O Menino que Pedalava

O Menino que Pedalava Cassia Cassitas




Resenhas - O Menino que Pedalava


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RUDY 22/11/2015

RESUMO SINÓPTICO/ANÁLISE CRÍTICA E DA AUTORA
RESUMO SINÓPTICO:



ELIZABETH era responsável pela parte da comunicação de uma empresa que patrocinava as Olimpíadas.

Viajava por todo o mundo fazendo avaliações e contatos.



MÁRIO era profissional da comitiva das Olimpíadas e viajava pelo mundo, embora tivesse casa fixa no Rio de Janeiro.



Inevitavelmente o encontro dos dois iria acontecer em um momento. Acabam se casando em 1984 quando Mário é transferido para organizar as Olimpíadas de Seul. Elizabeth acaba sendo contratada pelo COI para acompanhar Mário.



Em 1991 Elizabeth foi para África, mais especificamente em Soweto, terra de grande segregação racial e de Nelson Mandela... Lá passa mal e tem um desmaio, é acolhida por uma das famílias palpérrimas que lhe oferece uma água bem suspeita, sem tratamento...



Retorna ao Rio de Janeiro e descobre que está grávida. Começa aí toda mudança de vida de Elizabeth. De uma profissional gabaritada, que viaja mundo a fora, decide ser mãe em tempo integral.



Começa então busca por um imóvel perto dos pais de ambos, entretanto, o mercado imobiliário não se mostrou favorável ao tipo de imóvel desejado por Mário, com quintal e espaço para criar o filho. Quando encontravam um no Rio, o preço não estava no orçamento deles.



Mário tem de ir à Curitiba e Elizabeth o acompanha. Lá, enquanto o marido participava de reuniões, ela passeava e conhecia a cidade e aprendia com as pessoas. Decide que vai se estabelecer por lá, onde a tranquilidade era maior que no Rio e poderia cuidar de seu filho André.



André transforma a vida de Elizabeth...Entre amigos do condomínio, escola, decepções, desprezo, André descobre no ciclismo um motivo para superar as dificuldades e descobre sentido para sua vida: quer ser atleta paraolímpico...



Na vida de André ainda outras pessoas fazem parte de sua trajetória: Um médico que monta robôs, a filha de uma adolescente sozinha, um atleta aposentado ensinando André superar limites e viver seu sonho.





CITAÇÃO: “É mais simples reconhecer o talento do que a dedicação, pois o talento é u dom e a dedicação é uma opção ao alcance de todos.”(pág. 157)





“[...] E tudo começa na armadilha de fazer demais. É possível fracassar quando se faz uma apresentação e não se consegue atingir o público ou quando se prepara um jantar e a comida fica horrível, mas como fracassar sendo exatamente quem a gente é?”(pág. 238)





ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTORA:



Já havia me encantado com um livro anterior da autora – A Fortuna/Saga da Riqueza – resenhado aqui no blog e qual não foi minha surpresa ao receber o exemplar de “O menino que pedalava”, não esperava e fiquei bem feliz pela lembrança da autora.



Tudo bem, estou enrolando... vocês querem é minha opinião. Vamos lá...É que ainda estou digerindo toda história que mistura fatos reais com uma ficção bem escrita, em um enredo conquistador de luta pela sobrevivência e de superação de preconceitos.



Pode parecer uma estória simples de dois profissionais capacitados, envolvidos com a preparação das olimpíadas pelo mundo a fora e quando a protagonista engravida, decide deixar o profissionalismo de lado para dedicar-se exclusivamente ao filho...entretanto, o filho é alguém bem especial e os pais decidem prepará-lo para enfrentar o mundo...



O livro todo mexeu muito comigo, primeiro pela simplicidade com que os fatos vão sendo apresentados ao leitor, de forma que não haja choque com a verdadeira realidade de André, menino determinado a superar suas limitações e em busca de um sentido para vida.



Depois pela lição de vida que o livro transmite. Apesar das limitações, André busca justamente no esporte a cura para alma, o sentido para ir em busca de objetivos maiores, mostrando que não há deficiência que pare a vontade de seguir em frente, ter um foco, um objetivo de vida que o faça feliz.



Fui tocada por minha inércia. Sim, minhas pequenas dificuldades por vezes me paralisa a determinadas ações e poder ler sobre uma criança com problemas bem maiores que o meu, sentir-se ativo e tornar-se um desportivo atleta, me incentivou ao movimento...e por coincidência, justamente na bicicleta que é o que venho praticando em casa.



E para superar todas as dificuldades, ainda tem o amor de uma mãe dedicada que larga tudo para acompanhar o desenvolvimento do filho nas várias etapas de sua vida em busca de sucesso e felicidade. E não se sente frustrada com a decisão que tomou, ao contrário, mostra o que é o verdadeiro amor e o quanto uma família bem estruturada é importante.



Extasiada com o livro e recomendo para quem gosta de lições de vida e superação. “Este é um livro sobre superação em meio a conquistas, obstáculos, amor e heroísmo escrito nos bastidores da vida.”



site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2015/07/resenha-39-o-menino-que-pedalava.html
Michelle 29/05/2022minha estante
muito bom


Angela Cunha 24/07/2023minha estante
Parece ser uma leitura tão poética!!!Eu não me lembro de ter visto ou lido nada respeito desse livro antes!!!
Já amei!
Beijo




Lisse 22/04/2016

"Albert Einstein, o famoso físico que sempre me impressionou por captar o poder escondido nas coisas simples, disse que viver é como andar de bicicleta: para se ter equilíbrio é preciso se manter em movimento"

É tão difícil falar de um livro que foi surpreendente e tocante, tudo ao mesmo tempo, que encontrar palavras e descrevê-lo é quase uma missão impossível. Primeiro porque estava esperando um livro infantil sobre um menino que ama andar de bicicleta, e segundo, porque a narrativa que encontrei foi incrível e de uma veracidade maravilhosa.

"A emoção de ajudar alguém a se tornar um ser humano com amor é algo mágico."

O livro é sim sobre a história de André, uma criança que se vê fascinado por bicicletas ao sempre ir no parque perto de sua casa. Porém, primeiro somos apresentados à Elizabeth e Mário, seus pais, que fazem parte do Comitê Olímpico Internacional, que entre uma viagem e outra se conheceram e tornaram-se um casal inseparável, que enfim levou ao matrimônio. Entre tantas viagens, Elizabeth descobre-se grávida e precisa parar suas muitas viagens à trabalho devido ao seu estado, firmando residência em Curitiba. Já Mário, continua vivendo de um país á outro em muitas pontes aéreas.

"De manhã, quando chegar à maternidade, abrace sua mulher e a ajude a se fortalecer [...] quando você olhar para o seu filho, você vai amá-lo incondicionalmente. É a lei da vida, os filhos nascem para nos ensinar amar"

Quando André nasce, descobrimos que ele é uma criança deficiente, no entanto, a autora guarda com ela numa narrativa divertida e fluida, qual é a deficiência abordada. E isso foi um aspecto muito interessante, pois eu fiquei analisando cada linha para ver se adivinhava, e ouso dizer que foi bem divertido. Porque da mesma forma em que André vai crescendo e se descobrindo, o leitor da mesma forma vai sendo contagiado por uma criança descobrindo o mundo e suas barreiras e limitações.

Ao observarmos o pequeno André crescer e seu amor pela bicicleta também, e como todo jovem, ser excluído de grupos e em outro momento ser totalmente acolhido por novos amigos. Ele realmente me conquistou por ser um personagem bem vívido, inteligente e sagaz. Definitivamente fiquei sem entender em qual momento esse livro era ficcional para ser até mesmo uma biografia de muitos atletas paraolímpicos espalhados pelo mundo afora. "O menino que pedalava" é mais do que ficcional. É sobre a vida real, sonhos, desejos, e muito motivacional.

"Nem todos têm a bicicleta mais adequada, o tênis mais indicado, nem mesmo as roupas específicas para os treinos. O que todos têm em comum é a vontade enorme de ultrapassar seu corpo, sua vida, seus sentimentos e vencer.

A autora também nos delicia com pensamentos interessantes e análise cultural do mundo a nossa volta, pois cada capítulo passa-se num país que sediou as Olimpíadas e temos a oportunidade de ter páginas repletas de fatos e acontecimentos de um país que até então era desconhecido, e como acontece o trabalho para que um país possa receber muitas pessoas e ser uma cidade-sede.

Com uma narrativa em terceira pessoa, Cassia Cassitas, vai moldando personagens incríveis e situações do dia a dia, fazendo o leitor avaliar sua própria vida e escolhas. E não apenas isso, como também a imaginar a vida de uma família que precisa conviver com: um pai que viaja muito, uma mãe que está aprendendo a cada dia sobre ser mãe, e sobre um filho que está crescendo e descobrindo o mundo. Tudo isso com uma descrição impecável sobre literatura, mundo, cultura que dá vontade de viajar junto.

E o momento que estamos vivendo é importante avaliarmos esses ideias, pois somos a cidade-sede da Olimpíadas de 2016, e não apenas vamos ter atletas competindo, como também paratletas. Estamos cientes disso, e dando nosso apoio? Recomendadíssimo!
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Lina DC 19/11/2015

Emocionante!
"O menino que pedalava" traz uma delicada história sobre superação e amor. Dividida em 24 capítulos, a autora acompanha a história de Mário e Elizabeth, desde o ano de 1983. Suas inúmeras viagens, a forma como se conheceram e formaram uma família e as dificuldades encontradas no caminho.

Conforme a sinopse cita, as Olimpíadas têm um papel fundamental no enredo. Na verdade ela se torna um personagem vivo, mutável, repleto de cores e formas.

O casal ama o seu trabalho, que envolve muitas viagens ao redor do mundo, mas quando Elizabeth dá a luz a André, torna-se necessário que ela se fixe em um local, para proporcionar estabilidade ao filho. Enquanto isso, Mário continua viajando, conhecendo o mundo e envolvendo-se cada vez mais com os eventos esportivos.

De Seul à Barcelona; da África do Sul à Curitiba , a vida desses personagens é rica e cheia de obstáculos. Ficar em casa causa certa inquietação em Elizabeth que acaba se engajando em projetos sociais e conhecendo histórias incríveis.

Conforme André vai crescendo, sua dedicação e disciplina começa a render frutos e ele se apaixona pelo ciclismo. É através do ciclismo que observamos ele enfrentar a vida e a se tornar um profissional.

Uma história recheada de momentos emocionantes, com personagens ricos e densos. Uma narrativa apaixonante e inesquecível.

Em relação à revisão, diagramação e layout foi realizado um ótimo trabalho. O início de cada capítulo possui uma imagem diferente e coerente com o assunto e no rodapé temos um pequeno ciclista.
Rosane.Lchonchol 24/11/2015minha estante
Cassia Cassitas é uma escritora de TALENTO.
Rosane Chonchol




Fernanda2079 29/12/2015

O menino que me cativou
[VISITEM MEU BLOG]

Nem consigo falar o quanto esse livro me surpreendeu, as lições que eu aprendi, e as emoções que eu senti. O menino que Pedalava é um história que mistura fatos reais e fictícios, é diferente de qualquer outra que eu já li: estou falando de superação! A leitura acabou mas André seguirá comigo.

No meio dos preparativos para as Olimpíadas de Verão em 1983 conhecemos Elizabeth e Mário, um jovem casal que vive diversos momentos agitados e repletos de viagens: Seul 1984, Barcelona 1988, África do Sul 1991. E é nessa última aventura que Elizabeth fica grávida de André. Com o nascimento de André eles se mudam para o Brasil vão morar em Curitiba e ai começamos a acompanhar todas as aventuras de André. André descobre uma paixão ainda criança: a bicicleta! E desde pequeno sempre faz o melhor pra superar seus obstáculos, e vê no ciclismo uma oportunidade unica para superação. Em Curitiba, sua infância passa como um raio e suas aventuras são sempre ao lado da sua amiga Estela, mas com a adolescência chegando, André e Estela se afastam.

Com o tempo André ingressa na equipe curitibana de ciclismo, lá ele aprende ainda mais sobre lutar e conquistar seu espaço, com um sonho de participar dos Jogos Olímpicos do RIO 2016. Assim ele conhece Mainara, e de cara eles ficam amigos, juntos vão participar de muitos circuitos e um sempre apoia o outro, vemos uma faísca de amor nascer apesar do livro não ser do gênero romance. Cassia envolve a trama com personagens tão bem criados e nunca perde o foco da escrita, nos leva a tantos lugares no mundo com um simples passar de folhas, todos os acontecimentos são explicados e nada passa despercebido pelo olhar do leitor. A história é surpreendente e cheia de surpresas e superação, isso, uma palavra que representa esse livro é SUPERAÇÃO! André nos ensina a nunca desistir dos nossos sonhos e sempre persistir mesmo quando até nós duvidamos do nosso potencial, acredite e lute que você chega lá! Obrigada André!

Aqui está um pedaço do texto que eu enviei pra minha amiga e parceira Cassia Cassitas:

"Mulher do céu! Eu nem sei como começar a falar do livro, sério! Poderia relatar aqui as várias coisas que André me ensinou, quantas vezes eu me identifiquei com ele, quantas vezes eu quis desistir e mesmo com tantas dores eu segui em frente! André me pegou de surpresa e eu amei, o que dizer de descobrir que ele é um paratleta no meio, quase final do livro? Gente, isso não se faz, tinha horas que eu esquecia disso (nem importa muito esse fato né? Como o narrador disse: "Não há ciclistas ou paraciclistas, há pessoas se tornando atletas, seres humanos mais confiantes e menos ansiosos."), eu fui me apaixonando pelo caráter e pela personalidade de André, pela sua curiosidade em descobrir coisas novas e sempre superar os obstáculos que a vida insiste em pregar!"

Quem quiser saber mais sobres os livros e autora só ir no Site dela. Espero que vocês tenham gostado, e se tiverem a oportunidade de ler me falem o que acharam, beijos :*

site: http://soseiquevou.blogspot.com.br/2015/10/resenha-o-menino-que-pedalava.html
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MãeLiteratura 23/02/2016

O Menino que Pedalava: eu Li!!!
A capa linda deste livro imediatamente despertou meu interesse em conhecer melhor sua estória. Quando li a sinopse fiquei curiosa para conhecer André e sua turma.
No ano das Olimpíadas no Rio de Janeiro, ler uma estória tendo como um dos tema as paraolimpíadas também me deixou ainda mais interessada neste livro. Mergulhei nesta aventura que tem entre seus ingredientes relações familiares, superação e deficiência física.
Gostei muito da forma leve que a Cassia encontrou para abordar a questão da deficiência física. Normalmente não gosto de ler a sinopse do livro, mas já sabia qual seria o tema. Se não fosse por isso, só saberia deste fato ao ter lido mais da metade do livro. Sim, a autora aborda esta questão de uma forma tão sutil e delicada, mostrando que o personagem principal pode levar uma vida "absolutamente normal" que ficava me perguntando se tinha entendido errado e a temática era outra.
Me identifiquei muito com a mãe do André! A personagem Elizabeth vivencia as diferentes fases que passei enquanto mãe do garotinho companheiro até o filho adolescente que se isola e procura encontrar seu lugar no mundo.
No decorrer do livro, percebi também o cuidado da autora com a ambientação da estória, com o embasamento histórico e isso foi foi muito interessante. Além disso viajamos pelos países que sediaram as últimas olimpíadas.
Edição caprichadíssima da Editora Pandorga. Além da capa bonita, a diagramação é muito boa. Letras em tamanho confortável, páginas amarelas (adoro!), sem erros de português. Adoro livros com desenhos e títulos destacados dos capítulos com figuras fofas.
...Uma sensação de poder e de força inundou seu peito e ele olhou ao redor experimentando uma satisfação até então estranha: " hoje ultrapassei tudo". As palmas cessaram e as pessoas se aproximaram para cumprimentá-lo, chamando-o pelo nome. Sorrindo, André se sentiu em casa, entre amigos, feliz. Ele não estava mais sozinho... (página 147)
A leitura foi fluida, rápida e terminei com uma sensação muito boa! Acabei o livro na expectativa de uma continuação da trama, adoraria saber por onde anda esta turma.

site: http://www.blogdaclauo.com/2016/02/o-menino-que-pedalava-eu-li.html
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Aryane 26/02/2016

Uma história original
Elizabeth se apaixona por Mario, um dos executivos responsáveis pelos preparativos das Olimpíadas, a cada quatro anos. Eles se casam e ela engravida de André, sem saber que aquela gravidez lhe reservaria muitos desafios e surpresas, além de inúmeras mudanças de casa.

É o segundo livro da Cassia Cassitas que eu leio. O primeiro que li, falava de economia e a autora abordou o tema com muita clareza. Eu, que não entendo nada, passei a entender muita coisa. E nesse, não foi diferente.

Os capítulos são curtos e, cada um, representa uma passagem de tempo, uma mudança de estado ou país, feita pela família.Todos os personagens, além de bem construídos, têm relevância para a história. Eu, que esperava uma história sem tanto sentimentalismo, por ter um pano de fundo esportivo, me enganei. Na página 176, quando ela revela o segredo de André, eu fiquei bastante comovida.

A capa é linda e gostei muito do projeto gráfico.

Se você passa por uma transição em sua vida, ou por um desafio que julga intransponível, recomendo esse livro.

Quatro estrelas!

site: amoremletras.wordpress.com
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Guilherme.Fuoco 23/05/2016

Marcante!!!!
Gostei muito e recomendo! Uma história não só de superação do André, mas dos pais dele também.
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