Júlia da Mata 28/03/2011
Oh. My. Gods. Esse é o nome de um livro e também a minha reação ao ler ele.
Oh. My. Gods.
Esse é o nome de um livro e também a minha reação ao ler ele.
Um livro precisa de muito pouco para me chamar a atenção, entre eles estão: Uma boa capa, uma boa sinopse e um bom elemento principal, pelo qual a historia gira ao redor. E mesmo com a perfeita capa e a perfeita sinopse foi o elemento que me fez largar todos os meus planos anteriores para correr atrás de Oh. My. Gods. Qual é o elemento? Mitologia Grega.
Bem, temos aqui um elemento usado por uma das minhas sagas preferidas, Percy Jackson. Mas isso aqui não é Percy Jackson. As duas series não têm nada haver uma com a outra, a não ser o fato que as duas usem Mitologia, mas elas a usam de maneira completamente diferente.
Em Percy Jackson temos uma mitologia completa, monstros, Deuses, Titãs, Satiros e outros seres. Em Oh. My. Gods. nós não vemos os Deuses, mas sabemos que ele existem. As pessoas não são filhos dos deuses, mas descendentes mais distantes deles. Em Oh. My. Gods. também não temos Titãs, monstros, satiros e todos esses seres. Ou seja, as – pouquíssimas – semelhanças acabam ali.
Oh. My. Gods conta a historia de Phoebe, uma Californiana de 16 anos, que mora com a mãe e tem duas grandes melhores amigas, Granola – que prefere ser chamada de Nola – e Cesca. As 3 sonham em cursar a USC – Universidade do Sul da Califórnia em tradução livre – juntas. Phoebe ama correr – ama tanto que até te empolga – vive pelas corridas, e sonha em entrar na USC com uma bolsa de corrida.
Phoebe é uma das minhas personagens preferidas. Ela é super engraçada, odeia perder, e luta até o fim para conseguir o que quer. Não chora a toa, não tem medo de lutar pelo o que deseja, mas também tem medo. Ela é uma personagem que é completamente humana, não é a perfeição, mas também não é cheia de defeitos. Ela tem a medida certa.
Eu amei o jeito que Tera Lynn Childs escreveu a historia, ela é envolvente. E você só fica satisfeito quando termina o livro. A única coisa que me deixou coçando a cabeça até o fim é o envolvimento de Damien e Valerie – a mãe de Phoebe. Ela foi para a Grécia por uma semana e volta com um noivo. Isso não faz sentido, então eu espero que Tera esclareça melhor isso no próximo livro.
Apesar de tudo, esse foi um livro incrível. E eu estou cada vez mais anciosa para poder ler Goddess Boot Camp.