Uma Análise Criteriosa da Série Harry Potter

Uma Análise Criteriosa da Série Harry Potter John Houghton




Resenhas - Uma Análise Criteriosa da Série Harry Potter


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Potterish 29/09/2013

Ler ou não ler?
Uma análise criteriosa da série Harry Potter: virando e fazendo a cabeça das nossas crianças, de John Hougthon.

Em uma análise (im)parcial de Harry Potter, Houghton afirma que J.K. Rowling deve ser parabenizada pelo conjunto de sua obra e por ser uma escritora talentosa, ao considerar o contexto da vida da autora em que o primeiro livro surgiu: uma mãe divorciada batalhando para sustentar a si mesma e sua filha bebê que se senta para escrever num café em um de seus passeios rotineiros. A obra também é parabenizada, pois o mundo de Harry é “um mundo moral, que traça linhas entre o bem e o mal… [onde] as vitórias não são baratas; existe um preço a ser pago, lições a serem aprendidas e escolhas devem ser feitas que acarretam consequências.” O autor considera que uma obra literária fantástica invoca um mundo imaginário diferente do nosso, e tal fato pode ser bom ou ruim, no entanto, Harry Potter pende para o lado ruim. Em suas considerações, o autor faz referência a outras obras literárias e a história e discursa sobre a magia de Harry Potter – bruxas e misticismo – para expor sua visão pessoal sobre o que os pais devem, ou não, permitir a seus filhos lerem. Ao comparar Harry Potter com a Bíblia, ele afirma que enquanto no primeiro o bem e o mal são iguais, na segunda obra Deus (bem) está acima do Diabo (mal). Houghton também alerta o leitor para não cometer “o erro idiota” de achar que o amor mostrado em Harry Potter é cristão, já que nesse caso, Harry deveria perdoar seus inimigos.

Um título que pode (ou não) ser uma faca de dois gumes. Tudo depende da interpretação do leitor. O livro mostra no início, comparações plausíveis e equilibradas, mas o autor falha no quesito da imparcialidade. Apesar de em nenhum momento afirmar que “a série pode/deve ser lida por crianças” ou “a série não pode/deve ser lida por crianças”, algumas vezes parece simplesmente que ele está tentando evangelizar o leitor. De forma geral, uma leitura fácil e esclarecedora.

Resenhado por Natallie Alcantara

*Título original: A closer look at Harry Potter: behind and shaping the minds of our children.
109 páginas, Editora Candeia, publicado em 2001.

site: http://clubedolivro.potterish.com/2013/09/resenha-ler-ou-nao-ler/
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Nat 27/12/2012

Em uma análise (im)parcial de Harry Potter, Houghton afirma que J.K. Rowling deve ser parabenizada pelo conjunto de sua obra e por ser uma escritora talentosa, ao considerar o contexto da vida da autora em que o primeiro livro surgiu: uma mãe divorciada batalhando para sustentar a si mesma e sua filha bebê que senta para escrever num café em um de seus passeios rotineiros. A obra também é parabenizada pois o mundo de Harry é “um mundo moral, que traça linhas entre o bem e o mal... [onde] as vitórias não são baratas; existe um preço a ser pago, lições a serem aprendidas e escolhas devem ser feitas que acarretam consequências.” O autor considera que uma obra literária fantástica invoca um mundo imaginário diferente do nosso, e tal fato pode ser bom ou ruim, no entanto, Harry Potter pende para o lado ruim. Em suas considerações, o autor faz referência a outras obras literárias e a história e discursa sobre a magia de Harry Potter, bruxas e misticismo para expor sua visão pessoal sobre o que os pais devem ou não permitir a seus filhos lerem. Ao comparar Harry Potter com a Bíblia, ele afirma que enquanto no primeiro o bem e o mal são iguais, na segunda Deus (bom) está acima do Diabo (mal). Ao alertar o leitor para não se cometer “o erro idiota” de achar que o amor mostrado em Harry Potter é cristão, já que nesse caso, Harry deveria perdoar seus inimigos.

Um título que pode (ou não) ser faca de dois gumes. Tudo depende da interpretação do leitor. O livro mostra no início, comparações plausíveis e equilibradas, mas o autor falha no quesito da imparcialidade. Apesar de em nenhum momento afirmar que “a série pode/deve ser lida por crianças” ou “a série não pode/deve ser lida por crianças”, algumas vezes parece simplesmente que ele está tentando evangelizar o leitor. De forma geral, uma leitura fácil e esclarecedora.


site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2012/07/uma-analise-criteriosa-da-serie-harry.html
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