Resenhas - O Homem Bicentenário

Daniel1242 16/04/2024

Gostei bastante do livro, a luta de um robô imortal e auto consciente para ser considerado humano, ele não nasceu humano, mas pensava de forma humana, aprendia coisas como os humanos entendia de arte e poesia como os humanos.
A única coisa que o impedia de ser humano, foi o fato de não ter nascido um.

Hannah 16/04/2024

O que torna um robô, um robô?
Andrew é um robô que serve a família Martin durante gerações. Ao contrário dos seus iguais, ele questiona seus objetivos e aspirações.
Até porque, o que faz dele menos humano: A liberdade? A aparência? A obediência às 3 leis dos robôs? A imortalidade? Ou a humanidade?

?? Um dos contos mais famosos da metasserie dos Robôs, vencedor do prêmio Hugo. Interessante que neste conto, ele não trata a relação dos humanos com os robôs, e sim a relação de um robô consigo mesmo e enxergando seu papel no mundo e na vida.

Lucas1894 14/04/2024

Simples,porém, não simplório.
Nesta história, acompanhamos o robô Andrew e suas descobertas do mundo através da família com a qual ele foi crescido, uma sociedade na qual robôs são basicamente escravos dos seres humanos.
Nesse conto, Asimov cria esse personagem como o sendo aquele que seria diferente de todos os outros e não dar uma explicação exata do por que disso(achei uma boa decisão, pois o foco da história é justamente o quanto robô Andrew vai vivendo e vivendo e vendo todos aqueles que já criou algum afeto morrerem, ele vai pegando coisas boas de cada um e adquirindo para si.
De uma forma um tanto quanto inusitada, aos poucos Andrew vai sendo instigado sobre liberdade, vida, morte, isso acaba fazendo a humanidade questionar a capacidade dos robôs como um todo(visto que Andrew não é só mais um que aceita as ordens e).
Interessante as temáticas que asimov trata nesta história, mesmo que de forma superficial, sempre deixa o leitor pensativo.

Uma das leituras mais dinâmicas do autor sem dúvidas. Asimov não decepciona!

Giovana456 13/04/2024

O livro tem dimensões menores do que eu imaginava quando comprei, e por isso achei que não seria grande coisa? mas, nossa?
O livro tem uma escrita leve, rápida mas muito profunda, discutindo sobre o que é ser um humano, o que nos diferenciaria das máquinas e, em caso de evolução suficiente das mesmas, quais direitos elas teriam e como chegariam a eles.
Novamente, o Bom Doutor não decepcionou e estou baqueada pela história.

Rafael.Nagao 10/04/2024

Mais uma bela história de robô do Isimov (SQN)
A história é muito interessante, nela acompanhamos a vida de um robô chamado Andrew, o qual desde cedo convive com uma família humana.
Logo cedo na história percebemos que essa vida artificial almeja mais do que um mero contato com os humanos, na verdade ele busca aquilo que a humanidade aspira e representa (liberdade, amor e até a finitude da vida).
Nesse sentido o protagonista vive séculos desgostoso com sua própria existência e realiza os mais altos sacrifícios para mudar sua realidade, tal ato não é lógico, mas pode-se dizer que é humano.

andre96g 09/04/2024

Devorei
Acho que nunca havia lido um livro tão rápido. Inclusive acho q é mentira o número de páginas que li em aoenas 2 dias.
Realmente a história é fantástica e já me pensei pensando em aspectos dela diversas vezes antes d eles o livro.
Como é bom termos tido um escritor como Asimov.

Gustavo 05/04/2024

Rápido e prazeroso
O Homem Bicentenário é um livro sobre um robô peculiar, diferente de outros de sua espécie, ele é sensível, criativo e possui um forte senso de liberdade.
O livro de forma rápida e espontânea nos faz ficar imersos em um mundo onde robôs não só são realidade, como quase igualam em número aos humanos. E nesse mundo onde robôs e humanos coabitam temos Andrew Martin, um dos primeiros de sua geração, que saiu diferente dos demais.
E nas páginas de O Homem Bicentenário acompanhamos esse robô em uma jornada pelo mundo buscando descobrir o que é ser robô e o que é ser humano. E à medida que a leitura avança, ficamos na torcida para que Andrew consiga não só os seus objetivos como sua paz interior. E, ao final, ficamos nos perguntando, o que é ser humano? O que nos faz ser quem somos?

Rafittha 02/04/2024

O Homem Bicentenário
Andrew Martin é um robô que, ao longo de mais de um século, busca por sua própria identidade. Ao procurar um cirurgião e realizar uma cirurgia sem precedentes, Andrew dá início a uma jornada de reinvenção da sua existência e desenvolvimento criativo e mudança da relação com os seres humanos. Agora, cada vez mais perto do seu objetivo de ser reconhecido como humano, Andrew precisa lidar com o preconceito e rejeição por parte das pessoas à sua volta.

Com uma escrita sensibilizada pelo questionamento do que de fato significa ser humano, Isaac nos leva a uma reflexão sobre o pensamento tradicional e sua construção hipócrita. Ao levarmos em consideração o contexto histórico sobre presente na escrita, observa-se uma imensurável crítica acerca do pensamento soberano sobre qual lugar de ocupação de cada indivíduo perante as conveniências da sociedade.

Andrew não foi apenas um robô. Por intempéries em sua construção, tornou-se capaz de raciocinar, desejar e até mesmo criar de forma espontânea. Criador da ciência capaz de utilizar órgãos robóticos para aumentar a longevidade dos seres humanos. Uma história emocionante sobre sacrifícios e que mostra a luta pela aceitação e pelo direito de ser aquilo que realmente é.

Eu realmente amei ler essa novela e não imaginava que me emocionaria tanto com o final. As passagens de tempo são cirúrgicas, acontecendo na perspectiva de Andrew, é como se, assim como ele, nós estivéssemos a quem das consequências do passar dos anos à nossa volta. Recomendo, não só para aqueles que gostam de histórias futuristas, mas para todos que, de alguma forma, já se sentiram deslocados e em busca do seu verdadeiro eu.

Mari.cf 30/03/2024

Que livro boooom!! Tem menos de 200 páginas mas eu queria muito que tivesse mais. É uma leitura super rápida e eu amei demais.

Lucy 28/03/2024

O livro me surpreendeu
Além de ter os comentários do autor, que me encantaram, tem a minha primeira história com a multivac, ainda não tinha conhecido a personagem, e esto aqui vibrando e pesquisando, pois eu vou fazer a leitura da série robôs, eu li o livro em 2 dias, pois o passei à frente de diversos outros, e agora tô pirando pq não sei qual sigo para ler.
Óbvio que lerei o problema dos 3 corpos, pois acabei de ver a série e não dá para esperar mais, e vou começar neste exato minuto, até mais e obrigada pelos peixes!

brubolochio 25/03/2024

Pra começar Asimov
Eu vi o filme de "O homem bicentenário" tem muito tempo, e tenho memórias dele até hoje. Por algum motivo ele me marcou demais ainda criança. Eu não sabia até a Aleph lançar esse box que o filme era baseado em uma novela do Asimov. Agora eu acho o filme mais genial ainda por ter desenvolvido tanto a história. Deve ser difícil transformar 100 páginas em um filme de 2h e pouco. E fazer isso bem feito!

Como uma novela o livro é perfeito. A história é bem contada, as transições das fases de vida do personagem não são abruptas para um conto, e a gente se apaixona pelo Andrew na primeira página! Não tem como não gostar desse robô. O Asimov tem esse donzinho de te fazer questionar coisas simples que a gente não para pra pensar, como por exemplo o que é ser humano. E ele faz isso brilhantemente bem pra poucas páginas. A parte de ficção científica dele nem precisa dizer que é impecável, ele não é famoso por isso à toa.

Esse foi meu primeiro contato com Asimov, e gostei da experiência. Não achei complexo e não senti que precisava ter lido toda a bibliografia do autor pra entender o que está acontecendo (diferente de O cair da noite, o outro livro do box). Acho que é um livro maravilhoso pra quem está começando na ficção científica ou no universo de robôs do autor. Mas cá entre nós, eu queria muito que esse livro tivesse umas 700 páginas! Acompanhar um romance de formação com tanto potencial de forma tão rápida as vezes é frustrante. Entre o conto e o filme, ainda fico com o filme.

gi 16/03/2024

Uma delicinha
Acho que posso considerar um primeiro contato com Asimov, e já gostei muito, achei a escrita bem fluida e muito bem construída. Um conto rápido e ao mesmo tempo cheio dos detalhes nas minúcias, o autor fez um ótimo trabalho na construção do nosso personagem principal, Andrew é um amor, não tem como você não simpatizar com esse robô e pegar para si suas lutas, e por mais que não seja de um tempo muito recente, as ideias de futuro são demais!! um dos melhores e mais marcantes contos que já li!! vale muito a pena.

Luisa Jordana 04/03/2024

O que nos faz humanos? Acho que esse é o grande questionamento deste conto. Andrew Martin é um androide que começou a "evoluir" de uma forma que fugiu à compreensão dos seres humanos, ao ponto de ser capaz de feitos inacreditáveis, como criar arte e apresentar comportamentos compatíveis com o que nomeamos como tristeza ou empatia. O tanto que me apeguei a esse personagem em tão poucas páginas ainda me impressiona. Uma leitura maravilhosa e sensível que me tirou lágrimas, super recomendada!

Vininini 01/03/2024

Acho que é um dos poucos casos em que adaptação supera o livro. O filme é de longe a melhor adaptação de uma obra do Asimov e tem uma carga emocional muito maior.

O que mais senti falta foi da icônica frase: "Isto fica feliz em ser útil".

AFG 26/02/2024

É um conto atemporal
Eu tava sem nada para fazer e lembrei que tinha uns livros do Isaac Asimov no Kindle e, quando criança, assisti ao filme, achei interessante ler o conto.

Coisa de uma hora, uma ficção científica delicada e profunda sobre um robô em busca da humanidade, sobre o que é ser humano no mundo. É profundo, é a frente do tempo, é filosófico, é belo. Rasgo elogios e merece ser lido quantas vezes for preciso.

Com certeza lerei mais do autor e assistirei o filme depois de anos, como adulta, hoje.