Brasil Cyberpunk 2115

Brasil Cyberpunk 2115 Rodrigo Assis Mesquita




Resenhas - Brasil Cyberpunk 2115


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vickfornier 15/03/2024

Pit - sah
Um conto curtinho mas bem bacana, é bem legal acompanhar trabalhos nacionais com a temática cyberpunk, eu particularmente amo.
Bilada 15/03/2024minha estante
Acabou o livro do baka moça?


vickfornier 15/03/2024minha estante
Ainda não, tô enrolando pra terminar? gostei tanto que não quero acabar


Bilada 16/03/2024minha estante
Entendo o seu sentimento ksksks, é realmente muito bom espero q goste ?




GG 06/07/2018

Resenha do blog DNA Literário
Ganhei este conto sci-fi na Maratona Literária do Me Livrando e demorei um pouco para começar a ler, mas quando finalmente comecei, eu li bem rápido.
Primeiramente, gostaria de explicar o que é o estilo cyberpunk. Eu também não sabia, então fui pesquisar e achei um artigo ótimo que explica muito bem. Cyberpunk é o estilo que mistura a cibernética com o punk, passa-se num ambiente altamente tecnológico e com uma sociedade destruída. Cidadãos revoltados, governo opressor, tudo isso se encontra no estilo cyberpunk. Se quiser saber mais detalhadamente, leia o artigo no Momentum Saga.

Brasil Cyberpunk 2115 se passa num Brasil futurístico devastado e conta a história de Hel, que se une ao amigo Cauã e a alguns mercenários para ir atrás de um artefato do século passado em troca de uma grande quantidade de dinheiro, colocando em risco a própria vida. Nesse universo, androides lutam por direitos humanos (para eles) e os humanos têm acesso a implantes tecnológicos, chamados de amelhoramentos.

Acho que essa foi a parte mais interessante da história. Entre várias sacadas inteligentes, referências a nossa sociedade e momentos super engraçados, o autor consegue passar uma reflexão sobre preconceito e padrão de beleza. A escrita fluida e objetiva de Rodrigo faz do conto uma leitura super leve e divertida, apesar de eu ter sentido falta de mais descrição. Muitas coisas devem ser explicadas na continuação da série, que é dividida em quatro partes. O segundo volume chama-se Brasil Cyberpunk 2115 – Recall e já se encontra disponível para compra no Amazon.

Eu senti que o universo nesse primeiro conto poderia ter sido mais bem trabalhado. Quando eu terminei a leitura, fiquei com gostinho de quero mais. Pensei “acabou, mas já?”. Mas talvez fosse a intenção do autor deixar tudo mais superficial mesmo para trabalhar mais profundamente nos outros volumes. Ainda assim, acredito que a parte descritiva deixou um pouco a desejar, nada que atrapalhe a história, que possui um bom ritmo e uma pegada bem forte com o humor.

Os personagens, mesmo em pouco tempo, conseguem ser marcantes. Hel é uma mulher misteriosa que se vê envolvida numa confusão quando aceita a proposta de Cauã, seu amigo que adora amelhoramentos (sucateados). Eu adorei também a cachorrinha de Hel, chamada Excel! Hahaha Gostaria de saber mais sobre eles e os outros mercenários e sobre a sociedade em que vivem. Como que tudo aconteceu? Como eles terminaram daquela forma? O universo da história parece ser bem rico e, se bem trabalhado, pode virar uma história incrível e bem completa.

site: https://dna-literario.blogspot.com/2016/06/resenha-brasil-cyberpunk-2115-de.html
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AmadosLivros 15/08/2017

Devo admitir que ultimamente temos tido muita sorte com parcerias! E, recentemente fechamos essa parceria com o autor nacional Rodrigo Assis Mesquita. Ele nos envio os dois primeiros volumes da sua série Brasil Cyberpunk 2115! Eu já havia dado uma olhada em seus livros pela amazon, e tinha vontade de lê-los, então imagina a surpresa deliciosa que foi receber o e-mail de contato do autor! E gente, esse primeiro livro me divertiu muito!

Encontrado apenas em formato digital, Você não pode ter tudo que quer, é o primeiro volume até então de uma duologia chamada Brasil Cyberpunk 2115. Pelo próprio título já dá pra sacar que a história acontece no Brasil (ou o que restou dele) quase 100 anos no futuro. Neste "novo mundo" podemos ver todas as evoluções da humanidade, como melhoramentos para o corpo. Como eu posso dizer, lembram das crônicas lunares, e da Cinder? Ela tinha partes mecânicas do corpo, né?! Então, os humanos daqui são meio que parecidos com a Cinder, sua grande maioria tem partes robóticas, e, todos tem um chip implantado na cabeça, ou quase todos, nossa protagonista, a Hel, não possui esse chip. O porque? Esse é um grande mistério para nós.

O mundo passou por diversas guerras e está praticamente destruído. Não existem mais alimentos naturais, nem rios limpos e potáveis. Durante a leitura, percebemos o quanto o Rodrigo foi genial! Ele faz uma crítica ao mundo ao qual vivemos, a destruição desenfreada que causamos, e como não pensamos no futuro. Bem, ao final desta leitura eu comecei mesmo a pensar.

A Hel, ela acaba se juntando ao grupo de amigos de um amigo. Meio confuso, né?! O fato que eles estão em busca de alguns ingredientes raros para fazer um iguaria do século XX, e meus queridos, quando vocês descobrirem o que é este tesouro, vão rir como eu ri. Algo que parece extremamente banal e que agrada o paladar da população mundial ultimamente, é a chave central de todas as confusões do "futuro". Devo dizer que achei simplesmente brilhante.

O livro é bem curtinho, e posso dizer que o considero mais como um conto devido ao seu pequeno tamanho. A leitura foi rápida e muito gostosa. Adorei a escrita do Rodrigo e estou super ansiosa para começar a leitura do segundo volume, e, dos próximos (que espero que ele escreva)! Uma forma de escrita divertida e fluída, sem contar que extremamente criativa. Todos deveriam ler!

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2016/06/livro-brasil-cyberpunk-2115-voce-nao.html
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Nelson 25/07/2017

Cyber Cultura
Lançada em formato digital no ano de 2015, Brasil Cyberpunk 2115 é uma noveleta da autoria de Rodrigo Assis Mesquita, que também é membro e colunista do Clube de Autores de Fantasia e podcaster no Curta Ficção.

Como em qualquer cyberpunk com tom de paródia, a comparação com Snow Crash (Nevasca), de Neal Stephenson, é inevitável. Mas nesse caso temos outro elemento que une esses dois universos: a pizza, ou pit-sah. Enquanto Hiro Protagonist entrega pizzas para a máfia, no universo de Brasil Cyberpunk 2115, ela é um produto já extinto, uma relíquia da culinária.

Os personagens não se aprofundam em dramas pesados, atendendo a expectativa de uma obra humorística, porém conservando traços próprios bem definidos, até porque são bastante diferentes entre si. Apenas Hel, a protagonista, tem um destaque sobre seu passado, que a joga em questionamentos sobre sua identidade, fato que acaba fazendo parte de um gancho para uma continuação. Cauã também chama atenção pela quantidade de gadgets em seu corpo, ao melhor estilo Inspetor Bugiganga.

O conflito da trama surge apenas lá pela metade da história. Enquanto isso, o autor apresenta algumas nuances de Hel, de seus amigos, do worldbuilding e alguns pequenos eventos. Também há uma linguagem corporativa espalhada discretamente pelo texto, auxiliando na ambientação.

No quesito tecnológico, algumas escolhas se encaixaram bem dentro do tom escolhido, como a “tomada de sete pinos”, por exemplo. Levando em consideração que é uma obra recheada de humor, a tecnologia ficar um pouco de lado não é incômodo algum. Ainda assim, senti falta de um pouco mais de explicações sobre os androides, que parecem ser importantes dentro dessa sociedade, mas acabaram sendo pouco explorados.

Assim como as tecnologias, os processos de transformações geopolíticas são abordados com certa leveza. Para uma noveleta, o resultado me pareceu bastante adequado. Eles são apresentados ora como explicações do narrador, ora se fazendo perceber sozinhos durante a leitura. Esse equilíbrio me agradou, pois não ficou didático, nem alongado em tentativas de show, don’t tell. Entretanto, senti falta de uma exploração maior dos fatos que, segundo a sinopse, devastaram o Brasil.

A linguagem de Rodrigo tem um estilo próprio. Brincando com palavras, termos e conceitos, ele faz piadas que se integram bem a trama. “Amelhoramentos”, “Corporação Militar” e “Grande Engarrafamento” são bons exemplos disso. Sua escrita é tão acessível, que se torna uma boa recomendação aos leitores ainda não afeiçoados com a ficção científica.

Algumas coisas não ficam claras até o final. A exploração espacial é citada diversas vezes, mas o autor não entrega muitos detalhes sobre ela, deixando aqui também outro gancho para o futuro de Hel, que sonha em se mudar do planeta. A questão dos 'amelhoramentos' é por vezes criminalizada, mas quase todos personagens parecem ter algum. A própria presença de Hel na missão gera algum questionamento. Contudo, não acredito que a intenção do autor fosse manter a coerência acima do entretenimento, igualmente Neal Stephenson realizou em Snow Crash.

A arte de capa é de Gaby Firmo de Freitas. Retratando uma metrópole em uma noite de chuva, ela captou o espírito clássico do cyberpunk de forma agradável. Para uma produção independente, é um e-book para ninguém botar defeito.

Minha preferência por um conteúdo sério dentro da literatura cyberpunk, não me impediu de aproveitar a leitura. Em algumas resenhas pela Internet, pude notar que o livro foi bem recebido, mas também vi indicações de que a curta extensão da obra seria um ponto negativo. Entretanto, de forma alguma isso seria negativo! O trunfo de Brasil Cyberpunk 2115 está justamente em se fazer valer de seu tamanho, evitando detalhes e subtramas que poderiam vir a descaracterizar um plot tão simples quanto a missão de fazer uma pit-sah. Além de que histórias curtas são boas maneiras de se conhecer um autor novo. Em minha opinião, Rodrigo A. Mesquita acertou em cheio.

site: https://cyberculturabr.wordpress.com/2017/06/09/brasil-cyberpunk-2115-voce-nao-pode-ter-tudo-o-que-quer/
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Paulo 11/06/2017

Nos últimos tempos eu venho gostado de ler uma série de histórias publicadas por uma nova geração de autores nacionais que vem mostrado que podem fazer a diferença. Sou fã do Lauro Kociuba e do Eric Novello, e inclui no meu Kindle uma série de histórias de autores como o Rodrigo Mesquita. Depois de ler Guerra Justa do Carlos Orsi e Brasil Cyberpunk 2115, cheguei à conclusão de que os autores nacionais entenderam melhor o conceito de literatura cyberpunk melhor do que muitos autores estrangeiros.

Hel é uma hacker que mora no que restou da antiga São Paulo. Uma cidade agora formada por grandes corporações e pessoas que cada vez mais caminham para uma fusão com máquinas. Cauã, amigo de Hel, procura sua amiga para lhe ajudar em uma missão difícil. Ele foi contatado pelo estranho Lobo para recuperar alguns itens importantes para um benfeitor conhecido como o Homem de Terno. Mas, Hel verá que mesmo uma missão simples pode se complicar de uma hora para outra.

A ambientação cyberpunk foi criada para, de certa forma, fazer uma critica social sobre um futuro não tão distante. Obras como Neuromancer e Snowcrash nos apresentam realidades crueis e objetivas onde as grandes empresas tomaram o lugar dos governos. Em Brasil Cyberpunk não é diferente. Gostei muito da maneira como Rodrigo fez com que o leitor fosse imerso em uma ambientação que, apesar de familiar, não é nem um pouco familiar. Achei que o autor poderia ter trabalhado mais na ambientação, mas como o livro acabou ficando no tamanho de um conto, não houve essa possibilidade. Em muitos aspectos, eu percebi que o autor estava testando as águas. Brasil Cyberpunk acabou sendo uma obra fantástica em uma ambientação que não pretendia ser pretensiosa, mas acabou apresentando muito mais para o leitor atento.

Um elemento importante em obras cyberpunk são as referências à cultura pop. É a maneira que o autor desse gênero tem para mostrar ao leitor que a distância da obra em relação à realidade do leitor não é tão grande assim. Já comentei o meu descontentamento com a forma como William Gibson tratou isso em Neuromancer e como Carlos Orsi foi muito feliz em sua história. É tudo questão de equilíbrio: nada em excesso é algo positivo. Para mim, as referências apresentadas por Rodrigo Assis ficaram ótimas. Nada em excesso e toda vez que foram apresentadas, sempre foi com bom humor. O próprio elemento principal de enredo é uma referência pop... e apresentada de uma maneira surpreendente. Quando o leitor percebe o que está acontecendo de verdade, ele toma uma rasteira. Me recordo de ter gargalhado quando cheguei ao ponto de revelação do plot.

Essa é uma das melhores marcas do enredo: o humor leve. Rodrigo preenche as páginas com este bom humor. Mesmo em situações perigosas, os personagens sempre fazem uma tirada marcante. Me senti em um filme de ação do Stallone durante a cena do restaurante. Sem dúvida alguma o autor foi muito feliz ao adotar este tom. Cyberpunk não significa que o autor tem que escrever um futuro sombrio com personagens baixo astral. Por exemplo, como não rir quando Wellington diz aonde encontrou a arma durante a briga no restaurante?

Os personagens não são tão bem desenvolvidos muito por caso do espaço necessário. É dada uma profundidade maior à história de Hel e pelo que eu pude perceber o autor pretende revisitar a ambientação em um futuro próximo. São deixados alguns ganchos, mas a história se fecha por si só. Ela não depende de outras sequências. Não tenho como falar a respeito dos demais personagens porque não houve tempo para nos relacionarmos melhor com eles. Talvez com Hel e Cauã o leitor consiga estabelecer mais vínculos.

Brasil Cyberpunk é uma leitura rápida e extremamente agradável. Sofre de alguns problemas, mas como me referi antes, acho que o autor não imaginou que a obra fosse ter um feedback tão positivo. A ambientação é interessante e deixa o leitor com vontade de querer conhecer mais. Se o objetivo do Rodrigo Assis era despertar o interesse do leitor, ele certamente despertou o meu.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Ricardo Santos 11/11/2016

Paródia do cyberpunk
A noveleta é o primeiro volume de uma série em quatro partes. É um texto ágil e divertido, praticamente, uma paródia do clima sombrio de clássicos do cyberpunk. O autor afirma que é fã de Douglas Adams. Isso fica evidente no humor nonsense do texto.
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Portal JuLund 09/08/2016

Brasil Cyber Punk 2115, @amazonBR
"Todo mundo sabe que os androides querem substituir as pessoas. Lembra quando introduziram os modelos mais “amigáveis”, os sexuais? É a versão definitiva: o androide idêntico a um humano. Igualzinho. O cara tem um dinheirão no rabo. Sabe tudo. Processamento superior e toda essa parada. Com certeza é um androide. […] – Inúmeros estudos sobre o fenômeno da singularidade dizem que os androides vão adquirir consciência em breve. Se já não adquiriram."
A atmosfera do livro me lembrou um pouco o filme Inteligência Artificial, no qual vemos os robôs donos do submundo, a diferença é que nessa história os robôs que habitam o mundo, ou melhor comandam o mundo, e nós seres humanos somos meros objetos, com QI baixo.
"Hel não se iludia. Morava em um porão, meio andar abaixo da rua, com duas janelas basculantes emperradas e encardidas pela fuligem da metrópole construída sobre o que um dia fora a antiga cidade de São Paulo. Na verdade, a cidade voltara a se chamar São Paulo, em 2107, depois de sucessivas mudanças, como Nova São Paulo, NSP e Nova NSP."
A história é uma distopia. O ser humano tanto fez que conseguiu acabar o ecossistema. O centro de São Paulo, que já é conhecida como a selva de pedra, passou a ser mais cinza ainda, as arvores foram embora, o azul do céu virou fumaça e as praias poças de óleo…
Leia resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/brasil-cyber-punk-2115-amazonbr
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Ju 29/06/2016

Esse capítulo é bem curtinho e dá para ser lido de uma vez só, principalmente pelo ritmo fluído da narrativa. Eu nunca li nada do subgênero Cyberpunk e tive uma primeira experiência muito boa com esse livro.

Não há uma explicação mais profunda sobre as tecnologias e as novidades presentes nesse mundo, como os amelhoramentos, mas não senti que isso era necessário. O autor soube introduzir e encaixar tudo de forma muito natural na história e em pouco tempo já me vi acostumada com o cenário pensado por ele. E achei até bastante possível esse futuro e fiquei com vontade de vê-lo mais explorado nos próximos volumes.

O humor está presente em grande parte da narrativa e isso fez com que eu me divertisse bastante com a leitura, chegando a dar boas risadas. E o humor não está ali apenas para te fazer rir, em alguns momentos ele também traz reflexões. Há diversas referências a lugares (como o Distrito da Santa Ifigênia™) e coisas da atualidade, principalmente à cultura pop. E no caso, eu reconheci (e adorei!) as referências, o que não acontece com certa frequência.

"Assim que Hel se levantou para ir embora, a jukebox começou a tocar um dos maiores clássicos da história da música mundial, If you wanna be my lover, das Spice Girls."

Achei os personagens interessantes, principalmente a protagonista, mesmo que eles não tenham sido tão desenvolvidos nesse primeiro momento. Fiquei muito curiosa sobre o passado dela e adorei o fato de sua cachorrinha chamar Excel.

Gostei do desfecho, principalmente de descobrir qual receita eles estavam tentando reproduzir e o nome que o autor deu para ela rs. Só achei que a história foi muito rápida, mas entendo que ela serve como uma espécie de introdução para os próximos capítulos, que continuarei acompanhando.

Recomendo a leitura!

site: http://book-selfie.blogspot.com.br/2016/06/resenha-brasil-cyberpunk-2115-voce-nao.html
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thiagolee 25/03/2016

Muito divertido
MUITO divertido!

Brasil Cyberpunk é uma leitura curta porém com bastante identidade. Rodrigo nos mostra uma São Paulo futurística bizarra e surreal, através de sacadas hilárias e um humor afiadíssimo. A escrita flui muito bem, mas gostaria que o texto fosse mais longo, pois amei a Hel e seu cachorrinho Excel e quero muito continuar a ler a história deles.
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Laís Helena 22/02/2016

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
A sinopse já resume bem a premissa desta novela: a protagonista Hel se junta (de modo um tanto relutante) a um grupo de pessoas bem inusitado para cumprir uma missão (também bastante inusitada): conseguir ingredientes misteriosos e raros para um homem que ela sequer conhece — mas a recompensa é bem alta.

Nesta pequena novela o autor nos mostra uma São Paulo futurista e devastada, onde as pessoas substituem partes de seu corpo por “amelhoramentos” e têm chips dentro de seus crânios. E, apesar de apenas alguns detalhes (históricos ou tecnológicos) terem sido mencionados, a impressão é de que tudo foi bem construído, não são apenas elementos jogados na história conforme as ideias surgiam. Esse mundo ainda tem muito para ser explorado.

A trama é leve e divertida, girando em torno de uma coisa que todos nós idolatramos (mas não vou citar aqui para não estragar a surpresa). Apesar de ser parte de uma minissérie, tem começo, meio e fim, embora deixe ganchos para as continuações.

Os personagens são interessantes e, como tudo o mais nessa história, muito inusitados com todas as modificações que fizeram em seus corpos e suas personalidades extravagantes. A que mais tem destaque é a própria protagonista, Hel, que também tem a melhor caracterização, com sua personalidade cinza bem equilibrada.

A narrativa é boa e cumpre seu papel de manter o leitor envolvido, fazê-lo se sentir dentro da história. Os diálogos informais ajudam a construir o clima futurista e é condizente com os personagens. A única coisa que me desagradou foi que ela se tornou um pouco confusa nas cenas de ação, talvez até mesmo um tanto apressada, às vezes forçando uma segunda leitura para esclarecer o que aconteceu.

O final é satisfatório e já deixa um mistério para instigar a leitura da continuação, além de muitos aspectos sobre esse universo que merecem ser explorados em outros contos e novelas ou, quem sabe, em um livro.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2016/02/resenha74.html
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janeway 16/01/2016

O autor conseguiu apresentar com maestria os personagens da obra e desenvolvê-los em menos de 50 paginas. A criatividade, o humor e a originalidade são os pontos altos dessa história tão rápida, mas cheia de elementos cativantes. Adoraria ler mais sobre esse universo futurístico distópico, sobre a incrível Hel e mais das reflexões do "o que é ser humano".

Aguardo com curiosidade o próximo volume e com um fio de esperança que seja em formato de romance.
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Carol 01/01/2016

Divertido e rápido.
Hel é uma hacker que mora na São Paulo no ano de 2115, uma cidade totalmente diferente da que conhecemos atualmente, já que sofreu terríveis modificações após algumas guerras. Cauã, seu amigo, convidou a menina para se juntar a um grupo de mercenários que estão em uma missão de achar alguns artefatos raros do século XXI. Esses artefatos estão proibidos, mas a recompensa é alta demais para desistir.

Brasil Cyberpunk 2115 é uma leitura rápida e bem diferente. O autor escreveu muito bem, o que torna tudo mais fácil. Enquanto lia eu me sentia nesse novo mundo, que o Rodrigo nos mostra. Além disso, ouve a mistura de novas tecnologias com a nova São Paulo e tudo ficou mais incrível.

Em 2115, ouve um grande avanço na tecnologia de forma que as pessoas podem usar amelhoramentos, que nada mais é que peças de robôs no qual as pessoas colocam em seus corpos com o objetivo de se tornar melhores. E eu achei incrível essa ideia apresentada no livro de pessoas que querem se parecer com robôs. Achei bem original.

Uma das coisas mais legais e divertida do livro são os artefatos que eles têm que encontrar. Eu nem acreditei quando vi e até dei risada, sem saber se aquilo era brincadeira ou não. E achei sensacional a escolha que o autor fez. Meus parabéns!

Os personagens também são muito legais. Gostei da personalidade de Hel e me apaixonei por Excel, sua cadela. Inclusive, que nome maravilhoso! Foi inevitável não dar risada quando li, logo nas primeiras páginas, o nome dela.

Apenas achei que o livro correu rápido demais. Algumas coisas poderiam ser melhor explicadas ou acontecerem devagar. Mas o livro é incrível e preciso de mais desse mundo, dos personagens e claro, saber o que acontece com Hel.

Gostei muito do livro e super recomendo a todos que querem conhecer um novo mundo.

site: http://deliriosliterariosdasnow.blogspot.com.br/2016/01/resenha-brasil-cyberpunk-2115-de.html
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neo 27/12/2015

Antes de tudo, devo dizer que Brasil Cyberpunk 2115 é provavelmente a primeira obra do gênero cyeberpunk que li na minha vida. Sim, obviamente eu fico muito nas bandas da fantasia e raramente coloco o pé pra fora do gênero.

De qualquer forma, Brasil Cyberpunk 2115 se mostrou ser bem divertido, com elementos que me agradaram bastante e que me deixaram bem curiosa, principalmente quanto ao passado desse Brasil e o que o levou a ser do jeito que ele é durante a história. Alguns momentos me fizeram rir e no geral a novella (novellete? Não faço ideia) é bem engraçada e com um tom mais leve que fez com a história se destacasse bastante.

Meus únicos problemas com Brasil Cyberpunk 2115, portanto, têm mais a ver com a execução do que com o plot em si. As coisas acontecem um tanto rápido demais e por isso os personagens, apesar de bem desenvolvidos para o tamanho da história, acabam não brilhando tanto quanto poderiam. A escrita é boa e bem eficiente, mas acho que também poderia melhorar um pouco sim em alguns momentos.

Enfim, apesar disso Brasil Cyberpunk 2115 é uma leitura rápida que com certeza vale a pena. Mal posso esperar para ler a continuação; fiquei bem interessada na protagonista, Hel, e no que ela realmente é. 3.5 estrelas.

site: http://chimeriane.blogspot.com.br/
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Jana 22/10/2015

Muito bom! :)
A-DO-REI a leitura. Super rápida (até demais), MUITO engraçada, bem escrita e muito criativa e original, embora vários aspectos cyberpunk estejam lá pra marcar bem o gênero. Talvez pelo tom italiano, mas muito mais devido ao humor bem criativo, a leitura me lembrou muito Snowcrash - mas numa pegada BEM mais lógica e compreensível (felizmente). Ri alto com várias das piadas, adorei os personagens - bem desenvolvidos para e extensão da noveleta - e achei o plot bem simpático dentro da proposta. Gostaria muito de ler mais nesse universo, de ouvir mais sobre os amelhoramentos, sobre a situação sociopolítica desse futuro... E, principalmente, mais sobre a Hel. Quero MUITO saber mais sobre o passado dela, já sou leitora garantida de mais contos/novelas nesse universo ou eventuais romances. :)
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