A invenção do ar

A invenção do ar Steven Johnson




Resenhas - A invenção do ar


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Lanzellotti 25/08/2014

É um livro bom sobre as descobertas revolucionárias do pastor, filósofo, cientista Joseph Priestley. O livro relata suas pesquisas transformadoras em quatro ciências como: eletricidade, química, política e teologia. Na sua pesquisa elétrica, ele inventou novas aparelhagens para criação de cargas, observando “cargas oscilatórias” que mais tarde seria decisiva para a tecnologia do rádio e da televisão. Na química, ele isolaria e nomearia diversos gases distintos, hoje compreendidos como gases essenciais da atmosfera da Terra e também a água gaseificada. Teve uma grande participação na política no período da separação dos EUA da Inglaterra. Escreveu mais de 50 livros e artigos sobre ciência, política e Teologia. Foi um pastor polêmico, pois considerava metade do cristianismo da época um punhado de “embromações pagãs”.
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Mauricio186 19/11/2022

Pouco Ar
O título do livro de Johnson nos faz pensar naqueles vídeos do Youtube com chamadas um tanto sensacionalistas para atrair visualizações. Está longe de ser uma fraude - o autor faz relatos muito interessantes sobre a atividade científica de Priestley, o "inventor do ar", mas que não cobrem nem a metade dos assuntos discutidos. Vai agradar mais aos leitores que curtem alguma "lacração" contra os obtusos políticos da direita conservadora contemporânea.
O elogio de Bill Clinton trazido na capa já serve de senha para qual será o estilo do texto, e o subtítulo sugere que haverá boa dose de história política. De toda forma, é uma leitura rápida e interessante, e se serviu para a esquerda americana ler algo mais sobre Thomas Jefferson, já valeu a pena.
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Karina 20/09/2014

Resenha: A Invenção do Ar
Autor: Steven Johnson
Editora: Zahar
Páginas: 220

Sinopse:
Com prosa elegante e raciocínio arguto, o autor faz o link entre inovações do passado e revoluções do presente. Essa é uma saga que vai do interior da Inglaterra aos recém-criados Estados Unidos; de experimentos feitos na pia da cozinha a multidões enlouquecidas destruindo laboratórios; da celebração de um homem como cientista à sua execração como teólogo.

Seguindo o modelo de seu best-seller O Mapa Fantasma, Johnson integra aqui a vida e os feitos do pensador britânico Joseph Priestley em uma extensa história. Gramático, divulgador científico, químico, físico, inventor, teólogo, teórico político, grande amigo de Benjamin Franklin e referência espiritual de Thomas Jefferson, Priestley segundo o autor é a coisa mais próxima de um herói. Ao descobrir que as plantas consomem gás carbônico e produzem oxigênio, esse herói do século XVIII não apenas ajudou a inventar o ar, como mudou a nossa forma de viver e pensar.

OPINIÃO DELE:

A Invenção do Ar é praticamente uma biografia de Joseph Priestley. Quem é ele? Não fazia a menor ideia antes de ler esse livro. Mas um cara que conseguiu ser amigo de Benjamin Franklin, Thomas Jefferson e um outro presidente dos EUA (John Adams) deve ter algo, no mínimo, especial. Além desses, ele era amigo de Erasmus Darwin (avô de Charles Darwin) e foi o responsável por levar Lavoisier a realizar uma das descobertas mais importantes, daquelas que estudamos na escola. Não bastasse todos os amigos e colegas influentes, Priestley foi, ele mesmo, uma pessoa muito importante. E, como Franklin, não apenas em uma área.

Priestley era um pastor que, quando foi para Londres, entrou em contato com o London Coffee House, um grupo de ilustres personagens que se reuniam para debater os mais variados assuntos. Com o intuito de dar publicidade às descobertas por eles realizadas, em especial de Benjamin Franklin, o pastor narrou suas histórias de uma forma menos técnica que os próprios inventores, para atingir a população em geral. A partir de então, o próprio Priestley se tornou um inventor, adentrando ao mundo da química e dos experimentos, teorias e descobertas. Dentre outras coisas, foi o responsável pela descoberta da água com gás; foi o primeiro a isolar a molécula de oxigênio (O2) - a quem ele chamava de "ar puro" - e mais outros dez gases. Escreveu mais de 50 livros e panfletos em áreas como ciência, política e fé. E desencadearia uma revolução na química.

Sua multidisciplinaridade fascina, porém se justifica pela época em que viveu. Num período pós-Iluminista, em que os paradigmas nas mais diversas áreas eram frágeis - quando existiam - Priestley mudou os rumos de uma ciência, a química, influenciando aquele que ficaria maisfamoso na área (Lavoisier), mas também seria importante na política. Entretanto, sua característica que mais me impressionou foi a consciência intelectual, prezando pela divulgação de suas descobertas sem se preocupar com retornos financeiros, o que propiciou grandes avanços rapidamente nas áreas as quais se dedicou.

O mais engraçado é que, entre tantos sucessos, ficaria marcado por um fracasso retumbante, graças aos seus métodos de experimentação um pouco desleixados e à sua teimosia. Quem quiser saber qual foi, leia o livro rs. E se você gosta de refrigerante, deveria ler ao menos por consideração ao cara que inventou a água gaseificada e propiciou uma das nossas (ao menos minha) bebidas favoritas.

O livro, mesmo muito curioso, possui uma leitura um tanto difícil e cansativa em alguns momentos, apesar de suas 200 páginas. Para quem é fã do estilo biografia, recomendo. E ainda é salpicado com frases como

"eu disse que, como parecia ser consenso que todos os membros do Parlamento tornavam-se corruptos, era melhor escolher homens já maus, e assim proteger os bons"


site: http://livrofagia.blogspot.com.br/2014/09/resenha-invencao-do-ar.html
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arthurrehder 23/09/2014

A Invenção do Ar é praticamente uma biografia de Joseph Priestley. Quem é ele? Não fazia a menor ideia antes de ler esse livro. Mas um cara que conseguiu ser amigo de Benjamin Franklin, Thomas Jefferson e um outro presidente dos EUA (John Adams) deve ter algo, no mínimo, especial. Além desses, ele era amigo de Erasmus Darwin (avô de Charles Darwin) e foi o responsável por levar Lavoisier a realizar uma das descobertas mais importantes, daquelas que estudamos na escola. Não bastasse todos os amigos e colegas influentes, Priestley foi, ele mesmo, uma pessoa muito importante. E, como Franklin, não apenas em uma área.

Priestley era um pastor que, quando foi para Londres, entrou em contato com o London Coffee House, um grupo de ilustres personagens que se reuniam para debater os mais variados assuntos. Com o intuito de dar publicidade às descobertas por eles realizadas, em especial de Benjamin Franklin, o pastor narrou suas histórias de uma forma menos técnica que os próprios inventores, para atingir a população em geral. A partir de então, o próprio Priestley se tornou um inventor, adentrando ao mundo da química e dos experimentos, teorias e descobertas. Dentre outras coisas, foi o responsável pela descoberta da água com gás; foi o primeiro a isolar a molécula de oxigênio (O2) - a quem ele chamava de "ar puro" - e mais outros dez gases. Escreveu mais de 50 livros e panfletos em áreas como ciência, política e fé. E desencadearia uma revolução na química.

Sua multidisciplinaridade fascina, porém se justifica pela época em que viveu. Num período pós-Iluminista, em que os paradigmas nas mais diversas áreas eram frágeis - quando existiam - Priestley mudou os rumos de uma ciência, a química, influenciando aquele que ficaria maisfamoso na área (Lavoisier), mas também seria importante na política. Entretanto, sua característica que mais me impressionou foi a consciência intelectual, prezando pela divulgação de suas descobertas sem se preocupar com retornos financeiros, o que propiciou grandes avanços rapidamente nas áreas as quais se dedicou.

O mais engraçado é que, entre tantos sucessos, ficaria marcado por um fracasso retumbante, graças aos seus métodos de experimentação um pouco desleixados e à sua teimosia. Quem quiser saber qual foi, leia o livro rs. E se você gosta de refrigerante, deveria ler ao menos por consideração ao cara que inventou a água gaseificada e propiciou uma das nossas (ao menos minha) bebidas favoritas.

O livro, mesmo muito curioso, possui uma leitura um tanto difícil e cansativa em alguns momentos, apesar de suas 200 páginas. Para quem é fã do estilo biografia, recomendo. E ainda é salpicado com frases como

"eu disse que, como parecia ser consenso que todos os membros do Parlamento tornavam-se corruptos, era melhor escolher homens já maus, e assim proteger os bons"

site: livrofagia.blogspot.com.br
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