Panlásia

Panlásia Janaina Alves




Resenhas - Panlásia


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Miloca 15/01/2016

Lavínia e Sara foram criadas em um ambiente cheio de conforto e elegância, pois são filhas do Rei Estevam, o governante do Reino de Kandil. Elas sempre receberam amor e carinho do pai, porém Lavínia tem uma mágoa com relação à Sara e tudo piora quando ambas tomam conhecimento da intenção do Rei de nomear Sara sua sucessora, mesmo ela sendo a mais nova.
A jovem sabe que Lavínia será infeliz – ou ainda mais infeliz – se não for nomeada Rainha algum dia, e se culpa pela vida triste da irmã. A mais velha, alimentando o ódio que cresce dentro de si, trama um plano para impedir Sara de chegar ao trono. Usando o amor de seu fiel guarda, Diogo, faz com que ele envenene o rei e, aproveitando de circunstâncias infelizes, acusa Sara do crime.
Como punição, Lavínia – recém consagrada Rainha – condena Sara a ser enviada para a Cidade da Traição. A mais jovem fica aterrorizada com esse destino, pois pelo que sabe, nessa cidade as pessoas sofrem torturas todos os dias. Porém, ninguém a ajuda e ela é deixada no meio do deserto.
Resgatada por cidadãos de Beller, a Cidade da Traição, Sara fica muito assustada, mas logo percebe que o que era dito em Panlásia sobre aquele lugar não parece ser verdade. Como ninguém sabe quem ela é, os moradores se abrem mais facilmente para a jovem e Sara aprende rapidamente que muito do que era ensinado em Panlásia era mentira. Isso a indigna e, com o apoio de Daniel e outros de Beller ela resolve voltar para sua cidade natal e lutar pelo seu lugar de direito como Rainha e para melhorar a vida do pessoal da Cidade da Traição e das outras cidades que têm uma realidade bem mais pobre que a cidade central.

Tomei conhecimento de Panlásia por meio de um book tour realizado pela própria autora, Janaina Alves, e fico muito grata em declarar que a cada página lida gostava mais e mais da história.
A narrativa foi muito bem construída e escrita; a progressão da história me agradou imensamente, pois apesar de tudo ter acontecido em algumas semanas, se passou algum tempo entre os fatos principais, o que deixa tudo mais crível. Os personagens são muito bem construídos também.
Adorei chamar Lavínia de louca e sem noção, mesmo sabendo que ela tinha um propósito muito firme para fazer o que fez. Sara se estrepou, aprendeu e cresceu. Os demais – não quero falar muito para não contar mais do que já contei da história – também me envolveram bastante.
Teve duas partes que eu esperava um baque maior no desenrolar, mas o jeito como Janaina fez não me decepcionou. E o final eu amei!
Uma história cheia de segredos, ódios antigos e descobertas é o que torna Panlásia um livro ótimo. Adorei essa minha primeira leitura de 2016 e indico mesmo!

site: http://colecionadores-de-historias.blogspot.com.br/2016/01/322-panlasia-janaina-alves.html
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ThaisTuresso 27/03/2016

Encantada!

Panlásia traz aos leitores um cenário instigante. Na Cidade Mãe, o palácio real era a construção mais antiga e imponente de todos os reinos, rodeada pelas cidades irmãs e pela cidade da traição, onde dizia a lenda, aquele que fosse banido para lá, viveria um caos e sofrimento eterno.


Nos corredores do palácio, Lavínia, filha mais velha do Rei Estevam, conjeturava contra os seus, sabia que tinha por nascimento o direito de reinar, mas seu pai poderia escolher Sara , e uma vez escolhida naquela noite, seus destinos estariam traçados para sempre.

Com seu fiel súdito, ela planeja a morte do pai, antes do anúncio real, assim, herda o trono por nascimento, para piorar a situação, acusa Sarah que sempre o servia, de tê-lo envenenado, sua irmã então, é banida para a cidade da traição.

Coroada rainha, Lavínia não perde tempo com os negócios, quer algo que ninguém imagina, nós leitores tentamos a todo custo adivinhar juntamente com seus conselheiros que segredo sombrio a rainha esconde, por que investe tanto nos experimentos científicos?

Sara é socorrida por desconhecidos, estariam eles na Cidade da Traição? O que era Beller? Seu mundo vira de ponta cabeça quando a princesa banida descobre que nada daquilo que acreditou a sua vida inteira era verdade. Sofrimento, miséria, sobrevivência. A princesa precisa recomeçar.

"Sara sentia-se enjoada cada vez que li aquele diário, mas forçava-se a conhecer a verdade sobre o seu passado. Beller não passava de um depósito para aqueles de quem os seus antecessores quiseram se livrar, e sua irmã parecia estar fazendo exatamente o mesmo uso daquele lugar, apesar de com bem menos cautela."

Reviravoltas, amores há muito tempo esquecidos e uma nova vida para recomeçar, poderá Sara deixar tudo para trás e seguir em frente? Deverão voltar a Panlásia e enfrentar seus destinos? Com Daniel ao seu lado, ela não tem medo de ir muito mais além.

Este livro é instigante, envolvente e cheio de emoções! Muito bem escrito, diagramado e revisado. Fiquei totalmente encantada por conhecer mais um talento da literatura nacional, que me envolveu com essa escrita repleta de sensibilidade e desenvoltura. Diferente de tudo que já li, a leitura foi arrebatadora!

Não posso deixar de recomendar o livro, que vai agradar todos os públicos, especialmente aqueles que são apaixonados por uma história bem estruturada.

site: http://www.viajenaleitura.com.br/2016/02/resenha-panlasia-janaina-alves.html
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Marcão 13/04/2016

Resenha do Livro Panlásia Janaína Alves.
O Reino de Kandil é governado pelo Rei Estevan e é formado pela Cidade Mãe (Panlásia), pelas Cidades Irmãs e por Beller (A Cidade da Traição). Como o próprio nome deixa a entender, todos os indivíduos que traem a Cidade Mãe, são mandados para Beller. Na Cidade das Traições, os traidores são punidos com a tortura eterna por conta dos seus crimes.

Fazendo uma breve apresentação dos personagens que iniciam o livro poderíamos dizer que:

Estevan: Rei de todo o Reino de Kandil e pai das princesas Lavinia e Sara.

Sara: É a personagem principal, filha mais nova do Rei Estevan e irmã da Princesa Lavinia. O livro se desenrola a partir dos acontecimentos que marcam e/ou marcaram e/ou marcarão sua vida.

Lavinia: Filha mais nova do Rei Estevan, irmã da Princesa Sara.

Rosa: É uma espécie de empregada que na verdade se configurava com uma espécie de babá para as filhas do Rei. Sara a considera como sua mãe.

Desde pequena, Lavinia sente uma mágoa pela sua irmã, Sara. Isso acontece, pois segundo o livro, um dia Sara lhe tirou o seu bem mais precioso. Toda a raiva que Lavinia sente por sua irmã piora ainda mais quando o Rei Estevan demonstra a sua intenção de nomear Sara como a próxima Rainha após sua morte, sendo que normalmente esse título de governante é dado para o filho(a) mais velho(a). No dia em que o Rei Estevan deve fazer a nomeação de Sara como próxima Rainha, ele morre e Lavinia que recebeu então o título de Rainha no lugar da sua irmã, acusa esta de matar o rei e a manda para a Cidade da Traição.

É na Cidade da Traição que Sara descobre que na verdade a sociedade de Beller era constituída por um povo pobre e discriminado que vivia em uma situação de vida totalmente precária e indigente e em um lugar quase que inóspito e sem nenhuma ou pouca qualidade de vida, enquanto os membros da Cidade Mãe desfrutavam das maravilhas do reino e os das Cidades Irmãs tinham pelo menos os seus direitos básicos de sobrevivência assegurados. Em Beller ela encontra pessoas que a tratam com amor e carinho e a faz se sentir como parte da família deles, mesmo nunca a tendo conhecido.

O livro é dividido em partes. Cada parte tem a função de narrar os acontecimentos de determinada fase da vida da personagem principal. A primeira parte é responsável por apresentar ao leitor o Reino de Panlásia e como é a sua formação, além de nos fornecer as principais características de cada personagem e nos apresentar a problemática a qual Sara está inserida. A segunda nos apresenta não apenas uma nova perspectiva da Cidade das Traições, mas também o outro lado da moeda das pessoas que foram mandadas para esse lugar, isto é, nos coloca a par de assuntos e situações que até então para o leitor não haviam sido relatados. E é esse o momento do livro que nos leva a fazer uma serie de perguntas que se relacionam não apenas com o universo fictício em si do livro em questão, mas também da própria realidade à qual estamos inseridos: Será que os governantes estão no poder para alcançar interesses pessoais ou coletivos? O poder quando nas mãos de pessoas erradas podem beneficiar à poucos e causar malefícios à muitos? O povo é o agente transformador da sociedade ou apenas deve aceitar a ordem social estabelecida? (...) As outras partes do livro são responsáveis pelo resto do desenrolar do enredo que basicamente se configura como uma revolta de um povo em busca de melhorias de vida e lutando contra as ações de um governo mentiroso, tirano e autoritário que perpassou diversas gerações.

Eu diria que Panlásia é uma ficção que aborda diversos aspectos da realidade - apresentados no parágrafo acima - e isso é um ponto totalmente positivo, pois a partir da sua história podemos fazer uma reflexão do próprio modelo de governo vigente na sociedade capitalista. Em relação ao enredo, posso dizer o achei como um meio-termo, ou seja, é um pouco interessante e original, mas por outro lado apresenta diversos momentos clichês. Tratando-se da escrita da autora, não a achei muito interessante. É uma escrita muito fácil de se ler (tanto que as poucas mais de 300 páginas podem ser lidas em poucas horas), no entanto, não é uma escrita instigante, diferente e que tem suas características próprias.

Em minha opinião, Panlásia merece 3 estrelas!
Carol 21/05/2016minha estante
Fiquei muito interessada pelo livro! Mas, me responda uma coisa, o livro apresenta algum romance? Sabe, eu amo romance... Se este tivesse seria ótimo... Bom, obrigada.




sentilivros 26/09/2016

resenha de Panlásia
Como o livro é de book tour, assim que me avisaram que ele já estava a caminho fiquei super ansiosa e daí bateu o medo de me decepcionar. mas, já aviso que isso não aconteceu *-*.
Tô numa maré de bons escritores nacionais e a Janaína está entre eles.

Panlásia é tipo uma distopia, afinal o mundo deles foi completamente mudado após uma guerra. E o novo governo em forma de monarquia foi instituído.
"Sabe, não é como se o Grande Rei Gustavo fosse o lado do bem e os outros do lado do mal. Todos ali tinham o mesmo objetivo, ter o poderem suas mãos, ser o grande soberano e ter o direito de controlar a todos."
Neste mundo, o rei está para escolher seu novo substituto. As candidatas, claro são suas duas filhas. Apesar de ainda ter um bom tempo como governante, ele deseja preparar melhor a escolhida. De acordo com o"normal" a mais velha é a que herdaria o trono. Entretanto, o rei pensa que será a mais nova uma melhor governante.
"Ser a filha mais velha não torna sua irmã mais justa ou mais sábia doo que você, e é exatamente de uma Rainha assim que nós precisamos."
Como complicador, somente suas filhas sabem de sua preferência. E a convivência entre as duas não é das melhores. Lavínia, a filha mais velha, é ressentida e fria. Já Sara, um doce, mas sente seu coração cheio de culpa pelo passado.
No dia que o rei vai declarar qual delas se tornará a próxima rainha. ele morre envenenado. E, tudo leva a crer que a culpada seja sua filha Sara, a única que esteve com ele antes do fatídico acontecimento.
Lavínia toma posse da coroa e do reino. Expulsa Sara para a Cidade da Traição ( um castigo pior que a própria morte) de onde ninguém jamais volta.
Elas cresceram estudando o Reino de Kandil que é dividido em Panlásia (tipo uma capital) e mais 3 cidades. A Cidade da traição é a mais misteriosa e inóspita delas. Onde os traidores do reino vivem.
Ao ser expulsa de Panlásia por matar o pai, o grande Rei Estevam, Sara sabe que está condenada a uma mortal lenta e torturante,
E, é a partir daqui que vamos descobrindo o que o Reino de Kandil esconde.
" ...Meu plano não era fazer a rainha entender que todos necessitavam de oportunidades iguais,era ainda mais audacioso. Todos tinham que ter o direito de serem governados por alguém de sua própria escolha."
Será que tudo o que ela viveu, acreditou, é realmente a verdade? O Reino está em paz? Então, porque ela está sentindo que as pessoas que a acolheram são sinceras e humildes?
Sara descobrirá um novo reino e uma força que nunca acreditou possuir. Além é claro de descobrir e "reencontrar" o amor. Sempre ao lado de pessoas de bem e que estarão ao seu lado sempre. Como Rosa, sua "mãe" postiça.
"Era uma mulher de aparência frágil e gentil, pequena com um abraço do tamanho do mundo, mas seus cabelos esbranquiçados não descreviam a força e a coragem que ela possuía. Nem o seu enorme coração"
Eu adorei o livro! Tem uma pegada meio Jogos Vorazes de "distritos" e "revolução", mas de uma forma mais amena e ao mesmo tempo, mais intrigante por muita coisa ocorrer no círculo familiar.
Nos leva, de certa forma, a refletir sobre amizades, família e sangue. Além da sociedade e valores políticos.
Contudo o livro é super fácil de ser lido. Além de rápido. Pois, os capítulos são curtos.
"Quando sentimentos mais fortes se sobrepuseram ao riso, eles terminaram o beijo e voltaram a se olhar como se nunca mais fossem ver algo tão belo em suas vidas, com tanta luz, com tanto amor."
Recomendo!!!


site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/search?updated-max=2016-09-21T08:00:00-04:00&max-results=5
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