Gabi 03/02/2014"O tipo de amor que pode incinerar o mundo ou erguê-lo em glória" O primeiro livro da série foi bom. O segundo angustiante. O terceiro de partir o coração.
Em "Cidade de Vidro" as aventuras de Clary atingem o clímax da história. Quando o leitor pensa que as coisas finalmente irão se resolver... Vem a surpresa e, logo em seguida, a angústia. Os perigos aumentam e o romance - sempre acompanhado do sofrimento ardente de Clary e Jace - também.
No terceiro livro da série Os Instrumentos Mortais, Clary finalmente vai à tão adorada e famosa Idris, a cidade dos Caçadores de Sombras - mesmo sendo impedida anteriormente por Jace. Lá, tudo que ela esperava encontrar vai por água abaixo: seus amigos não a recebem calorosamente e a menina tem sua tentativa de salvar a mãe, frustrada, ao encontrar morto o único feiticeiro que poderia salvá-la.
E apesar de mal ter tempo para respirar, Clary e Jace ainda descobrirão, juntos, segredos mais profundos do que esperavam encontrar. Segredos que os uniriam de maneira inimaginável e que provariam com maior consistência o quão maligno e insano é Valentim - apesar de que, se o leitor prender a atenção aos pormenores, desde o primeiro livro, é perfeitamente capaz de deduzir a "grande surpresa" com facilidade.
Devo dizer que, deveria ter suspendido minha leitura da série neste terceiro livro. Quem for ler - ou quem já leu - pode confirmar isso: a historia poderia, muito bem, ter terminado em "Cidade de Vidro". E teria terminado muito bem se tivesse parado por ai. Mas, não parou; Cassandra Clare quis acrescentar mais três livros à sua trilogia original - fato que, para mim, estragou com aquela trama encantadora.