Resenhas - Sem promessa de amanhã

Sueli 01/11/2013

Um Romance Adorável
Poderia alguém prometer o amanhã, como sugere título? Sei lá...Mas,fiquei com a impressão que Sam Weaver seria capaz. Será que você vai concordar comigo?
Sam Weaver, ator hollywoodiano de grande sucesso, apaixonou-se à primeira vista por Johanna que mesmo antes de tentar desistira de ser feliz. Ela abandonara a esperança de um futuro melhor, porque fazia questão de garantia de um final feliz, e olha que não era nos livros, não, mas na vida! Difícil, não é mesmo? Além de absurdamente infantil!
Recusar-se ou retirar-se do jogo da vida é morrer um pouquinho a cada dia, ainda mais quando a vida era oferecida pelas mãos experientes desse protagonista maravilhoso, que só Nora Roberts é capaz de imaginar e dividir conosco.
É claro que Sam Weaver é lindo, tem olhos azuis, boca sensual, porte másculo e muito sexy appeal! Gostou? Pois é, Johanna Patterson também!
Só que Johanna é uma produtora ambiciosa de programas de TV e muito teimosa, porém precisava da presença de Sam para alavancar a audiência de seu show, da mesma forma que Sam fora obrigado a comparecer para promover o lançamento do seriado Rose, no qual participara e que julgava ser o seu melhor trabalho até o momento.
Contra todos os prognósticos de Johanna, Sam comparece e torna-se um verdadeiro sucesso esbanjando simpatia e charme para todos os lados, e em pouco tempo conquista a admiração tanto de outros participantes, como dos funcionários da equipe de produção comandada por Johanna, que teimosamente rechaçava toda e qualquer investida de Sam, até que em determinado momento aceita uma aposta, e a encrenca começa...
Mas, é uma encrenca “by Nora Roberts” e embora seja um romance escrito há vinte cinco anos, podemos notar que a genialidade da diva já estava presente, e o tempo apenas reafirmou e melhorou seu talento para nos presentear com diálogos deliciosos e mocinhos perfeitos.
Sem Promessa de Amanhã, deve ter sido a semente que deu origem ao romance Doce Vingança, ambos escritos em 1988, já que um dos conflitos psicológicos primários de Johanna é muito semelhante ao da Princesa Adrianne. E, mais não falo para não estragar a surpresa.
E, no mês de aniversário dessa autora querida, é preciso deixar bem claro que o maior presente foi dado a todos nós que tivemos o privilégio de apreciar sua obra extensa, rica e muito interessante.
Para Nora Roberts todo o meu carinho e admiração!

Cris Paiva 23/08/2012

Eu não gosto de livros com o tema cinema, atores, astros do rock e afins. Acho tudo muito forçado. Isso, ou ainda guardo traumas de quando li "Um estranho no espelho" do Sidney Sheldon, láááá nos anos 80. Sempre que eu vejo um livro sobre cinema, eu me lembro daquele livro, e as comparações são inevitáveis, então eu simplesmente evito o tema, como o diabo foge da cruz.

Mas o Sam me conquistou logo na primeira linha! A mocinha demorou um pouco para conseguir isso, só simpatizei realmente com ela lá pela pagina 280. O Sam é um lindo! O homem manda flores, telegramas, dá gatinhos de presente (adorei!) e é capaz de fazer uma mulher feliz só vestindo sorrisos. Não tenho mais palavras para descrever esse homem.

Norinha estava totalmente inspirada e apaixonada quando criou o Sam. Totalmente recomendado!

PS: a capa da nova edição da Harlequin me lembrou a cena congelada da novela Avenida Brasil. Só faltou colocar os personagens em preto e branco. Kkkkk

Monica Monte 03/03/2012

História boazinha, mas a mocinha é muito irritante. O Sam, que é um fofo, fica o tempo todo atrás dela e ela se fazendo de difícil. Aquele homem é um santo por ter que aguentar essa chatonilda.