cid 14/03/2013Derrotadas pela misériaÉ doloroso ler sobre trafico de pessoas para a prostituição. Voce se pega pensando , quanto sofrimento, como pode haver pessoas tão insensiveis, para transformar outros em mercadoria, e lucrar com seu sofrimento e dor?
E nesse livro, que fala do trafico das judias , talvez o mais estarrecedor seja saber como os opressores se organizam , e juntamente com o poder publico local, criam tentaculos e redes de corrupção para manter os oprimidos em seu lugar. É realmente verdade que não há poder paralelo que não tenha raízes no poder oficial.
Veja o relato da pag 123. “Quando uma viuva judia russa chamada Caela Urchittel se recusou a pagar a Max Hochstim cinquenta dolares em taxa de “proteção”, pouco depois de ter aberto um pequeno restaurante no Brooklyn, se viu arrastada para a delegacia de policia local, onde enfrentou acusações falsas de prostituição. Mais tarde, quando foi considerada pela pollicia uma mãe não aceitavel , seus filhos foram levados para um orfanato. Segundo seu relato, ela passou seis meses no hospital da rua 66 antes de conseguir recuperar a custodia dos filhos.”
Mas, segundo uma assistente social, por mais que tentasse era sempre derrotada pela miséria.
A comunidade judaica não queria ter nada a ver com o trafico, e no dizer de um jornalista judeu , as mulheres e os caftens eram “os judeus dos judeus”.
O livro narra a luta de policiais como Julio Alsogaray, de Bertha Pappenheim, para terminar com o trafico.
As mulheres criaram a Sociedade da Verdade, para garantir ajuda e sepultamento conf os rituais judaicos a seus socios . Comovente saber que após a morte essas mulheres eram lavadas e se dizia : Ela é pura, ela é pura, ela é pura.