem meus filhos, pois você já tem que plantar as sementes desde cedo. Nesse aspecto, ao mostrar como a elite é um círculo mais fechado do que eu imaginava, esse livro é ótimo.

As três estrelas são porque eu senti que a autora se delonga demais em tramas não muito interessantes para o objetivo de uma antropóloga (relatar como é a high society) e passa muito rápido por pontos que poderiam ser mais explorados
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anacasagrande 26/04/2021

Estou me sentindo no "Housewives of New York", é um pouco interessante, mostra a bolha como que pessoas do "Upper East Side" vivem. Se resume em "white people problems"
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Alexandra 15/01/2021

Cotidiano de New York
Além de mostrar o cotidiano de uma mulher em New York, mostra os anseios de uma mãe em se parecer com as demais mães de sua região onde mora.
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thelondonriver 22/10/2020

Enfim, a hipocrisia
Primeiramente o que me incomodou logo de cara foi ela agindo como se não fosse milionária só por ser menos milionária em comparação ao meio que estava inserida. Como se ela mesma fosse tão diferente de todas as outras, tão superior por ter preocupações supostamente mais relevantes.

Achei interessante as informações sobre o comportamento dos primatas, apesar de que eu particularmente não usaria algo assim como comparação. De todo jeito é compreensível; num lugar novo e desconhecido, aquelas analogias foram muito úteis, vi como uma forma de autora lidar com as dificuldades e tentar se encaixar.

Ela mostra uma realidade totalmente diferente da maioria das pessoas, algo único de uma região específica e altamente privilegiada. Pessoas que as pessoas comuns não vêem como o que elas são essencialmente. No fim das contas somos todos seres humanos com sentimentos, embora sinceramente seja difícil se sensibilizar com os famosos "problemas de gente branca".

Destaque para o último capítulo, que pra mim foi o que mais agregou à leitura. Já pelo final eu estava um tanto desanimada, pois achei o livro um pouco decepcionante, mas o último capítulo compensou.
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Regiane @agentejaleu 01/05/2020

Interessante
O livro é uma espécie de diário da autora, da época em que foi morar no Upper East Side em Nova York. .
Quem assistiu Gossip girl ou Sex and the City, pode ver um pouco como é esse universo peculiar.

Wenesday narra com bom humor, suas experiências, coisas que ela nem imaginava que existia, além de seus dramas pessoais e como é o dia a dia de uma mãe do Upper East Side. .

Entrevistas para admissão no Jardim de infância para seus filhos, como conseguir uma bolsa Birkin da Hermès que além de ter fila de espera de meses até anos dependendo do modelo , podem custar de 11 mil dólares a mais básica até ultrapassar 1 milhão de reais se for uma edição rara em leilão ( essa da foto é uma Himalayan Birkin estimada esse ano em 379 mil dólares).

Destaquei alguns trechos que achei interessantes:

" Andei baratinada pelo Upper East Side pegando envelopes pardos por dias, em seguida escrevi ensaios sobre o que tornava meu filho especial, quais eram seus pontos fortes e fracos, que tipo de aluno ele era . Fiquei tentada a escrever: Não tenho como saber porque ele só 2 anos!

" Acho que a questão é que muitos desses pais e mães bem- sucedidos, ambiciosos e altamente competitivos podem ser muito simpáticos em uma conversa individual. Mas há algo na dinâmica do grupo que torna alguns deles pessoas horríveis. "
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Wayner.Lima 28/04/2020

Para ler no fim de semana
Wednesday Martin saiu ?aos vinte e poucos anos? de uma cidade no interior para ir morar em Nova York, especificamente em Manhattan, numa região que pode ser descrita como classe média alta e lá viveu por alguns anos e teve seu primeiro filho. Quando os atentados de 11 de Setembro ferem o orgulho da nação Ianque, Wednesday percebe que a vizinhança pode não ser tão segura e decide mudar para outra região da cidade, onde o senso de segurança e a chance de uma boa educação fosse possível. O que Wednesday não esperava encontrar era hostilidade e um forte clima de competição entre as mães no novo bairro.

Recorrendo aos seus conhecimentos acadêmicos e sua paixão pela antropologia, a autora inicia um esforço por se encaixar no novo grupo, entender as razões de tanta hostilidade e a identidade materna perseguida pelas mães do Uper East Side. Ao longo dos capítulos Wednesday relata sua experiência, alternando no estilo do texto, ora com tom mais acadêmico e seco, ora mais informal e intimo.

A leitura fluiu bem para mim, o inicio dos capitulo, que é onde geralmente a autora coloca o texto mais técnico, era penoso. Vencido o obstáculo, o restante do capítulo se tornava mais interessante e dinâmico. Por duas vezes perdi o pique ao longo dos trechos biográficos, principalmente quando a autora se alonga demais ao falar da experiência de compra de uma bolsa francesa caríssima. Não forma poucas as risadas que dei ao acompanhar a jornada de Wednesday, mas ao final do livro fiquei com um gosto um tanto amargo: apesar de toda a análise e crítica que motiva o livro, me pareceu que ao fim Martin é como as mulheres do Uper East Side, mas com duas diferenças, não possuir uma grande fortuna e ter consciência de sua condição de ?primata superior?.

Primatas da Park Avenue é um bom livro para passar o tempo. Não exige muito raciocínio, alterna entre momentos de maior e menor fluxo, te faz rir e pensar. Não é um tratado sobre a natureza humana, mas deixa ao final uma lista de referências caso você deseje ler pesquisas citadas ao longo do livro. Eu recomendo especialmente para aqueles que se tornaram pai/mãe recentemente. A experiência de Wednesday ajuda a aliviar o peso da responsabilidade que passamos a carregar.
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@thereader2408 09/04/2020

White people's problems
Então...não sei se é pelo momento agoniante que estamos vivendo agora que eu não consegui me conectar com esse livro, para mim foi mais um daqueles supérfluos "white people's problems". A premissa é muito boa e bem inteligente a autora é uma antropóloga americana que já até ministrou aulas de estudos culturais em Yale, ela publica eventualmente alguns trabalhos na New York Times, Cosmopolitan, The Atlantic, Psychology Today, The Huffington Post, Harper's Bazaar e The Daily telegraph o doutorado dela é em literatura comparada (faz sentido) e nesse livro a Martin procurou usar toda a bagagem como pesquisadora para fazer um paralelo do modo de vida dos super ricos com outras sociedades, até mesmo outras espécies de primatas e hominídeos. Um ponto positivo do livro é abordagem evolutiva que a autora faz da família e com isso ela avalia rituais, crenças, costumes e dinâmicas sociais dessas pessoas. Ela procurar caracterizar essa população rica de Manhatan bem estilo globo reporte: Os ricaços da Uper East Side, onde vivem? o que fazem? o que comem? Qual será o próximo professor de música e o novo look do seu filho de 2 anos? Parece interessante né? Espero que você goste porque eu não curti, me cansou muito alguns capítulos, juro que não foi despeito, o capítulo da bolsa Birkin... meu deus do céu ( bolsa da grife francesa Hermès, que custa a partir de R$ 40 mil - mas pode chegar até 1 milhão de reais) gente, para quê? pense nos boletos que poderiam ser pagos e cestas básicas, todo álcool gel e respiradores que dava para comprar com essa grana =/. A autora me cansa ainda mais tentando explicar e justificar o jogo de poder que existe em cada grupo formado dentro dessa sociedade específica, de dinâmica complexa e de alta seletividade. É relatado aqui também uso excessivo de ansiolíticos para aliviar pressão de viver nesse meio altamente competitivo e minimizar o desgaste mental adquirido ao tentar manter por força as aparências. É gente, os brancos, ricos e poderosos, também sofrem. Força guerreiros!
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Eder Ribeiro 20/03/2020

É sabido que a formação dos estados unidos, como nação, se deu pela conquista, e como povo, pelo segregracionismo. A autora, Wednesday Martin, no seu livro Primatas da Park Avenue, usando da antropologia, discorre sobre o comportamento dos habitantes de Mahatma. Discordo da autora quando usa o comportamento animal para justificar o comportamento da comunidade milionária de Mahatma, pois, a partir do momento que essa comparação é feita e justificada, deixamos de ser humano. Apenas uma resalva, muitos dos comportamentos a autora critica, não compactuando com os mesmos. Um bom livro.
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Erika Neves.1 03/01/2020

Esse livro é uma verdadeira ode à expressão “White People Problems”.

Relatando o período em que morou no East Upper Side, o bairro mais rico de Nova Iorque, a autora tenta fazer uma análise das mulheres super ultra ricas que moram nesse endereço, mostrando o lado mais humanos das tais mulheres. Eu digo tenta, pq o livro tem um problema: que é a insistência da autora em tentar manter uma postura intelectual, quanto na realidade, ela é exatamente igual as dondocas que são objetos de seu “estudo”.

Isso fica bem claro quando ela dedica um capítulo inteiro pra falar da importância de ter uma Birkin, que para os desavisados como eu, trata-se de uma bolsa, que sabe-se lá Deus porquê é a mais disputada entre essas ricaças. Fiquei sem saber o motivo pq, pela primeira vez na minha vida, cometi um pecado literário: pulei um capítulo. Simplesmente não aguentei ler todos os detalhes de porquê eu PRECISO ter uma Birkin. Sim, eu que preciso, pq ela simplesmente deduz que qualquer mulher que se aproxime da tal bolsa vai ser enfeitiçada por ela.

O pior é que ela fala isso a sério, sem um pingo de ironia. O que é bastante irritante pq ela tenta nos convencer, de modo sério, que deveríamos nos solidarizar com os altos níveis de stress que essas mulheres sofrem por serem totalmente dependentes do marido e que a qualquer momento podem ficar sem absolutamente nada se o dito cujo decidir se divorciar. Eu conheço a cura pra esse stress, e ela se chama “Arranjar um Emprego”.

O grande ponto positivo é a escrita da autora, que apesar de sua visão equivocada, é muito leve e fluída. E tb é bastante interessante a análise antropológica que ela faz com determinadas sociedades de animais, em que é possível observar que não somos tão diferentes assim de animais selvagens.Entretanto com os personagens humanos já é bem mais difícil ter qualquer identificação. Com exceção do capítulo sete em que autora relata uma dolorosa perda familiar.

De um modo geral vale pela curiosidade de saber como é a vida das pessoas super ricas, em uma versão adulta e bem mais abastada do filme “Garotas Malvadas”
@thereader2408 09/04/2020minha estante
Olha, não sei se foi por causa do momento agoniante que estamos vivendo no momento... eu não consegui me entreter com esse livro. Achei a premissa muito interessante, li no inicio desse ano "Porque almocei meu pai" e gostei muito e o skoob colocou esse livro como leitura similar, mas esse não me agradou. O capítulo da Birkin me desanimou de uma forma... gente o que dava para fazer com esse dinheiro...em fim, não pretendo ler de novo em outro momento. Curti bastante a sua resenha, endossa o que eu estava pensando.




Sandrics 28/11/2018

Wednesday Martin acaba de ter seu primeiro filho e por isso ela e o marido resolvem sair do Downtown em Manhattan e passam a morar na Park Avenue, Upper East Side, também em Manhattan. Apesar de os dois lugares serem tão próximos, as mudanças sociais envolvidas não poderiam ser maiores.

A partir deste momento, Wednesday embarca em uma jornada para entender como as coisas funcionam no bairro mais rico dos EUA, e principalmente, como funcionam as mães desse local, como ser aceita por esse grupo tão restrito e tão protetor e aos mesmo tempo intimidador. Como garantir que seu filho faça amigos na nova e caríssima pré escola. Como não receber olhares de desaprovação pelo que se veste e se você fez escova no cabelo antes de deixar seu filho na escola, antes mesmo das 9 da manhã.

Acompanhamos a autora durante alguns anos de sua vida e sua experiência nesse novo mundo através da análise antropológica descrita nesse livro. Sim, esse livro é como um artigo científico, porém com uma boa pitada de humor e ironia. Você vai se pegar pensando diversas vezes em como certos luxos absurdos são apenas coisas comuns do dia a dia das mães do Upper East Side.

Este livro foi uma experiência muito diferente de tudo que eu li. Apesar de começar como uma certa crítica a este nicho da sociedade de Manhattan, o livro termina falando sobre o amor compartilhado por essas mães. Sobre como em momentos difíceis elas encontram o apoio umas nas outras, e como apesar de toda a riqueza e o luxo, essas mulheres também passam por sofrimentos terríveis como doenças e a perda de um filho muito jovem.
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