Cristina Henriques 13/01/2014Tony Austin queria ter um filho, não queria casar, ter uma família ou esposa, queria ter um filho. Simples assim. Sem envolvimento emocional com a mulher, um tipo de contrato. Para isso escolheu Olívia Anderson, uma colega de negócios que, para ele, tem todas as características importantes para ser a mãe de seu filho, é inteligente, determinada, centrada, resiliente, não excepcionalmente bonita, mas isso não era importante para Tony.
Olívia fica aturdida com a proposta, estava obcecada com sua carreira, tinha planos de expansão detalhados, não queria pensar em ter uma família. Até porque, para ela isso seria improvável. Por causa de uma operação realizada quando era mais jovem acreditava que não poderia ter filhos e, dessa forma, evitava envolvimentos sérios. Mas essa seria a oportunidade ideal de ter um caso com o gostosão do Tony, sem grandes conseqüências, ela não se envolveria, teria prazo para terminar e ela aproveitaria ao máximo essa aventura, dizendo simplesmente que a gravidez não tinha acontecido e ela não tinha mais tempo para novas tentativas.
O que ambos não esperavam era o destino brincando com seus planos. Nada foi como esperado.
Foi a primeira vez que li a estória de um homem querendo filhos sem que isso fosse condição para receber uma herança, um título de nobreza ou promoção. Ele apenas quer ter alguém que o ame incondicionalmente. Está meio carente porque seus irmãos têm filhos e família e ele não que dó! Nunca vi isso! Geralmente essa fala é das mocinhas, mas tudo bem! Tony é um fofo. Preocupa-se, mima, tem jeito com crianças, fica caidinho por Olívia e um pouco desorientado com seus sentimentos adoro quando isso acontece!
Olívia é bem espertinha, contando com o fato de que não engravidaria, aproveita todos os momentos para usar e abusar de Tony, nada boba. E tem meu apoio. Imaginava que viveria uma vida solitária, sem amor, por que não aproveitar a chance? Go girl!
O livro tem boas cenas hot e momentos de humor. Gostei.