Mulheres de cinzas

Mulheres de cinzas Mia Couto




Resenhas - Mulheres de Cinzas


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Thaís Brito 04/03/2024

Primeiro contato
Conhecendo só agora a obra de Mia Couto. Gostei bastante e fiquei intrigada com a trama, mostrando os conflitos da dominação portuguesa em Moçambique. Curiosa pelos títulos que continuam essa história.
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fedgott 22/01/2024

Diferente de qualquer outra leitura
Esse livro nos mergulha em uma cultura diferente, levantando novas reflexões acerca de questões coloniais. No geral foi uma boa leitura, mas confesso que não me senti contagiada a ponto de querer ler a continuação desta trilogia.
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Andre 13/01/2024

História, mito e magia
Em um romance de enorme força emocional, Mia Couto nos conta, por meio do revezamento das vozes de dois personagens, a jovem Imani e o sargento português Germano de Melo, a história da tribo VaChopi, uma das poucas que ousou se opor à invasão de Ngungunyane, o imperador de Gaza.
Com um texto fluido, forte, mas leve, Mia Couto faz nossa imaginação passear pela maravilhosa Moçambique, sua história de colonização e pelas guerras travadas em fins do século XIX. Uma triste realidade vivida em África por todos os seus povos.
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lililu 09/06/2023

Gosto das leituras de Mia Couto
É uma leitura lenta do início ao fim, mas mesmo assim te prende.
É um livro que trata de uma forma leve e sensível temas como, suicídio, sexismo e racismo.
É sobre a história de Imani com o sargento português.
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Rafael 07/06/2023

Lirismo africano
Foi meu primeiro contato com Mia Couto e, logo no início da leitura, me perguntei por qual razão demorei tanto tempo para conhecer esse fantástico escritor africano. A prosa poética de Mia Couto é, simplesmente, desbundante. Fui arrebatado pelo lirismo simples, mas intenso, que domina cada frase da narrativa por ele proposta. Friso que o autor se expressa dessa forma mágica sem ser pedante. Me rendi, portanto, à escrita inspiradora de Mia Couto. Para além disso, e considerando propriamente o enredo da obra, fui, mais uma vez, maravilhado com a bela estória do povo africano e as mazelas decorrentes do colonialismo "moderno" feito por portugueses e ingleses. Mia Couto nos revela, em mínimos detalhes, o choque de culturas e os diversos matizes da forçada submissão do povo negro aos "modos" do colonizador. Imani, personagem principal do livro, é, sem dúvida, uma adolescente/mulher que nos cativa por sua sabedoria e perspicácia. Estou absolutamente encantado com a obra e, particularmente, feliz por poder, de certa forma, me conectar com a ancestralidade negra que pulsa em cada página.
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Christian.Pereira 24/03/2023

É o Mia Couto
O Mia Couto tem uma prosa poética muito linda. É o tipo de escrita e leitura que me inspira. O livro trata das diversas versões de uma história, ou da História (com H maiúsculo). É sobre a diferença de um fato e de como ele é visto e contado por sujeitos diferentes, pelos vencedores e pelos vencidos. É sobre a mulher, é sobre o homem. É sobre a agua e sobre a terra. E parafraseando Couto: é sobre como tratamos no singular coisas que deveriam ser tratadas no plural.
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Rusinha 08/03/2023

O livro é cansativo. Dividido em duas vozes, a de um português e a de uma nativa africana, fala sobre a dominação portuguesa na África. A voz da Africana é bem interessante e fluída, mas a do português? aja paciência.
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Camila 04/03/2023

Um dos meus lidos de janeiro e sinto que é um livro necessário para todos. Onde o autor por meio de um romance histórico, apresenta-nos a mulher nesta sociedade e seu papel no sentido da guerra.
O que de início pensei tratar-se de uma obra que tratasse apenas da visão da mulher, foi muito além, uma busca de identidade. Sendo narrada a partir de dois pontos de vista: Imani, uma garota africana, que diferente do resto de sua tribo continua a apoiar os portugueses, o que a faz não pertencer a lugar algum- o próprio significado do seu nome explica muito ?Quem é??; e o Sargento Germano, através das cartas, inicialmente mais profissional que com o tempo passou a ser mais um desabafo de suas vivências e sentimentos.
Tendo que passar bastante tempo juntos, pelo fato de Imani ser a única a entender a língua portuguesa, começaram a existir fortes laços entre eles. Ao meu ver o que os liga é a busca por identidade, os dois estão nesse processo, Imani por ser uma mulher, julgada pelos que estão a sua volta e Germano e foi praticamente jogado em terras desconhecidas, e é perceptível com o decorrer do livro esse crescimento das personagens.
Outro ponto que me marcou bastante foi uma citação ?A diferença entre a Guerra e a Paz é a seguinte: na Guerra, os pobres sâo os primeiros a serem mortos; na Paz, os pobres são os primeiros a morrer. Para nós, mulheres, há ainda uma outra diferença: na Guerra, passamos a ser violadas por quem não conhecemos.?, na minha opinião bastante forte, mostrando ao leitor as dificuldades passadas não só na guerra mas no cotidiano, onde os vulneráveis são os primeiros a cair, e dentro disso encontram-se as mulheres, subestimadas pela sociedade e massacradas por ela.
Um livro com metáforas e rico no que traz, aquele que a cada releitura é tirado mais ensinamentos e novas visões.
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Adele 25/01/2023

Um massacre gratificante...
Por vezes me pegava pensando no porquê de estar lendo esse livro. Um livro massante, e interessante ao mesmo tempo. Nos deparamos com a cultura de um povoado da África, minuciosamente demonstrado, o conflito entre eles e Portugal, a dinâmica dessa relação.
Um livro que nos dá a sensação de percepção daquela realidade. Um livro muito bom, que vale a pena.
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Selma 01/11/2022

Gostei da história, que mescla fantasia com realidade através da narrativa que vai intercalando os relatos da menina negra Imani com as missivas do sargento Germano de Melo. Uma prosa riquíssima em metáforas, mas que não me prendeu tanto quanto "Terra sonâmbula", que li e gostei muito.
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MariBrandão 16/08/2022

Escolhi a leitura pelo conteúdo histórico, e foi meu primeiro livro do autor, então o que encontrei foi realmente uma grande surpresa.
A escrita de forma tão poética, acabou se tornando um pouco confusa em alguns momentos. E por diversas vezes me peguei sem saber como tinha chegado naquele momento da leitura.
Não desgostei, porém não amei, e não sei se vou ler outros livros do autor pelo menos por ora.
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Daniel 02/07/2022

Mia Couto sabe escrever de maneira muito poética, além de mostrar um universo novo e bem vivente....
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Juh 02/02/2022

Perfeito
A trilogia mais poética que já li! Livros extremamente líricos e de uma beleza e sensibilidade inexplicáveis. Verter cada gole da prosa de Mia Couto, a partir da narrativa de Imani e de Germano, é uma experiência transformadora. Vale a pena cada página!

" - Os livros nunca estão escritos. Quando os lemos, escrevemo-los.
.
Aquele livro podia não ser sagrado. Mas fazia as pessoas sagradas." (Sombras da água).
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Adriana261 04/01/2022

Meu primeiro Mia Couto
Esse livro tem uma poesia e sensibilidade incríveis. A estória é repleta de metáforas que pode deixar a leitura confusa, porém não deixa de ser um belo livro. Foi uma ótima experiência, no entanto não sei se lerei o resto da trilogia.
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Naty 01/11/2021

Me fez pensar bastante sobre a colonização, principalmente aquela parte que não paramos muito para perceber, como os locais viram tudo aquilo? Aquela crise de identidade de ser um ou o outro, o julgamento dos outros se vc decide se conformar aquela situação e inclusive as mentiras dos colonizadores que, falaram se importar, mas não mexeram um músculo para defender eles. No final, todos temos um pouco de morcego, estamos entre dois mundos, sem saber, ao certo, quem somos.
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