O Homem Bicentenário

O Homem Bicentenário Isaac Asimov




Resenhas - O Homem Bicentenário


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Fabi 23/01/2024

Eu nunca assisti ao filme e esta novela foi o meu primeiro contato com o Asimov também. A escrita é muito gostosa e a história do robô Andrew é bastante comovente.
Para quem gosta de explorar a questão do que de fato é humanidade, vai amar!
Rubens.Ricardo 23/01/2024minha estante
Excelente livro, um dos melhores que li do autor.


Fabi 23/01/2024minha estante
bom saber, com certeza lerei outros dele depois (:


Rubens.Ricardo 23/01/2024minha estante
Para quem curti ficção vale muito, incrível é saber que ele escreveu esses contos na decada de 50, falando sobre tecnologias que surgiriam bem depois.


Fabi 24/01/2024minha estante
exato... e algumas dessas tecnologias só existem hoje, graças a essa galerinha que escrevia ficção :)




moonrilo 26/12/2023

Fantástico!!
Que livro maravilhoso. Minha primeira leitura de Isaac Asimov e estou encantado com essa história. Uma história que me prendeu muito, nela não há nada que eu não tenha gostado, achado furada ou chato, foi ótimo ser espectador da vida do Homem Bicentenário. Agora precisarei de um tempo para digerir o livro. Ultra recomendo a leitura.
Clara.Follador 26/12/2023minha estante
a capa desse livro é tão linda quando o conteúdo


Clara.Follador 26/12/2023minha estante
preciso ler!


Clara.Follador 26/12/2023minha estante
que leitor rápido




Leandro423 17/11/2022

Considerei o livro razoável não pela história do Homem bicentenário que era pela história que eu tinha vontade de ler, mas por ser um livro de contos, e isso me incomodou um pouco, pois achava que o livro todo era sobre a história em si.

Sobre a história, peguei ranço do Andrew... no livro ele é muito prepotente, se acha muito, muito diferente do personagem simpático e brincalhão do filme.

Em relação ao filme a história, com sempre é bem modificada, personagem que existem e não existem... a Porchea por exemplo não está no livro, porém o filme acho mais agradável que o conto.

Inclusive achei um erro, bem besta, mas pra quem tá prestando bem atenção é possível pegar.
O último ato do Paul, fala que ele é neto do Martim Sênior... porem se seguirmos a ordem cronológica, Paul e filho de George que é filho da Menina (e não menininha que nem no filme) que por fim é filha do Martim Sênior, sendo assim Paul e Bisneto do Martim Sênior.
Aidan.Paim 27/11/2022minha estante
Cara, vou te dizer que acho que essa prepotência foi intencional. É o que vemos também com os outros robôs dos outros contos, todos se acham o ápice do desenvolvimento humano e por isso melhores para decidir tudo. Eu acho que é o asimov falando pra gente que quando a humanidade constrói algo é sempre esbanjando sua prepotência, como os grandes monumentos etc. As máquinas sendo o estágio final da nossa sociedade, não seriam diferentes.


Leandro423 27/11/2022minha estante
Sim, faz sentido sa linha de raciocínio, até se tirar por base alguns robôs do "Eu, Robo" da pra notar que todos se acham acima do seres humanos. Quanto ao Andrew do livro, acho que a minha estranheza está correlacionada ao fato de no filme ele ser todo humilde e simpático, ainda lemos de forma diferente causa essa sensação.




Luize 28/04/2017

Uma ótima seleção de contos!
"Intuição Feminina": percebemos o machismo velado por parte dos cientistas que criam uma robô muito inteligente dizendo que ela tem "intuição feminina" (e não inteligência superior aos outros), além de notarmos também que a antipatia pela Susan Calvin, mais tarde reconhecida como a maior roboticista da história, dá-se pelo mesmo motivo. A mulher tão ou mais inteligente que o homem em certos meios incomoda bastante. O final é bem sarcástico.

"O Estrondo da Água": a terra investe em projetos de expansão. A colonização de outros lugares para a habitação dos humanos, por conta do superpovoamento da terra, já é um fato. A engenharia genética possibilitou a adaptação do homem às colônias inóspitas. (Parêntesis: Isso não lembra o projeto atual de assentamento humano em Marte?)
Um homem que habita a lua visita a colônia das Profundezas do Oceano para aprender mais sobre engenharia de segurança, em uma espécie de "intercâmbio colonial", mas ele esconde outras intenções.

"Para que Vos Ocupeis Dele": os roboticistas acreditam que os seres humanos precisam dos robôs e precisam aprender a conviver com eles se quiserem se manter em progresso. Os robôs são muito utilizados no espaço, mas ainda não existem robôs domésticos, pois os humanos tem um certo "complexo de frankenstein", isto é, temem que o robô se volte contra o homem. É o conto mais sombrio da seleção.

"Estranho no Paraíso": dois irmãos tentam adaptar um cérebro humano à máquina para enviá-lo à Mercúrio, onde pode ser o paraíso para um humano que nunca se ajustou à terra. Achei criativo e de certa forma poético.

"A vida e os Tempos da Multivac: Multivac é um grande computador abrangedor do mundo inteiro a comandar milhões de robôs. A Multivac tudo sabe. Estar bem com a máquina é ter sucesso. E as decisões da Multivac são aceitas como sendo para o bem da espécie humana, que sacrificou seu poder de decisão em nome da segurança e do progresso. Cabe uma reflexão aqui: até que ponto, sem nos darmos conta, somos escravos das máquinas? O homem dispensa a liberdade em nome da segurança ou do comodismo mesmo? Quantos não preferem não ter que decidir nada sobre suas vidas e não preferem ter uma máquina a fazer tudo por si? A liberdade é um peso que poucos estão dispostos a suportar. Um dos contos mais impactantes do livro.

"Genocídio Seletivo": a fome é o maior infortúnio do século XXI. Aqui vemos o mundo racionando comida e os governantes querendo se livrar dos famintos por meio de uma lipoproteína venenosa. Traz uma importante reflexão sobre a ética dos detentores do poder e dos cientistas. "Pimenta no dos outros é refresco"?

"O Homem Bicentenário": os robôs fazem apenas aquilo para o qual foram criados. Não existem mais cérebros positrônicos (inteligência artificial) criativos, por conta do medo que os humanos têm dos robôs e de sua imprevisibilidade. Andrew é o único robô que pensa por si e com o tempo busca maior liberdade e luta pelo reconhecimento de sua humanidade. Durante sua luta vamos refletindo: o que significa ser livre? quantos de nós somos livres por direito , mas não o somos de fato? O que define a humanidade?

"O Hino": um músico é chamado pela Dra. Clay para ajudar a estudar o padrão das ondas cerebrais que caracterizam a depressão, aqui a música e a ciência caminham de mãos dadas para promover o bem estar das pessoas.

"Antiquado": fala sobre a perigosa vida dos "astromineiros", uma espécie de mineradores do espaço. O que mais importa: riqueza, fama ou a própria vida?

"Incidente do Tricentenário": um assassinato é investigado. Mas quem morreu: o robô sósia ou o presidente dos EUA?

"Nascimento de uma Noção": um cientista realiza uma viagem no tempo e acaba, ocasionalmente,batendo um papo com Hugo Gernsback e, meio sem querer, abre-lhe a mente. É uma bonita homenagem ao "pai da ficção científica".

* Para quem nunca ouviu falar de Hugo Gernsback: foi quem cunhou o termo "ficção científica", o qual inicialmente ele chamava "cientificção". Em 1926, Hugo lançou a "Amazing Stories", a primeira revista do mundo exclusivamente dedicada à ficção científica. Ele, além de escritor, também era inventor e bastante visionário, Hugo conseguiu, 100 anos atrás, ter uma noção de quase toda a nossa tecnologia moderna, incluindo televisões (com canais), controles remotos, telefones com vídeo, aviões capazes de realizar voos transcontinentais, energia solar colocada em prática, filmes com som, comidas sintéticas, roupas artificiais, gravadores de fitas e até mesmo as viagens espaciais. Não à toa o maior prêmio de ficção científica chama-se "Prêmio Hugo".
Jeferson 29/04/2017minha estante
Ual. Parabéns. Colocações bem ponderadas. Tópicos, ou melhor, os contos explicados com clareza ( sem "embromacion"..).Gostei. Faz até eu querer também ler o livro.!!


Luize 29/04/2017minha estante
Jeferson, acho que esses contos agradam até quem não é muito fã de contos. São instigantes.




Pri Paiva 20/03/2022

Tocante, sensível e com muitas reflexões
Mais um clássico concluído!
O Homem Bicentenário é muito mais do que só um filme.
A obra literária vai muito além!
Assisti várias vezes a adaptação cinematográfica estrelada por Robin Williams e pela primeira vez li o livro que inspirou a sétima arte e amei ainda mais essa história.

Tocante, sensível e com muitas reflexões, a leitura gera questionamentos sobre o que consideramos humano e o que nos torna humanos de verdade.

A história é bonita demais. Não tem como não encher os olhos de lágrimas em diversos momentos da leitura e ficar refletindo sobre a tecnologia, a passagem do tempo, as relações humanas, as perdas, as mudanças...enfim... são tantas as nuances que é difícil de explicar aqui.

Mas o que digo é: Leiam!
Livraço!
Bruna.Portoghese 20/03/2022minha estante
Amo esse filme...o livro de ser maravilhoso!!!


Pri Paiva 20/03/2022minha estante
Eu tb amo o filme e o livro é ainda melhor. ?




Dayane.Persil 16/06/2021

Como sempre Asimov consegue surpreender e emocionar
Não cheguei a assistir o filme e sabia muito pouco sobre o que o livro falava, então o livro me surpreendeu MUITO e me fez refletir sobre "o que nos faz humanos".

Cada vez que leio algo do Asimov me apaixono um pouco mais (mesmo quando ele me faz chorar igual criança).
Gleidson 16/06/2021minha estante
Vc já leu a série A Fundação do Asimov?


Dayane.Persil 16/06/2021minha estante
Ei Gleidson! Ele já está na minha lista para ler ainda esse ano. Problema é que peguei muitos livros grandes, mas acredito que consigo ler antes de acabar 2021 kkkk




Fabio Shiva 27/08/2010

Como é bom ver um mestre em ação!
Essa coletânea traz histórias publicadas entre 1966 e 1976, período em que Asimov estava em excelente forma. Basta dizer que nesse arco de 10 anos o bom doutor publicou nada menos que 109 livros, entre obras de ficção e não-ficção. Isso dá uma média quase inacreditável de mais de dez livros publicados por ano (ao falecer Asimov havia publicado mais de 300 livros, incluindo obras científicas, dois volumes de sua autobiografia e também um estudo sobre a Bíblia).

Quantidade não é necessariamente sinônimo de qualidade. Menos quando se trata de Isaac Asimov. Ainda não li uma história ruim dele. Mesmo as piores são ótimas!!!

Esse livro (“The Bicentennial Man” no original), então, recomendo sem restrições para quem quiser conhecer um pouco do universo de Asimov. Duas de suas melhores histórias sobre robôs estão presentes. A primeira é a própria história-título, “O Homem Bicentenário”, onde Asimov explora magistralmente o que ele chama de “robô como pathos”, ou seja, com ênfase no drama humano. Essa história rendeu um filme bem bonitinho com Robin Williams no papel-título, vale a pena conferir. E a segunda é a poderosa “Para Que Te Lembres Dele” (“That Thou Art Mindful of Him” no original), em que o autor aceita o desafio de escrever uma história sobre robôs levada a seu limite. Só lendo.

A antologia traz ainda os deliciosos comentários do autor para cada uma das histórias, que podem ser fonte de grande interesse não apenas para os fãs de Asimov, como para qualquer um interessado no processo da escrita. Pois Asimov revela com generosidade as circunstâncias em que cada história foi escrita, como ocorreram as negociações com as editoras em cada caso, o modo como algumas das histórias foram encomendadas ou sugeridas. Esses comentários valem também como registro da singular e cativante personalidade de Isaac Asimov. Nunca vi alguém conseguir elogiar tanto a si mesmo de uma forma tão simpática. Só mesmo o bom doutor!

Viva Asimov!

(22.08.08)
rogerbeier 07/05/2011minha estante
Viva!!!




Sa Klabacher 31/12/2023

Muito bom!!
Adorei todas as histórias de robôs que o Asimov escreveu, e essa não foi diferente. Peguei o livro com a ideia de ler algo mais leve e interessante, e eu acertei em cheio!
A grande maioria dos contos são incríveis, e destaco, obviamente, O Homem Bicentenário, Intuição Feminina (com uma história da maravilhosa Susan Calvin) e Genocídio Seletivo. Os demais foram bons também, e só achei um deles meio nhe.
Num geral, achei incrível e foi uma ótima forma de finalizar o ano! Leiam!!
Marcos.Leste 16/01/2024minha estante
Muito bom mesmo ??




Eduarda2103 10/11/2023

Eu imaginei o C3PO de roupa e por algum motivo isso me fez perder feio
grandes roboses acho que o mundo seria muito maneiro se tivessem robos gente boa em vez de robo do sac
Pevoka 10/11/2023minha estante
E vc robo meu coração




spoiler visualizar
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Sybylla 08/08/2012

Leitura obrigatória
Uma pena que o filme ganhou um romance entre o robô e a humana, pois no livro ele conta sua jornada solitária para ser reconhecido como um ser humano após sucessivas trocas de peças por tecnologia de bioengenharia. Os humanos abusam da proteção das três leis ao fazê-lo passar por humilhações constantes que são bem descritas por Asimov. Um bom livro para mostrar os resultados do preconceito e por ser pequeno pode ser usado em sala de aula para diversas abordagens.
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dudu28 10/09/2012

uma grande historia escrita por um grande mestre.
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SG1 07/07/2014

Livro de contos e outros trabalhos de Isaac Asimov
As três leis da robótica:
1. Um robô não deve fazer mal a um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra qualquer mal;
2. Um robô deve obedecer a qualquer ordem dada por um ser humano, desde que essa ordem não interfira com a execução da Primeira Lei;
3. Um robô deve proteger a sua existência, desde que esta proteção não interfira com a Primeira e Segunda Leis.

Surpreendi-me ao iniciar a leitura do livro "O homem bicentenário", edição de 1974, pois percebi que se tratava, na verdade, de um livro que continha várias histórias de Issac Asimov (12, para ser mais exata), e não somente aquela dita no título.

Não sei porque, mas nesta edição (não sei como foi feita as outras) não foi especificado o título como "O homem bicentenário e outras histórias", como foi feito no título original (The bicentennial man and other stories).

O primeiro trabalho do autor neste livro foi um poema bem curto. Tal falava sobre o próprio Issac Asimov, o qual contou a história do surgimento do poema apresentado.

O segundo trabalho, trata-se de um conto, intitulado "Intuição Feminina". Fantástico, principalmente com relação ao final. Isaac fala que tal história surgiu por causa da sugestão de uma grande amiga sua, para qual, inclusive, foi dedicado o livro.

Neste conto eu amei a personagem Susan Calvin, que, no início da história foi descrita como insuportável, porém no fim dela, o leitor percebe que ela é insuportável aos homens, pois é feminista. O jeito como se vinga dos cientistas que criaram uma robô mulher e chamaram sua inteligência de "intuição feminina" foi a mais magnífica vingança da qual já ouvi falar.

O terceiro conto, intitulado "O estrondo da água", conta a história de um cara chamado "Stephen Demerest", que mora na Lua (em Luna City), porém, como é engenheiro de segurança, viaja até a unidade da "Profundeza do Oceano" (que realmente fica na profundeza do oceano) para entender melhor como funcionam os sistemas de segurança super eficazes que existem por lá. Bom, pelo menos é essa a desculpa que Demerest utiliza para poder adentar no sistema deles, com segundas intenções, claro.

Na quarta história, sob título "Para que vos ocupeis dele", narra o dilema de Keith Harriman, diretor de pesquisas da United States Robots and Machanical Men Inc., que pretende aumentar o número de robôs na terra. Para isso, Harriman necessitava criar um modo para fazer com que esses robôs soubessem como lidar com os prováveis conflitos existentes na prática das três leis da robótica. Para isso, ele decide implantar o discernimento aos robôs, sem saber ao certo, contudo, o que poderia fazer para que isso acontecesse.

[...] [...] [...]

Bom, por enquanto ainda estou lendo, mas conforme vou devorando o livro eu atualizo esta resenha! ^^
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Rounin 08/03/2016

Uma história bem contada
Asimov escreveu este livro para comemorar o bicentenário da independência dos Estados Unidos. Só que muito diferente de uma apologia patriótica, ele criou um bom romance de ficção científica em que um robô é adotado por uma família e fica com ela por gerações. O robô Andrew passa por um processo de humanização, apoiado pelo chefe da família, e ganha seu próprio dinheiro, além de liberdade, direitos civis e, por fim, órgãos artificiais até um ponto em que fica impossível dizer se ele é humano ou máquina. Uma história envolvente e com um romance muito bem criado.
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Kallyssa 29/08/2016

super recomendo!
muito bom mesmo!
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