Quando me descobri negra

Quando me descobri negra Bianca Santana




Resenhas - Quando Me Descobri Negra


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M.D 25/04/2022

Preta...
Um livro extraordinariamente lindo. Trás ao nosso cotidiano uma perspectiva de identificação pessoal.

Histórias contadas de maneiras tão diretas e sinceras, de nosso cotidiano tão sofrido e vivido...

Bianca Santana não escreveu somente um livro, mas sim um ensinamento de vida.
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Shawn2 03/03/2024

Quando Me Descobri Negra
Uma obra já bem conhecida a muitos anos mas ainda sim muito atual, podemos perceber que nada mudou da lá para cá.
Bianca Santana divide sua obra em três sessões, uma com suas experiências pessoais com o racismo, outra com vivências de outras pessoas, e a última contando uma espécie de antropofagia em produções feitas á partir de tudo isso, crônicas, poemas narrações contando o racismo a partir das visão de uma mulher preta descobrindo a própria identidade.
Ela menciona no início da leitura que tem trinta anos e que é negra a dez anos. A mensagem principal é que ser negro na nossa sociedade é muito mais do que uma pele escura e um cabelo crespo, mas sim, um conjunto de vivências que não são da posse de pessoas brancas e que temos que conviver para o resto da vida, não importa o quão bem sucedido você seja, o quão rico, o quão estudado nem a quanto tempo seu cabelo é alisado, você sempre vai ser um preto e sempre te olharão com um olhar colonizador.
A leitura é dura mas muito necessária, com uma linguagem de fácil entendimento e uma diagramação bem espaçada, o que deixar o processo muito rápido. Eu recomendo muito
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Vivi.ana 08/11/2022

Impactante
Eu li esse livro a primeira vez na biblioteca da minha escola no primeiro ano do ensino médio, bem no finzinho do ano, eu devorei as páginas do livro de uma forma quase que inexplicável.
Depois disso já reli ele algumas vezes e agora comprei para reler sempre que me der vontade.
Recomendo muito essa leitura!
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Kizzy 19/10/2017

A descoberta do Significado
Eu demorei algumas semanas desde que li este livro para colocar meus sentimentos em uma ordem cronológica que pudesse originar um texto. Eu me lembro de quando me descobri Negra. Não é um dia, é um processo. Um processo de reconhecimento, de força, de aquisição de significado, de revolta, de autoconhecimento, de conhecimento histórico, de AMOR.
Ler esse texto simples e de significado absolutamente complexo de Bianca Santana me fez reviver tudo isso de novo, e por isso não foi uma experiência literária, e sim de vida.
Quando me descobri negra é daqueles livros que você lê em 2 horas de imersão, é como viver uma conversa quotidiana com aquela pessoa que você gosta. O tempo passa leve e rápido, parece que Bianca é sua amiga de infância e que vocês estão dividindo crônicas do dia a dia em comum.
Digo em comum porque TODOS os brasileiros já vivenciaram os acontecimentos narrados no texto, seja no papel da vítima, do agressor ou do espectador. Porém, o mais forte das histórias relatadas é o fato de que elas acontecem com tanta frequência, que na maioria das vezes você nunca parou para pensar o significado profundo que elas carregam. A Barbárie do racismo é tão intrínseca que parece natural. Natural de um modo que mesmo quem sofre não percebe. Então, quando a significação acontece na sua vida, e você percebe o quanto você estava sendo enganado desde que nasceu, e entende o que a sua origem diz sobre você, sim, é nesse dia que você se descobre.
Nessas poucas horas que estive em contato com a vivência de Bianca, eu me emocionei com a descoberta. Me enxerguei nas neuroses de estar penteada, com o cabelo amarrado, sempre baixo, sempre molhado, sempre reprimido e quase que pedindo desculpas ao mundo por ter cabelos. Revivi minhas emoções na descoberta dos meus turbantes, me enxerguei olhando e tentando entender os lugares que eram para mim ou não. Lamentei das vezes que uma professora e jornalista importante não pode ter seu trabalho respeitado por conta da coloração de sua pele e vibrei cada vez que ela conseguiu esfregar na cara da sociedade o quanto isso é equivocado. E também chorei, chorei muito, quando o amor entre duas pessoas de cores diferentes no século XXI foi rebaixado e destruído por conta da imagem nojenta disseminada sobre a mulher negra.
Quem me conhece sabe que tenho na literatura uma relação quase mística de aquisição de conhecimento e significado. Aliás, escrevo minhas resenhas muito mais para registrar experiências de sentimento do que conteúdo de texto. Por esse motivo, um livro ganhado tem para mim, necessariamente, uma forte relação com a fonte. Assim como a experiência da leitura da obra, a experiência de conhecer e descobrir minha amiga Ivy foi um processo forte e continua sendo um caminho de reconhecimento mútuo de força e amor. Ivy me ajudou a me descobrir forte, me descobrir negra, me descobrir amiga. Foi com ela que eu tomei meu primeiro porre, foi com ela que entendi o significado de muitos significados da vida adulta, foi com ela que eu entendi que sentimentos não tem distância física, foi com ela que eu enfrentei desafios dignos de se contar em um filme ou livro, e com ela estive em muitos momentos de fracasso e reabilitação.
Só podia vir dela a oportunidade de me redescobrir em algumas poucas horas de leitura.
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Milena.Tonkiel 24/12/2020

Eu passei a admirar a coragem e ousadia da autora ao escrever de forma tão realista a posição do negro no Brasil, e ainda, ser negra e mulher. Pelo processo de transformação que ela mesma sofreu sobre sua raça, eu me identifiquei em vários momentos.
É uma leitura pesada, triste, mas necessária, não dá mais para ignorar o racismo, preconceito e discriminação, é impossível! Todos precisam ler este livro para se conscientizar!
"E, antes de me despedir... Você se lembra de quando foi racista com uma preta ou um preto? Não precisa contar pra ninguém. Só tente não repetir".
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Miriam_Santos 23/08/2023

Esse relato é da autora Bianca, mas poderia ser o meu.
"Agora, o cabelo...Eu não gostava nada dele. E esse sentimento nunca consegui mandar embora. Ou era o espelho, ou era o pente da minha avó, ou eram os meninos que me chamavam de vassoura. Sempre alguém me lembrava de que meu cabelo era ruim. Eu sonhava com o dia em que ele ficaria liso. Planejava ir todos os dias ao salão de beleza, fazer escova com a minha mãe, quando eu ganhasse meu próprio dinheiro. Enquanto meu cabelo liso não chegasse eu sabia que não seria bonita. Tinha o espelho, minhas amigas e todos os meninos para me dizer isso." (Página 73)

Em "Quando me descobri negra" Bianca Santana inicia uma série de relatos sobre experiências pessoais ou ouvidas de outras mulheres e homens negros. Com uma escrita ágil e visceral, denuncia com lucidez ? e sem as armadilhas do discurso do ódio ? nosso racismo velado de cada dia, bem brasileiro, de alisamentos no cabelo, opressão policial e profissões subjugadas.
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lililu 05/04/2023

A ultima página é bem pesada
O livro é curtinho mas passa uma mensagem enorme.
A dor, a surpresa e a realidade dessa sociedade racista que tanto nos machuca e perturba o cotidiano, principalmente nas coisas simples como os traços de cabelo e a ocupação de lugares comuns.
Muito profundo, uma leitura de pura reflexão
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Camilemariaa 07/04/2021

Esse livro evidência vivencias corriqueiras e tão significativas, me senti intimamente representa nas palavras de Bianca.
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Lele 16/03/2020

Maravilhoso! Direto, simples e de leitura fácil. Essencial!
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Shaylanne 30/11/2023

Você já se descobriu negro?
Um amigo meu me falou desse livro e foi realmente tão bom quanto ele me disse. O título me pegou desde do início, porque assim como a autora me descobri negra a pouco tempo. Creio que esse livro é um marco pra quem se viu na negritude e quem ainda não consegue entender, queria ter lido esse livro quando alisava meu cabelo, quando me denominava morena, quando eu pedia a Deus para ser branca. Por mais livros assim.
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Caroline.Santana 22/01/2021

Belissímo livro
De longe esse livro se destaca pela beleza, ele tem as páginas pretas com belissímos desenhos e poemas.
Aquele tipo de livro que pode ser lido rapidamente, como também pode ser visitado novamente e novamente, porque é belo e profundo.
Apesar de sua harmonia, o desconforto é constante, são feridas sociais expostas. Dói.
Amei o livro, sempre terei como referência de beleza (sim, eu amo livros com belas edições), e também como referência de uma sofrida vida poética.
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sa.books 15/10/2022

Quando me descobri negra
- [ ] ?A dor da violência do preconceito só pode ser sentida em todas as suas dimensões por quem a sofre.?
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Mari.Alves 25/10/2021

Eu fui branqueada em casa, na escola, no cursinho
e na universidade. É como disse Francisco Weffort:
o branqueamento apaga as glórias dos negros,
a memória dos líderes que poderiam sugerir caminhos
diferentes daquele da humilhação cotidiana,
especialmente para os pobres. Ainda em busca de
identidade, afirmo com alegria que sou negra há
dez anos.
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Julienne 11/04/2017

"Quando me descobri negra" de Bianca Santana é bem levinho e de fácil leitura. São pequenos depoimentos, textos e histórias sobre o nosso (muito infelizmente) racismo de cada dia.

Apesar de não ser muito profundo, considero de muita relevância cada história abordada no livro. Se eu tivesse me cercado de leituras assim há uns 5 anos muitas coisas teriam sido diferentes.

O livro possui desenhos lindos, cheios de black e até pente garfo. A cada depoimento tem um desenho que o retrata. Tudo muito bem feito (como se percebe logo por essa capa MARAVILHOSA!!!!!!!).

Adorei!

"E antes de me despedir...

Você se lembra de quando foi racista com uma preta ou um preto? Não precisa contar pra ninguém. Só tente não repetir."


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Laraaa 24/02/2021

Muito bom esse livro. Curto porém direto. Fala de histórias que aconteceram com pessoas negras em diversas situações, por diversas causas.
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