Samantha 28/05/2014
Ananka faz parte do grupo das Irregulares, formado por ela, Kiki Strike, Oona Wong, Betty Bent, Dee Dee Morlock e Luz Lopes. Essas meninas descobriram uma cidade secreta embaixo de Manhattan e a chamaram de Cidade das Sombras, Ananka ficou responsável por guardar o mapa desta cidade, mas ele acabou sendo roubado. Além disso estranhos esquilos gigantes estão atacando as pessoas e curiosas pichações surgiram nas ruas da cidade e, para piorar a situação, Oona Wong revelou ser filha de um contrabandista. Tudo isso estaria ligado?
"-Quem vocês são? - perguntou ele - Vocês tem mapas de lugares estranhos. Contrabandistas convidam vocês para jantar. E nem sei o que pensar do fantasma."
Esse livro é o segundo volume da série Kiki Strike, não li o primeiro e por esse motivo comecei a leitura com um pouco de receio de não entender nada. Mas não foi isso que aconteceu. Esse livro tem começo, meio e fim e não ter lido o primeiro não prejudicou em nada.
Kiki Strike foi minha personagem preferida, ela é uma garota pálida, de cabelos quase brancos, que tem apenas um metro e meio de altura e só veste preto. Ela é inteligente e uma ótima líder, além de ter uma lista enorme de pessoas que querem matá-la.
Vi as Irregulares como um grupo de super-heroínas modernas, elas sabem muito mais do que a polícia (são bem melhores para conseguir informações), e mesmo brigando demais, estas meninas conseguem deixar Nova York fora de perigo.
A narrativa é feita por Ananka, acompanhamos toda a dificuldade que ela passa ao sair de casa para encontrar as Irregulares, algumas vezes foi preciso matar aula! Sua mãe quer mandá-la para um colégio interno se ela não melhorar, pois não sabe o real motivo dessas constantes fugas da filha.
O que mais gostei nessa história foi a mistura de informações que o livro tem, num certo ponto da trama eu parei só para listar tudo que estava acontecendo ao mesmo tempo. Essa não é uma história de investigação onde basta seguir as pistas, já que as pistam nos levam a mais perguntas. Mas não se preocupem, no final do livro a autora pega todas as "pontas soltas" e junta, mesmo assim fica a deixa para uma continuação (não sei se vai ter).
Ao contrário do que eu imaginava, esse livro não tem nada a ver com mitologia egípcia (não sei de onde tirei isso, a Imperatriz é chinesa e não egípcia!), mas não me decepcionei, a trama é ótima e me prendeu pra valer!
"Onde quer que você esteja, todas as pessoas que você vê tem uma coisa em comum. Todas tem um segredo que preferem manter escondido."
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