Marta Skoober 12/01/2017
Minha mãe é fanática pelo programa Como será, da Rede Globo. E aí temos um problema eu quase não vejo televisão e muito menos a Globo. Mas foi assim que descobri esses Caçadores de bons exemplos.
Confesso que sou desconfiada com tudo que aparece ou é dito na TV.
Ainda assim resolvi dar uma chance, aí baixei uma amostra no Kindle e nem abri. Até que não sei bem porque comprei o livro e foi mais um para a pilha. Mas bendito Vargas Llosa que me fez procurar leituras mais prazerosas. E foi assim que saquei das prateleiras esse Caçadores de bons exemplos. Livro que tem aquecido minha alma e molhado minha face... É talvez eu esteja sendo melodramática, mas é o que tem acontecido por aqui.
Os poucos que acompanham esses escritos sabem que no final do ano gosto de leituras que acalentem a alma e aqueçam o coração. E "vamo" combinar o livro do Llosa (A sociedade do espetáculo) pode ser tudo menos acalentador. E encontrar um livro recheado de histórias de gente que promove o bem é inspirador. Existirá forma melhor de concluir o ano? Para mim não.
Esse livro era destinado ao Desafio "vamos baixar pilha" lá do Goodreads.
Grifos:
Há uma tribo africana que tem um costume muito bonito. Quando alguém faz algo prejudicial e errado, eles levam a pessoa para o centro da aldeia, e toda a tribo vem e a rodeia. Durante dois dias, eles vão dizer ao homem todas as coisas boas que ele já fez. A tribo acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom, cada um de nós deseja segurança, amor, paz e felicidade. Contudo, às vezes, na busca dessas coisas, as pessoas cometem erros. A comunidade enxerga aqueles erros como um grito de socorro. A tribo se une, então, para erguê-lo, para reconectá-lo com sua verdadeira natureza, até que ele se lembre da verdade da qual ele tinha se desconectado temporariamente: “Eu sou bom.” Sawabona Shikoba! Sawabona é um cumprimento usado na África do Sul e quer dizer: “EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM.” Em resposta, as pessoas dizem Shikoba, que é: “ENTÃO, EU EXISTO PRA VOCÊ"
Amar o outro, mesmo que você não concorde com ele.
Aprendemos que não devemos interFERIR nas comunidades. Isso fere! Toda mudança tem que ser de dentro para fora. Não adianta implantar nada que a comunidade não sinta que é seu. Devemos inFLUEnciar. Deixar fluir! Fazer com que as pessoas tenham uma visão global, porém com impacto local. Isso é ajudar o próximo que está próximo! Isso é transformAÇÃO
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