Caim

Caim José Saramago




Resenhas - Caim


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Rê Lopes 18/04/2024

Gostei mt dessa leitura. Apesar de ser uma leitura obrigatória para vestibular, não achei q iria gostar tanto e até me divertir com ela.
Definitivamente irei procurar outras leituras desse autor ?
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Renan.Bagatini 02/04/2024

Eu amei!
Saramago é gênio. incrível o que ele faz em tão poucas páginas do livro. concordo em todos os posicionamentos dele. a percepção que ele tem sobre a religião e deus em si é interessante, e fica melhor ainda com seu sarcasmo cômico.
gostei muito da parte em que ele cita os anjos operários com certa admiração, reconhecendo sua força e "recomendando" que eles percebam que quem os controla tem medo deles e receiam o momento em que eles se unam. gosto também do jeito que ele escreve, mesmo que às vezes seja difícil acompanhar sua escrita.
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Dora ð 01/04/2024

Caim
Condenado está aquele que não conhece José Saramago! Esse livro é uma obra prima da literatura. É literalmente um tapa na cara da sociedade cristã; adorei! A narrativa carrega um senso de humor tão absurdo que é impossível não ri. José Saramago dá à Caim uma carisma e personalidade que nos faz nos identificar com ele.

O livro conta a história de Caim, o da Bíblia, depois que matou seu irmão e foi condenado por deus a vagar por diferentes tempos e terras. Caim vive um verdadeiro crossover por assim dizer, o menino se meteu na história de Abraão, Noé, Moisés e vários outros, observando o desenrolar da humanidade segundo a Bíblia.

Realmente não recomendo pra pessoas ultra religiosas, pode afetar gravemente certas visões cristãs, até porque esse livro é uma visão da Bíblia de acordo com um autor ateu assumidissimo. Mas em todo caso, recomendo para pessoas de mente aberta!
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Lucas.Silva 27/03/2024

Esse livro é indescritível. Saramago, através de Caim, traz à tona personagens bíblicos centrais do Antigo Testamento. Para mim, um católico, confesso que a leitura foi doída, sentindo um ataque quase que pessoal muitas vezes. Acredito, inclusive, que essa foi a sua intenção, dar uma catucada na religião marcada por ser uma das matrizes do mundo ocidental. Obviamente, não existem reflexões propriamente teológicas, as quais poderiam desmontar muitos dos argumentos colocados pelo autor.

Mas, como eu disse, essa tentativa de sistematizar um pensamento que quebre a lógica judaico-cristã (mais especificamente a judaica), não foi o intento do autor, é uma obra literária e deve ser avaliada como tal. E, dessa forma, é genial. Saramago utiliza um personagem alienígena, Caim, para trazer um olhar de estranhamento a diversas coisas que fomos criados para encararmos como naturais. Essa visão é muito preciosa e torna a narrativa extremamente deleitosa. Ademais, o final é espetacular e, acredito eu, muito fora do esperado, como percebo ser praxe do autor.
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Gabi.Maia 23/03/2024

Sarcástico e irreverente
O livro tem por base a história bíblica de Caim e Abel e é protagonizado por Caim que ao longo de todo o livro percorre várias outras passagens bíblicas e interage com elas. Essa interação no entanto na grande maioria das vezes não interfere na história original. O protagonista questiona de forma sarcástica como se apontando incoerência ou estereótipos, um olhar de fora.
Livro diferente dos outros que já li! Esbarrei em muitas partes com resistências internas minhas em ler algo que me apontou um outro olhar sobre uma história bíblica.
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Wuallans.Oliveira 22/03/2024

Destacaria o caráter absolutamente sarcástico e erótico da narrativa. Isso torna as já conhecidas histórias muito mais interessantes.

Deus aqui é muito fiel ao que encontramos no velho testamento: um criador egocêntrico, sádico, cruel e contraditório. Altamente recomendo para quem busca refletir sobre a fé e a ética cristã.
Wuallans.Oliveira 23/03/2024minha estante
Recomendado***




Sofia Meneghel 17/03/2024

Obra maravilhosa
?A história dos homens é a história dos seus desentendimentos com deus, nem ele nos entende a nós, nem nós o entendemos a ele.?
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beckkkj 15/03/2024

Multiverso da Loucura
Ler esse livro é uma experiência onírica! Foi meu segundo contato com o Saramago e fui completamente surpreendida. Trata-se de uma releitura (?) da Bíblia, na qual o tempo opera de forma diferente. Caim é protagonista de diversas histórias já conhecidas e subverte a crença de um Poder-Soberano. A culpa cristã aumenta a cada página lida e, com o final do livro, transborda. José Saramago é um autor ímpar, apesar de obras tão diferentes entre si, faz com que todas sejam inesquecíveis, à sua maneira.
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Paloma 06/03/2024

Li no kindle.
Minha primeira leitura mais longa do Saramago, só havia tido contato com o Conto da ilha Desconhecida(que preciso rever)

Simplesmente adorei o livro! Passa por várias emoções e é um livro com pontuações definitivamente inteligentes sobre Deus.
E a escrita dele é uma arte.
Recomendo!
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joaoggur 01/03/2024

Caim, o salvador do mundo.
Existem certos livros que, particularmente, me recuso a analisar como simples romances, - se observarmos a conjuntura dos fatos, o conjunto da obra, começamos a vê-los como esplendorosos presentes oriundos dos autores à seus leitores.

José Saramago, já octagenário, se despediu da literatura com esta magistral peça da arte do romance. É como um adeus a si próprio, uma redenção de todos os seus (possíveis e supostos) erros estilicos e narrativos, uma última amostra de toda a sua genialidade.

Remontando ao fatídico episódio bíblico do primeiro assassinato, - os inconfundíveis irmãos Caim e Abel, - Saramago faz, em um estilo de despedida (que acompanha todo o livro), uma reinterpretação das histórias sagradas (tal como fizera em O Evangelho Segundo Jesus Cristo). Após Caim matar seu irmão, Deus condena-o a vadear pelo passado, presente e futuro de uma forma desconexa, - e, paradoxalmente, o altíssimo onisciente mal sabia dos efeitos desta decisão.

O sincretismo entre religião e opinião sempre é polêmico; ainda mais quando permeia a figura de Saramago (um comunista e ateu assíduo). Sendo o leitor cristão ou não, a obra deve ser lida com a comicidade por ela imposta; há momentos tão absurdos (e jamais tocados, originais, autênticos) que a gargalhada é inevitável. Sabendo que já vivera muito mais do que ainda iria vivenciar, Saramago ignora qualquer amarra social ou moral, abusando de comentários (no mínimo) ultrajantes perante uma bancada mais conservadora, - tornou-se, então, um real niilista.

Abraão é chamado de f1lh0 d@ put@; é levantado a hipótese de um suposto pacto entre Deus e o Diabo; por diversas vezes o altíssimo é adjetivado como sádico; tal como sua onisciência, principalmente em relação a cena final, é contestada. O incômodo por parte dos religiosos é válido; Saramago fura o mágico, o romântico, e observa o livro sagrado como ele realmente é, - um escrito imbuído de assassinatos, intrigas, incestos? tal como a vida é. Não vamos nos ?cegar?, não?

Favoritado.
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Ismarina 15/02/2024

Da lista: ler antes de morrer
A história é uma releitura do mito bíblico de Caim e Abel, explorando temas como religião, moralidade e livre arbítrio.
Obra provocativa que desafia as convenções literárias e religiosas, convidando os leitores a questionarem suas próprias crenças e preconceitos.
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Livia790 12/02/2024

O livro já havia sido sugerido por algumas vezes no Clube Literários.rj. E com razão. Embora a escrita do Saramago não seja tão fácil com a ausência de pontuação e tantas palavras desconhecidas, o enredo supera essa barreira.
Acompanhar Caim pelas passagens icônicas do Antigo Testamento é divertido mesmo testemunhando a quantidade de atos de violência e morte.
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Thiago275 09/02/2024

Saramago nunca decepciona
Existem histórias que são universais e inesgotáveis. Mesmo sabendo como elas começam e terminam, há sempre um modo de recontá-las. As histórias bíblicas são assim e José Saramago, no livro Caim, publicado em 2009, mostra que não há limites para a sua criatividade e coragem em descontruir personagens e tramas arraigados na mente da civilização judaico-cristã.
O livro é protagonizado pelo filho primogênito de Adão e Eva, que mata seu irmão Abel devido à inveja de seu sacrifício ter sido negado pelo Senhor Confrontado por Deus, Caim é expulso de sua terra e recebe uma marca na testa que o protege de qualquer um que queira lhe fazer mal, até que encontre seu destino e sua derradeira punição.
A partir de então, Caim, montado em um burro, vai perambular por diferentes lugares no espaço e no tempo, tomando contato com várias histórias do Antigo Testamento, como o sacrifício de Isaac por Abraão; a destruição de Sodoma e Gomorra; a torre de Babel; o cerco de Jericó; os suplícios de Jó; o dilúvio e a arca de Noé.
Em alguns desses episódios, Caim terá papel de destaque e em outros, não. Porém, ao final, sua conclusão é lógica e chocante: ou Deus é louco ou é mau. Pois que Deus é esse que manda um pai sacrificar seu filho para provar sua fé? Que mata todos os habitantes de duas cidades (incluindo as crianças) porque homens se deitam com homens? Que entrega seu servo mais fiel às torturas de Satã?
Este é um livro que nos tira da zona de conforto. Afinal, se Caim é um assassino porque matou Abel, que nome se pode dar a um Deus que afoga a humanidade inteira? No entanto, ao final, o Todo Poderoso também será punido. Talvez fiquemos com mais dúvidas do que certezas ao terminar de ler o livro, mas devemos lembrar que “os desígnios de Deus são inescrutáveis”, como dizem os anjos enviados por seu chefe à terra e que estão cansados da monotonia de louvá-lo pelos séculos dos séculos, amém.
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ocanalliterario1 05/02/2024

Uma releitura crítica da Bíblia
Caim matou Abel. Mas o que aconteceu depois? Muito além de suas andanças pela cidade de Nod, Caim se torna uma espécie de testemunha e até mesmo participante ativo de diversos episódios bíblicos. Em especial, daqueles em que Deus assume o papel da destruição. Neles, Caim surge como um promotor, pronto para acusar Deus. Para tal, ele acaba avançando e retrocedendo na história, de maneira aleatória. A trama é bastante criativa e a escrita muito envolvente como sempre, embora possa ser difícil para quem nunca tenha lido nada do autor. O português é de Portugal e carece de pontuação, um traço característico do escritor. Em Caim, vemos toda a crítica que Saramago tem da Bíblia, através do protagonista anti-herói. Recomendo!
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