Resenhas - O Último dos Canalhas

Biblio Indicativa - Ana Luiza 15/11/2015

Blog Spoiler Literário
Pessoal, dei muitas risadas com esse livro. Tão bom quanto "O príncipe dos canalhas" também publicado pela Arqueiro. Misericórdia, eles brigam demais! kkk

A princípio a mocinha (Lydia) mostra que de Dama para o período só tem o gênero sexual, admiro muito as qualidades que ela tem, logo no início do livro se vê que ela tem muita coragem e que precisa deseperadoramente que as mulheres tenham os mesmos privilégios que os homens além de que é visível que ela possue um coração de ouro que a faz colocar o bem de outra pessoa sem levar em conta o dano que pode trazer tanto pra sua imagem como pra sua integridade física. Amei de paixão essa personagem que não abaixa a cabeça pra aproveitadores e que faz de tudo pra recuperar objetos sentimentais de suas amadas. Ps. Amei muito mais o fato dela ser um mulher alta (só eu sei como é difícil achar homens mais altos que eu).


Vere. O que falar desse mais famoso libertino? Minha nossa, que homem! No começo odiei ele por ser tão machista ( também não sou feminista, só pra deixar claro. Acredito num meio termo) mas isso me incomodou absurdamente. Em seu decorrer ele percebeu que havia cometido um enorme erro ao subestimar o cérebro dessa mulher e cada vez mais se vê envolvido com ela. Aos poucos ele vai percebendo que uma mulher não serve só pra ter na cama e depois desprezar, e sim, podem ser mais sagazes e inteligentes que metade dos homens. Ah e só pra ressaltar o que me fez amar esse homem foi que apesar de tudo ele tinha motivos pra ter se trancado em sua solidão e impedido que outros chegassem ao seu coração. Lindo, não é?

Livro aprovadíssimo!!

Lara.Bia 25/01/2022

Conheço uma psiquiatra ótima, Loretta está precisando
O livro já começa excelente (irônica): falas machistas e idiotas pra ele parecer o engraçadão da turma, que na maioria das vezes só servia pra te deixar fervendo no ódio pq sentido não tinha. Casal sem graça, sem química. Tudo péssimo

Sueli 28/01/2016

O Penúltimo dos Canalhas...
Mostre-me um leitor que tenha todo o tempo do mundo, e eu estarei conhecendo uma pessoa feliz!
Pois é, nosso tempo não nos pertence integralmente... Por um acaso, eu tenho o enorme privilégio de compartilhar meus dias com familiares muito amados. E, de vez em quando, a vida acontece e aquelas horas felizes lendo os livros que aprendi a amar, depois de tantos anos, tornam-se escassas... Contudo, o simples prazer de roubar alguns minutos e renovar o humor para o que der e vier é fabuloso!
Foi o que aconteceu durante a leitura de “O Último dos Canalhas”, da Loretta Chase. Quanto mais eu desejava estar grudada nesse livro adorável, menos tempo eu tinha. Embora, eu confesse que quase deixei de comprá-lo já que não gostei do volume anterior... Ok, galera, pode me vaiar... O início de “O Príncipe dos Canalhas” é uma delícia, mas depois... tsc, tsc, tsc... Não deu para mim! Sinto muito, adoradores de Lord Dain. ;)
Contudo, Lord Vere foi paixão à primeira linha! Você tem que concordar que um homem com uma dor, é muito elegante. E, Lord Vere carregava toda a dor do mundo aprisionada em seu peito e sem ter com quem desabafar, até encontrar a “Mulher Dragão”. Essa mulher foi quem começou o processo de cura desse personagem delicioso – em vários sentidos, é claro – com uma tremenda surra em praça pública! Ele mereceu, era arrogante e intrometido demais.
E, ele gamou por ela, é claro...
Então, temos esse homem vagando por Londres, sem amarras, bêbado, relacionando-se com a escória, mas que ao ver Bertie, irmão querido de Lady Dain, ser quase atropelado por uma loura imensa em sua carruagem, sai correndo para impedir que uma tragédia maior ainda aconteça nos becos sujos de Londres.
Vere conhece Lydia, por quem se apaixona quase imediatamente, só faltava o soco para solidificar esse sentimento, que ele só percebe quase ao final do livro.
Ih, dei spoilers? Bem, não me diga que você ia ler esse livro na incerteza sobre a concretização do amor dos dois??? Ahhhhh, chorei... :D
A trama é intensa, bem amarradinha, cheia de inserções shakespearianas, muito bem colocadas e divertidas, vilões terríveis, anjos de caras sujas, e, tem a Susan que é uma querida. O livro é tão bacana, que até mesmo os caninos se dão bem...
A prisão de Marshalsea - mencionada no livro - abrigava os devedores, e foi onde o pai de Charles Dickens ficou preso e, serviu de inspiração ao seu romance Little Dorrit, que foi adaptada pela BBC, e está sendo exibida pelo canal Art1, todas as terças, às nove e meia. #ficaadica.
Mas, eu sou uma leitora danada de chata... E, não é que eu descobri uma falha nessa história? Mas, nada que impeça você de ter horas de pura diversão, viu?
Explico: eu amo livros policiais, e de vez em quando dou uma escapulida e leio um e outro. Amo de paixão Sherlock Holmes! Com o Benedict Cumberbatch, então nem se fala!
Pois é, foi por causa dessa paixão que descobri esse “furo” da Loretta Chase. Acontece que Arthur Conan Doyle, segundo a lenda, baseou seu personagem icônico no Dr. Joseph Bell, citado pela autora em determinada cena do romance. Contudo, o Joseph Bell nasceu somente em dezembro de 1837, muito depois da época em que o romance está ambientado. Não rolou, Chase. Sorry!
Você poderia argumentar que era um homônimo, mas quando estiver lendo, vai acabar concordando comigo... Ou, não!Tudo bem...
Para terminar, de presente, Chase nos brinda com uma defesa muito bem argumentada a favor do gênero de seus próprios romances. Acredito, baseada na biografia da autora, que seja uma parte de sua vivência pessoal.
Um livro muito bom, e, em minha opinião, muito superior ao primeiro volume dessa série. Eu espero que você leia e se divirta tanto quanto eu.

lilac 24/08/2021

de derreter o coração...
Eu preciso começar essa resenha elogiando a autora! Esse é o segundo livro que leio dela, e de novo notei um diferencial de todos esses romances de época. A maioria é muito parecido, sempre que termino de ler a sensação é a mesma. Porém os livros da Loretta me encantam, tudo é diferente: as personagens, as relações, os desfechos e enredos...
Esse casal foi único, me apaixono junto quando a autora consegue expressar o amor dos dois pela história, e esse foi o caso.
As situações fora do casamento também são incríveis, muitos momentos engraçados e também de tensão, fiquei super nervosa com as meninas!
Enfim, não é surpresa que eu recomendo muito a leitura deste livro. Eu com certeza lerei muitos outros da autora!!

Nane 18/09/2020

Mais do mesmo
Historinha chatinha, personagens não me encantaram, li rápido para terminar logo e pegar outro livro para ler.

Jessie 09/10/2021

O casal mais cabeça dura da história
Desde que li o outro livro da Loretta estava curiosa por outras histórias dela, realmente gostei bastante da maneira como ela escreve e como ela consegue inovar usando clichês, deixando eles ainda mais gostosos de acompanhar, sem falar em quantas ocasiões te fazem rir e passar raiva na mesma proporção.
Nessa história acompanhamos o amigo de Dain que apareceu brevemente em 'Príncipe dos Canalhas', o detestável Vere Mallory, e digo detestável porque ele se esforça BASTANTE pra que todo mundo achasse isso dele, e as vezes até eu cheguei a achar kkkk, suas atitudes machistas no início do livro me tiraram do sério, mas tudo se resolveu quando ele começou a rastejar atrás da Lydia, essa mulher é realmente uma patroa, e colocou nosso querido Duque no lugar dele.
Essa é a primeira vez que leio uma história de época em que a mulher tem realmente uma profissão em todos os sentidos da palavra, e ainda por cima sendo jornalista, achei isso muito interessante e gostoso de ler, como ela conseguiu seu lugar na Argus e mostrou com seu trabalho e extrema inteligência que era mais do que boa pra sua profissão, aspectos como esses são os que mais gosto de ver nas histórias e graças a Deus isso não mudou quando ela se casou, que era o que eu tinha medo.
Quanto a parte romântica, esses dois são puro material inflamável, a representação de duas pessoas extremamente orgulhosas que não dão o braço a torcer nem sob tortura, era muito divertido, ao mesmo tempo que estressante ver as interações dos dois, as brigas sem sentido e as constantes e intermináveis disputas pra se sobressair um sobre o outro ou ter a palavra final numa discussão, no final até eu parecia estar com um bocado de cabelos brancos vendo a relação deles, aí eu parava e respirava fundo pra ter uma trégua já que eles não eram capazes disso kkkkkk...
Tem vários outros fatores interessantes na história como alguns segredos de família revelados e altas confusões realmente dignas das matérias de Lydia no jornal, é tudo bastante intrigante e divertido pra quem gosta de uma boa briga de casais.

Fabi 20/01/2021

Cão e gato
Dei muitas risadas com esse livro. É típico romance cão e gato que eu adoro. Lydia não é uma típica dama da época, de dama ela só tem o gênero. É uma mulher a frente se seu tempo, que não depende de homem. Ela é uma jornalista investigativa, que faz artigos contra as infames da sociedade. Defendendo outras moças que sofrem na sociedade. Uma excelente escritora, que escreve sob um pseudônimo. Vere é um canalha mas não qualquer canalha. Eles é um duque canalha, mas que na verdade ele usa essa canalhice para fugir dos seus demônios interiores. Vere sofre pela perda de entes queridos que foram morrendo um após o outro. E esses dois que não tem nada a ver com o outro se encontram em uma briga de beco kkkkkk l Lydia está resgatando uma moça das mãos vis de uma carretinha e Vere se intromete querendo resgatar Lydia kkkkkk é claro que as coisas não saem como desejado e é aí começa nosso romance. Vere começa a perseguir nossa mocinha que foge dele como o diabo foge da cruz. Mas ao longo do livro do meio de situações muito engraçadas e sérias também o romance vai crescendo. Lydia ajuda Vere com seu luto, e ele consequentemente ajuda ela a descobrir sua origem verdadeira uma rusga no passado de Lydia que ela tem que lidar. Amei o que o Lorde Belzebu aparece com frequência no livro. E que também temos um final para o irmão da Jess, o Bertie. Amei, a autora escreve com excelência.

Cris Paiva 22/01/2016

E eu que estava achando que esse livro não ia ser tão bom quanto “O Principe dos Canalhas”... Estava até desanimada pra ler, imagine só! É claro que a história não é igual, e só não coloco no mesmíssimo patamar, porque na outra o personagem principal é o Lorde Belzebú.

Bom, nós já havíamos conhecido Vere Mallory no livro anterior, quando ele e o Dain brigaram no pátio da hospedaria. Lembra quando o Dain se pegou com um amigo que ofendeu a digníssima senhora dele? Então, era o Vere. Por ai você já vê que o mocinho não tem muito senso e nem amor à vida.

Nós ficamos sabendo um pouco do Vere no prólogo, sobre ser ele um nobre relutante, que não queria a posição que ocupa, por ter enterrado vários parentes, inclusive um menininho para chegar a duque, e sim, ele se sente culpado, e faz de tudo para abreviar a própria vida e deixar o encargo para o próximo da fila.

Ele está num dos dias de esbórnia, quando encontra Lydia na saída de uma taverna. Ela está brigando com uma cafetina e tentando proteger uma mocinha indefesa, quando o Vere interfere e acaba levando um soco bem dado pela mocinha e se estabaca de bunda no chão. É claro que ele vira chacota da sociedade e fica querendo se vingar. É isso que está no resumo e você fica com a impressão que é um livro sobre vingança, só que não! É mais um jogo de gato e rato, com a mocinha jornalista correndo atras de noticias e tentando desbaratar uma casa de prostituição e o mocinho correndo atras da Lydia e torcendo para apanhar de novo. É sério. Toda vez que ela bate em alguém ele se arde de ciúmes e fica triste porque não foi com ele. Kkkkkkkk

A história é ótima e segue o mesmo estilo do “O Príncipe dos Canalhas”; a ação não pára, sempre acontece alguma coisa, o casal vive ás turras mas não conseguem ficar longe um do outro, e a autora não espera até o final para resolver a situação de ambos. Lá pela metade do livro ela resolve juntar os dois de vez, depois deixa o casal para aparar as arestas até o final. O que eu, sinceramente, achei ótimo. Detesto livros que terminam abruptamente com o casamento ou sei lá o que, quando poderiam ter rendido muito mais.

E ainda, de brinde, tem a participação especial de Lorde Belzebú, que roubou todas as cenas em que apareceu e do irmão meio tapado da Jessica, Bertram. Ele aparece para ocupar o cargo de “melhor amigo” do Vere e é dono de algumas das cenas mais engraçadas do livro. É impossível não rir com ele. Aliás, é impossível não rir com o livro inteiro.

Dri 07/01/2021

Historia cheia de aventura investigação romance amei ....gostei mais k o principe dos canalhas apaixonei

Deh 25/10/2020

O último dos canalhas
Eu gostei bastante do casal, mas achei que a autora faz muitas referências ao 'Mal', isso me incomodou um pouco.

Priii Reis 17/03/2022

Tem de tudo um pouco de hot até o drama, suspense a romance...
A maior desgraça de um libertino era ter responsabilidades e Vere Mallory era o dono da pior fama possível em Londres,e todo o lugar que já passou. Considerado um vândalo, boêmio, de pouca indole. Ele recebeu de seu primo a missão de cuidar de seus filhos quando morresse, o que infelizmente aconteceu muito antes do esperado. E com mais perdas aconteceu o que ele nunca esperava...A maldição dele era ter seu título de Duque de Ainswood ,e perder a maior parte de seus parentes, tendo de assumir algo que nunca chegaria a ele em vida.

Lydia Grenville é uma jovem jornalista de 28 anos, que tomou para si a tarefa de denunciar as péssimas condições das mulheres que se tornam prostitutas e a exploração sexual de jovens que vão para Londres em busca de uma melhor vida. Tendo a firme convicção de não se casar, pois não quer perder sua liberdade, em uma sociedade onde as mulheres são consideradas meros objetos, dedica-se fielmente à sua missão. E é em uma dessas missões que ela acaba por confrontar Vere, e o resultado desse duelo termina com ela deixando o libertino duque no chão. Literalmente!

E na força do ódio e vingança...mas uma secreta atração o Duque persegue os passos de Lydia e acaba em muitas aventuras e confusões. Os dois são cômicos, teimosos, autoritários e acima de tudo se desejam ardentemente! Lydia luta pelo próximo, Vere só quer saber de sua boa vida e liberdade o que eles viram um bom outro? Desafio!

"" – Eu gostaria que você parasse de mentir. Você mente muito mal. Não sei por que não pode admitir que me acha atraente. Vejo que isso o mortifica: porque eu o incomodo, porque sou uma virgem ignorante, e quaisquer outros “porquês” que perturbam sua dignidade masculina. Sem dúvida não lhe ocorreu que eu também estou mortificada. Achar você atraente não é um elogio ao meu bom gosto e à minha capacidade de julgamento. O destino já brincou comigo inúmeras vezes, mas esta supera todas""

Talititinha 25/05/2022

Confesso que no inicio a leitura foi bem  arrastada, foi começar a fluir depois de uns 50 %  lido.
Gostei  do enredo, é uma história divertida e ao mesmo tempo em  algumas partes maçante,a Loretta deu uma enrolada até o casal se envolver e  o amor deles para mim nao convenceu,ficou faltando algo sabe .
O traumas dos personagens principais foi bem desenvolvido,ela fechou todas as lacunas abertas e para completar um Epílogo,me surpreendi porque geralmente as histórias dela não tem, foi uma surpresa boa.
Recomendo a leitura pra quem quer ler um romance de época, que sai dos bailes de Londres e aprecia uma mocinha a frente do seu tempo e um mocinho precisando de alguém que o tire da escuridão.

Adriana.Patricia 23/08/2021

amei a historia lir o segundo livro agora vou ler o primeiro, o casal totalmente cativante super recomendo...

@rhyssmate 15/10/2022

Denso, mas bem elaborado
?? Estou morto e você é um anjo ou é você mesmo, Grenville? ? sussurrou ele.
Segurou sua nuca e puxou-a, e ela cedeu, como sempre, num instante. Então soube que não era um sonho.
Nenhum sonho jamais tivera um gosto tão doce quanto o daquela boca macia e farta, e ele saboreou-a, alongando e aprofundando o beijo, sorvendo-a enquanto a tempestade desbrava ao redor.
Mas dessa vez, quando a soltou ? relutante, tão relutante que deveria ser canonizado pela contenção ?, ele soltou a verdade, que conseguiu se esquivar de todas as barreiras:
? Prefiro q seja você, mulher maligna ? disse com a voz embargada ?, do que todos os serafins do céu. Você me aceita, meu doce? Falou sério?
Ela soltou um suspiro trêmulo.
? Falei. Falei, seu maldito. E não sou doce. Levante-se, sua enorme fraude.?

Ah, o amor é lindo! Esse livro tem certa densidade e é de um ritmo mais lento pro meu gosto, mas eu adoro a escrita dessa autora, é bem explorada, os personagens evoluem, e, acima de tudo, há um pouco de suspense e ação, gosto de como ela combina o romance e explora vilões, é uma característica ímpar, comparando com outras dezenas de livros que li do gênero. Adorei a história de Lydia e Vere, eu amei a maneira como os dois descobriram os sentimentos que tinham um pelo outro e, principalmente, como demonstraram isso, as personalidades deles foram muito bem elaboradas e coerentes durante toda a narrativa. Um bom livro.

Lacrimosa 10/11/2020

Amooo
Amei muito esse livro e esquentou o coração rever Lord Belzebu e minha amadaaaaa Jess. Enfim, amo. Terminei com um sorriso tolo e o coração quentinho ?