Mil Pedaços de Você

Mil Pedaços de Você Claudia Gray




Resenhas - Mil Pedaços de Você


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deiazitaaa 10/03/2017

Não consegui parar de ler
A verdade é a seguinte: ganhei de presente de aniversário o livros Dez Mil Céus Sobre Você sem saber que ele era o livro 2 de uma trilogia e li ele mesmo assim.
Demorei pra pegar no tranco porque que eu não estava entendendo nada, como se a história já tivesse começado antes - e já tinha - mas mesmo sem saber continuei lendo e me encantei pelo livro. Ele pode ser considerado um pouco juvenil, mas é gostoso de ler e junta suspense, ficção científica e romance de uma maneira muito cativante. Quando terminei o livro e vi que não tinha final, fui pesquisar e aí sim descobri o Mil Pedaços de Você.
Não sei se o fato de eu já saber onde iria parar a história me influenciou - apesar de eu acreditar que sim - mas adorei e foi uma experiência como a anterior, exceto que agora eu entendia tudo o que estava acontecendo desde e o começo e entendi melhor algumas coisas do segundo livro.
Recomendo a leitura para todas as idades, desde adolescentes à adultos. Sem falar que a capa é linda!!
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Thayrine 07/03/2017

Não Rolou!!
SEM SPOILERS. Comprei esse livro pela capa absolutamente LINDA que ele tem e também pela premissa da história sobre viagens no tempo, um tema que sempre me agradou.
Devo dizer que fiquei muito empolgada com o desenvolvimento desses multiuniversos criados pela autora e fui ficando cada vez mais envolvida neles. Essa construção de dimensões foi a melhor parte do livro e o motivo da minha nota final.
Os pontos positivos na minha opinião, param por aí.

Alguns fatos me incomodaram demais durante a leitura. Entre eles, os personagens.. Não teve jeito, não fui conquistada por nenhum deles.. Marguerite principalmente, me passou o livro inteiro a sensação de ser boba, precipitada e ingênua.
Outro ponto negativo foi o romance, nossa.. não sei nem explicar o quanto esse romance me desagradou.. O triângulo amoroso poderia ter sido melhor aproveitado, porém ficou nítido desde o começo do livro quem seria o escolhido pela protagonista. Posso dizer que ele foi tão desinteressante e sem graça que em vários momentos me vi muito mais interessada pelo personagem que não foi o escolhido por ela.
Não apenas isso, embora algumas passagens no decorrer do livro tenham sido boas, o final não me surpreendeu.
Dito isso, não tenho intenção de prosseguir com a leitura da sequência.
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Attraverso le Pagine 06/03/2017

Mil pedaços de Você é aquele tipo de livro que te prende pela escrita envolvente, com personagens marcantes, é um livro que te faz amar um personagem e algumas páginas depois odiá-lo ou vice-versa.
Seu enredo trabalha com viagens (os chamados pulos, no livro) para outras dimensões, na qual, dois brilhantes cientistas construíram um dispositivo que permite essa viagem, esses pulos, o chamado Firebird (Firebird que dá nome a série).
Esses cientistas são Henry Caine e Sophia Kovalenka, pais de Josie e Marguerite, nossa personagem principal e narradora, e esses cientistas contam com a ajuda de dois estagiários, Theo e Paul Markov (Nota: neste primeiro livro, Paul é meu personagem preferido).
Marguerite não é nada parecida com seus pais e sua irmã, que estão sempre pensando em ciência, equações e dimensões, ela é a artista da família, pintora.
Henry e Sophia são dois gênios da atualidade, pais presentes e amorosos.
Os estagiários são como parte da família, vivem aparecendo na casa dos Caine, e são brilhantes como seus mentores.
A ação começa, quando um acidente envolvendo o pai de Marguerite, muda a vida de muita gente, tudo isso por causa do famoso Firebird, financiado por uma das maiores empresas de tecnologia, Tríade, que está envolvida no acidente, juntamente e supostamente com um dos pupilos dos pais de Marguerite, com a intenção de aprimorar, para o mal, o dispositivo.
Desta forma, caros leitores, Marguerite e Theo resolvem ir atrás de Paul Markov, simplesmente pulando as dimensões até encontrá-lo, pois acreditam que Paul é o responsável pelo assassinato de Henry Caine.
O legal é descobrirmos junto com a Marguerite o que são os pulos, apesar de ela saber um pouco, devido ao fato de escutar sobre isso a vida toda.
No seu primeiro pulo, ela descobre que a Marguerite da tal dimensão, em uma Londres com tecnologia avançada, é um pouquinho diferente dela, é mais ousada e aventureira. Já no seu próximo pulo, a Marguerite de lá é uma Grã Duquesa, isso mesmo gente é na Russia, a dimensão onde ela mais demora a sair e é a mais divertida e empolgante também, e vive cada aventura e um romance de tirar o fôlego. E no outro pulo, é uma Marguerite de uma dimensão muito parecida com a dela, diferente em pequenos detalhes, bom, e mais um vez e novamente ela usa o dispositivo, o pulo a leva para uma dimensão meio futurística, não como a de Londres que era super tecnológica, mas é em um ponto onde o mar encobriu parte do litoral e as pessoas vivem em uma base aquática, algo assim, mas é nessa dimensão que o mistério vai se revelar.
Calma pessoal, sei que é muita informação, e isso é pouco ainda, se falar mais será spoiler total, a história é cheia de detalhes, com romance, muitos plost twists e muitas revelações, coisas que realmente são difíceis de imaginar que aconteceria e de repente BUM!, porém, ao mesmo tempo em que o enredo é isso tudo, pequenos detalhes ainda ficaram confusos para minha pessoa, por exemplo, quando alguém usa o Firebird e pula para outra dimensão, ela fica no corpo da pessoa que é ela na tal dimensão, como se possuísse essa pessoa, no caso é como se a pessoa apagasse, mas como o corpo real de quem fez o pulo, fica na sua própria dimensão? A autora tentou explicar isso, mas só percebi bem depois, e não me convenceu muito a explicação, além de o desfecho ser meio parado, só que nada disso diminui a incrível história de Cláudia Gray.

(Resenha por Naila)

site: http://attraverso-le-pagine.blogspot.com.br/2016/05/recensione-livro-mil-pedacos-de-voce.html
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Vitoria 25/02/2017

"Eu amaria você em qualquer corpo, em qualquer mundo, em qualquer passado."
Marguerite é filha de dois brilhantes físicos, criadores de um aparelho, chamado Firebird. Com ele, é possível viajar entre mundos paralelos. Quando o pai de Marguerite é assassinado, as evidências apontam somente para uma pessoa: Paul (o magnífico e brilhante estudante de física), que logo após o acontecimento viajou para outra dimensão, o que fez com que se tornasse mais suspeito.

Com a ajuda de Theo (outro estudante de física), Meg foi atrás de Paul, indo de dimensão em dimensão. Pois ela achava que ele era a pessoa mais provável, que tenha feito aquilo contra seu pai, o renomado cientista Henry Caine.

Com o passar das viagens, Meg começou a perceber que talvez estava pensando errado sobre Paul. Pois, a cada em cada novo mundo havia outra versão de Paul, e a cada novo encontro, ela via que ele realmente não poderia ser o suspeito.

E em meio de tantas versões, de grã-duquesa à refugiada em uma estação oceânica, ela via a intensidade do sentimento por Paul.

site: http://mundoliterariodavivi.blogspot.com.br/2017/02/resenha-mil-pedacos-de-voce-claudia-gray.html?m=1
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L&L 24/02/2017

Mil Marguerites
Resenha do Ro

Marguerite Caine é uma jovem de 18 anos que está a caminho da Universidade de Design de Rhode Island onde vai estudar Restauração de Arte, claramente de Humanas, filha caçula do Dr. Henry Caine e da Dra. Sophia Kovalenka, cientistas fantásticos, nossa personagem principal e voz que nos leva por essa atípica história, Marguerite começa como uma personagem que parece clichê, inclusive temos um grande clichê dos livros “Jovem Adulto” atuais que é o Triângulo Amoroso vivido por ela, Theo e Paul, mas Marguerite se revela diferente com o decorrer da história, assumindo a pele de suas personalidades em diferentes dimensões ela tem um crescimento absurdo de personalidade.

“Uma mistura perfeita de aventura, ficção científica e romance” — School Library Journal

O que eu mais gostei de Mil Pedaços de Você não foi simplesmente a trama, mas sim como a autora explora as dimensões paralelas, para os que não conhecem a Teoria dos Multiversos: basicamente a teoria tem como primícia que existem infinitos universos paralelos ao nosso, que nascem a partir de cada decisão tomada, se na nossa realidade você decidiu não roubar a caneta do coleguinha que senta do seu lado do colégio, existe uma dimensão em que você roubou, e essas pequenas mudanças afetam completamente ou não o futuro. No livro, além da Teoria ser confirmada, eles podem entrar nessas dimensões paralelas, transmitindo sua consciência para seus respectivos corpos nessas outras dimensões, explicando, a viajem interdimensional é restrita aos universos aonde você existe, então, nos universos onde seus pais não se conheceram e te geraram você não existe, e não pode visitar aquela dimensão. Pequeno detalhe, a viajem é dimensional, não temporal, então você só viajará na sua mesma linha do tempo, não sendo possível conhecer seus pais mais jovens ou mais velhos, e o tempo que você passa em outra dimensão também se passará na sua própria.

“Sinto um calafrio ao me dar conta de que Paul está nos observando neste instante” — Marguerite

A maneira como a autora te transporta pelas dimensões, cada uma delas tão peculiar e diferente da outra, te incentiva a imaginar as possibilidades de onde você mesmo estaria em cada uma das dimensões possíveis para si, eu por exemplo poderia estar vivendo na Suécia onde a família da minha mãe se originou, ou até no Nordeste ao contrário do Sul onde vivo atualmente, já que meu pai recebeu propostas tanto para Maceió quanto para Foz do Iguaçu, além é claro de infinitas outras possibilidades, durante a trama vemos Marguerite saindo de sua personagem tranquila da Califórnia para uma estilista badalada de Londres, depois para uma Grã-Duquesa de uma Rússia Czarista, outra muito similar a sua, onde ela ainda é uma garota simples da Califórnia que gosta de pintar, porém um pouco mais desenvolvida tecnologicamente, e ainda, para uma habitante de uma estação marinha no meio do oceano de um planeta terrivelmente afetado pelo degelo das grandes geleiras.

“Matemática ou Destino? Qualquer que seja a força que continua nos colocando juntos em um mundo atrás do outro, é poderosa. Inegável. Mas ainda não sei se essa força será minha salvação ou minha destruição.” — Marguerite

Minha fase favorita da nossa Marguerite, e pelo que já li por aí, também é a fase favorita de muitos leitores, é a fase Russa onde ela é “filha” do Czar, onde nossa protagonista mais evolui e também onde o grande romance do livro se desenvolve.

“Você diz ter visto todas essas diferentes versões de Paul. Que descobriu quem ele realmente é. Bem, e o que você aprendeu sobre mim, Marguerite?” — Theo

A última fase, na estação marinha de Salácia, é onde a trama se destaca, onde as maiores revelações são feitas e mistérios solucionados, apesar da Grã-Duquesa Marguerite ser minha favorita foi graças a essa última parte que fui motivado a continuar a saga, ele tem uma reviravolta gigantesca, todos os resultados clichês imagináveis para o livro são jogados fora, até uma suspeita minha que eu tinha como certa desde o início do livro foi quebrada, fiquei extremamente feliz com isso. Com tudo que foi falado até agora sobre duas das quatro dimensões atravessadas, você pode estar imaginando que a primeira dimensão, a dimensão da Marguerite Estilista, é irrelevante e pouco atraente, mas diversos pontos cruciais da história acontecem nessa dimensão, só que diferentemente das outras, nesta esses pontos estão escondidos nas ações e acontecimentos que permeiam os personagens, então recomendo que quando forem ler esses capítulos que prestem muita atenção nos detalhes, eles serão decisivos, e na terceira dimensão, aquela muito similar a nossa, é onde nosso vilão tem mais destaque, porém ela não me prendeu tanto quanto as outras.

“Se não por você mesma, milady, fique viva por mim — diz ele, finalmente. Nossos olhos se encontram. Suas próximas palavras saem num sussuro: — Não preciso de um mundo sem você nele.” — Tenente Markov

Foi um livro bem peculiar pra mim, pelo tamanho dele e com a velocidade que estou habituado a ler, seria uma leitura bem rápida, 2~3 dias no máximo se eu estivesse com preguiça, mas levaram 2 semanas para que eu finalizasse suas 288 páginas, “nossa Ro, mas por que você demorou tanto?”, inicialmente o livro começou meio confuso pra mim, com isso fui deixando ele para segundo plano, “quando eu não tiver nada, absolutamente nada pra fazer, eu leio ele”, foi um erro, incentivo vocês grandemente a se manterem firmes até engrenar na leitura, pois depois ela se tornará extremamente prazerosa, foram 1 semana e 5 dias até eu chegar na metade, a outra metade eu li nos 2 dias seguintes, isso por ter que conciliar minha leitura com trabalho e faculdade, se não, com certeza esses 2 dias seriam apenas horas.

Com isso finalizo essa, um pouco extensa, resenha, estou ansioso pra tirar o Dez Mil Céus sobre Você da prateleira e retornar a companhia de Marguerite, porém tenho alguns outros títulos que prometi a mim mesmo que leria na sequência, então ele terá que esperar um pouco.

site: https://medium.com/livros-libros
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@estantedajulia 01/02/2017

Continuação, por favor!

Sabe aquele livro que você compra pela capa, não coloca muita fé na sinopse e no fim acaba ganhando um tapa na cara com tamanha a qualidade? Prazer, “Mil pedaços de você”.

Marguerite Caine é filha de dois renomados cientistas responsáveis por pesquisar e provar a existência de multi dimensões. Seu mundo é virado de cabeça para baixo quando o seu pai é assassinado misteriosamente e todas as pistas apontam para um de seus assistentes como o responsável por esta morte. Agora, ela precisa tomar uma difícil decisão e embarcar em uma aventura com seu amigo Theo, também cientista, para caçar o assassino de seu pai.

Para que isso seja possível, eles terão que usar o Firebird – dispositivo desenvolvido pelos pais de Marguerite, que é a única coisa capaz de ligar suas consciências a outras dimensões. Mas, o que são essas dimensões? A cada nova escolha que se faz diariamente, uma nova dimensão é criada. Quando você escolhe comprar um quadro rosa, em outra dimensão você escolheu o azul, por exemplo.

Na busca por respostas ela é apresentada a novas realidade e precisa correr contra o tempo se quiser descobrir porque tudo isso está acontecendo com sua família. E, principalmente, porque Paul Markov, o assistente, não parece ser o assassino que deveria.

Agora deixo aqui o meu depoimento de amor pela dimensão da Rússia. Foi a minha preferida de longe. Lá a Marguerite é uma grã-duquesa filha do czar e acaba ficando presa por um período de tempo maior, o que faz com que ela seja forçada a conviver com a família real e se portar como a realeza. Marguerite precisa viver como a Marguerite dali - e tentar não se apaixonar por aquele Paul. Será possível?

Este foi o primeiro livro com o tema ‘viagens dimensionais’ que eu pude ter a oportunidade de ler. Incrível, é como posso defini-lo. Gostei muito de todo o desenvolvimento, a abordagem dos diversos mundos, o amadurecimento dos personagens, porém, o único ponto que não me agradou 100% foi o final. Mas, por quê? Já nas primeiras páginas eu saquei o desfecho final da obra. Claro, eu não tinha ideia de como iria desenvolver-se, mas sabia o final. Mesmo assim não foi decepcionante.

“Mil pedaços de você” é uma história futurística que envolve viagens interdimensionais e um amor capaz de sobreviver a todas essas dimensões. Super recomendado.

Para mais resenhas, acesse:

site: https://www.instagram.com/lunaliteraria/
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livrosepixels 02/05/2016

Uma aventura entre vários universos possíveis
Marguerite Caine é filha de dois brilhantes cientistas que acabaram de criar um aparelho revolucionário: um dispositivo que permite a viagem por dimensões paralelas, chamado Firebird. Marguerite cresceu neste ambiente familiar rodeado por livros e teorias científicas, mas um dia seu mundo desmorona. Seu pai foi assassinado e os projetos e protótipos do Firebird, roubados.

Todas as suspeitas levam até Paul Markov, aprendiz e ajudante dos pais dela, que, evitando ser preso, foge para outra dimensão. Marguerite é uma moça doce e gentil, mas tomada pela raiva e pela dor decide vingar a morte de seu pai e, para isso, contará com a ajuda de seu amigo Theo.

“Acho que Theo ficou me observando por um tempo ali fora antes de ir falar comigo, como se me esperasse recompor. Minhas bochechas estavam coradas e lágrimas escorriam.”

Theo também é cientista e reconstrói um protótipo antigo do Firebird. Com isso Marguerite consegue viajar para outras dimensões em sua caçada pelo assassino Paul. Ela irá passar por diversos mundos paralelos, e durante os seus saltos descobrirá mais detalhes do projeto e que possivelmente o assassino seja outra pessoa, e não Markov.

Marguerite não sabe o que fazer com as novas informações que começa a descobrir, mas precisa confiar em seu coração para tomar a decisão certa. Conseguirá ela solucionar o caso e vingar a sua dor?

MINHA OPINIÃO

Devo começar dizendo que quando decidi ler este livro, minhas expectativas não estavam muito altas. Julguei que, pelo nome, seria um romance bobo e sem propósito que tentaria se aventurar usando viagens por universos paralelos, como alguns outros que já vi por aí. E tomei um legítimo banho de água fria quando terminei de ler! A leitura desse livro conseguiu não só me prender, como também me entusiasmou e despertou interesse voraz pelo segundo volume.

A construção dos personagens dentro da história é um ponto muito forte, pois é fácil compreender a personalidade e caráter de cada um. Os pais da protagonista são brilhantes cientistas que, com a ajuda de seu aprendiz Paul Markov e do amigo da família, Theo Becker, conseguiram um feito inédito: criaram um dispositivo capaz de permitir viagens dimensionais (não é viagem no tempo, é viagem por universos alternativos).

“Isso era ousado. Até mesmo perigoso. Os dispositivos têm que ser construídos com materiais específicos capazes de se mover pelas dimensões com mais facilidade que outros tipos de matéria. “

A personagem principal, Marguerite Caine – ou Meg – é inteligente, amável e curiosa. Por não ter aptidão para a ciência, dedica-se às artes plásticas e aos seus desenhos realistas. Tem uma relação muito próxima de Theo e Paul, e isso em um certo momento a confundirá, pois despertará sentimentos pelos dois. Paul e Theo possuem personalidades distintas. Enquanto Theo é extrovertido e brincalhão, Paul é misterioso e tímido, mais reservado e quieto.

Apesar de carismática, Marguerite será tomada por uma profunda dor e desejo de vingança quando seu pai, Henry Caine, é assassinado e todas as provas apontam para Paul. Quando ele foge para outra dimensão, é em Theo que Meg encontrará apoio para levar adiante a sua missão. Seu coração bondoso e puro agora está frio e obscurecido, e não importam os desafios, fará qualquer coisa para honrar o nome da família. Theo também sofrerá as consequências dessa jornada e isso o colocará entre a vida e a morte. E o mais interessante sobre essa trama é que a maioria dos personagens escondem segredos e durante a narrativa vão mostrar suas verdadeiras personalidades, fazendo com que o leitor também mude seu olhar sobre a história.

“Theo está errado. Preciso pensar na morte do meu pai. Ainda não tenho como parar de sofrer com sua morte, então preciso da dor para continuar com raiva. Afiada. Focada. Quando encontrarmos Paul, é a dor que vai me dar forças para acabar com ele.”

O que é muito notável em toda a trama é como a autora trabalha as diversas facetas do amor. Marguerite busca vingança devido ao amor que tem por sua família, agora destruída. Theo se arrisca a ajudar Marguerite também por amor, já que a deseja em segredo. E Paul? Bom, ele teve suas motivações para fazer o que fez. E acredite, também foi por amor.

A narrativa é muito boa e fluida, e o que eu gostei nesse livro é que a autora já começa com uma cena de ação, já despertando a atenção na história, e depois, aos poucos, vai nos explicando como chegamos ali. Além disso, a explicação de como o dispositivo Firebird funciona também é bem fácil de compreender.

Neste universo criado pela autora, a viagem dimensional é algo delicado e perigoso de ser feito, mas é possível. Para isso, o Firebird, uma espécie de medalhão com visor digital, transporta apenas a consciência humana, já que esta pode ser facilmente convertida em energia, e energia nunca pode ser destruída, ao contrário da matéria. Quando a consciência da personagem sai deste universo e parte para o outro, ao chegar lá ele praticamente “rouba” o corpo correspondente. Se o seu outro ‘eu’ não existe naquele universo, você não consegue viajar para lá. E isso torna a história ainda mais interessante. E se Paul fugisse para um universo onde a Marguerite não exista? Muitas e muitas perguntas vão surgindo ao longo da leitura.

“Ele segura minha mão direita. A esquerda fica no ombro dele, isso eu sei. Sua mão esquerda se posiciona na minha cintura, e eu a sinto quente mesmo através do vestido de seda branco. É difícil encará-lo, mas não desvio o olhar. Não posso.”

Esta edição está muito bonita e trabalhada, a capa é simples e contém um contraste de cores para representar os mundos paralelos. Inclusive, dois universos são representados de formas opostas. Nos capítulos, também temos no início de cada um a representação de qual universo a personagem está vivenciando. A diagramação está bem adequada e a letra, em tamanho bom. As folhas levemente amareladas colaboram bastante em deixar a leitura mais confortável e rápida.

Posso dizer que comecei o livro sem expectativa e terminei amando-o. Apesar de ter uma pequena parte da narrativa onde o romance fica um pouco lento e cansativo, a história em sua maioria é cheia de reviravoltas, personagens mudando de posições, teorias da conspiração surgindo e um desfecho para lá de inesperado. Já se tornou sem dúvida um dos meus livros favoritos de 2016.

Fiquei muito contente em ter me surpreendido com este livro! Claudia Gray escreve com coerência e delicadeza e torna toda a sua história envolvente. Foi um misto de ficção científica, romance e aventura que, para mim, deu muito certo. E se você também gosta dessa mistura, certamente ficará apaixonado pela história e pela trajetória dos personagens.

Quer ver mais resenhas? Acesso o blog Resenhando Sonhos ;)

site: http://resenhandosonhos.com/mil-pedacos-de-voce-claudia-gray/
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nic_okumura 16/01/2017

A Capa não Engana
Meu Deus ! Eu tenho que admitir que o melhor do livro é a capa, mas ele não deixa a desejar.

O Enredo foi muito bem estruturado, focando em pontos importantes e tornando a leitura prazerosa. Achei super interessante a forma como os universos paralelos foram construídos, levando em consideração não somente o envolvimento dos personagens entre si, mas fatos maiores, históricos, fazendo com que a viagem não parecesse somente ser entre mundos paralelos, e sim no tempo.

Algo que me incomodou porém, foi o fato que a viagem não foi melhor explicada, compreendo que para o autor ter a ideia dos personagens e do enredo já é grande coisa, mas senti falta de uma explicação mais aprofundada do dispositivo- não me importo de ser um monte de mentiras empilhadas.

Eu me achei impossibilitada de me envolver com as personagens de maneira profunda, mas isso não me impediu de simpatizar por suas causas e torcer para um final feliz, por isso não considerei isso um fator negativo.

Não tenho pressa para continuar a trilogia, já que o fim deste me foi satisfatório o bastante - mesmo não tendo um final exato e deixando certas coisas em aberto - mas sem sombras de dúvida eu pretendo continuar, afinal das contas, adoro ter livros bonitos em minhas prateleiras!
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MarxSoares 12/01/2017

Boa ideia. Péssimo desenvolvimento.
Primeiramente, gostaria de deixar bem nítido que não gosto nem um pouco de temas como viagens interdimensionais, e viagens no tempo; mas por algum motivo, quando li a sinopse deste livro, tive a sensação que este seria diferente, que esta história valia a pena ser lida...
Bem... Acho que eu não poderia estar mais redondamente enganado!!!
A minha primeira grande crítica é que durante o desenvolver do livro, o ponto das viagens entre as dimensões e tals, logo fica em segundo plano e o que entra no lugar é um romance, e sinceramente, eu estava muito mais interessado em universos paralelos inexplorados, do que em um romance.
Segunda grande crítica: Pensando bem, chamar aquilo de romance é um baita elogio, porque poucas vezes na minha vida vi um "romance" que tenha gostado tão pouco, e que tenha achado tão sem sal. A personagem principal colocava suas paixonites na frente do foco principal... (E outra coisa, não aguento mais esses triângulos amorosos).
E terceira grande critica: Os personagens não me convenceram... Achei todos eles, sem exceção, superficiais, e sem um pingo de realismo.

Bem... Poderia citar mais coisas que não gostei no livro, mas essas foram as principais...
Só dei uma estrela, ao invés de meia, porque não posso negar que essa capa é linda (pelo menos isso tinha que salvar né?)

Sinceramente achei um livro muito ruim, e tenho quase certeza absoluta de que não vou ler a continuação...
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Caverna 08/01/2017

Marguerite é uma jovem de dons e alma artísticos em uma família de cientistas. Seus pais, dois físicos renomados, fazem sucesso por terem provado a existência do multiverso, palavra muito conhecida para os fãs de Flash e alguns seriados mais nerds. A casa de Marguerite sempre esteve cheia de experimentos e conversas científicas que ela nunca entendeu, além de Theo e Paul, dois cientistas assistentes de seus pais que são quase como filhos para eles.

No entanto, o pai de Marguerite é assassinado e, em seguida, Paul some com o Firebird entre as dimensões. O Firebird é um dispositivo inventado por seus pais que era capaz de transportar pessoas por entre as dimensões, ou melhor, sua alma, sua consciência.

Basicamente, na teoria do multiverso, existem Terras diferentes onde você também existe, mas com uma vida diferente. Uma onde a Alemanha ganhou a Guerra. Outra onde o McDonald's nunca foi inventado. Ou simplesmente uma onde sua cor favorita é aquela que você menos gosta. De diferenças sutis à diferenças drásticas.

Theo, então, surge com a ideia de viajar pelo multiverso atrás de Paul. É claro que Marguerite quer ir atrás, afinal, ela confiava em Paul. Seus pais confiaram nele. Ela precisava saber porque ele fez aquilo. E se não foi ele, então porque fugir justo com o Firebird?

Imagine, agora, viajar entre mundos diferentes, com sua própria consciência, mas sem conseguir de fato acessar as memórias daquele corpo, ou seja, sem saber onde diabos você está e para onde ir. É isso que Marguerite faz, sempre tentando encontrar com Theo para que possam andar juntos, e sempre tentando alcançar Paul.

O problema de Mil Pedaços de Você, pra mim, é que o livro faz com você o mesmo que o Firebird: te joga no meio de um universo diferente, com o circo pegando fogo. E os flashbacks, as memórias, as explicações só vêm aos poucos, em doses lentas. Eu demorei muito pra pegar o ritmo da história e entender o que estava acontecendo ali.

Isso foi um problema, porque a morte do pai e essa sede por vingança deles de ir até o infinito atrás de Paul acabou ficando bem superficial. Marguerite, também, possui sentimentos por Paul, que nos são expostos ao longo do livro, demonstrando toda a confusão de sentimentos que ela sente por ele. Será que ela acredita mesmo que ele faria isso com seu pai?

Theo é um personagem que eu não consigo fixar uma imagem dele. As relações entre eles acabam ficando superficiais e só se tornam meramente concretas ao final do livro, que obviamente acaba com a deixa para o segundo. Marguerite é uma personagem um tanto superficial, também. Não no sentido de ser metida ou algo do tipo, mas por termos sido jogas no meio da história, não consegui captar a dor que ela sentia pela perda do pai, mas sim uma negação. Sim, eu sei que ela começou a pular de universo em universo procurando pelo assassino do pai, mas não foi aquela coisa... Tocante, sabe?

Já Paul sempre foi mais reservado, e permanece um personagem reservado por um bom tempo. E, ainda sim, foi dele que eu mais gostei. E de Henry, claro, o pai de Marguerite que, sim, aparece em outros universos - afinal, ele morreu naquele só.

No entanto, conforme o livro se desenvolve, Claudia acerta em cheio ao desenvolver os universos. Principalmente o favoritinho de todo mundo: A Dinastia Romanov.

Quando Marguerite pula de universo mais uma vez, ela acaba indo parar na Rússia, em um mundo onde a Dinastia Romanov perpetuou e se mantém. E ela é filha do czar. Caindo de paraquedas em um mundo tão diferente, Marguerite acaba ficando sem o seu Firebird, sem contato com Theo e presa nesse mundo por algum tempo. Ela precisa aprender a ser da realeza. Uma princesa.

É interessante ver uma menina do século XXI caindo de cara em um mundo com conceitos do século XIX. Senti um tanto de Perdida, da Carina Rissi aqui, o que só me fez gostar mais ainda do núcleo. Além, de claro, Paul Markov, uma das versões do Paul de seu mundo, sim. Esse núcleo apaixonante me fez pensar que, talvez, Claudia devesse largar um pouco a ficção científica e se aventurar nos romances de época.

No fim das contas, foi a partir do núcleo Romanov que eu consegui de fato me sentir presa ao livro e com vontade de ler mais. Não é um livro ruim. A ideia dele é ótima, o livro tem muito potencial, mas Claudia parece ter errado um pouco na maneira de desenvolver e prender o leitor. Eu tenho vontade sim de ler a continuação, afinal, eu gostei do que ela trouxe ao leitor mais pro final, e tenho fé de que no segundo livro ela mantenha essa linha, agora que algumas coisas estão explicadas.

A reviravolta é boa, mas nada tão Oh, Super Emocionante. Ainda assim, eu gostei bastante de alguns quotes, então vou deixar mais um com vocês e também deixar a critério de vocês ler ou não. Não é um livro que eu me arrependa, mas não é um livro que eu tenha amado. Foi ok com um toque de "poderia ser melhor".


site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2017/01/mil-pedacos-de-voce.html
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taynna cavalcanti 17/12/2016

impressionante!
livros de ficção cientifica são encantadores! adorei, já comecei a ler o segundo e espero me encantar mais ainda!
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Pri 15/11/2016

{Resenha} Mil pedaços de você - Blog As Meninas que leem livros
Enquanto pensava na resenha, tentei imaginar um jeito de não dar spoilers. Porque, sério... Vocês precisam ler esse livro, é demais!

Você viaja, você imagina como que seria legal se o Firebird for realmente uma tecnologia possível! E são tantas teorias da conspiração que vão se formando na sua cabeça que você simplesmente para as vezes e respira fundo para realmente pensar sobre o que está lendo, é simplesmente maravilhoso!

Então dá um play aí na música e vai curtindo a resenha (se você ler o livro, vai entender.):



Vamos primeiro a ideia de dimensões. Você acredita que possa existir, em algum lugar do universo – ou do multiverso - uma pessoa parecida com você? Uma você vivendo uma realidade completamente diferente, uma operadora de satélites, uma rainha... Uma assassina ou uma mafiosa. Uma capitã de um ônibus espacial! Se não acredita, pelo menos é legal de imaginar.

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2016/02/mil-pedacos-de-voce-firebird-1.html
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Clara 28/10/2016

Resenha Mil Pedaços de Você
Mil Pedaços de Você é o primeiro livro da trilogia Firebird da Autora Amy Vincent que usa o pseudônimo de Claudia Gray. Estava procurando um novo livro para ler, li a sinopse e resolvi arriscar.

Quando li a premissa sobre mundos paralelos e realidades alternativas logo achei que teria uma pegada meio Fringe – série do J.J. Abrams teve sua última temporada em 2013 – misturado com as Fronteiras do Universo do Philip Pullman, só que menos religioso. Devo dizer que não me decepcionei e gostei muito da história.

Gray trouxe à tona a ideia de infinitas realidades que coexistem. Sabe aquele papo de se eu tivesse nascido em tal lugar minha vida seria diferente? Então, em cada realidade há uma cultura e costumes diferenciados. Por exemplo: uma tem um foco maior na tecnologia, outra é mais imperial e em outra mudam pequenos detalhes e em cada uma delas há uma versão de você e cada possibilidade ou escolha interferem diretamente na sua vivencia, mas não necessariamente nos seus interesses. É muito louco, pois os nossos “eus” tem essências e almas similares. Você pode ser uma artista plástica em uma realidade, em outra uma grã-duquesa que adora pintar e em uma terceira uma estilista de moda que desenha suas coleções. Não sei como posso chamar, mas seriam traços da personalidade que se mantem independente do mundo que você vive.

Porque é o seguinte os pais da nossa protagonista Marguerite, Prof° Caine e Dra. Kovalenka desenvolveram uma pesquisa junto com seus estagiários Paul e Theo sobre Multiversos – incontáveis dimensões quânticas da realidade, que se encaixam umas dentro das outras – e com isso, construíram um artefato raro e único chamado Firebird que pode levar um portador a viajar entre as dimensões. Você transfere a sua consciência para o seu eu de uma determinada realidade se sobrepondo a ele (tipo invasores de corpos. Heheheh.), mas nem tanto, em determinados momentos há a necessidade de ativar lembretes no Firebird, pois sem eles as pessoas se tornam testemunhas silenciosas, enquanto suas personas daquele universo voltam a dominar suas consciências. Os viajantes se lembram de tudo que vivenciaram dentro do seus outros “eus”, porem precisam dos lembretes. Sem o Firebird você não tem como sair dessa dimensão alternativa e pode vir a ficar preso dentro do seu outro eu.

A história se inicia com um acidente de carro que levou ao desaparecimento/morte do pai da Meg e uma busca incessante ao possível responsável pelo acidente. No caso, Paul que aparentemente fugiu para um outra dimensão, fazendo com que Meg e Theo resolvessem segui-lo em busca de vingança e respostas.

De cara, não temos como ter certeza se Paul é realmente o culpado pelo desaparecimento/morte do pai da Marguerite, então ficamos curiosos para entender seus motivos. É uma aventura cheia de mistérios e romance. Mas o foco maior é a importância da família e a forma com a qual eles lutam por aqueles que amam.

O cenário criado pela autora é genial, porque cada dimensão tem o seu diferencial e em cada uma delas acrescenta algo novo na Meg, são novas vivencias e realidades então há um processo de amadurecimento da personagem, porque ela de certa forma aprende com os seus outros “eus”. Levando em conta, que ela se mantem no controle da situação e sempre lembra de si mesma, não precisando de lembretes.

Ultimamente tenho lido muito livros que as personagens são artistas plásticas – AMO – porém a Meg tem uma perspectiva artística, mas não passa muito essa sensibilidade na narrativa, talvez por conta da dinâmica da histórica. O único momento que senti um visão mais lírica, foi quando ela estava na Rússia Czarista.

A escrita da Gray é bem direta e sucinta, como explicações simples e objetivas. A história vai crescendo de uma maneira que vamos descobrindo as coisas junto com os personagens e de acordo com as viagens realizadas.

Não é um livro surpreendente, mas tem uma trama instigante, não só pelo lado tecnológico, mas pelo político, porque lidamos com a ganancia do homem e seus objetivos obscuros. Até que ponto os fins justificam os meios?

“Though I know I’ll never lose affection
For people and things that went before
I know I’ll often stop and think about them
In my life I’ll love you more”

(The Beatles – In My Life)

site: https://nomeumundo.com/2016/10/28/resenha-mil-pedacos-de-voce-trilogia-firebird/
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