Negras Raízes

Negras Raízes Alex Haley




Resenhas - Negras Raízes


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Olga.Saad 23/04/2024

Deveria ser ensinado nas escolas.
Uma leitura que mexe profundamente com o coração e a mente. Ao acompanhar esta poderosa saga familiar, somos confrontados com a crueldade da escravidão, mas também com a resiliência e a esperança que transcendem gerações. Este livro me fez refletir sobre a importância de reconhecer e valorizar nossas origens, além de inspirar um maior entendimento e empatia em relação à experiência da comunidade negra. É uma leitura transformadora que permanecerá comigo para sempre

Além de uma leitura pessoal, opino que deveria ser ensinado nas escolas porque oferece uma perspectiva essencial e impactante sobre a história da escravidão e sua influência na sociedade moderna, promovendo a conscientização e a empatia. O livro inspira discussões significativas sobre identidade, justiça social e resiliência humana, contribuindo para uma educação mais completa e inclusiva.
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cardangreenbriar 06/04/2024

Foi uma experiência bem diferente ler esse aqui... muito bizarro a forma como tudo foi abordado de forma explicita, adorei ler sobre os costumes africanos e a parte que remete história estadunidense pra mim também foi interessante demais, conforme iam contando eu ia pesquisando sobre tudo!! amo história
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Henrique.Castro 17/09/2023

A jornada narrada pelo livro serve a todo descendente de escravizado. Primeiro preenchendo esse vazio deixado pelo apagamento tal qual passamos aqui no Brasil e, segundo, como resgate do justo orgulho característico dos povos africanos, o qual perdemos com o tempo (e com a moral cristã), como é exemplificado no livro.

O momento de confirmação do real sobrenome do autor é de tirar o fôlego. Eu, que nunca havia chorado lendo um livro, agora soluçava pensando em tudo o que foi negado mim, minha mãe, meus tios, meu avô e a todos os outros que vieram antes.
É inimaginável o sofrimento psicológico já causado a todos que não tiveram acesso à sua real história, à sua real identidade e ao seu real nome, que fora roubado e substituído pelo nome de quem um dia foi seu dono.
Queria que todos nós tivéssemos condições de rejeitar os nomes dos nossos algozes. É também uma pena que Malcolm X, que teria uma ligação pessoal e politicamente especial com essa descoberta vivida pelo autor, tenha morrido antes de poder lê-lo.
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taiz 23/01/2023

Um forte relato sobre a escravidão
Há anos atrás, especificamente em 2015, a Globo exibiu a série Raízes. Lembro de ter me interessado pela temática e lembro mais ainda da sensação desconfortável que me causou. Nem mesmo consegui terminar de assistir. Um tempo depois, descobri que a série se baseava em um livro e fui atrás de ler a obra.

A leitura é lenta, densa e dolorosa.

Alex Haley narra a saga de seus ancestrais, a covardia sofrida por Kunta Kinte, ao ser arrancado de seu lar na África e vendido como escravo nos Estados Unidos. De forma detalhista, o autor conta o caminho de dor percorrido pela sua família, ao longo de 200 anos, até o seu nascimento.

No capítulo final, Alex diz algo que faz pensar: "Só agora eu podia perceber como o tráfico de escravos fora considerado na ocasião, por aqueles que participavam dele, como um simples negócio como outro qualquer, assim como seria comprar, transportar e vender gado hoje em dia".

O período da escravidão foi um dos mais cruéis acontecimentos da história e o livro é apenas uma demonstração de todo o sofrimento, violência, barbaridade e humilhação vividos pelo povo negro, até a conquista da sua liberdade.
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Mari.Vasconcelos 19/07/2022

Uma história real
Alex Haley faz uma biografia de seus ancestrais. Em particular do africano Kunta Kinte, capturado e trazido da África para a América em meados de 1.750/1.760. O livro traz a trajetória de sete gerações da família Kinte durante a escravidão (passando inclusive pela Guerra de Secessão)no auge do penoso processo de libertação dos escravos até os tempos em que foi escrito(1.976)
As histórias contadas de geração em geração, as muitas e muitas pesquisas, as inúmeras viagens de Haley para legitimar os fatos demorou alguns anos... imagino as emoções que sentiu nessa transgressão ancestral, as histórias causam reflexões e por vezes sangram o coração.
Em relação à Kunta Kinte, desejei que fosse só uma história de ficção para poder imaginar a possibilidade de "Um Final Feliz", mas apesar de tudo, Alex Haley traz um consolo:

"Assim papai foi juntar-se aos outros lá em cima. Sinto que eles estão observando e orientando. E sinto também que eles podem juntar-se a mim na esperança de que esta história do nosso povo pode ajudar a atenuar e alterar o legado de que a história, basicamente tem sido escrita por vencedores"
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Luciano 23/05/2022

O melhor livro que registrei no Skoob
A saga de uma familia americana contada de uma forma mais real possível, a partir do ancestral africano Kunta Kinte,a escravidão, a humilhação dos negros e o sonho de liberdade,todos esmiuçados durante várias gerações. Eu assisti enquanto lia este livro a Série de 1976,e achei fascinante,indico a leitura e também a Série vocês vão se emocionar.
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rezendegio 05/04/2022

Terminei de ler esse livro e chorei, chorei muito. Esse mês marca-se oito anos da morte do meu pai. Esse foi o último livro que ele me deu, um ou dois meses antes de falecer. Na época, não consegui ler o livro porque achei a leitura rebuscada demais para a minha idade, e ainda bem que aguardei, porque a bagagem que carrego comigo hoje é infinitamente maior do que a que eu carregava oito anos atrás. Demorei muito para terminar, mais do que eu levaria normalmente, porque eu não queria terminar de ler Negras Raízes. Terminar de ler Negras Raízes significaria deixar mais uma parte do meu pai ir embora. Mas eu terminei, e agora o que me resta são memórias, além da saudade. Papai, queria que estivesse vivo para que pudéssemos conversar sobre esse livro que você fez tanta questão que eu lesse. Obrigada, ele é incrível e me emocionou bastante. Obrigada por sempre ter apoiado o meu hábito de leitura. Amo você para todo sempre.
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Roberto 06/06/2021

Nesta obra sensacional, Alex Haley narrou a trajetória de sua família, desde o século XVIII, na aldeia de Juffure, em Gâmbia, na África até chegar a si mesmo. A ideia de escrever o livro veio das histórias contadas por sua avó e suas tias velhas sobre seu ancestral chamado de Kunta Kinte, capturado próximo a sua aldeia e levado aos Estados Unidos como escravizado.

É possível dividir o livro em duas partes, de acordo com o cenário em que se passa a história. A primeira parte acontece na África e se inicia com o nascimento de Kunta, primeiro filho de Omoro e Binta Kinte. O autor descreve a cultura mandinga com riqueza de detalhes, à medida em que narra a história dos personagens. Vemos aqui várias tradições desse grupo étnico do qual fizeram parte vários dos negros que também foram trazidos para o Brasil: a escolha de um nome relevante pelo pai da criança, que deve ser revelado primeiramente a ela, no oitavo dia após seu nascimento; sua religiosidade, que mescla o islamismo com o culto aos ancestrais; o processo de socialização na escola islâmica da aldeia, que culmina com o árduo rito de passagem, depois do qual o menino com aproximadamente 12 anos passa a ser considerado homem; dentre outras. Gosto muito também da distinção tratada no livro entre a escravidão praticada pelos os negros dentro da África e a escravidão imputada aos negros pelos brancos europeus. Essa distinção joga por terra qualquer justificação do tráfico negreiro e da escravidão transatlântica pelo fato de já haver escravidão na África antes da chegada dos brancos.

A captura de Kunta, o triste relato do drama vivido por aqueles seres humanos escravizados nos navios negreiros e a chegada do jovem mandinga aos Estados Unidos, onde foi logo vendido, marca a transição para a segunda parte do livro, que se passa na propalada terra da liberdade, mas que se construiu pela exploração do trabalho escravo. Aqui, Kunta cresce em meio a muito sofrimento, se casa, tem uma filha e passa o protagonismo narrativo para seus descendentes a partir dela. A história da família de Kunta, que em vez de manter o sobrenome Kinte, adota os sobrenomes dos vários fazendeiros que a adquire, se confunde com a história dos Estados Unidos. Vários momentos importantes da história desse país são comentados pelos protagonistas, como a guerra de independência, os ecos da Revolução Haitiana, a campanha abolicionista, a guerra de secessão, dentre outros. Muito engraçado é ler a opinião dos negros sobre esses eventos, principalmente quando eles comentam que os brancos buscavam a independência para serem livres, sendo que eles pareciam muito livres para os negros.

O livro tem muitas passagens admiráveis, outras tantas tristes e desalentadoras e mais algumas que enchem o coração de alegria. Leitura recomendadíssima para todos aqueles que se interessam minimamente pela discussão das relações etnicorraciais. Não há como o ler e ficar impassível diante do sofrimento de todo um contingente populacional, sofrimento este que muitas vezes se perpetua até os dias de hoje seja nos Estados Unidos, seja no Brasil, ou em qualquer outro lugar onde vigorou a escravidão de negros africanos.
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busbus 19/04/2021

Leitura impactante ao ponto de revirar o estômago
Conheci Negras Raízes através do filme e por ironia do destinos encontrei a edição original do livro na biblioteca da faculdade.
Comecei a leitura já emocionada e foi difícil concluir, como eu disse chegou em algumas partes do livro que cheguei a ter ânsia de vômito. Faltou 100 páginas pra concluir e eu não consegui ir até o final.
Apesar de tudo,os ensinamentos são únicos.
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Matheus.Cuglieri 23/01/2021

Tema conhecido, narrativa cativante
Narrativa detalhada de um arquétipo conhecido: o negro africano escravizado na América. Rico em detalhes, a obra gera grande impacto pelas imagens que cria, e pelo seu desfecho.
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Brenda588 25/08/2020

Simplesmente, Incrível
Negras Raízes é uma obra extraordinária e emocionante que nos leva à reflexão sobre aquelas pessoas que antencedaram a nossa geração.
Alex Haley, com anos de pesquisa em documentos e bibliotecas, tece toda a sua genealogia até o último ancestral africano: Kunta Kinte. O livro narra a história desse antepassado desde a sua vida em Juffure, no Gâmbia, percorrendo a escravização que ele sofreu, e sua chegada aos Estados Unidos, onde firmou uma linhagem, e através das fazendas americanas de senhores de escravos, a família continuou até chegar no autor do livro.

Com muitos detalhes, os aproximados 200 anos de gerações retratados na obra percorrem períodos históricos como a Escravidão, a Guerra Civil dos Estados Unidos, e o processo Abolicionista.

Acompanhar a linhagem de Haley começando na África com o Kunta, sabendo que essa família, assim como outras, é fruto de uma das mais dores da humanidade (a escravidão) é de entristecer o coração.
Serão inúmeras vezes que cairão lágrimas de seus olhos, momentos verídicos são narrados do livro e muitos deles não são fáceis de ler. Mas a insistência de Kinte em perpassar a sua história de escravizado através de suas gerações, fez com que Alex Haley no futuro, ouvindo de suas avós sobre um tal africano que viera de uma aldeia na África para a Virgínia, despertasse curiosidade sobre a ideia desta magnífica obra.

Ler este livro é contemplar uma das mais belas narrativas sobre orgulho e persistência de suas origens, apesar das mais terríveis circunstâncias históricas que esta época apresentou. É também olhar para a nossa descendência do passado como brasileiros, e poder enxergar a história de diversos Kunta Kintes, que também sofreram por uma das mais doentes atrocidades humanas, e que são para nós, assim como para Haley: Negras Raízes.
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Bibi 01/07/2020

Magnífico
Entrou para a minha lista de livros favoritos.

Que história fantástica e escrito de forma igualmente fantástica. Com certeza um livro que deveria ser mais popular.

Pode ser uma historia sobre "uma familia americana" mas a realidade bateu perto. Vale muito a pena ler.

Leitura extremamente fácil, quando você vê está imerso(a) na história e não consegue parar de ler.
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Natália Ranhel 01/06/2020

A trama faz a gente mergulhar na vida dos personagens como se estivéssemos vivendo na pele. O estudo que l autor fez sobre sua árvore genealógica foi impecável.
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Rogério Simas 31/03/2020

Dor e arte
A saga de uma família de pessoas escravizadas da África para os EUA.
Um exemplo singular que ajuda a entender um contexto social que afeta a humanidade até hoje.

Olivro mais triste que já li.
@eu_rafaprado 10/02/2021minha estante
To lendo este




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