Hoje é o último dia do resto da sua vida

Hoje é o último dia do resto da sua vida Ulli Lust
Ulli Lust




Resenhas - Hoje é o Último Dia do Resto da Sua Vida


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Yaya 14/10/2023

Um Soco na Cara
Eu não sei nem o que resenhar já que eu tive vontade de chorar em muitos momentos. Tudo que a Ulli buscou foi uma liberdade e uma vida incrível e acabou por voltar pro mesmo lugar de onde veio. Muitas histórias pra contar, muitas pessoas que conheceu, mas isso não significa histórias boas, e isso também não significa amigos.
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Pizza Fernandes 03/06/2023

O livro é uma história autobiográfica narrando uma viagem da autora pela itália durante a sua adolescencia. É um relato intimista e cru mostrando o desejo de liberdade de uma garota punk e uma série de dificuldades e abusos pelos quais a jovem teve que passar ao longo do que se iniciou como uma aventura e se transformou em uma jornada de sobrevivência. É uma história tocante que gera forte empatia pela protagonista mas as vezes é demasiada pesada e melancólica. Comecei a ler imaginando que seria uma história inspiradora que evocasse um sentimento de liberdade mas é na verdade uma narrativa sobre desilusões e choques de realidade
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Djeison.Hoerlle 23/01/2023

Confesso que não conhecia o quadrinho em questão. Acabei adquirindo-o apenas por estar incluso no lote que eu resolvi me dar de presente de Natal no final de 2022. Mas o fato de eu não ter nenhum conhecimento prévio sobre a obra está longe de ser um problema, afinal esse hábito de comprar gibis desconhecidos acabou me possibilitando conhecer diversas preciosidades que ressignificaram minha vida de leitor em algum nível, como Asterios Polyp e Duas Vidas. O que, infelizmente, não foi o caso.

Não que o "O Último Dia" (como eu gentilmente apelidei-o para não ter de sempre repetir seu título gigante) seja ruim. É só que gibis autobiográficos são praticamente um subgênero dentro da mídia. Textos intimistas, pessoais, que transitam por diversas questões que, pelo menos hoje em dia, são muito relevantes, como sexualidade, preconceito e violência, inseridos em meio à páginas de traços estilizados, são uma tendência desde que Maus ganhou o mundo nos anos 80. E é por isso, talvez, que esta não tenha sido uma leitura tão impactante. Há muita concorrência, e principalmente, muitos bons concorrentes.

É claro que essa perspectiva totalmente pessoal não tira os méritos da obra. Ulli Lust foi, no mínimo, muito corajosa ao narrar sua aventura (ou porque não, rapsódia) atravessando a Itália nos anos 80 e todos os abusos nela sofridos. E olha que foram muitos. Muitos mesmo. Praticamente cada italiano que se aproximava da protagonista cedo ou tarde se revelava um monstro, incapaz de enxergar na garota algo mais do que um buraco.

Esse talvez tenha sido um dos pontos mais desconfortáveis. Depois de algum tempo acompanhando todos os reveses de Ulli, acaba ficando difícil compreender como a protagonista conseguia continuar acreditando e se deixando levar pelos sujeitos que dela se aproximavam. Além de que, deixando de lado todos os ideais de liberdade que inspiravam-na no auge de sua adolescência punk, a cada situação grotesca ocorrida, eu não conseguia deixar de pensar "garota, vai para casa, já foi o suficiente, você já provou a todos". Mas ela continuava, reiniciando o ciclo de abusos novamente.

No final das contas, esse é de fato um relato sincero, mas que não busca necessariamente comover ou trazer uma lição, embora eu imagine que isso possa ocorrer, especialmente com pessoas que já passaram algo semelhante. O Último Dia me parece, sobretudo, um desabafo da autora do que uma obra com alguma grande pretensão literária.
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lila 24/06/2022

Faz tempo que não leio uma HQ e confesso que imagina algo completamente diferente pra essa aqui (culpa minha por nem ter pesquisado antes de começar a ler). Ao contrário de uma história contagiante de uma viagem com memórias felizes e engraçadas, temos contato com um mundo de muitos acontecimentos marcantes, os quais, embora tenham sido em busca da liberdade pelo mundo, deixaram marcas para o resto da vida. Mesmo sendo uma história pesada sobre se entregar com tudo ao que vier e, consequentemente, ter frutos não tão acolhedores, é muito boa, com aprendizados e angústias.
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Manoela138 22/06/2022

Hoje é o último dia do resto da sua vida
No começo não tava curtindo muito, mas fui me acostumando com o estilo do quadrinho e gostei bastante de ter acompanhado as viagens e aventuras da Ulli. Gostei de como a autora decidiu mostrar também os perrengues, e não só as coisas legais. É uma hq diferente e que vale muito a leitura!
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Gabiih 30/12/2021

Aventura Punk: Até onde se é livre sendo mulher?
Quando me perguntarem por que tenho medo de viajar sozinha (sendo mulher) falarei para lerem esse quadrinho:
Até quando se é livre de verdade para viver a liberdade?

Uma obra que resume a aventura de duas jovens punks pela Itália, no melhor sentindo de aventura: com a cara, a coragem e nenhum dinheiro no bolso.

Retrata de forma visceral o medo, desrespeito e a insegurança física dessas duas meninas que buscam ir atrás do que querem e se permitem viver.

Desenho encaixa perfeitamente com a perspectiva punk que a história trás, um relato tão verdadeiro que dói.
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Manu 20/06/2021

"Sou um buraco negro que não aceita as regras de vocês. Não conhecem mulheres como eu? Vão conhecer!"
Já começo a resenha comentando que uma história de viagem, escrita e protagonizada por mulheres (neste caso, autobiográfica), é muito singular na literatura. Singular porque são raras de acontecer. Só por isso, a leitura deste livro já é recomendada.
Em outra instância, pensar na coragem que Ulli Lust teve para contar sua própria história - a viagem à Sicília, clandestinamente, sem documentos, roupas ou dinheiro - é incrível. Por todos os elementos acima e por, à época, ela ter 17 anos, já podemos interpretar que ela viverá momentos horríveis. A opressão às mulheres, a violência com os corpos femininos, é recorrente desde o momento em que ela coloca os pés neste novo país. Imagens fortes - e, sobretudo, reais. As coisas que a autora submeteu-se, por medo, por falta de opção, contrastam com a ingenuidade que, em um primeiro momento, fizeram com que ela achasse ser uma boa escolha fazer uma viagem nessas condições. A construção da narrativa é condizente com a construção do conhecimento dessa menina sobre a forma com que o mundo a vê e a trata. Forte e cruel, mas corajoso!
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andregynbr 10/04/2021

"Hoje é o último dia do resto da sua vida" conta a história autobiográfica dos percalços de uma viagem que a autora, na ocasião uma punk, faz para atravessar toda a Europa praticamente sem um centavo no bolso.

Na condição de punk e morando na rua a mercê do acaso, passou(e se colocou) por diversas situações complicadas, se prostituiu, usou drogas, foi estuprada e até se envolveu com a máfia siciliana.

A escolha do título foi muito fortuita traduzindo perfeitamente comoa forma como a autora encarava seu dia a dia.

Uma boa "road trip" para ser conhecida.
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Bia Izidro 18/03/2021

Um história forte
Pelo título imaginava um enredo completamente diferente. Mas gostei, mesmo sendo um livro pesado. Ulli é uma mulher corajosa que enfrenta desafios formidáveis, espantosos e terríveis pra alcançar sua liberdade, viajando pelo mundo e dando a cara a tapa. Porém, com isso o preço que ela paga é alto, bem alto, e existem marcas que ficam para sempre.
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Rafa @primeiroscapitulos 26/02/2020

Estranho
Fiquei desnorteada
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Laura Regina - @IndicaLaura 14/04/2019

Um livro sobre Viver a Vida Intensamente
Adolescente de 17 anos foge de casa com amiga para viajar entre Áustria e Itália, com muitos perrengues e sofrendo violências de todos tipos, e aprendendo sobre o mundo e si mesma.

Graphic novel grandona narrando alguns meses da vida de Ulli, história real de sua viagem sem dinheiro e sem pensar nas consequências. É bem bonito, os desenhos de paisagens são bem bons. E as histórias que ela conta... de tirar o fôlego e apertar o coração. Gostei bastante.

Mais indicações no Instagram @indicalaura

site: https://www.instagram.com/indicalaura
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26/11/2018

As primeiras páginas dessa HQ autobiográfica sobre uma adolescente punk não me chamaram muita atenção. Esse negócio de rebelde sem causa me dá preguiça. Mas ela vai te envolvendo aos poucos, e o que parecia ser uma história banal, passa a ter um significado.

A autora resolve ir com uma “amiga”, a Edi, para a Itália. Ambas são Austríacas e não possuem um centavo sequer para bancar a viagem. Vão pedindo carona na estrada, caminham entre a fronteira de ambos os países, e enfim chegam ao destino final. E é aí que a HQ começa a ficar interessante.

Adorei os detalhes que a autora inseriu na HQ para nos ambientar na história. Desde pontos turísticos famosos na Italiá, até detalhes corriqueiros: uma placa quebrada, uma moto estacionada, ruinhas estreitas, a fachada de uma loja.

É na Itália que o perrengue de verdade começa. Elas passam a mendigar para comer, trocam sexo por comida, não tomam banho, dormem em parques, uma delas se prostitui e a outra é estuprada. Chegam até a se envolverem com a máfia.

Os homens que a autora vai encontrando pelo caminho são de dar nojo. E em uma passagem específica, consegui sentir o medo que ela deveria estar sentindo naquele momento, enquanto fugia de mafiosos depois de se recusar a ter relação sexual com um deles.

Enquanto lia essa HQ, pensava a todo instante que se fosse eu, já teria corrido dali de volta para a segurança da minha casa, mas por outro lado, como assim uma mulher não conseguir viajar sozinha sem ser abordada por tarados? Quando disse lá em cima que a HQ passou a ter um significado, pra mim foi justamente o da resiliência feminina. Por mais mulheres corajosas assim!
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Nicolas29 03/11/2018

Uma mistura interessante
Um livro que envolve movimento punk, máfia italiana e o feminismo na década de 80. Surpreendente a forma como é descrito essa realidade e o contexto da mulher na sociedade italiana, a objetificação do corpo feminino e o peso dos pensamentos de uma adolescente "perdida" tentando se encontrar em um mundo machista. Vale a pena a leitura e no final, nas referências, tem uma associação da máfia italiana com o Brasil tanto quanto curiosa e reflexiva.
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Pedro 12/04/2018

Na Áustria de 1980, duas jovens punks decidem, de uma hora para outra e sem qualquer planejamento, atravessar a fronteira até a Itália para ver o mar. Sem dinheiro, sem documento e sem nenhum plano imediato para o futuro, Ulli e Edi cruzam montanhas e florestas para descobrir que a árdua travessia seria apenas o primeiro dos reveses da viagem. Neste relato autobiográfico em quadrinhos, Ulli Lust rememora essa aventura da juventude, quando a inconsequência era uma faceta do slogan punk “Curta sem moderação” e a falta de perspectiva sobre o futuro era a tônica de uma geração. Do choque entre a liberdade dos punks, a emancipação feminina e o machismo dos italianos surge um carrossel de emoções, drogas e perigos, que levará, inclusive, as duas jovens a um inevitável confronto com a Máfia.
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